Diante da vida.
Eis-me aqui diz todo instante nossa alma, quando calma,
quando ansiosa, quando ama, quando oferece prosa.
Dita com a calma harmonia que de si transporta para ser
enquanto anseio de um mundo fora e laborado dentro transformado do quanto ama
do quanto entende que ama.
Se a prosa parece poesia é porque toda alma retém em si
poema e quando sua fala é como quem ama, se compreende o próprio amor é como
uma luz em incandescência que trata a sombra interna com clemencia, entretanto
sem deixar de preenchê-la.
É como o semeador que semeia enquanto amor, com a calma de
quem tem a certeza de que germinará toda fala de amor que espalhe porque quando
sai da alma mesmo que ansiosa para que o mundo fora se transmute de suas sombras
agressivas para a luz que traz divina, como agua viva que se retira de fonte
eterna e que transporta para além de si o que tenha e que se multiplica quem não
foi tocado por bondade e em generosa oferta de si mesmo como efeito quis por
seu feito ser bondade também!
Logo, diante da vida não existe inatividade ou se é luz que
intensa acode a necessidade propria ou é sombra que angustia embora nunca seja
eterna porque diante dela na dor busca cura a alma que adoece nos lodos da
magoa quer tirá-la como fosse ela um espinho que machuca a alma e o faz como
faz com a sombra suavemente envolvendo em auto perdão em auto amor que se educa
por ser de divina fonte.
Na vida encontramos
oportunidade, de ser verdade tanto quanto dele tivermos já como conceito a nós,
e se a julgamos passageira sem mais nada além que ela seja, vai nos surpreender
poder viver em outra esfera como se a morte fosse um dormir no corpo e acordar
no espirito.
Que na vida se exercita toda noite embora o sono que torna
gratificante a volta pois descansa retomando a lida do existir que pensa usando
o corpo onde se faz presença e na vida talha o que tenha em si e que lhe falta
observa, aprende, se aconselha, absorve dela porque tudo nela tem retorno do
que fazemos de nos mesmos.
Então se ris a toa em felicidade por ser verdade a vida te
oferece essa oportunidade.
De sorrir com o que de tu te fazes.
E não doutro que descendo dos céus com asas esvoaçantes ou
brilhantes te dando sem que te construas em ti mesmo a felicidade que vale a
pena mesmo que a vida seja penosa e áspera.
Porque ate antevê frente a própria existência que a querência
de ser vida agora a si e por bondade a outro te transportará para além dele no
que levas por bagagem no bem do amor que plantaste fora e dentro quanto amando
o outro te amaste.
Pinte sim na prosa e verso quais constróis vida por beleza
sua qual se dedicas a dizer que vista do que esta fora se te alegra, parece que
te acrescenta sendo prosa ou poema de beleza é apenas a descrição calma e
serena do sentes, logo levas, então tu es poema e prosa.
Que cante tua alma então a vida o que sentes o que percebes
e nisso aprendes, com a vida e a beleza que ela te oferece sobre ti mesmo
quando sem pronunciar prece de luz inundas por gratidão a quem te fez, te
pensou ser pensante ser vivente e atuante em ti mesmo.
Seja assim se ainda não te descobrires por fato que sois
beleza enquanto vida não importa onde estejas.
Se estas sereno, calmo oferecendo amor enquanto amor sejas
Paz e luz alma querida
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Antonio Carlos Tardivelli