Outro conto
de ternura.
Deixar
partir é algo que as vezes é complicado porque queremos permanecer no que
sentimos.
E quando o
sentir é de posse que se tem ou que se desejou ser ou ter é o ego que quer
prevalecer sobre o sentimento que pode ter dois lados.
Sombra e
luz.
O lado
sombra dita que deve permanecer querendo a posse não importa o tanto que doa.
O luz diz
serenamente deixe partir de si mesmo viva o Tao.
No presente
deve ficar o que nos faça feliz e o meio de encontrar a alegria é ser agora ela, aceitando a sombra sem permanecer nela.
Meu ser quer
ser pleno e para ser pleno quero que seja assim.
Não vou
viver no passado e já que não posso viver o futuro o que tenho é o presente.
Quero que ele seja pleno. O sagrado em mim determina.
Se meu ser
luz não determina que quero estar feliz no meu presente e para ser pleno nele não
posso negar o que sou logo se permaneço no passado não vivo o presente que é o
que tenho. É onde vou viver o Tao.
Estive
olhando fotos e descobri a constante mudança do exterior, entretanto me sinto o
mesmo com todos os anos e nenhum tempo só o agora.
Sentindo que estou em fase de aceitar o que sou sem saber
para onde vou claro, vou vos parecer extremamente perturbado, mas não, estou no
encontro comigo mesmo. E neste encontro nada é explicável ao outro tudo é coerência
para mim mesmo.
Não é uma busca, é estar em mim. Aceitar o sagrado e o
profano. Ter consciência dentro da inconsciência. Traduzindo isso não para que
entenda já que meu encontro é comigo mesmo. Simplesmente aceitar que sou luz e
sombra. Que tenho um mundo subconsciente, mas meu ser sagrado esta no comando onde quer que
eu esteja.
E estou no agora. Agora é parcela do sempre.
Esse é o conto de ternura. Encontrar-me sem buscar-me posto
que já sou. Ser presente. Mas não para outro, mas sim para mim mesmo.
Antonio Carlos Tardivelli
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