domingo, 19 de julho de 2015

Amor é ser!


Sonho de poesia.
Do amor que trato por beleza mesmo que minha vista esteja embaçada
Do sonho antigo que se realiza, um pouco pela prosa, pelo verso, pela poesia.
As almas todas como se rebuscando belezas para alegrar internamente olham para fora em desejo ardente.
Quando a poesia e a beleza tem porto dentro.
E dentro que a  alma ama e se torna cada vez mais amor e beleza.
Porque não há maior realeza que o fulgor da luz no coração que ama.
Mas não o amor proposta em ter mas aquele que se preciso for renuncia ao próprio amor.
Então quando me encontro no sonho logo vejo.
O raiar do dia quando por fim diante do amor estará o meu espirito.
E se ousar ser poesia com o olhar sereno, por certo serei capaz de recepcionar dentro do amor que tenho o infinito amor daquele que amor desde que me entendo.
Dizendo assim num verso sem fim numa prosa que não termina porque sendo eterna a vida que me oferece, hei de ama-lo da forma que sei fazer prece. Com muitas palavras, umas minhas, outras de outras almas.
E como toda noite precede o raiar do dia majestoso, olho pela janela, e o verde iluminado reserva em si beleza extasiante então descrevo no gosto pelo verbo o que sinto.
Um amor sem fim, uma busca incansável do melhor de mim, o acariciar o outro porque nesta terra de dor e pranto tantos há que assim busquem o refrigério proposto pela poesia.
E quando nela se desloca a visão física, a alma deixa-se tocar pelo que dentro já existia. Uma espécie de amor intocado latente querendo vida.
E na vida feita de momentos felizes noutros de tormentos quando se pensa ter amor e amor se perde porque ter não é amor
Amor é ser!


Antonio Carlos Tardivelli

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