Sonho de
poesia.
Do amor que
trato por beleza mesmo que minha vista esteja embaçada
Do sonho
antigo que se realiza, um pouco pela prosa, pelo verso, pela poesia.
As almas
todas como se rebuscando belezas para alegrar internamente olham para fora em
desejo ardente.
Quando a
poesia e a beleza tem porto dentro.
E dentro que
a alma ama e se torna cada vez mais amor
e beleza.
Porque não há
maior realeza que o fulgor da luz no coração que ama.
Mas não o
amor proposta em ter mas aquele que se preciso for renuncia ao próprio amor.
Então quando
me encontro no sonho logo vejo.
O raiar do
dia quando por fim diante do amor estará o meu espirito.
E se ousar
ser poesia com o olhar sereno, por certo serei capaz de recepcionar dentro do
amor que tenho o infinito amor daquele que amor desde que me entendo.
Dizendo
assim num verso sem fim numa prosa que não termina porque sendo eterna a vida
que me oferece, hei de ama-lo da forma que sei fazer prece. Com muitas
palavras, umas minhas, outras de outras almas.
E como toda
noite precede o raiar do dia majestoso, olho pela janela, e o verde iluminado
reserva em si beleza extasiante então descrevo no gosto pelo verbo o que sinto.
Um amor sem
fim, uma busca incansável do melhor de mim, o acariciar o outro porque nesta
terra de dor e pranto tantos há que assim busquem o refrigério proposto pela
poesia.
E quando
nela se desloca a visão física, a alma deixa-se tocar pelo que dentro já existia.
Uma espécie de amor intocado latente querendo vida.
E na vida
feita de momentos felizes noutros de tormentos quando se pensa ter amor e amor
se perde porque ter não é amor
Amor é ser!
Antonio
Carlos Tardivelli
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