Hoje diferente das outras vezes onde me coloquei diante da
pagina para transcrever algo que me venha de forma carinhosa e caridosa dos
benfeitores espirituais que acompanham o objetivo que tem meu espirito, que sem
tanta elevação se dispõe a recepcionar quaisquer estações.
Mas de minha própria lavra, escrita ainda que de uma alma,
desta vez a minha propria, que se vê como diminuta centelha, entretanto com muito amor
e carinho dediquei, no correr dos instantes vividos, todo empenho no bem possível.
Tenho por paciência de um amigo que projetou em minha mente “levanta
e anda” por duas vezes pois na primeira não lhe atendi nem entendi o apelo
amoroso, mas que, fez-me lembrar das passagens do amor de minha existência Jesus,
quando se dirigia a almas pequenas como a minha para as curar, não fazendo por
elas mas realizando com elas dizia, levanta e anda, logo tenho por paciência deste
amigo o habito recente de três a quatro meses de fazer caminhadas.
Em caminhada pela manha quando meditando sobre as atividades
que a misericórdia divina permite as minhas limitadas condições discernitivas e
de efetiva realização, apresentou-se uma amiga espiritual projetando em meu
campo mental diversas imagens.
Mostrava-me enquanto caminhava a exuberância da beleza da
natureza em seus formatos diversos, de flores, odores, árvores, arbustos, no
reino vegetal uma diversidade a perder de vista e cada um deles único, como são
únicos todos os espíritos na carne ou fora dela.
Dentre as cores maravilhosas de diversos matizes nas flores
aos tons de verde chamuscados por suave gotas caindo do céu molhando toda terra
e sendo elemento de vida que se renova.
Mostra-me essa devotada benfeitora uma metáfora para que nela
encontrasse uma lição importante e que no momento que a recebi não lhe dei a proporção
devida.
Posto que pensava em todas as ações minhas devotadas a realizações
segundo a crença que abraço, de que os seres para alcançarem patamares de
compreensão mais precisa, necessitam do alavancar pela vontade própria seus
conceitos mais acertados e erradicar os elementos que lhe impeçam a ascensão
mais justa.
E tenho sentido ao longo do caminho as desistências, as
indiferenças quanto a própria sorte futura o que me enchia de tristeza e pesar.
Diante do quadro de minhas mais intimas inquietações essa
amiga chinesa de longo período de paciente acompanhamento a mim ela reitera:
Seja apenas água.
E ainda acrescenta. Sois acaso responsável pela germinação da
semente? Cabe-vos julgar o momento adequado da floração ou da frutificação?
No campo da humanidade não tem os seres a liberdade de
escolher seus próprios caminhos? Que queres? Seja apenas agua.
Ela cumpre seu papel, seu dever de umedecer a terra a semente
laborando silenciosamente e quem lhe imputa reconhecimento preciso?
Assim, sujeito a vossa apreciação esse compartilhamento.
Uma experiência espiritual dentro de uma conceituação de
evidente ensino sobre ser.
Ser completo, integral em sua simplicidade.
Antonio Carlos Tardivelli
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