quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Festa do Cordeiro.


Desde muito tempo a contar pelos cinco sentidos e pelos corpos revividos vem somando sentimentos o espirito buscante. Vez se torna luz fulgurante noutra como se para decidindo por seu arbítrio que nada do que esta fora é de sua conta.
Mas quem tem conta essa festa, de palavras de vida que se eterniza em progresso continuado no socorro da auto ajuda, do auto amor que auto cura não se cansa de contar a mesma historia.
Nasceu Jesus em um manjedoura modesta sendo luz redentora que faz na alma a festa.
Seguindo essa luminária vamos perdendo ao longo do caminho os apegos ao transitório abrigo físico, e os laços de afeto se perpetuam para além desta vida e nesta vida como festa alegre festiva onde o amor predomina na ação da palavra que educa, do verbo divino inspirado por ele ou um de seus enviados sublimes, porque na terra de dores e aflições jamais andamos sós.
Claro que podemos escolher parar mas ai o amar que deveria estar gerando  frutos de elevação na sublimação manifestativa da generosa mao estendida, do ouvido atento que ao outro recepciona em suas necessecidades diversas, ficando estacionário, veremos se já amamos aqueles por quem temos afeto em conquistas espirituais memoráveis que os tornam verdadeiros anjos do ponto de vista da vista extra física quando deixamos o corpo perecível.
Enquanto nós, por nossa escolha de parada amamos pouco nos iluminando pouco sendo pouco generosos amigos desde que sejamos beneficiados primeiro por amizade sincera e verdadeira, distanciando do amor que da e nada espera.
Que eleva por ser leveza oferecida pelo dono da festa, “vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei”
Que pode nos curar das nossas cegueiras auto impostas, dar movimento aos nossos corpos paralisados pelo medo o eterno suplicio que em verdade não existe como eternização de pena aos olhos da mansuetude e bondade do Mestre nem mesmo para os corações mais empedernidos no mal. “nenhuma das ovelhas dadas a mim pelo Pai se perderá, afirmou o dono desta festa grandiosa e eterna.
Quem pode nela estar? Todos os que escolherem amar!
O amor transporta o ser para as paragens sublimadas do sentimento que edifica enquanto ação no campo das diversas dimensões existências. Não se especializa o medico para atender os doentes do corpo? Que dirá a especialidade do amor diante da vida que existe sempre e que por desventura de própria escolha, Judas escolheu suicidar-se enquanto o dono da festa martirizado extremismo ortodoxo religioso, chama a si alguém e com voz nimbada de compaixão diz, Vai  a Judas e auxilia-o pois ele acaba de se suicidar!
Que amor é esse que transcende e que pode ser alcançado e vivido nos pequenos detalhes mesmo que ainda embrionária a consciência do dever, rebusca-se num processo renovativo e de festa porque amar mesmo que uma gota cobre uma imensidão de escolhas infelizes ou pecados como era a nominação antiga.
Assim no contexto das palavras do eterno amigo Jesus encontramos a esperança de alegrias inenarráveis dentro de nos em nosso reencontro. Ele nos ama com eterno amor e a sua presença sublime faz com que se dissolvam todas as aflições todas as negritudes de nossas infelizes escolhas e como arautos de  sua luz vamos então seguindo após ele no auto amor que cura nossas almas para sermos após a cura a festa oferecida aos que queiram ver e que ainda por um pouco se lhe podem acrescentar.
Que se abra pois a partir do presente a divina presença do reino dos céus dentro de cada ser, e que saibam não mais ignorem que a vida continua além da vida e que somos autores de maior luz ou sombra, lembrando entretanto, como a minha que foi muito densa, na visão distorcida que tive mesmo a sua divina presença, e escolhi sofrer as angustias desesperadas de me sentir co autor do seu martírio.
Mas vejam a grandiosidade do dono da festa, ao coração martirizado pelo arrependimento eis-me na eterna vida a renovado procedimentos de amor que existe em mim por ele que agora compreendo mais sua sublime lição de amor.
E quando atingimos por pequena seja uma auto consciência dos deveres que nos incitam o amor que somos, renunciamos ao ter para ser o amor para o qual fomos criados pelo Pai supremo.
Amar então é a festa onde estivermos, onde haja o pranto do arrependido, a dor lancinante do que errou e se deixa prender nos grilhões da culpa, a festa é oferecer-lhes a vista, a libertação que não implica em ação milagrosa de um único movimento, mas sim, de auto amor como principio que dissolve o negrume da culpa que paralisa, para ser o composto de luz com as mãos estendidas na caridade que assiste, que ampara, que leva esperança onde ela aparentemente parece ser inalcançável.
Que a luz permaneça em cada coração que busca.
É para todos a festa do Cordeiro de Deus que retira a humanidade de suas escolhas infelizes e oferce a vista a eterna vida com elementos de progresso continuado na ação do auto amor, do auto perdão em que por ser ação interna para além de si como esperança terna que modifica o estado de dor, para um de alegrias vindouras ou agora se principia o abrir das portas do vosso ser para essa verdade eterna.
Jesus: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai se não através de mim”
Deus nosso Pai é Pai de vivos, vivos na carne transitória e vivos para além da vida como ilustra a divina imagem da cena do Tabor onde o mestre chama a si Moisés e Elias .
 Sob inspiração de ה איש־קריות
A vida existe além da vida e o amor redescoberto é eterna ação no bem.
ה איש־קריות

Antonio Carlos Tardivelli

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