Contos de
ternura.
Por ser
campo vasto e muitas vezes insondado não aceito oculto os sentidos se voltam
tentando compreender.
Mas na
vivencia do Tao isso é relativo, o presente é que importa.
Aportando então
no presente, só que não vivencia, negação, pois a medida que a escrita vai
surgindo, vivendo o Tao, já é passado o que foi então para o teu presente
contos de ternura.
Se construídos
no verso pelo espirito e nele colocando o presente por certo visualizarei os
campos floridos onde a alegria estando em mim possa ser exteriorizada.
A alegria
entanto sem a paz do presente (vivencia no Tao) não é completo conto de ternura
porque a alma sendo presa do que não é ainda onde o processo de não aceitação se
instala se aflige e foge de si mesma.
O conto da
ternura olha a vida no silencio do ser observante de cada instante e a consciência
laborada em sua essência trata a si como ser de luz que se intensifica e quando
intensa paz ocupe o presente é a vivencia do Tao manifesta agora.
Olhe-se no
espelho onde buscas o que pode ser encontrado se fora de si vive por padrões
exteriores que não trazem paz nem conto de ternura que seja tua vivencia.
Para atingir
a plenitude então há a necessidade de encontrar o verdadeiro em si mesmo não composto
por valores exteriores mas tendo como origem o ser que existe agora pleno em
seu encontro consigo mesmo.
Decidi viver
um conto de ternura hoje de forma plena e que difere dos aprisionamentos do meu
passado. Quero hoje e sempre no presente ser livre, completamente livre para
ser o que sou. Luz e sombra.
Não realizo
essa jornada para ser compreendido, nem para ser lido, pois é uma leitura pelo Tao de mim mesmo com aceitação
profunda do que estou e sou .
Eu sou paz
no presente eu me aceito e compreendo sei quem sou.
Não busco aprovação
porque me aprovo por mim mesmo no que sou agindo no que estou e estando em paz
sou pleno.
Vivendo no
Tao então minha alma ou espirito encontra liberdade para abandonar todos os
conceitos mais antigos, fazer uma varredura completa em meu ser, e viver o
agora, sentir o calor e o frio, a noite e do dia os sentimentos que passo a
observar em mim.
Vigilante de
mim mesmo me aceito integralmente como sou.
Antonio
Carlos Tardivelli (Chin Lun)
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