sexta-feira, 31 de julho de 2015

Saudade


Dos tempos de prosas mais antigas onde não carecia atropelo
Era tudo de bom jeito de palavra carinhosa feito prosa
Era um dividir algo que se trazia dentro para por pra fora na forma
Foi de riso como quem conta historia
Teve encanto e perfume como fosse flor
Saudade é um canto do sentimento onde algo parece faltar se não volta
Das brincadeiras infantis, da primeira namorada, do beijo roubado
Do aperto ousado tudo passa e fica no passado sem volta.
Mas tem o agora da prosa do verso do sentimento mais ousado
que mede o que sente o que sente não sendo pouco traz saudade.
Do riso solto, da palavra amiga, do afago jeitoso
Nem tanto pela lembrança nem  tanto pelo passado
Mas o jeito da saudade é sempre assim
Feito prosa, verte perfume quando a lembrança torna.
Mas o perfume não se aprisiona da rosa ele flutua livre
E livre desperta afeição diversa claro tem gente que não gosta de perfume, nem de prosa, nem de saudade nem de verso.
Para esses pobres que jamais amaram, jamais receberam um abraço como um laço eternizado na lembrança. Lamento, não viveram.
A saudade é agora um calor bem la no fundo do que foi bom neste mundo de afetos e desafetos de louvores e loucuras de palavras bobas mas puras que surgiam num repente como esse.
Cor de olhos bem a frente, andar do lado respirar quase o mesmo ar sem reclamar que ar lhe falte.
Todo canto de saudade deveria ser assim.
Mesmo quando parte da gente se foi e tudo o que nos restou foi saudade.
Mas não importa o novo porto onde a nau há de aportar em alegrias por certo trará momentos luminosos, onde o riso farto seja mais constante e o ter de vida que mais parece um instante, seja eterno, terno enquanto dure.
Para quem sinta saudade de um amor ausente
De um parente, um irmão, um amigo parabéns pelo que sente.
Saudade é marca importante que ficou para nos lembrar que todo dia nasce um sol cheio de luz, e depois da partida desta breve vida, entre as flores haverei de encontrar de quem saudoso hoje lembro.

Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Ouça teu coração,


Ouça teu coração.
O que ele te conta? Fala do teu passado? Vives no teu presente?
O que diz a tua alma para outra alma que te acolha em sentimentos?
Fazes parte de um momento? Então vives no passado sem ouvir teu coração.
Porque o que chamo aqui de coração no limite do tempo como figura de linguagem
É a voz do mestre interno que encaminha para a integralidade da existência
E na integralidade  o TAO, Mestre interno,coração, centelha divina, vive o presente.
Que verdade ele vos traz neste exato movimento do teu ser?
Veja, sinta, tudo esta inscrito porém pode optar por ver somente o transitório.
No transito de um instante algo transmuta no que busca sem sofrer a busca.
O que era já não é então para viver no presente o tocar a outra alma pode ser encontrar a sua no outro, sem que ele lhe precise dar nada, sendo apenas ele no que tenha , saiba, sinta, seja.
Ouvir o que traz TAO e redescobrir teu presente realizando-se integralmente faz com que a paz interior se instale e tua vista não veja somente o agora embora somente o agora te pertença.
Não precisas mais que o presente. Tudo o que passa pelo contar constante de tempo é um campo ilusório onde admites em parte o que é completo em si mesmo. Se ouves teu coração entretanto e segues intuindo teu caminho no presente, não precisas mais que o presente porque tudo encontras dentro de ti mesmo.
Aqui não se trata de caminho que desvalorize as aquisições  que foram se somando no caminho do desenvolvimento de tua integralidade social, familiar, amorosa, sim, que tua consciência desperte e te alegres com a alegria do entorno compreendendo que tudo passa só a essência permanece na sua integralidade e que és muito mais do que o que presente te oferece muito embora neste caminho de viver no agora não mais se prenda a metas, a ideologias, ao que esta fora de ti mesmo, mas unicamente ouves teu coração..
Ser essa integralidade é aceitar-se plenamente que agora estas a refazer seu caminho como o primeiro passo de muitos outros que ainda virão, mas te ocupas somente do passo do agora porque sabes na sua integralidade que verás a ti mesmo como sois. Sábio e ignorante, luz e sombra, triste e alegre harmonia e inquietude e tudo mais que encontres em ti mesmo..
Em cada movimento de ser só te acrescenta exercícios de ser ate que chegues, embora chegar seja voltar ao principio do teu primeiro movimento. E se reconheces tua origem encontraste tua integralidade em plenitude.
Es completo embora no transito corpóreo não tomes isso como teu. Mas é teu desde o primeiro movimento.
Ouça a voz do teu coração separe da vista que vos trago de ti mesmo, porque o que esta e mim esta em ti,separe entao o que tua intuição te diga como teu e o que ainda não sentes como teu que esta em ti porém chegará o movimento primeiro onde reencontrando com tua origem de onde jamais saíste dirás a ti.
Estou dando o primeiro passo.
Enfim me ouço e me conheço como sou.

Eu no espirito do TAO com minha amiga  下巴


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 25 de julho de 2015

AMOR (下巴倫 )


Por cor por luz por sentimento
Por movimento de momento em presente de alegria
Amar por amar somente, ser do amor, estar no amor, viver no amor.
Por ser filho quero falar hoje de Deus.
Que não entendo sua infinitude mas quando sinto a minha impermanência
Do que penso e sinto no correr da pena que já é passado, só o agora me pertence.
Não queria trazer a pena a pena de viver sem que amor seja pleno em sentimento
Que fosse cor por ser luz bem dentro
E pudesse por pouca que fosse só minha sendo Ele em mim me encantasse comigo.
No presente TAO esta a me ensinar  caminho para sentir a imensidade
Não amanhã que chora ou ri nem no passado que não se pode mudar mais
Nem na lagrima que fui causa ou do riso que fui chamativo sentimento
Só agora amor que eu sinto Deus, te confesso, só posso esse amor sem termo.
Porque me fizeste assim e em ti me encontro sem explicar-te
Plenamente te amando como sei que sinto agora porque no principio desta pagina
Por certo vossa presciência já sabia como se o amor que sinto tenha sua escrita.
Eu não creio que me ouves bem o sei que me amparas me colocas frente a sabedoria dos mais sábios, e me mostras a luz de ti que trago dentro
É como se me convidasses como sempre o fizeste seja meu amor agora sinta viaje pelo infinito sem barreiras como se fosse pelo amor de Deus e a consciência Dele em mim mesmo.
Que me entendam no amor que sou não importa porque todos um dia chegarão ao mesmo ponto, de partida, de chegada, de ser nada e tudo.
Ouça o mestre interno qual queira a sintonia do que trago pelo TAO.
E vejam, sintam, compreendam. Os três elementos.
O Pai o filho e o mestre interno.

Eu no espirito do TAO com minha amiga  下巴



下巴倫


Pessoal e intransferível.

Nascer, crescer deixar  de ser?

O que morre de fato se não o ato dimensional
O ser deixa de estar no corpo que o pó retoma

Alguns graves enganos são cometidos em horas insanas
Já que é pessoal e intransferível  a vida e o TAO pulsa em cada ser.
Ouvir e reconhecer a dimensão de ser dor e alegria sentir sem fugas inconsequentes.

Torna ser em uma viagem no corpo que ao pó retorna um presente.
É pessoal e intransferível a iniciação o caminho e a iluminação.

Então do nascimento a morte e após ela o ser não deixa de ser
Segue o caminho que escolheu de maior ou menor consciência sobre si mesmo.

Nas descritivas dos pensamentos forjados nas escolhas aglomera-se luz e sombra
E como o TAO encaminha para a plenitude são estágios temporários a unica escolha definitiva é estar nele.

Como é o carvão antes de se tornar  diamante bruto.
O Bruto quando se deixa conduzir pelo TAO, Cristo interno, essência do Incriado.
Estabelece em sua jornada de auto compreensão no viver crescer e continuar a ser

A manifestação do presente que é aquele que escolhe seguir no caminho ( senda)
Esse caminho é simples.
Aceitar entender sentir silenciar ouvir ver o que não é visto.

Iniciação= caminho da compreensão

Caminho= luz e sombra

Luz e sombra= eu sou.

Eu sou o que escolho estar no presente  compreendendo que no tempo e em todas as dimensões do TAO  levo o que sou.
Ódio amor paciência impaciência tolerância intolerância vingança perdão escolho estar mais fortemente em um dos lados da dualidade intransferível,

Observo-me e escolho  e por minhas escolhas saio de mim quando permaneço em mim.

O estagio de ser é sempre o de estar impermanente. É simples assim, nascer, crescer.

下巴倫

sexta-feira, 24 de julho de 2015

下巴倫 (Chin Lun)


Terceiro conto de ternura.

Para deixar de ser conto que o sagrado em ti no presente seja
O movimento da luz que envolve a pedra preciosa que levas.

Se já a descobriste por certo já vives no TAO.

O presente da luz sagrada é ser e descobrir onde ser é presente.
Não aquele que se da a outro, mas aquele vivo que se da a si.

Vivendo Ele que se oferece a vida o que traz é alegria e harmonia
Sua energia suave irradiante quando pedra lapidada  torna a vida suave estrada.

É o caminho que se conta numa vida plena em si mesma.

Viver em plenitude todo movimento de ser no sagrado em si
Traz ao corpo enquanto lumineia a alma e o ser se completa em si mesmo.

Há uma porta por onde passa o sagrado em seu caminho no TAO.
Neste movimento de ser um como tudo  mergulha no campo da infinitude

Na sua integralidade encontra  forma manifestativa do sagrado.
O terceiro conto para viver no TAO é a pedra luminosa que o ser sagrado diz:

Perdão- Eu te perdoo- Eu me perdoo.

Chin Lun

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Viver no Tao.

Outro conto de ternura.
Deixar partir é algo que as vezes é complicado porque queremos permanecer no que sentimos.
E quando o sentir é de posse que se tem ou que se desejou ser ou ter é o ego que quer prevalecer sobre o sentimento que pode ter dois lados.
Sombra e luz.
O lado sombra dita que deve permanecer querendo a posse não importa o tanto que doa.
O luz diz serenamente deixe partir de si mesmo viva o Tao.
No presente deve ficar o que nos faça feliz e o meio de encontrar a alegria é ser agora ela, aceitando a sombra sem permanecer nela.
Meu ser quer ser pleno e para ser pleno quero que seja assim.
Não vou viver no passado e já que não posso viver o futuro o que tenho é o presente. Quero que ele seja pleno. O sagrado em mim determina.
Se meu ser luz não determina que quero estar feliz no meu presente e para ser pleno nele não posso negar o que sou logo se permaneço no passado não vivo o presente que é o que tenho. É onde vou viver o Tao.
Estive olhando fotos e descobri a constante mudança do exterior, entretanto me sinto o mesmo com todos os anos e nenhum tempo só o agora.
Sentindo que estou em fase de aceitar o que sou sem saber para onde vou claro, vou vos parecer extremamente perturbado, mas não, estou no encontro comigo mesmo. E neste encontro nada é explicável ao outro tudo é coerência para mim mesmo.
Não é uma busca, é estar em mim. Aceitar o sagrado e o profano. Ter consciência dentro da inconsciência. Traduzindo isso não para que entenda já que meu encontro é comigo mesmo. Simplesmente aceitar que sou luz e sombra. Que tenho um mundo subconsciente, mas  meu ser sagrado esta no comando onde quer que eu esteja.
E estou no agora. Agora é parcela do sempre.
Esse é o conto de ternura. Encontrar-me sem buscar-me posto que já sou. Ser presente. Mas não para outro, mas sim para mim mesmo.

Antonio Carlos Tardivelli





terça-feira, 21 de julho de 2015

Paciência

Paciente espera, onde o coração se redescobre em um caminho de constante mudança forma-se ao longo do tempo dentro de um processo de convivência consigo mesmo.
No primeiro conto de ternura, desejamos falar da paciência.
Aquela que sabe silenciar frente  a essa crise  que todos tem ou dizem ter ou estar.
De verdades suas, e doutros enquanto não se chega a verdade Única
Entretanto para encontrar este conto de ternura ela precisa ter da luz mais pura o melhor desta essência que transmuta, desarmonia em harmonia.
Para atingir esta consciência a necessidade de perceber no silêncio uma voz interna que educa indica o melhor acerto da convivência pacífica.
Para ter característica que toque outra alma pacificando Ha que ser fundamentada em vivências, ou seja ser aquisição da alma em sua jornada individualizada.
A paciência redescobre nos movimentos de resistência os valores que devem ser cultivados como uma pequena e delicada flor,este cultivar é desde a semente,  como o cuidar de pedra preciosa preexistente embora em estado bruto necessita do fogo prova ativo para expor sua beleza e utilidade
Se não vejamos, como virtude que deve ser luz embelezando a vida a paciência é tudo, é daquele que se observa no presente silenciosamente calando todas as vozes do seu passado, por não julgar o semelhante mas aceita-o, por deixar de julgar-se aceita-se e aceita a si mesmo em todas as suas limitações
Os movimentos então de redescobrir-se é como um caminho de longa duração, julgamos a transitoriedade da vida como único momento do ser individualizado, bem pobre vista e a paciência então não teria razão de ser,onde ela deve existir no momento em que a mente criadora do ser criado pelo pensamento Divino deve agir.
Cada coração deve encontrar a resposta precisa a esta indagação porque não viemos trazer respostas viemos recordar perguntas já feitas milhares de vezes com o intuito do despertar das consciências para a realidade do ser que é como uma centelha do divino pensamento, que em dado momento pela vontade divina se desprende para iniciar uma jornada longa,
 E a partir desse elementos outros (virtude paciência) apenas uma das tonalidades da alma que se vista nos esplendores dos mundos felizes do ponto de vista extra físico, seriam semelhantes a estrelas reluzentes Frutos do infinito amor.

Que chamais crianças na terra: Deus

Chin lun

Contos de ternura


Contos de ternura.

Por ser campo vasto e muitas vezes insondado não aceito oculto os sentidos se voltam tentando compreender.
Mas na vivencia do Tao isso é relativo, o presente é que importa.

Aportando então no presente, só que não vivencia, negação, pois a medida que a escrita vai surgindo, vivendo o Tao, já é passado o que foi então para o teu presente contos de ternura.

Se construídos no verso pelo espirito e nele colocando o presente por certo visualizarei os campos floridos onde a alegria estando em mim possa ser exteriorizada.

A alegria entanto sem a paz do presente (vivencia no Tao) não é completo conto de ternura porque a alma sendo presa do que não é ainda onde o processo de não aceitação se instala se aflige e foge de si mesma.

O conto da ternura olha a vida no silencio do ser observante de cada instante e a consciência laborada em sua essência trata a si como ser de luz que se intensifica e quando intensa paz ocupe o presente é a vivencia do Tao manifesta agora.

Olhe-se no espelho onde buscas o que pode ser encontrado se fora de si vive por padrões exteriores que não trazem paz nem conto de ternura que seja tua vivencia.

Para atingir a plenitude então há a necessidade de encontrar o verdadeiro em si mesmo não composto por valores exteriores mas tendo como origem o ser que existe agora pleno em seu encontro consigo mesmo.

Decidi viver um conto de ternura hoje de forma plena e que difere dos aprisionamentos do meu passado. Quero hoje e sempre no presente ser livre, completamente livre para ser o que sou. Luz e sombra.

Não realizo essa jornada para ser compreendido, nem para ser lido, pois  é uma leitura pelo Tao de mim mesmo com aceitação profunda do que estou e sou .

Eu sou paz no presente eu me aceito e compreendo sei quem sou.
Não busco aprovação porque me aprovo por mim mesmo no que sou agindo no que estou e estando em paz sou pleno.

Vivendo no Tao então minha alma ou espirito encontra liberdade para abandonar todos os conceitos mais antigos, fazer uma varredura completa em meu ser, e viver o agora, sentir o calor e o frio, a noite e do dia os sentimentos que passo a observar em mim.
Vigilante de mim mesmo me aceito integralmente como sou.


Antonio Carlos Tardivelli (Chin Lun)

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Na passagem esta marcada.


De certo que concluída a viagem descerrado será o véu
Não que deva ser relevante o movimento da partida
Embora o seja do ponto de vista de quem parte, cedo ou tarde.
E entretido neste momento pode ser de pavor e medo ou de paz
Pavor por não ter equacionado durante a viagem o que se leva
E o levar o que se seja é da maior relevância.
Ate porque partida é dois pontos aonde se vai para algum lugar e em algum lugar se chega.
Logico que o sentimento quando o véu é descerrado deve ter um peso imenso.
Ou não para aquele que não se importa tanto faz casebre ou palácio sombra ou luz
É de um tanto de indiferença ou frieza consigo mesmo que na passagem não se importa.
Isto tudo do ponto de vista de quem esta aqui antes do véu ser descerrado.
Mas do lado onde em semelhança o trem para e se vai descer o que se leva?
Nada mais que o próprio ser. Então ser nos parece a chave que deva ocupar ponderada e equilibrada equação de vida.
Se terminar com a partida pouco importa, se não, descendo em uma estação porque o trem leva o passageiro ate o ponto onde o bilhete marca.
Se suas aquisições permitem viajar para bem distante do campo de angustias da viagem aflitiva qual se deu como escola, por certo ser será alegria de estar na continuidade da vida se amando e reencontrando novas maneiras de exercitar o sentimento.
Por fato aquele que não junta senão ódio descerá provavelmente na primeira estação onde aguarda em igual dimensão de escolha outros que lhe assemelham.
Claro que se tu não crês que esta de passagem e que suas aquisições são importantes, não leu ate aqui  vai importar ate que o véu seja descerrado.
Entretanto por mais que seja insensível algo há dentro do ser que o impele a  sentir-se vivo além do abrigo do corpo  e ai vai ter um peso enorme na contabilidade de ser o que se faz aqui consigo mesmo em todos os movimentos da existência.
Claro que  de passagem tão breve não se recolhe de um único passo angelitude ou o negrume da maldade mais intensa. Mas a estação marcada na passagem essa é indesviável.
Você desce na primeira estação chamada Umbral ou vai para outras cidades vizinhas ou mais distantes isso se dará segundo o valor das aquisições dentro da convivência qual se deu o direito de ser e escolher seus próprios caminhos.
E o que leva é o que é.

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 19 de julho de 2015

Amor é ser!


Sonho de poesia.
Do amor que trato por beleza mesmo que minha vista esteja embaçada
Do sonho antigo que se realiza, um pouco pela prosa, pelo verso, pela poesia.
As almas todas como se rebuscando belezas para alegrar internamente olham para fora em desejo ardente.
Quando a poesia e a beleza tem porto dentro.
E dentro que a  alma ama e se torna cada vez mais amor e beleza.
Porque não há maior realeza que o fulgor da luz no coração que ama.
Mas não o amor proposta em ter mas aquele que se preciso for renuncia ao próprio amor.
Então quando me encontro no sonho logo vejo.
O raiar do dia quando por fim diante do amor estará o meu espirito.
E se ousar ser poesia com o olhar sereno, por certo serei capaz de recepcionar dentro do amor que tenho o infinito amor daquele que amor desde que me entendo.
Dizendo assim num verso sem fim numa prosa que não termina porque sendo eterna a vida que me oferece, hei de ama-lo da forma que sei fazer prece. Com muitas palavras, umas minhas, outras de outras almas.
E como toda noite precede o raiar do dia majestoso, olho pela janela, e o verde iluminado reserva em si beleza extasiante então descrevo no gosto pelo verbo o que sinto.
Um amor sem fim, uma busca incansável do melhor de mim, o acariciar o outro porque nesta terra de dor e pranto tantos há que assim busquem o refrigério proposto pela poesia.
E quando nela se desloca a visão física, a alma deixa-se tocar pelo que dentro já existia. Uma espécie de amor intocado latente querendo vida.
E na vida feita de momentos felizes noutros de tormentos quando se pensa ter amor e amor se perde porque ter não é amor
Amor é ser!


Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Seja apenas água.


Hoje diferente das outras vezes onde me coloquei diante da pagina para transcrever algo que me venha de forma carinhosa e caridosa dos benfeitores espirituais que acompanham o objetivo que tem meu espirito, que sem tanta elevação se dispõe a recepcionar quaisquer estações.
Mas de minha própria lavra, escrita ainda que de uma alma, desta vez a minha propria, que se vê como diminuta centelha, entretanto com muito amor e carinho dediquei, no correr dos instantes vividos, todo empenho no bem possível.
Tenho por paciência de um amigo que projetou em minha mente “levanta e anda” por duas vezes pois na primeira não lhe atendi nem entendi o apelo amoroso, mas que, fez-me lembrar das passagens do amor de minha existência Jesus, quando se dirigia a almas pequenas como a minha para as curar, não fazendo por elas mas realizando com elas dizia, levanta e anda, logo tenho por paciência deste amigo o habito recente de três a quatro meses de fazer caminhadas.
Em caminhada pela manha quando meditando sobre as atividades que a misericórdia divina permite as minhas limitadas condições discernitivas e de efetiva realização, apresentou-se uma amiga espiritual projetando em meu campo mental diversas imagens.
Mostrava-me enquanto caminhava a exuberância da beleza da natureza em seus formatos diversos, de flores, odores, árvores, arbustos, no reino vegetal uma diversidade a perder de vista e cada um deles único, como são únicos todos os espíritos na carne ou fora dela.
Dentre as cores maravilhosas de diversos matizes nas flores aos tons de verde chamuscados por suave gotas caindo do céu molhando toda terra e sendo elemento de vida que se renova.
Mostra-me essa devotada benfeitora uma metáfora para que nela encontrasse uma lição importante e que no momento que a recebi não lhe dei a proporção devida.
Posto que pensava em todas as ações minhas devotadas a realizações segundo a crença que abraço, de que os seres para alcançarem patamares de compreensão mais precisa, necessitam do alavancar pela vontade própria seus conceitos mais acertados e erradicar os elementos que lhe impeçam a ascensão mais justa.
E tenho sentido ao longo do caminho as desistências, as indiferenças quanto a própria sorte futura o que me enchia de tristeza e pesar.
Diante do quadro de minhas mais intimas inquietações essa amiga chinesa de longo período de paciente acompanhamento a mim ela reitera:
Seja apenas água.
E ainda acrescenta. Sois acaso responsável pela germinação da semente? Cabe-vos julgar o momento adequado da floração ou da frutificação?
No campo da humanidade não tem os seres a liberdade de escolher seus próprios caminhos? Que queres? Seja apenas agua.
Ela cumpre seu papel, seu dever de umedecer a terra a semente laborando silenciosamente e quem lhe imputa reconhecimento preciso?
Assim, sujeito a vossa apreciação esse compartilhamento.
Uma experiência espiritual dentro de uma conceituação de evidente ensino sobre ser.
Ser completo, integral em sua simplicidade.


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dos nascidos do Espirito.


Nas contas do Pai.

Somam-se as infâncias porque nelas, crianças, começamos a perceber a bondade infinita, as atividades diversas dos campos onde reiniciamos experiências salutares de progresso entre acertos e erros como se predispostas as virtudes que elevam dormitando nos primeiros passos para se tornarem fora do campo das potencialidades ou tendências, campo vasto de retrabalho no descortinar da consciência.

Nas contas do Pai o consolo verdadeiro e profundo nos comove a cada instante, pois com firmeza nos conduz como se retivéssemos sua vontade inscrita em nós, e as linhas mal traçadas, como tendências do passado, afloram e são percebidas mais claramente ao passar dos dias, dos anos a  medida que amadurece o veiculo que permite a alma o trato de si mesma frente a vida num ir de causa a efeito e por feito de ventura que escolha na fase de crescimento, ser de alma cada vez mais purificada pelas contas divinas do amor que oferece oportunidades Ser o próprio amor..

Não divisamos muitas vezes o quadro todo, pois o mergulho no campo transitório, “a carne é fraca” como uma veste pesada que o transmitir da alma para ela, na exposição do ser que já se encontra feito e no que há por realizar dentro, nos ofusca a vista e deixamos de ver senão o agora que é um presente.

Como modestos pescadores tratamos de entreter vossas almas cansadas do labor dos dias de lutas árduas com as energias suaves pelo verbo, que não atinge a todos os que são, por nosso desejo de forma direta, mas que por ser de conta divina, feito do Cristo que vive em nós, como pontos de emanação do que nos vem das contas do divino Pai, nos esclarece a vista oferecida, que atinge como onda de amor para além daqueles que  ao se deixar levar pelas vibrações sonoras de suas almas, nos leem o verbo, na magica instancia de despertar consciências e vibram na mesma sonoridade e luz ampliando o alcance e o que parte de um torna-se parte de cada um.

Vibram amor em tempos de provas no campo transitório. Mas não tenhamos receios, não somos mais que o  lírios do campo ou os pássaros no céu, não conhece o provedor da vida as necessidades de todos os que estão na veste corpórea e fora dela. Para aqueles que buscam, lembrem-se da sublime cena do Tabor.
O Senhor é Deus, o Senhor é único.

E aos filhos da terra nos momentos de transição não oferece operários com diversificadas aptidões? Todos são braço? Todos são olho? O corpo não necessita de todos os membros para que possa realizar seu desiderato na existência e para além Dela?

Ou credes filhos, que o Cristo vibraria num corpo transitório não fosse por ação de amar para nos elevar a todos para a consciência de que somos também amor. Não esta a lei fora de cada um de nós, no sopro que nos ofereceu colocou em nós todos seus filhos suas contas de luz e do mais puro amor elevado a altura sublime e enquanto jornadeamos na terra entre as dores e aflições do caminho, não nos disse a vibração Crística descida dos céus a todos nós para que tivéssemos bom animo? E o que multiplicaremos a partir da nossa esperança que passa a ser certeza viva dentro de nos?

Não nos ofereceu sua sublime presença a realidade da vida além da vida quando afirmou que o seu “reino não era deste mundo” De qual esfera  filhos queridos, senão aquela do sublime momento onde o Cristo condutor de nossas almas nos momentos cruciantes de sua estada, juntou-se a Elias e Moisés!

Não tinha Elias tido sua vista embaçada pela veste de João o Batista?
Considerai filhos as contas do Pai que é amor e vossos pendores se elevarão em plena consciência desde a transitoriedade para as paragens mais sublimadas do pensamento. Teriam os primitivos apóstolos terminado a tarefa depois de reconhecer a imensidade do amor Crísticos que a si deu um corpo transitório para ser crucificado?

Teria Pedro deixado de pescar homens depois de crucificado? E não foi mais ativo junto a humanidade de aflitos carentes não esqueçam filhos a cena do Tabor. Deus é Deus de vivos!

Terá Andre ,Tiago,João,Felipe,Bartolomeu,Tome,
Mateus,Tiago,Tadeu,Simão,Judas o Iscariotes depois de ter vivenciado na convivência com o Cristo de forma direta deixado o trabalho redentor da humanidade. Percebem o campo restrito de vossa visão?. 

O Mestre disse palavras de vida eterna, mas foram muito mais que apenas palavras, foram as contas do Pai vindas através daquele que o conhece, o viu, sabe dele, e que veio nos trazer a todos a certeza do seu reino de amor que durará para toda a eternidade.
Duram vossos corpos mais que cem anos? Não é pois com acerto que Paulo disse sobre os corpos celestiais?
Existem muitas coisas que vos gostaria de dizer ainda. Mas por hora pensem nisso.

Nas Contas do Pai. Que sois todos vós.

Quem sois?








quinta-feira, 9 de julho de 2015

Nas contas do infinito

Nas contas do infinito.
Por força dos sentimentos nos movimentos da vida
Nos dias luminosos ou escuros as vozes divinas sempre falam aqui acola de um tempo vindouro de paz
Entretanto também alertam do necessário movimento na vida na direção que ela conduza por ela ser feito do criador de todas as coisas.
Por fato, nas contas do infinito amor, existentes na terra embora semelhantes, os princípios inteligentes vez ou outra opcionam infelizmente contrariar por livre escolha um caminho oferecido onde se percebe luz e sombra.
O caminho da percepção de si mesmo não como ser a parte mas como ser atuante e que por efeito das disposições intimas realiza a partir de si mesmo suas contas, seus créditos, seus débitos frente a verdade imutável da existência, que é a vida.
A vida é um manancial de preciosidades que no correr de um espaço pequeno por opções próprias o principio inteligente jornadeia realizando nos presentes suas opções de futuro.
Tivesse a inteligência suprema, a causa primaria de todas as coisas gerado não um processo onde esse principio fosse evoluindo gradativamente mas a preciosidade já angelizada onde estaria a perfeição na justiça, onde o ser reconhece, suas limitadas condições presentes entretanto com um caminho ascensivo imenso a sua frente.
Por ser eterna e perfeita a inteligência suprema como causa do principio inteligente deu a esse vida própria e a capacidade de escolher entre a luz e a sombra interna que queira realizar em si mesmo, estabelecendo assim por sua própria opção patamares diversificados onde estagia posto que tendo a perfeição em si mesmo esse principio movimentador do ser que em síntese é amor é luz faz com que os presentes sejam oportunidades de desenvolver o próprio ser.
Fora desta ideia embasada pelo campo das ilusórias condições passageiras da existência física que apesar de sua transitoriedade se apresenta como escola educativa para esse principio inteligente em sua eterna atividade ascenciva, não há explicação para a própria vida.
A existência pensante, que sorria, que chora, que se faz luz e sombra sendo atraída por seus campos afins depois de jornadear por um momento da eterna idade em uma transitoriedade cuja opção de ser é indesviável , de estar entanto é escolha individualizada.
O ser divino pensado pensante pela inteligência suprema é o que se nomina alma ou espirito e que estando eterno ser há que alcançar dentro do campo de suas próprias escolhas em jornada de luz e sombra os campos por afinidade onde esteja situado frente ao “contar” do tempo já que neste estagio a condição de compreensão da relatividade já se faz apresentar ao raciocínio deste principio inteligente.
Metaforicamente inteligências superiores trazem ensinos ou diretrizes para que esse principio se desenvolva no caminho da luz  enquanto no tempo transitório, bem poucos entretanto se devotam ao auto amor como veiculo condutor de elevação, esperando ociosos que de um movimento para outro, sísmico, onde tudo se transforme, imérita condição de entendimento seja alcançada sem esforço produtivo no desenvolvimento do discernimento sobre si mesmo.
Há escolha ao principio inteligente, acompanhamento mais que amoroso e paciencioso da misericórdia deste causa de todas as coisas porque sendo presciente onipotente supremo em todos os elementos criados por sua sublime presença oferece ao ser uma diversidade de oportunidades o que não exclui do ser o dever para consigo mesmo em caminhar já que foi provido de pernas, de olhos para ver, de sentidos para sentir, de razão para ponderar, de sentimentos para elevar e desenvolver enquanto caminha rumo a perfectibilidade latente em si.
De nossa parte como uma espécie de operário do amor do Mestre maior vamos oferecendo a nossa vista para quem queira considerar que a vida existe além da vida que se toma por vida. No engano de que exista uma so oportunidade de acertar-se frente a causa primaria de todas as coisas, e suas leis perfeitas e sublimes.
Bem sabemos que poucos irão opcionar por demorar-se mais que um instante a laborar seu campo mental com nossas ponderações, na busca do seu próprio desenvolvimento discernitivo, entretanto por ciência que nos é oferecida ao espirito, a escrita é eterna em cada alma que jornadeia pelo campo aflitivo da transitoriedade, enquanto leva em si, por ser criação perfeita, a possibilidade de estágios aos quais vossa pobreza de linguagem não concede justa exposição. Tratai por palavra ilustrativa de condição futura de felicidade e contentamento como efeito de escolhas que fazes todo tempo.
De nossa parte neste movimento de intercambio entre dimensões que cada vez mais se aproximam dos seus afins realizamos o que nos seja permitido por Ele que é a suprema vontade, a causa primaria de todas as coisas, a inteligência suprema do universo.
Dos que permaneçam ainda no campo transitório ociosos em seu estagio de aprendizado e elevação assim como nos situamos em ligação amorosa e em  busca de auto educação deste principio inteligente que somos no contato com a aparelhagem transitória, inexplicável aos de mentes obtusas aprisionadas ao campo de suas escolhas infelizes a sentença da consciência campo, principio magnético por afinidade, os conduzirá por eterna lei ao movimento, isso é inevitável.
O que difere entre uma estação e outra é o arbítrio entre permanecer em seu lado luz ou opcionar pelo seu lado sombra.
Por conta do infinito amor, entretanto não há como não se alinhar com a vontade do divino provedor, o distanciamento terá como efeito dor, aflitivas, sendo em primitivas condições onde uma vaga lembrança permaneça de um paraíso perdido.
O impulsionamento para o mais elevado estagio permanecerá dentro.
Mas se podes agora porque deixar para depois se sabes que podes rir porque semear em vosso ser a lagrima futura? Luz e sombra, escolha e seja. 
Pois estar em Deus é tudo.

Antonio Carlos 

terça-feira, 7 de julho de 2015

Augusta presença

Muita vez quando o orgulho é germinante em profusão creditamo-nos detentores que faculdades capazes de receber instruções do mais alto grau elevativo. Entretanto a augusta presença se apresenta em prantos convulsivos a reclamar atenção da amorosidade produtiva.
Para as conquistas da alma não nos basta elevar o pensamento para a grandeza da misericórdia divina se não a identificamos nas opções de pratica através de nós mesmos no campo de augusta presença suscitando de nossa parte socorro oportuno.
Nas frases memoráveis dos poetas mortos para a vida física encontramos imortalizadas opções pra nossa ponderação e aprendizado entretanto não esperemos que essas almas beatificadas em estágios superiores se aproximem de nós para socorrer sem que tenhamos por nossa parte a opção do trabalho socorrista àqueles ao alcance de nossa ação benemérita.
Dos charcos pestilentos as paragens mais sublimes inúmeras faixas de entendimento entretanto necessária ponderação se faz da augusta presença divina na semente ainda mergulhada a profundidade do ego que lhe impede germinação apropriada.
Se a compaixão se nos enleva a assistir mentes obtusas há que se fazer esforço apropriado na direção da auto educação frente as leis divinas porque sua amplitude na aplicação generosa não permite privilégios entretanto por guarda de amor confia a cada semente  no movimento da germinação, que ofereça beleza na floração, e frutos convenientes para semeadura do ser em sua indivualização como criatura divina.
Da parte dos obreiros do divino enviado, de doze em doze se desdobram desde a infância na terra onde a brutalidade que ainda trata nos dias presentes de presença marcante, era no campo do discernimento pobre e sem as possiblidades desenvolvidas consequentes da maduresa conscencial e consciencial.
Esperar entretanto que os céus margeiem o pântano dos sentimentos rasteiros sem que um mínimo de esforço seja idealizado e realizado pela auto aplicação dos elementos amorosos onde quer que estejamos é tentar a lei divina na sua harmoniosa configuração, onde, aquele que busca encontra, aquele que bate se lhe abre posto que não oferece privilégios mas sim oportunidades de ser céu descido a terra quando a nossa companhia rareia de bondade e compreensão no entretanto em nosso coração inscrita a lei, reagimos amparando e servindo onde sejamos chamados pela divina providencia.
De certo que os primitivos apóstolos operam ainda no campo terrícola pois como muito dentre nós anseiam pela consolidação do ambiente adequado para que a terra seja povoada pela mansuetude e ternura, elementos que junto de outros ceifarão o espinheiro do orgulho pouco a pouco para as aquisições celestes interiores e so então mais acima do que nos encontramos na paragem física recepcionaremos as mensagens mais elevadas dos planos Cristicos para ações diversas no amor universico
Depostos dos sentimentos que nos qualificam apenas para as manifestações do lado sombra milenar que podemos arrastar por milênios a perder de vista como ansiar sem a limpeza adequada do ambiente interior em educação positiva por conhecimentos outros sem que se tenha aplicado na caridade ativa que se torna augusta presença do céu enquanto escolha intima.
Tratamos nesta por permissão da lei porque por causa de uso inadequado de linguagem fomos  algozes no passado, logo, despertando a centelha dentro que nos cobra e nos abriga no retorno ascensivo vamos plantando onde estivermos ou formos chamados a servir no bem. Sem esperar entanto prêmios iméritos da presença augusta ao nosso lado ombreando conosco nas tarefas para as quais plenamente nos qualificou durante a romagem dos tempos e que prosseguiremos juntos pois mesmo intento temos de serviço no campo fraternal do amor.
Por característica de nosso verbo nossa personalidade ainda demonstra aquisições rasteiras no entretanto as forças interiores nos conduzem a rebuscar no campo intimo o trabalho interno necessário enquanto isso realizamos em nossa intimidade amamos e servimos dentro das diminutas possibilidades que temos ansiando por nossa vez renovadas oportunidades de serviço.
Sem que para isso ansiemos se não  nos assemelharmos a conquista de Paulo quando descobrindo que não mais era ele que vivia mas o Cristo que fulgurava a partir de si e em si para levar as palavras do Evangelho redentor de nosso Senhor Jesus Cristo a toda parte.
De nós apesar da insignificância frente a grandeza do apostolo fica a disposição de seguir em frente tomando como nossas as dividas contraídas em nossos enganos porem, com esperança bem viva em nos mesmos porque do Pai generoso e extremado viemos todos.
E haveremos de confiando e servindo sempre alcançar a possiblidade de revivências dos mesmos princípios entre os amigos elevados que trilharam corajosamente os caminhos da auto redenção  quando no correr do tempo na misericórdia de cada existência tenhamos sido a presença divina por nossas palavras e atos de amor frente a vida.


שמעון פטרוס

Órfãos

Liberdade
Que se apregoa no espirito da letra toma diretiva nova
Quando por força do sentimento que povoa o ser interno
Roga, vez chora, vez lamenta o tempo perdido
Pois foi livre e agora por sua desventura se sente aprisionado.
Onde esta a desenvoltura dos tempos áureos
Do abraço amigo nas festas felizes, para onde foram aqueles que dividiam alegrias?
Por certo mais livre agora possa entender a minha fragilidade, o vazio que se instala no campo das ilusões internas quando valorizando elementos passageiros a alma se aprisiona no enredar dos seus  enganos.
Fica restrita ao campo das ilusões como fiquei por longo período me lamentando das ausências dos amigos que assim julgava amigos, sem a amargura hoje que me aprisionava nos campos ilusórios, vejo que os valores novos que me estão sendo oferecidos tem a preciosidade de luz reluzente que me desperta, com se estivesse ausente de mim mesmo em trajetória escura e solitária.
Não me cabe dentro do campo da liberdade presente interferir nos que ainda se encontram no campo transitório, pessoas queridas as quais devoto ainda meu melhor afeto, por isso, dentro da liberdade de escolha já mais consciente do meu agora, do meu próprio ser, só conto parte da historia da minha existência neste movimento de misericórdia para que derramando os conceitos que tenho agora de mim mesmo possa ser pequena fresta de luz rasgando a imensa e escura condição das ilusões passageiras das quais um dia fui prisioneiro.
Sabe-se hoje por conceito cientifico amplamente divulgado algo que na simplicidade de um outro momento o justo por excelência disse: “na casa do meu pai existem muitas moradas”. Para os descrentes da imensa misericórdia do doador da vida, bastaria nos tempos atuais pararem diante da imensidade e meditar com essa base e com o pasmar natural diante da beleza do universo, entender, que o ser que pensa, que age, que escolhe, que constata tantos detalhes no macro cosmo e no micro cosmo  bastaria para entender que esse ser que somos tem em si mesmo por doação do eterno, eterna jornada a sua frente muito embora quando mergulhado na densa penumbra corpórea não possa avaliar com justa vista como o faço agora.
Meu modesto depoimento não tem a pretensão de transmutar conceitos enraizados como dantes os tinha em mim com relação a existência, pois julgava que no tumulo frio tudo se encerrava pondo fim as  aflições da vida que nos momentos onde as ilusões não me anestesiavam os sentidos percebia um imenso vazio, impreenchível nem pelas lembranças sorridentes aparentemente felizes como eu me achava.
Mas como a vista do porvir se me chega de forma clara e coerente agora, posso antever situações em semelhança que a modesta exposição de movimentos de íntimos conflitos podem de alguma forma beneficiar como uma sementinha colocada ao inconsciente que a tempo justo germinará em cores de esperanças futuras, como foram para mim ressoando na minha alma as palavras caridosas da cuidadora no período vivenciado no orfanato onde me sentia abandonado e perdido.
Era uma espécie de colheita pois a filiação anterior me colocava como devedor frente a existência num processo de completa e absurda ingratidão e revolta, porque via-me pobre materialmente embora tivesse pais operosos que não me deixavam faltar o necessário.
Mergulhei no campo ilusório das aquisições do ter e meu ser que é espiritual, hoje compreendo, deixou-se prender nas malhas egoístas que quer somente a si, deixando inclusive enquanto complicante ao meu futuro espiritual abandonava aqueles que na infância me elegeram na oportunidade de uma vida, com desvelo e d edicaçao, plantando no meu coração rude os rudimentos da fé, mesmo estando a vista a indiferença aos seus ensinos mais nobres.
Colhi sim e na orfandade sem que me desse conta dos deveres que deveria ter para comigo mesmo mais uma vez mais um fracasso nas condições das eternas leis que me fizeram escravo de condição aviltante internamente, sendo cruel, dominando outros seres com minhas posições equivocadas, ate que por força do que é eterno em cada ser, a luz vem rompendo as crostas do egoísmo e quanto mais duras forem mais dores serão experimentadas tanto na transitoriedade como no desligamento do empréstimo divino de uma experiência corpórea.
Sim, somos livres para escolher nos mínimos detalhes ir para onde quisermos, mas como disse o apostolo, onde tudo posso nem tudo me convém. E na vida que existe sempre seremos todos obrigados amorosamente pelo amor ou pelo amor na dor a rever nossas posturas e escolhas porque  somos em semelhança a semente.
Trazendo em nós uma essência luminosa que faz com que em semelhança a semente as duras crostas sejam rasgadas por essa força interior e natural que as impele a germinação e ao florescimento.
Não existe forma de não nos confrontarmos com as resultantes de nossa ação como seres de eterna jornada dentro das infinitas moradas do universo.
Quando recalcitramos contra os grilhões a luz divina em nos mesmos nos impelirá ao desenvolvimento produtivo no bem. Esperar pelo amor que ele aconteça iluminando nosso ser de forma verdadeira sem a atividade desta essência divina dormitante na semente, é confundir-se por tempo indeterminado em espera infeliz porque o direito da semente é germinar crescer e florir.
Para num outro estagio de compreensão mais felicitante possa produzir frutos de esperança, sendo livre para plantar e livre para colher os frutos de verdadeira alegria vinculadas ao campo dos deveres retamente cumpridos em todas as estações, considerando que em cada uma recolhe aprendizado eterno.
Uma estação uma vida  uma vida um aprendizado.

Antonio Carlos

sábado, 4 de julho de 2015

ה איש־קריות

Estando em paz o espirito esvoaça, nas aflições da estrada poeirenta sente-se tolhido dos seus voos como se pousado nas galhadas das angustias e lhes parecem inalterados momentos sem termo.
Por vezes um dedo de prosa com Deus ajuda muito porque o sentimento de solidão machuca bastante abate a esperança traz para o lado de dentro desalento, inconformação revolta.
E quando conversamos com ele nos vendo como nos somos e reconhecendo em nós nossas necessidades nos oferece no campo misericordioso por diversos meios assistência e amparo oportuno.
Sem essa luz que começa a fulgurar na imensidade do micro cosmo do ser já no físico, recebe os benefícios desta conversa porque muitas vezes mesmo quando não completamente em paz mas a tendo em sementeira oferecida no campo de nossa intimidade, o movimento de nossa vontade faz com que ela germine  e seja fator de equilíbrio dentro do processo de escolhas mais felizes .
Por termo então ao processo de inquietude muita vez depende do movimento do ser na direção do divino. Neste movimento que imaginamos ser para fora de nós mesmos vamos mergulhando no campo intimo e desta conversa de muitas ou poucas palavras não importa retiramos invariavelmente a consolação precisa e oportuna.
No campo aflitivo dos que se julgam em penas eternas o balsamo da inconsciência dos próprios feitos mal feitos trata o doente da alma vinculando-o novamente a um corpo físico e por encadeamento misericordioso entre os inimigos ou adversários do passado remoto ou recente.
Então no seio familiar onde o pai esta contra o filho, o filho contra o pai, a mãe contra o filho e assim por diante como dependentes uns dos outros vão estabelecendo laços de afetividade e restaurando a luminosidade do amor fraterno perdido anteriormente em disputas ódios desavenças.
Mas não se pode tomar tudo o que vos trago ao pe da letra como muita vez é feito. Enlaçando todos esta  a sublimidade da misericórdia divina que tudo prevê e move dentro de leis eternas as uniões por afinidades vibratórias que reúnem amigos e inimigos em mesmo ambiente para reformularem suas escolhas diante de relacionamentos conflituosos.
Por profética afirmativa a terra será herdade dos mansos.
Imaginemos então nós em corpos luminosos pela mansuetude adquirida nos exercícios salutares da tolerância, perdão, auto amor, auto perdão que como conquista se eternizará numa coexistência pacifica porem operosa em aquisições ainda mais elevadas ate o ponto onde por pureza de coração veremos a Deus.
Desde dedo de proza com Deus, retire o que vos sirva de alento de ensinamento de auto compreensão de verdade que vos liberte e se nada vos parecer certo nem ao campo da logica e da razão nem nos propósitos de elevados sentimentos

Orem por mim. Não mais me queimem nas praças publicas nem me apedrejem pois me entristeço cada vez que sinto que fui no meu ser imperfeito um dia provedor da revolta que se perpetua em insanos rituais de violência.
Que esta dentro não fora a virtude ou o pecado .

ה איש־קריות

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Depositário de esperança (ה איש־קריות)


 
Rudes momentos existenciais movimentam o ser no seu caminho quando suas escolhas não se afinizam com as leis de eterna aplicação. Entretanto não se fixe a atenção no momento da dor porque a dor como remédio curativo vai minando as sombras das infelicidades despertando o ser para seu destino.
No rogar sem rogar de muito tempo pois imperdoável e aflitiva minha consciência tratava-me em processo de auto punição implacável por ter sido com um gesto centrado em meu ego que promovi os efeitos de movimentos existenciais rudes .
Não devemos nos demorar nas mentalizações das aflições decorrentes de escolhas infelizes pois isso barra o projeto divino de ascensão da consciência que é indevassável para as mentes que ainda deixam-se barrar pela transitoriedade, sem entender a divina mensagem transformativa que deve ocorrer no campo da intimidade e que traz por assim ter sido formulada e sintetizada como só um soberano Mestre poderia trazer “ A cada um segundo suas obras”
No espaço existencial que tratamos por nosso, a condução em divino acervo vai despertando quando dormente a consciência pouco a pouco em caminho redimitivo e de reajuste diretivo tendo em vista que apesar dos espaços onde se retoma escolhas infelicitantes a nosso desfavor assiste e ampara com oportunidades diversas do alcance do divino amor na restauração do ser para que encontre em si em um despertamento conscencial gradativo as benesses do desenvolvimento do amor do ser que é amor para outros seres amor.
Reconhecer, entretanto que o campo conscencial ser de construção auto arbitrada no correr das escolhas feitas é essencial para a compreensão do quando e porque e o estar em ser o que se escolhe como efeito do fazer sobre si mesmo sempre nos retornos desde que o desejo de realinhar-se com a harmonia divina surja, o amor divino ampara e providencia o envolvimento da alma ou espirito como chamais presentemente.
No tempo presente em generosa oferta do divino condutor me alinho nas falanges se quiseres nominar assim, palavras se tornam em sua relatividade meios de entendimento então me situo no campo do amparo aos que tomaram por movimento de solução equivocada a mesma decisão em movimento de ser aflitivo.
Cuido opero amparo do mesmo modo como fui amparado e cuidado frente a minha realidade existencial compreendendo que nos charcos pestilentos os lírios brotam em brancura indescritível, pois adormecidas as consciências ou embrutecidas por retornos indesviáveis necessitam da compreensão precisa e de produtivo amor que aguarde pacientemente o movimento interno ascensivo de forma indesviável diante da lei divina.
Nada há que fique oculto para os operosos em seu campo mental, nada ficará oculto aos operadores das energias sutis do amor que generoso depois do processo de maturação que pode significar ao vosso tempo mil e quinhentos anos sequentes se bem que vossas mentes já operam numa perspectiva de contagem da relatividade onde um ano é mil dias e mil dias um ano, processo quântico do entendimento de que o tempo vivenciado em uma existência física trata-se de instante no eteno edifício do espirito.
A quantificação, portanto é relativa a cada caso segundo os meios disponíveis e generosos dispendidos do divino provedor na direção das suas criaturas. Em primeiro contato  podem vos parecer somente palavras mas as ideias então expostas como afirmei anteriormente a mentes operosas que se dedicam a auto compreensão de que suas ações resultam em efeitos e assim seus feitos lhes retornam de forma indesviável e individualizada .
Dependentes todos somos em diversos níveis da consideração afetiva dos que nos precederam em escolhas cada vez mais acertadas no caminho do desenvolver a compreensão, ainda considerando em face do momento, o trabalho avulta em quantidade e não podemos desviar dos propósitos qualitativos, portanto as informações que nos são permitidas passar  ao campo transitório sempre tem suas limitações, dada a quantidade de seres que vivem ainda mergulhados nas ilusões, nos princípios ainda bárbaros onde a consciência não reconhece no outro um ser semelhante de igual origem.
Se nos tratássemos como nas reuniões amorosas de mais de dois mil anos atrás e fosse isso espalhado por todo o planeta que hora viceja no lodo escuro e lamacento das violências diversas, teríamos já um ambiente de trabalho menos rude do ponto de vista individualizado.
Seriam núcleos mais felizes e por serem mais luminosos e espalhados por todo canto como o será na herdade dos mansos na terra formando contornos mais que luminosos no entorno da crosta e quando derramada do Cristo a imensidade do amor que renova além da herdade da mansuetude do coração do Mestre por misericordiosa doação, a terra já teria alcançado patamar de felicitante harmonia.
Entretanto não conte em vosso tempo porque não tarda a colheita dos efeitos e por se justa a medida que vem e será ate o ultimo til da lei cumprido em plenitude, tende esperança e fé que vai se tornando robusta e  raciocinada dentro da compreensão maior do amor divino .
Transitório é o estagio dos universos. Assim como o corpo que abriga a alma como um pequeno micro cosmo gerenciado pelo que já foi disposto dentro de um processo que ainda não pode abrigar vossa compreensão mais precisa.
Mas não demora, nada deve ficar oculto aos filhos que alcançarem a Jerusalém celeste.
Por agora agradecidos pela oportunidade nos despedimos para um retorno breve em acompanhamento a tarefa que nos cabe dentro dos mananciais divinos da providencia. Não temos a pretensão literária ou diretiva para qualquer ser porque tudo já esta inscrito em cada consciência, somos meros operários que vem vos recordar de vossa condição de filhos do Pai altíssimo.

ה איש־קריות