sábado, 30 de agosto de 2014

Uma centelha, um grão.

E quis contar.
Eu quis curar
quis sentir o que orar
falei sem medo de errar
escrevi o que senti sem medo
depois veio o tempo de espera
espera  de quem quis contar
o que trago para curar?
recebi por verbo falado
por ordem suprema na vida
vai e conta de mim
Então eis-me aqui meu Pai.
Que pode o grão contar mais?
Ah que dimensão de estar!
Ser grão que sempre quis curar.
Veio então uma paginar branca
E das paisagens da minha mente
Uma há que  mais me ensina e sempre
Falei sem medo de errar
Escrevi o que senti sem medo
Esperei com quem pude contar
Nesta escola, neste tempo.
E o que pude trouxe com quem pude contar
Te busquei no silencio e dentro de mim tu respondes
Eis-me aqui quando chamas, confia, abraça sereno
O que na vida te ensino. Cura-te a ti primeiro.
Depois do teu silencio me evoques e te falarei dentro do teu pensamento.


Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli