quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A VERDADE.

A paz de um sorriso.
Quanta conta de luzes e cores nas manhas belíssimas da vida
O verde perfumes suaves na primavera brisas acariciantes
Quantos seres buscantes da verdade se acomodam em templos
E fazemos do instante de uma existência gratidão ou revolta?
Porque sinto, vemos mais em função de nossa paixão.
Que  da paz que existe em todo o universo!
Porque não a encontramos dentro?
Será por força do ego que não vê que tudo deva tornar paz?
Paz de realizar a vida em sim mesmo , a vida que importa , que sentimos no tempo
Porque a vida se lhe emprestamos so paixão, elouquecida a alma permanece em guerras!
As guerras do que é meu, sem saber que isso é ego, uma vez que tudo é empréstimo
O certo é nossa impermanência, nascer, crescer, morrer eis o caminho natural na forma.
Adoecemos sim por razoes diversas mas na paz se cultivada dentro
A enferminade do corpo é doçura para alma quando e por força do tempo
Mas a da alma que leva o que cultiva, se paixão enlouquecida pelo ter
So leva sofrer...
Sofre-se por paixão por aquilo que não se tem, por paixão aquililo que pensa ser teu
Por amor se divide, se conquista paz onde ela oferece frutos de harmonia a vida
Não a vida que existimos no transitório tempo, mas aquela que levamos dentro!
Eis-me aqui a consolar por mando divino, a mostrar a cura como dantes já fiz
Mas quem quer consolo, quem quer a verdade que liberte?
Quem quer somar tesouros onde a ferrugem não corroe?
Eis-me aqui, para repetir incansado, que a paz que é minha tenho espalhado.
Basta sorrir depois de renunciar e deixar morrer o ego, trazer o novo, aquele que sente o divino em si mesmo.
Ah mas a forma e suas ilusões transitórias permite ao que escolhe auto aprisionamento.
Não querer ouvir, não querer sentir, não querer entender sua própria transitoriedade no caminho de sua própria eternidade.
E que plantas crescem em vosso intimo? Te despertam um sorriso prazeroso consigo mesmo?
Aprisionam-te  ainda sentimentos de culpa interminados? Te libertas dos grilhões das paixões e sentirás na paz de um sorriso tua vista distendida para tua eternidade.
E o que desejas levar nesta bagagem para além tumulo? Porque é certo que ao pó tornará o que é do pó!
Lagrimas de arrependimento e dor ou lembranças do amor que espalhaste?
Como dadivas celestes do teu abrigo interior!
Sorriso de esperança que a  tua despertou em alma aflita
Ou a ação ociosa em si mesmo que nenhuma dor levou alento?
Não importa a religião que abraces, tudo recebe o abraço da alma que consola
A mando divino espalhando por toda terra o céu que traga dentro.
E se juntas tesouros em teu alforje que seja feito de sorrisos serenos
Diante da maravilhosa viagem no tempo, feita de amor, de doação
De cuidado de ti mesmo, sim, porque segundo a lei eterna
Receberas segundo tuas obras.
Sou a verdade. Sentes-me? Sorris? Choras?
Sou o consolo o recebes? Sentes? Espalhas?
Plantando amor com o que tenhas Receberas a paga em ti mesmo sempre.
 Maktub


Antonio Carlos Tardivelli

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