Logo que chegastes a vida.
Anotes, trazes em choro e a todos atrai em risos.
Porque choras como quem chega aos berros Existo!
Existir ainda não lhe é fato contundente, percebes tudo alegremente
de modo inocente e puro.
Ris do menor trejeito, tratas por inocente abrigo tudo que
esta em volta, a vida te convida o ser para contar o tempo.
Vem as historias a luz de velas, ou a sombra da arvore como
abrigo
Onde te contam de
vidas e idas ao céu de ser que já contou
o tempo de estar a mais tempo que tu na terra
Por Crer, em Cristo, querem a Ele te elevar. Como se já não fosses
dele, enviado a terra.
Mas escolhes sonhar, em curar, como ele curou tantas almas.
Tu te vês sem instrumentos de cura e por pura ternura roga
aos céus por elas.
Será que vou poder um dia, dar fim a alguma agonia? A chama do amor em ti indaga
E já trazes como uma cantiga
da alma que chora e ora frente a dor humana.
Porque a prece sincera eleva a alma a curar-se por certo de
suas próprias mazelas.
Depois a chama cristica se torna sol interno a querer trazer
o céu a terra
E te cura a voz que tanto acalentavas te dizendo Eu Sou e
tu creste.
Não porque um magico momento te extasiasse cegando-te, mas
porque a reconheceste!
De onde e qual foi o
tempo em que a ouviste para saber dela com tamanha certeza?
Se aos berros pela vez primeira surgiste a terra de dor e
pranto?
Não foi por pão a carne que vieste, mas sim para alimentar e
consolar quem aqui esteja e queira
receber-te e não te recebem bate o pó das tuas vestes.
Levas na dor a certeza da alma de que Ele é e quando plantas
o que estas agora
Esperança e fé vida a fora, curas doenças da alma em muitas
que não vês.Eu sou é assim apenas ama
tudo o que Criou.
Porque se a obra fosse tua e não nossa, eu e tu, vida afora já não seriamos um
Para que saber a quem a esperança cura se ela tu tens de
graça?
Melhor então erguer-se alma que chora, para ir além no teu
caminho de luz a terra
Trazendo a ti num choro alto e forte. Sim Eu existo, eu sou!
Agora!
E aqueles que te ouvirem a prosa encontraram em si a mesma
harmonia
E se ninguém quiser te dar ouvidos, espalhe o que crés e
sabes alegremente porque a vida que existe e se faz presente em ti
Veio dos céus, veio dos céus. Para também curar na terra.
E seu choro despertando risos quando chegastes não deixara
saudades na partida porque todos aqueles
que curaste as feridas da alma, te aguardarão no próximo estagio de estar teu
ser.
Que o céu permita que essa escada de luz sempre te traga
junto a nos
Teus anjos de guarda...
Antonio Carlos Tardivelli
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