quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Anjos de guarda

Logo que chegastes a vida.
Anotes, trazes em choro e a todos atrai em risos.
Porque choras como quem chega aos berros Existo!
Existir ainda não lhe é fato contundente, percebes tudo alegremente de modo inocente e puro.
Ris do menor trejeito, tratas por inocente abrigo tudo que esta em volta, a vida te convida o ser para contar o tempo.
Vem as historias a luz de velas, ou a sombra da arvore como abrigo
Onde te contam  de vidas e idas  ao céu de ser que já contou o tempo de estar a mais tempo que tu na terra
Por Crer, em Cristo, querem a Ele te elevar. Como se já não fosses dele, enviado a terra.
Mas escolhes sonhar, em curar, como ele curou tantas almas.
Tu te vês sem instrumentos de cura e por pura ternura roga aos céus por elas.
Será que vou poder um dia, dar fim a alguma agonia?  A chama do amor em ti indaga
E já trazes  como uma cantiga da alma que chora e ora frente a dor humana.
Porque a prece sincera eleva a alma a curar-se por certo de suas próprias mazelas.
Depois a chama cristica se torna sol interno a querer trazer o céu a terra
E te cura a voz que tanto acalentavas te dizendo Eu  Sou  e tu creste.
Não porque um magico momento te extasiasse cegando-te, mas porque a reconheceste!
De onde e qual  foi o tempo em que a ouviste para saber dela com tamanha certeza?
Se aos berros pela vez primeira surgiste a terra de dor e pranto?
Não foi por pão a carne que vieste, mas sim para alimentar e consolar quem aqui esteja e queira  receber-te e não te recebem bate o pó das tuas vestes.
Levas na dor a certeza da alma de que Ele é e quando plantas o que estas agora
Esperança e fé vida a fora, curas doenças da alma em muitas que não vês.Eu sou é assim  apenas ama tudo o que Criou.
Porque se a obra fosse tua e não nossa, eu  e tu, vida afora já não seriamos um
Para que saber a quem a esperança cura se ela tu tens de graça?
Melhor então erguer-se alma que chora, para ir além no teu caminho de luz a terra
Trazendo a ti num choro alto e forte. Sim Eu existo, eu sou! Agora!
E aqueles que te ouvirem a prosa encontraram em si a mesma harmonia
E se ninguém quiser te dar ouvidos, espalhe o que crés e sabes alegremente porque a vida que existe e se faz presente em ti
Veio dos céus, veio dos céus. Para também curar na terra.
E seu choro despertando risos quando chegastes não deixara saudades na  partida porque todos aqueles que curaste as feridas da alma, te aguardarão no próximo estagio de estar teu ser.
Que o céu permita que essa escada de luz sempre te traga junto a nos
Teus anjos de guarda...


Antonio Carlos Tardivelli

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