sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Certo e incerto

Verso e prosa.
Por certo o incerto é emoção contida
Canto da alma escondido, paralisia.
Posto que o que encanta a vida é o certo
O incerto é agonia.
Então minha alma tenta junto com a tua
Rasgar o véu da insanidade demonstrando pela prosa
O que realmente importa, quando pensamos na vida.
Porque  a vida sendo de emoção feita, energia que se espalha
Não se sabe donde vinda porque incerta é avista que a divisa
Têm limitações bem grandes, só vê a forma, só sente a si mesma
Isso é certo, embora incerto.
Ah onde esta no meu verso e prosa o que realmente importa?
Não sentes? Quanto te abro a porta? Não olhas dentro quando pensas fora?
No véu que meu verso e prosa rasga, se te encontras nele
No meu caminho incerto, por certo que vossa vida esta no rumo de ser o meu verso.
Então o que eu sinto não é meu de fato, é certo que somos um no mesmo ato.
Ah mas sentir é muito abstrato, não vejo a razão desta abstração!
Oh alma vadia sem conforto não estas no caminho incerto então?
Olhar-se, sentir-se, compreender-se é a estrada que nos conduz ao certo
Ou o incerto ego nos cerceia tanto que não sentimos na nossa ansiedade de viver.
Por hora meu verso que tenta o intimo, que te traz o aparente incerto
Toca de diversas formas as almas que queiram sentir-se mais que entender-se
Porque viver é isso conviver que o que nos limita e superar as barreiras no tempo
Trazer para razão sentimento, enquanto pareça loucura
Divina loucura de ser, no verso o certo e o incerto de ser
Hoje estou regando o verso e prosa com o que sinto agora
E que que sentes tu, se choras?
Não queres o riso , deixar o pranto?
De pronto podes isso? Ou teu riso ainda tempo futuro incerto.
Não é escolha o que sentimos? Não ´verso o que vivemos?
Não é poema o  que contamos por um caminho incerto nossas almas juntas?
Não é vida além da vida divino inspiro que desce a terra , será que saiu dela?
Tudo o verso e prosa esconde pode parecer incerto
Mas quando vier como sou conhecido já terei deixado as coisas de  criança
Então meu espirito se abrindo ao firmamento, rogara por outros versos mais os que tenho
Traçado nesta vida com meus sentimentos.
E dividirei com outros versos e prosas vivos no mundo dos poetas redivivos
Porque o verbo não morre, só mudam os sentidos.
O que eu vejo e sinto agora é isso.
Já não sou sozinho, uma escada se posta de luz atrás de cada verso
E contribuem aqueles outros que amam tanto quanto eu o certo e o incerto.


Antonio Carlos Tardivelli

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