sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Amor Eterno Amor

Amor, eterno amor.
Nos sonhos do poeta dourados e luminosos trata por ideal em sua alma
No correr do tempo entanto lucido amor lhe traz outras vertentes pelo verso
Aquela de um amor abrangente, onde cada ser tem lugar destacado.
A pequena formiga como os mundos invisíveis das dimensões imaginadas?
O seu coração poeta, é uma nau sem porto! Tuas musas são todas as feições felizes ou tristes
Teu coração aconchega pobre rico negro branco Porque sente em todos os matizes da veste física
A alma luminosa que um dia alcançara a angelitude. E a tua poeta? E a tua?
Amor eterno amor então vai além de levar você no meu pensamento Tao próxima e do lado de dentro.
É algo que transcende a própria vida porque se se for menos que eterno será pouco.
E para os sonhos do poeta um instante do teu cheiro é quase nada mas se eterniza no sentimento
Guarda o poeta entanto  no seu amor eterno, o rosto que lhe ocupa o pensamento
E trata-o por carinho imenso, de aconchego, em lembranças ternas
Porque o que o amor que leva não é o outro, mas  as marcas que  deixou ficar por escolha ou demência.
Amar pois é um sentimento que nos eleva para fora de nos mesmos E estando fora inteiros sem fragmentar eu sou eu sinto!
O poeta conta do seu sonho de não mais ser solitário na pagina evocando pensamentos
Lembranças , os amores que trata por carinho, e aquele inesquecido por centro de seu verso.
Por coro angélico entoado no tempo ousa ao firmamento pedir por quem ama
Porque o amor é assim , implora, resiste, insiste, torna íngreme o momento de ser amor.
Como uma cordilheira ocultando segredos e perigos E o maior deles ah abismo de não amar nem ser amado, nem lembrado, nem ser feliz ou triste por mais presente o próprio amar que sinto
O poeta grita que eu não caia nesse que eterna  e terna seja sempre viva cada lembrança que trago
Dos segundos eternos que tive em meu abraço e que fui envolvido como num laço
Onde não querendo resistir, como se buscando ficar e partir sofri e ri!Chorei feito um menino assustado
Evocando as potencias sempre ternas do mais puro sentimento Reservei a ti meu tormento, meu melhor momento.
E enquanto lembro do que foi penso, imploro ao tempo que me retorne ao abraço
Este laço que me envolve em paixão, em calor, em sentimentos.
Mesmo que desencontrados, vadios, solitários sejam sentidos na prosa que tento
Essa vadiagem poética trata por pedra preciosa o que trago dentro, lapidando na dor o brilho que despertara quando sentires o mesmo.
E cada letra que o poeta tenta pinta a imagem mais querida sem que ninguém a veja só a sinta
e quem ama pudesse querer ser.
É pouca vida a que tento em verso, melhor o abraço que não tenho.
Mas o sonho permanece de um amor que além de terno seja eterno
E que dure pelo tempo que minha alma exista
Seja breve nesta vida para ser imensidade nos céus de ser
O amor que trago assim seja sentindo como pétala que abriga o infinito por nao ser pouco
nem no lamento
Tenta trazer, Beleza, singeleza, calma, tormento.
Porque amor pouco não é vida amo tanto que enlouqueço
E trato no verso da minha loucura enquanto passo a passo tento a ternura
Que poderia se apenas dita
Eu te amo, em um beijo

Antoni o Carlos Tardivelli

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