O tempo de Deus que vê
Que Ele permita que eu chore
E entre as lagrimas que eu conte
Não as conte por dor ou lamento
Mas por ventura de senti-las no tempo.
Quantas vezes dobrados rogamos
E de um céu oculto a esperança brilha!
Feito sol bem dentro.
Em quanto sonho de ventura por um tempo
E no movimento de estar uma indagação justa.
Como será que a dor termina?
Ah a alma que procura encontra e quem pede recebe!
Aguarda, pois o que será sempre é como quem guarda novo ensinamento.
Vez ou outra o silencio será eloquência
Por tanto que a vida tenta o olhar no olhar que inventa.
O rogo por ser serena quando a tempestade agrida
A graça de encontrar força quando parece que termina.
A fé que levanta a calma que conta e seu conto ensina
Que a escola chamada terra é uma lição e um ano letivo chamado uma vida
Porque o tempo de Deus é sempre
Então porque minha alma canta agora se ainda que cante
chore?
Ah o poema ensina que o anseio é busca do eterno que dentro
se agita
E o eterno ouve sua obra, e conta cada segundo que cantas
contando da tua vida.
Da aurora as cores bonitas, e a emoção de quem chora se a
vida não termina!
E se alegria lhe falte, ao termino do ano que finda erga tua
alma chorosa
E ensina o labor da esperança que diz:
Não chores por mais alegrias porque elas esperam por ti.
Então contes do que sentes, se segue em frente enquanto
confia.
Porque se vives agora e se no tempo te contas
Levita com teu pensamento e ora.
Antonio Carlos Tardivelli
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