domingo, 31 de agosto de 2014

Correntes espirituais ( onde ser é tudo)

Correntes espirituais.
Fraternidade meus irmãos fraternidade dizia Jésus Gonsalves.
Entretendo nosso discernimento em estudos continuados de vida além da vida que pensamos muitas vezes ser só uma, reconhecendo entretanto fora de nós por elucidamentos oportunos gerados a partir de mentes operosas.
Damos pois valor exato a passagem do divino enviado, o Messias.
Ele nos ensina com sua vida. Com sua morte e sublimado ressurgimento a vista de muitos de seus seguidores, tendo esses tocado, ouvido, falado com ele depois da crucificação .
Quando deixamos o veiculo físico para adentrar em planos mais sutis da existência, em semelhança ao que ocorre quando viemos para esse plano, encontramos seres afins, amorosos ou que ainda se ligam as sombrias prisões do egocentrismo.
Por verdade, já que nos reunimos, o fazemos por afinidades diversas, e aqueles que se devotam a se beneficiar da existência neste plano, de uma forma que lhe movimente as aquisições necessárias ao melhor entendimento do seu próprio estar e ser, reúnem-se em correntes de pensamentos afins e então nominamos essas aglomerações no espaço de correntes espirituais.
Outros nomes segundo suas próprias concepções em termos de   ver balizar a ideia, chamam de fraternidades no espaço, e  desde que nos entendamos no espirito da letra, a forma ou a nominação é relativa, a importância se da pela união de pensamentos e sentimentos com propósitos elevados.
De certo que essas modestas ponderações farão daquele se pergunta, para onde irei depois que deixar o veiculo físico, de forma clara esta exposto.
Encontramos nestas faixas vibratórias elevadas, do ponto de vista de distanciamento do campo mental dos apegos terrícolas, amplo campo de trabalho e serviço do bem.
Sob coordenação geral do Cristo, todos se comovem a trazer contribuições  a seu próprio tempo depois de   espaço de aprendizado sobre as própria potencias adormecidas durante o processo a que chamais vida. Reencarnação para os espíritos espiritas, e não importa a crença que se abrace na terra, em diferente grau de entendimento das leis eternas para o atingir o ponto máximo angélico destinado a todos, são imutáveis e perfeitas as leis do Criador.
Aos irmãos da cruz, nossa ligação com essa fraternidade se estenderá milênios a frente dentro da concepção Cristica de nossa consciência, que se eleva no contato com os desvelados mentores maiores que nos conduzem desde nossa infância planetária.
O rogo que vos trago hoje por esse instrumento de escrita psicográfica, é que atenteis para vos mesmos em esforço continuado e disciplinado a compreensão dos vossos deveres relativos a vos mesmos nesta estrada que leva ao continuado progresso para vosso espirito.
É que estejais atentos as mudanças necessárias para que se unam em fraternidades onde possam  exercitar vosso discernimento dentro de um plano de ação voluntaria no campo do bem.
Que além da vida prossegue sempre segundo as aquisições do vosso discernimento sobre
Fraternidade meus irmãos Fraternidade

Ramatis



Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 30 de agosto de 2014

Uma centelha, um grão.

E quis contar.
Eu quis curar
quis sentir o que orar
falei sem medo de errar
escrevi o que senti sem medo
depois veio o tempo de espera
espera  de quem quis contar
o que trago para curar?
recebi por verbo falado
por ordem suprema na vida
vai e conta de mim
Então eis-me aqui meu Pai.
Que pode o grão contar mais?
Ah que dimensão de estar!
Ser grão que sempre quis curar.
Veio então uma paginar branca
E das paisagens da minha mente
Uma há que  mais me ensina e sempre
Falei sem medo de errar
Escrevi o que senti sem medo
Esperei com quem pude contar
Nesta escola, neste tempo.
E o que pude trouxe com quem pude contar
Te busquei no silencio e dentro de mim tu respondes
Eis-me aqui quando chamas, confia, abraça sereno
O que na vida te ensino. Cura-te a ti primeiro.
Depois do teu silencio me evoques e te falarei dentro do teu pensamento.


Antonio Carlos Tardivelli

Para quem crê e ora.


O tempo de Deus que vê
Que Ele permita que eu chore
E entre as lagrimas que eu conte
Não as conte por dor ou lamento
Mas por ventura de senti-las no tempo.
Quantas vezes dobrados rogamos
E de um céu oculto a esperança brilha!
Feito sol bem dentro.
Em quanto sonho de ventura por um tempo
E no movimento de estar uma indagação justa.
Como será que a dor termina?
Ah a alma que procura encontra e quem  pede recebe!
Aguarda, pois o que será sempre é como quem guarda  novo ensinamento.
Vez ou outra o silencio será eloquência
Por tanto que a vida tenta o olhar  no olhar que inventa.
O rogo por ser serena quando a tempestade agrida
A graça de encontrar força quando  parece que termina.
A fé que levanta a calma que conta e seu conto ensina
Que a escola chamada terra é uma lição  e um ano letivo chamado uma vida
Porque o tempo de Deus é sempre
Então porque minha alma canta agora se ainda que cante chore?
Ah o poema ensina que o anseio é busca do eterno que dentro se agita
E o eterno ouve sua obra, e conta cada segundo que cantas contando da tua vida.
Da aurora as cores bonitas, e a emoção de quem chora se a vida não termina!
E se alegria lhe falte, ao termino do ano que finda erga tua alma chorosa
E ensina o labor da esperança que diz:
Não chores por mais alegrias porque elas esperam por ti.
Então contes do que sentes, se segue em frente enquanto confia.
Porque se vives agora e se no tempo te contas
Levita com teu pensamento e ora.


Antonio Carlos Tardivelli

" Ser ou não ser, eis a questâo"

Poder de ser- Perguntas e respondo
Se ter poder é ser? Se ser é o que importa
O poder que se tem então é opção de agora?
- O que faz a questão tomar nova forma!
Porque o que se pensa ter nem sempre se soma ao ser
Engana-se o homem em muitas coisas presa que se faz do transitório estar de agora.
Querendo ser uma liderança, não limpa a vista  que se embaça.
Anda por uma estrada pensando ser mestre guando nem a si mesmo reconhece.
Gera com seu pensamento aprisionado no transitório ter seu ser.
Situações onde os efeitos são indesviáveis e colher é obrigatório caminho mais a frente.
Quando presas do ter, auto dimensionando o ego acima bem acima do bem que pode
Sente que domina algo quando ouvida o domínio sobre si mesmo e se perde tempo.
Elege cumes monstruosos às vezes porquanto deseja dominar externamente
E há os que lhe sujeitam ao despótico desejo, e ate lhe edificam monumentos.
Mas a lembrança de ser que se perdeu no tempo, fica somente ilustrada em égide fria solitária que por mais que dure será por efeito do tempo transformada.
Não é o som da voz que alta diz ter rumo certo, porque a alma que se torna artífice de si mesma, tudo cobra mais além por certo.
Onde ricos e pobres sábios e ignorantes se assemelham o porvir entanto a todos de igual forma e por direito, está ligado aos próprios feitos.
Dizem-se fervorosos seguidores de um que mais se elevou , não conquistando o céu que divino expôs de si sublime enviado,(Cristo) nada cresce no solo agreste do ego que a visão cerceia!
E a luz que veio de fora por divino ensinamento, não torna o ser que de luz foi feito.
Ah podes perguntar-me tudo, mas o que te convém ao teu entendimento?
Poderias ver com meus olhos e discernimento? Poderias ter o poder que tenho sobre mim mesmo?
Existem seres que a forma se prendem e julgam poder o poder que não sentem.
São derrotados pela própria cegueira quando a imensidade se lhes apresenta
Em inexplicáveis coisas ao seu presente entendimento, não veem mais posto que não educaram suas almas no poder de ser.
Ser o que tem de fato, por direito de construção divina  que foi realizado dentro.
E por certo, que de eterno todos tem seu próprio movimento.
No poder de ser aqui sobe esse firmamento Ou nos céus nos mundos infindáveis do infinito pensamento. Que tudo criou também esse momento.
Onde a alma conta do poder de ser agora que o futuro espera
Oh alma presa de quimeras, abras os olhos para o infinito, as belezas tantas oferecidas a vista e mais que ter ainda sintas agora e sempre
Porque se te detiveres na forma transitória, perderas tempo precioso não considerando vida após esse breve instante.
E se a vista se estende a infindos horizontes o poder de ser vai bem mais longe.
E tudo o que é agora será mais a frente para baixo ou para cima dos altos montes.
Porque o poder de ser agora define o que se estará contando mais a frente.
Eis que sofro agora por distantes feitos, entanto aos olhos de minha alma agora alada, voo ao firmamento e reconheço a grandeza daquele que pensou inclusive o tempo.
E se choro aceito as minhas lagrimas como meus feitos
Se não de agora por hora de outros momentos verdadeiros
Onde como criança ofereci a vida o poder de ser e infelizmente .Não o soube usar adequadamente.
Mas agora, por essa porta penso, ah continuo a existir de fato em outro momento e alguém aconchega a si minha alma e acolhe meus pensamentos.
Então do infinito colho no poder de ser mais um movimento.



Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Da corrente de Maria de Nazaré

Qual verdade ainda há por ser dita?
Se o homem houvesse entendido que a vida é eterna
E que sendo eterna, por sua própria escolha vadia ou é operosa
Saberia que o certo do que virá hoje se planta
Como quem constrói a própria felicidade futura na própria Terra.
Ah mas só experimento dores!
Porque será, pois que choras hoje?
Não fora por ação no seu passado reagindo agora!
Se te conto por verdade o que trago do espirito
Por vezes não conta como algo que o outro deveria por dever?
Mas não a ti se na dor vicejas? Compreender por quê?
O que aconteceria se dentro da harmonia da água se lhe acendesse chama?
Não entraria em ebulição o liquido e em vapor subiria as nuvens?
Não é verdade certa que antes da chuva o calor a elevou as nuvens?
De certo que verdades não ditas ainda sobre a vossa origem
Vossa vista hoje suportaria? Não se fecharia afirmando é mentira?
Afinal se muito atribui às más personalidades externas e ao bem também
Quando por instrumentação segura deu-te a vida momentos preciosos
Mas se fazes pouco caso do que tens agora
Por ventura acrescentas leveza para que às nuvens te eleves?
E caias como é vosso desejo, água preciosa saciando a  própria sede de verdade?
Ora se o céu não acorda dentro o anjo fica adormecido!
Ah direis não sou anjo, antes bandido.
Não o és eu digo porque só há sombra onde a luz de dentro não cintila!
Que verdade é essa que me trazes diz.
Se prisioneiro das aflições na vida, não descanso, só sofro.
Ah mas se trouxesses o que liberta dos grilhões do ego
Fervilharia teus sentimentos em caminho  que o céu de dentro desperta.
E olhando a nossa lida como apenas verso congelarias nas prisões do ego.
E não descobririas qual verdade ainda há aqui dita.
E cabisbaixo sem saber se sobes, voltaria a terra como ser sedento
Olhando para os céus de fora, olvidando o céu de dentro.
Se queres verdade que ainda não te amadureces para retê-la
Como haverei de oferecer-te para que entendas?
Se as da terra vacilas como vos haveria de oferecer as celestes?
Acolha agora no presente que te movimentam os anseios no que possas
E talha no tempo ao novo que renasce fervilhante em amor
Ai quando subires bem acima olharas os abaixo sedentos
E como contas diamantadas do amor que tenhas
Lhes oferecerás a alma o alimento na tua vista do amar que sintas.
Se o cultivas dentro há de ser por amor que renasças.
E o céu que trazes despertando o anjo dormente
Ofereces então Como teu que sendo também meu te ofereço.

Chamai-me Amor

Da corrente de Maria de Nazaré


Antonio Carlos Tardivelli

Olhe no espelho e sinta....


Onde esta teu coração ai a vida se manifesta
Em sentimentos que estejas acima ou abaixo
Porque cá onde se transita em provas
Um precisa do outro e as sombras serão sempre ocupadas por luz
Quando o coração experimenta se chora. Outro se lhe estende a mão?
Não é manifesto do coração a lagrima e a mão?
E na ausência de um amigo? De consolo? De companhia?
Qual a solução para o que dita o ter ser pulsante?
Se não o ditado da força que não sabe donde surge
Nada a barra a não ser o portal que abres do ego que cerceia a vista
Posto que o coração quando ensina coragem
Trata por zelo que na prova exposto à vida, não desiste nem um tanto.
Assim se o coração fala com riqueza de esperança
Porque a experiência da esperança grita forte de dentro
Faz com que o pensamento viaje pelos infinitos espaços de ser
Que recomeça a cada movimento de estar aqui e agora
Não importa que seja de dor ou alegria
Porque a porta do coração que sempre responde
Bate teu sim ou teu não para uma escolha sempre
E onde estiver teu coração ai esta o teu tesouro.
Não fora porque o que esta fora é aquisição ou perda de outros
O que remove ou acrescenta a jornada esperança e força
É o que esta dentro e clama
Sejas tu criança, um arauto da luz sempre terna que é eterna.
Que conduz a tua alma pra os paramos sublimes da consciência que espera.
Ate porque quando o doador da vida te deu existir agora
Não disse menos que: Sejas tu o olho que alegre divise a luzes da aurora!
Sem reservar esse contentamento somente para ti mesmo.
Sejas tu o que sente o infinito fora sem esquecer o que trazes de divino acervo dentro.
Sejas enfim coração que recepciona na existência breve que no tempo se conta
Um ponto do eterno que aprende o movimento de estar sendo sempre.
Estar alegre, confiante, sereno
Apesar do tempo de espera para que chegues enfim
Aos sublimes movimentos do divino em si em contentamentos
Que ninguém lhe poderá diminuir a força. Nem tirar por seu próprio zelo de ti mesmo
Porque veio de Deus e se depositou em amor eterno, em discernimento
Do amor que deves a ti mesmo.
E aquele que por principio e fim disse .
Existas! E num grito renasceste para a experiência do presente.
Seja assim então teu coração que entoa neste manifesto
Ao divino que lhe disse dentro bata!
Bata sim e se manifeste. Anjo dormente na veste.
Porque não houvesse vida eterna
Esse momento teu e meu seria nada.
Então coração não chores como fosses esquecido.
Deus não se esquece de ti, somente tu te esqueces em ti mesmo Dele.
Quando não manifestas a vida esperança fê  e o contentamento
Dos tesouros que te foram confiados agora
Segue em frente, trabalha, confia, ora e vigia.
Porque o tempo chegou. Manifesta teu espirito de amor
Agora ...

A verdade

Antonio Carlos Tardivelli


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Vida oculta alem da vida.

No oculto.
No que ocultas de ti mesmo sofres os  efeitos
Se a demência do ego justifica-se teu isolamento
Se poeta sem inspiro ocultas teus amigos mais caros que te trazem alento
Porque cada poema tentado se confundem tantas almas com a minha quando tento
Aquelas que sonharam dizer o que dizes mas não disseram
Outras que disseram e  diriam  diferente tudo se transforma ascensionalmente
Ate porque por foça do espirito que busca
Cada verso traz em si  um  estado do presente.
Ontem fui criança hoje ainda sou o que fui entanto
trago a vista do oculto que se aprimora ao longo do tempo em mim mesmo.
Se antes do que estou pensava ser pequeno
Continuo aprendiz de mim mesmo, já que o mestre interno indica
Que o que fui é um degrau de ontem para o hoje
E se ontem fui poeta sem inspiro hoje a muitas almas me misturo no que sinto.
Como a tua que lê a minha, se encanta, ri, ou diz pobre poeta que verso pobre!
Logo, se minha pena por tentar viver a tua pena se confunde
Não somos um? Não é o que sinto teu passado ou teu presente ou é nada?
Mas o nada no oculto em ti existe já que sentes? 
Na alegria e na tristeza então somos iguais a muita gente
O que se encontra aqui diante do olhar daquele busca seu mestre interno
São elementos que compõe teu próprio verso, o oculto que esta dentro.
Doutra forma como sentir a nos mesmos? mesmo entender o verso pobre que trago?
Vez o poeta diz no que sente teu presente noutras são portas das quais te ausentas!
E o que mostram elas ao seu ser agora? Verdade intima que aflora!
O que eras, o que estas o que sonhas ser?
Então entendes agora o que trazes oculto no que sentes?
E o que sentes não é tudo o que tens de fato?
Tudo mais não deixas no ultimo ato?
E o que ressurge quando a semente morre?
Vida apos a vida? Morte?
Ja que o nada não existe se apenas nos abre nova porta!
Então teu mestre interno nao se junta a mim 
em: Assim seja?
Todos somos um.



Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Virtude e seu oposto




Virtude seu contrario.
Contrariando a fé do crente se faz ausente a esperança
Que fase seja se raciocina ou só espera que dos céus lhe desça
Virtude quando se labora contrariamente quando só espera
Porque aquisição que se leva não se leva fora e dentro se constrói a fê que pensa.
E que  se leva já que fé se tenha não é o ouro que reluz
Mas por oposto se bem que tudo  na fé que raciocina tem mesma origem
Reluz a alma mais que o ouro quando por virtude aposta em sê-la.
Dirá endoidecido por demônio dementes das sombras ocultas
Mas não trago por oposto a luz que tenho virtude de minha alma que se rebusca?
Não raciocina minha fé no que tenho, virtude do contrario ao nada já que existo e penso?
Se o medo de ir e vir sempre me ocupa, por principio de auto preservação
Deve ele como oposto a verdade do que meu espirito sente não crer que serei ainda...
Ouro que dos céus vem trazer seu lume a terra de dor e pranto?
E se assim for para sua alma não constatas a vida vinda de um tipo de consolação ?
E já que te consola não esta dentro a força que te movimenta para melhor sentir-se?
E assim sendo por demente ainda podes me tomar, já que sou o oposto já que te abro as portas trazendo para a luz do que sentes o que trazes dentro?E o que sentes agora?
Não é virtude tua busca por entendimento? Não doas teu melhor para teus sentimentos?
Se fosseis cego  que letra te traria alento para o universo dentro de ti mesmo?
Quem conta historia, sabe de memoria que se perdeu no tempo porque hoje sofre
So não acessa por virtude da vida que lhe impele a frente.
Se cego há que se lhe doe o som magnifico da alma que a Deus se eleva
Ai ele que preso as sombras de aquisições passadas, ouve da porta da tua alma
É por aqui que caminha a minha, queres vir comigo?
Se abres assim as portas da virtude celeste pensando nela que te toca um pouco
Tua alma saberá da verdade que liberta, e que se encontra dentro jamais fora de ti mesmo.
Então não mais o cego o que não percebe o que sente, tu que tens a virtude de compreender teu próprio ser
É a luz divina que se dividida a tempo certo lumineia outra estrada incerta
E ai essa alma que perambula aflita se eleva aos céus agradecendo
Pelo dom da vida, pela verdade que liberta inda que tardiamente a ela como oposto a virtude que não espera, realiza em si mesma o amor divino dado a todos por eterno.
Dando a si  as diretivas do Cristo, plantas para teu futuro no presente que te foi dado agora.
E redescobrindo teu ser que em virtude se eleva, sabendo que ela é movimento não de espera, mas de certeza mais que certa de ação sem medos.
A partir de  ti mesmo realizas o máximo do vosso entendimento, E Deus não quer menos.
A primeira lei eterna ofereces abrigo em ti mesmo
E a Deus adora em verdade e espirito desde esse tempo de lagrimas
A  teu próximo mais próximo dentro de ti mesmo espalhas compreensão e auto aceitação
E já que sois centelha do divino pensamento, ao amar a si mesmo, entregas teu ser ao doador da vida que te encaminha para a virtude de ser síntese dela que é amor na vida
Compreendes então, que te elevando aos céus o descobres dentro
E ele te elevando cada vez mais o pensamento descobriras a virtude de ser amor todo o tempo.
Por que ser amor é assim simples
Devotamento, disciplina, trabalho, renuncia de si mesmo.
EMM.

Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Certo e incerto

Verso e prosa.
Por certo o incerto é emoção contida
Canto da alma escondido, paralisia.
Posto que o que encanta a vida é o certo
O incerto é agonia.
Então minha alma tenta junto com a tua
Rasgar o véu da insanidade demonstrando pela prosa
O que realmente importa, quando pensamos na vida.
Porque  a vida sendo de emoção feita, energia que se espalha
Não se sabe donde vinda porque incerta é avista que a divisa
Têm limitações bem grandes, só vê a forma, só sente a si mesma
Isso é certo, embora incerto.
Ah onde esta no meu verso e prosa o que realmente importa?
Não sentes? Quanto te abro a porta? Não olhas dentro quando pensas fora?
No véu que meu verso e prosa rasga, se te encontras nele
No meu caminho incerto, por certo que vossa vida esta no rumo de ser o meu verso.
Então o que eu sinto não é meu de fato, é certo que somos um no mesmo ato.
Ah mas sentir é muito abstrato, não vejo a razão desta abstração!
Oh alma vadia sem conforto não estas no caminho incerto então?
Olhar-se, sentir-se, compreender-se é a estrada que nos conduz ao certo
Ou o incerto ego nos cerceia tanto que não sentimos na nossa ansiedade de viver.
Por hora meu verso que tenta o intimo, que te traz o aparente incerto
Toca de diversas formas as almas que queiram sentir-se mais que entender-se
Porque viver é isso conviver que o que nos limita e superar as barreiras no tempo
Trazer para razão sentimento, enquanto pareça loucura
Divina loucura de ser, no verso o certo e o incerto de ser
Hoje estou regando o verso e prosa com o que sinto agora
E que que sentes tu, se choras?
Não queres o riso , deixar o pranto?
De pronto podes isso? Ou teu riso ainda tempo futuro incerto.
Não é escolha o que sentimos? Não ´verso o que vivemos?
Não é poema o  que contamos por um caminho incerto nossas almas juntas?
Não é vida além da vida divino inspiro que desce a terra , será que saiu dela?
Tudo o verso e prosa esconde pode parecer incerto
Mas quando vier como sou conhecido já terei deixado as coisas de  criança
Então meu espirito se abrindo ao firmamento, rogara por outros versos mais os que tenho
Traçado nesta vida com meus sentimentos.
E dividirei com outros versos e prosas vivos no mundo dos poetas redivivos
Porque o verbo não morre, só mudam os sentidos.
O que eu vejo e sinto agora é isso.
Já não sou sozinho, uma escada se posta de luz atrás de cada verso
E contribuem aqueles outros que amam tanto quanto eu o certo e o incerto.


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Anjos de guarda

Logo que chegastes a vida.
Anotes, trazes em choro e a todos atrai em risos.
Porque choras como quem chega aos berros Existo!
Existir ainda não lhe é fato contundente, percebes tudo alegremente de modo inocente e puro.
Ris do menor trejeito, tratas por inocente abrigo tudo que esta em volta, a vida te convida o ser para contar o tempo.
Vem as historias a luz de velas, ou a sombra da arvore como abrigo
Onde te contam  de vidas e idas  ao céu de ser que já contou o tempo de estar a mais tempo que tu na terra
Por Crer, em Cristo, querem a Ele te elevar. Como se já não fosses dele, enviado a terra.
Mas escolhes sonhar, em curar, como ele curou tantas almas.
Tu te vês sem instrumentos de cura e por pura ternura roga aos céus por elas.
Será que vou poder um dia, dar fim a alguma agonia?  A chama do amor em ti indaga
E já trazes  como uma cantiga da alma que chora e ora frente a dor humana.
Porque a prece sincera eleva a alma a curar-se por certo de suas próprias mazelas.
Depois a chama cristica se torna sol interno a querer trazer o céu a terra
E te cura a voz que tanto acalentavas te dizendo Eu  Sou  e tu creste.
Não porque um magico momento te extasiasse cegando-te, mas porque a reconheceste!
De onde e qual  foi o tempo em que a ouviste para saber dela com tamanha certeza?
Se aos berros pela vez primeira surgiste a terra de dor e pranto?
Não foi por pão a carne que vieste, mas sim para alimentar e consolar quem aqui esteja e queira  receber-te e não te recebem bate o pó das tuas vestes.
Levas na dor a certeza da alma de que Ele é e quando plantas o que estas agora
Esperança e fé vida a fora, curas doenças da alma em muitas que não vês.Eu sou é assim  apenas ama tudo o que Criou.
Porque se a obra fosse tua e não nossa, eu  e tu, vida afora já não seriamos um
Para que saber a quem a esperança cura se ela tu tens de graça?
Melhor então erguer-se alma que chora, para ir além no teu caminho de luz a terra
Trazendo a ti num choro alto e forte. Sim Eu existo, eu sou! Agora!
E aqueles que te ouvirem a prosa encontraram em si a mesma harmonia
E se ninguém quiser te dar ouvidos, espalhe o que crés e sabes alegremente porque a vida que existe e se faz presente em ti
Veio dos céus, veio dos céus. Para também curar na terra.
E seu choro despertando risos quando chegastes não deixara saudades na  partida porque todos aqueles que curaste as feridas da alma, te aguardarão no próximo estagio de estar teu ser.
Que o céu permita que essa escada de luz sempre te traga junto a nos
Teus anjos de guarda...


Antonio Carlos Tardivelli

CÁRITAS

Se for por lagrima que seja de riso!
Porque a lagrima de riso em si esconde felicidade
E não é aquela que nos traz materialmente algo
Mas contentamento da alma que se aplica ao bem
Quando a lagrima surge porque a ação do amor acontece
A felicidade é tanta não pelo que se traz dentro
Mas no riso que foi causa fora
Que o céu de dentro canta ate que a lagrima aflora.
Quando chora de alegria os olhos podem ver
Que fora aconteceu algo que transforma
O Filho que retorna ratificando escolhas infelizes
Tomando novo rumo sua historia
Aquele que se forma diplomando-se na vida
Não com  aquele que alcança  nível superior em diversas áreas
Mas sim naquele que se espelhou um dia para escolher a vida
Que a partir de si mesmo , com gestos, atitudes, comportamentos exemplificaste.
Invade amorosamente o discernimento de outro para elevar seu espirito!
Ai se chora vendo o filho, o irmão de sangue, o amigo que foi caro
Traçando de felicidade seu futuro certo na eternidade.
Não fora assim a grande questão da vida, na lida de todo dia
Não encontraria a alma contentamento que a levasse as lagrimas de felicidade
Porque o aplauso de um momento não condiciona o ano todo que já se viveu
Nem diz do que se realizou dentro a não ser que saia de si mesmo
Como canto de louvor ao doador da vida que chama seus escolhidos para responder nela
A toda lagrima doida com seu coro de amar sem limites sem paga
E quando amor transborde transformando dor em esperança alguém  sempre chora de alegria!
E dos céus derrama suas lagrimas aos seus pequenos mais amados
Todos nos então recebemos como energias do amor mais puro
As lagrimas de alegria do Cristo em nós para serem espalhadas
Trazendo-nos a paz a alegria o contentamento
Então nos damos as mãos singrando a eternidade
Por força da verdade que recebemos Dele
E felizes já sem dor ou lagrimas, agradecentes.
Dizemos do amor que sentimos por Ele.
E ao receber nossa gratidão por certo vai nos convidar como escolhidos seus
- Volte a terra e transforme então tua gratidão em ação por quem chore por dor ainda
Nas guerras intimas que se acolhem, distribuas esperança certa.
Não cobres nada pelo bem que doas, porque de mim o recebes agora.
E assim renascemos num grito choroso e nos recebendo dois anjos dos céus na terra
Um dia mais a frente aprendemos a  chama-los Papai e Mamãe.
E retomamos ao trabalho de chorar as lagrimas de felicidade quando
Retornando a Ele com os frutos da alegria que pudemos despertar
Coloquemos ao seu coração nossa alegria de Nele estar.
Sendo um, a paz Dele trazemos de dentro para fora agora
Não temos nome, não temos  desejos, não temos fome, não temos lagrimas
So a alegria de estar nos inunda a alma porque vendo além da vista física
A alegria é imensa, a paz constante, a esperança não é de espera!
Mas de paz na terra interna porque nela plantamos com boa vontade
Caridade, Caridade, Caridade.meus irmãos...

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Deus em mim assim deseja?

O que Deus espera de mim?
Tornar-me algo grande a vista do eterno como é ser?
Laborar valores que sejam seiva circulando na vida
Oferecendo força, renovação, fé ativa?
A arvore não cresce por determinação natural da vida?
Então a alma se perguntando desta espera
Só pode achar em si resposta divina( o filho traz algo do Pai em si)
Porque não estando fora o desejo do Pai eterno
O movimento, e vontade é movimento, se acha dentro de nós mesmos.
Como identificar essa vontade suprema então de fato?
Se no primeiro ato desta passagem foi  de choro
E recortados no tempo os momentos, sentimos a impermanência que a vida foi sequencia
De sonhos, de busca da verdade que se tenha?
Diante de tal proposta do que penso e sinto logo vivo
Então o que espera o Pai do Filho que lhe emprestou vida em uma passagem pelo tempo?
Ser amigável, amoroso? Que se lhe acrescenta isso?
Que resposta dar a vida se a vida unicamente nos pede viver?
Então, por ser agora presente dos céus que vibra dentro
O que Deus quer esta no que eu sinto e o que eu sinto e penso?
Sinto paz e o que faço com o sentimento, guardo? Espalho divido?
E se tendo posses? O que realmente tenho de meu mais que o empréstimo da vida?
Então concluo, só pode ser o uso, o bom uso que dos momentos dados por empréstimo eu faça
Na hora da prova que eu tenha força, coragem, determinação
Na hora da felicidade então, que eu jamais seja feliz sozinho isso é impossível ser o Pai determina assim
Porque o que tenho em minha essência grita sua inconformidade quando não seja o amor que sinto!
Se o que tenho consciente de que não me pertence senão por breve empréstimo
Que eu possa investir no tempo como algo que vem dos céus de dentro e que produza frutos de contentamento!
E eu diga, melhor dizendo, e eu faça todo amor que tenho.
Deus em mim assim deseja, eu o sinto.


Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Chamai-me: A Verdade

Vez ou outra o sonho acorda!
O coração abre a porta e do céu interno jorram multicores luzes
Dizem os que sonham de um mundo além da vida e eu o repito conciente
Porque se o canto aqui é maravilhoso e belo
Além daqui, de maneira eterna, não mais em lagrimas será despertar divino.
Nos acordes da alma as letras vão surgindo
E elas todas te consomem se sonhas junto comigo
Porque o que espirito na letra trás  em semelhança levas dentro
Assim o espirito consola, anima, fortalece, constrói em rocha que já é em ti mesmo!
Porque sonhar que existe no firmamento algo além do que se sente aqui e agora?
Ilógico seria se fosse diferente. Ter o universo a nossa frente, as estrelas incontáveis
Olhos para vê-las, sentidos para senti-las tão distantes e só crer, cego que só exista vida aqui!
Que se contas fossem e são cintilantes
Se perderia a razão não despertando o sonho, E se deixasse de sentir a imensidade dentro!
Vez ou outra  sonho desperto, mostrando a razão da vida que toda alma leva.
O que ela é, para que serve, ao espirito que trata de si na carne
Ara direis, utopia, fanatismo, delírio!
Santo delírio que esse sonho na carne desperta no divino ser que se carrega  dentro, afinal quem pensa? É o corpo que retorna ao pó? Ou o espirito animado por seu Criador em ascensão continua?
Tendo a imensidade diante dos sentidos físicos , amplia-se os horizontes da alma!
Não é a terra a única morada, não é o corpo do pó emprestado que sonha unica maneira de expressão do ser no espaço infinito , E alma apenas conta pelo verbo o que sente mais que o vê na forma
Posto que ser é tudo, enquanto estar é presente; o tempo que escoa enquanto o eterno soma a sua criação cada vez mais luz
E desperto o sonho já agora se o sentes fora não vive dentro o olhar da alma
O Transitório é apenas um passo do anjo dormente, Um momento passageiro enquanto desperta suas potencialidades mais amplas
E sente no Universo o chamado De Deus agora.
Não vim para transformar o mundo se não o que sonha dentro
Com meu ser sendo de luz inteiro porque se abre ao verdadeiro
Aquele que nasce do espirito e sente além da forma  Vê e sente como eu sonho.
Sonho com verdades futuras agora e que elas se espalhem a quem as sinta
Porque verdade não se impõe se não pela lei divina que incita a alma ao progresso.
Se hoje vejo de forma confusa e embaçada, se sonhar com a alma levitada.
Na leveza de ser vou sentir meu sonho desperto
E não haverá mais dor nem pranto, porque as primeiras coisas já terão passado.
Eis que se cumpre .  Consolo a dor..

Chamai-me  por A verdade.


Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Amor Eterno Amor

Amor, eterno amor.
Nos sonhos do poeta dourados e luminosos trata por ideal em sua alma
No correr do tempo entanto lucido amor lhe traz outras vertentes pelo verso
Aquela de um amor abrangente, onde cada ser tem lugar destacado.
A pequena formiga como os mundos invisíveis das dimensões imaginadas?
O seu coração poeta, é uma nau sem porto! Tuas musas são todas as feições felizes ou tristes
Teu coração aconchega pobre rico negro branco Porque sente em todos os matizes da veste física
A alma luminosa que um dia alcançara a angelitude. E a tua poeta? E a tua?
Amor eterno amor então vai além de levar você no meu pensamento Tao próxima e do lado de dentro.
É algo que transcende a própria vida porque se se for menos que eterno será pouco.
E para os sonhos do poeta um instante do teu cheiro é quase nada mas se eterniza no sentimento
Guarda o poeta entanto  no seu amor eterno, o rosto que lhe ocupa o pensamento
E trata-o por carinho imenso, de aconchego, em lembranças ternas
Porque o que o amor que leva não é o outro, mas  as marcas que  deixou ficar por escolha ou demência.
Amar pois é um sentimento que nos eleva para fora de nos mesmos E estando fora inteiros sem fragmentar eu sou eu sinto!
O poeta conta do seu sonho de não mais ser solitário na pagina evocando pensamentos
Lembranças , os amores que trata por carinho, e aquele inesquecido por centro de seu verso.
Por coro angélico entoado no tempo ousa ao firmamento pedir por quem ama
Porque o amor é assim , implora, resiste, insiste, torna íngreme o momento de ser amor.
Como uma cordilheira ocultando segredos e perigos E o maior deles ah abismo de não amar nem ser amado, nem lembrado, nem ser feliz ou triste por mais presente o próprio amar que sinto
O poeta grita que eu não caia nesse que eterna  e terna seja sempre viva cada lembrança que trago
Dos segundos eternos que tive em meu abraço e que fui envolvido como num laço
Onde não querendo resistir, como se buscando ficar e partir sofri e ri!Chorei feito um menino assustado
Evocando as potencias sempre ternas do mais puro sentimento Reservei a ti meu tormento, meu melhor momento.
E enquanto lembro do que foi penso, imploro ao tempo que me retorne ao abraço
Este laço que me envolve em paixão, em calor, em sentimentos.
Mesmo que desencontrados, vadios, solitários sejam sentidos na prosa que tento
Essa vadiagem poética trata por pedra preciosa o que trago dentro, lapidando na dor o brilho que despertara quando sentires o mesmo.
E cada letra que o poeta tenta pinta a imagem mais querida sem que ninguém a veja só a sinta
e quem ama pudesse querer ser.
É pouca vida a que tento em verso, melhor o abraço que não tenho.
Mas o sonho permanece de um amor que além de terno seja eterno
E que dure pelo tempo que minha alma exista
Seja breve nesta vida para ser imensidade nos céus de ser
O amor que trago assim seja sentindo como pétala que abriga o infinito por nao ser pouco
nem no lamento
Tenta trazer, Beleza, singeleza, calma, tormento.
Porque amor pouco não é vida amo tanto que enlouqueço
E trato no verso da minha loucura enquanto passo a passo tento a ternura
Que poderia se apenas dita
Eu te amo, em um beijo

Antoni o Carlos Tardivelli

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A VERDADE.

A paz de um sorriso.
Quanta conta de luzes e cores nas manhas belíssimas da vida
O verde perfumes suaves na primavera brisas acariciantes
Quantos seres buscantes da verdade se acomodam em templos
E fazemos do instante de uma existência gratidão ou revolta?
Porque sinto, vemos mais em função de nossa paixão.
Que  da paz que existe em todo o universo!
Porque não a encontramos dentro?
Será por força do ego que não vê que tudo deva tornar paz?
Paz de realizar a vida em sim mesmo , a vida que importa , que sentimos no tempo
Porque a vida se lhe emprestamos so paixão, elouquecida a alma permanece em guerras!
As guerras do que é meu, sem saber que isso é ego, uma vez que tudo é empréstimo
O certo é nossa impermanência, nascer, crescer, morrer eis o caminho natural na forma.
Adoecemos sim por razoes diversas mas na paz se cultivada dentro
A enferminade do corpo é doçura para alma quando e por força do tempo
Mas a da alma que leva o que cultiva, se paixão enlouquecida pelo ter
So leva sofrer...
Sofre-se por paixão por aquilo que não se tem, por paixão aquililo que pensa ser teu
Por amor se divide, se conquista paz onde ela oferece frutos de harmonia a vida
Não a vida que existimos no transitório tempo, mas aquela que levamos dentro!
Eis-me aqui a consolar por mando divino, a mostrar a cura como dantes já fiz
Mas quem quer consolo, quem quer a verdade que liberte?
Quem quer somar tesouros onde a ferrugem não corroe?
Eis-me aqui, para repetir incansado, que a paz que é minha tenho espalhado.
Basta sorrir depois de renunciar e deixar morrer o ego, trazer o novo, aquele que sente o divino em si mesmo.
Ah mas a forma e suas ilusões transitórias permite ao que escolhe auto aprisionamento.
Não querer ouvir, não querer sentir, não querer entender sua própria transitoriedade no caminho de sua própria eternidade.
E que plantas crescem em vosso intimo? Te despertam um sorriso prazeroso consigo mesmo?
Aprisionam-te  ainda sentimentos de culpa interminados? Te libertas dos grilhões das paixões e sentirás na paz de um sorriso tua vista distendida para tua eternidade.
E o que desejas levar nesta bagagem para além tumulo? Porque é certo que ao pó tornará o que é do pó!
Lagrimas de arrependimento e dor ou lembranças do amor que espalhaste?
Como dadivas celestes do teu abrigo interior!
Sorriso de esperança que a  tua despertou em alma aflita
Ou a ação ociosa em si mesmo que nenhuma dor levou alento?
Não importa a religião que abraces, tudo recebe o abraço da alma que consola
A mando divino espalhando por toda terra o céu que traga dentro.
E se juntas tesouros em teu alforje que seja feito de sorrisos serenos
Diante da maravilhosa viagem no tempo, feita de amor, de doação
De cuidado de ti mesmo, sim, porque segundo a lei eterna
Receberas segundo tuas obras.
Sou a verdade. Sentes-me? Sorris? Choras?
Sou o consolo o recebes? Sentes? Espalhas?
Plantando amor com o que tenhas Receberas a paga em ti mesmo sempre.
 Maktub


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Amor verdade e vida

Amor, verdade, vida.
Nas contas do tempo soma-se vida com verdade e amor
E a vida que aporta no transitório traz em si historia passada
Os impulsos do espirito na sua eterna jornada que dita o seu ritmo ascencivo
Como conta de luz divina ascendente aos céus de ser!
Seja amor convida a vida verdadeira junto a outra vida que lhe divida o mesmo compasso.
Porque nela o espirito se acomoda por efeito da verdade que traz  e age interage confunde-se no todo
O Cristo assim ensina, encaminha, conforta e convida a manifestação do divino que se traz dentro
Seja amor nesta vida porque para além dela levas o que fazes de ti. e se fizer de ti amor o amor então sera eterno em ti.
Ouve-se falar entanto, que de certa forma, impossível aplicar-se plenamente ( em pura manifestação do ego)
Talvez seja sim as mentes cansadas e vadias que deixam pra depois a vida do agora
Que deixam de exercitar o ser pela vertigem ilusória do ter.
Quando se propõe entanto a ser amor, com verdade na vida
A ação da alma em intensa busca em si mesma o amor encontra como luz de si mesma
Não com todos os matizes que a luz do amor comporta por esta  aprendendo a ser o amor que sinta
Porque nesta viagem – Sempre- é eterna a mutação da centelha divina.
Ora aprende a pacificação do seu ser para depois tomada a luz da paz do Cristo por empréstimo
Num corpo onde interage com consciências em diversos níveis
Seja paz que tem em si para no exercício aplicar-lhe a posse dividindo o que esteja no presente feito
Deliras dirão ao que retruco, por certo, em comparação ao Cristo nossa luz é ínfima, pequena!
Ele que deu a paz que nos era possível absorver e crer, que ela poderíamos acrescentar nosso  ser.
Ser o amor que conforta, edifica, semeia o que Dele tenha recebido
Para apenas ser em verdade amor que sinta na vida que traz com nossa cor acrescida
A cor do que nos seja possível agora, porque o amor que se planta fora se edifica dentro
Amplia o amor que se traz  no exercício da paz! E por paz divina em divino acervo
A consciência grita dentro do teu silencio Eu sou!
Eis-me amor que sinto, que espalho hoje como verdade minha
Mas que recebi do divino acervo do coração do Cristo
Vida verdade amor, mas também amor verdade e vida.
Isto porque da perfeita sintonia com o que vem dos reino dos céus acima
Assim se planta e por efeito a vida que sinta 
E no amor que transcenda a própria vida no seio da eternidade
Reluz como estrela deste universo infinito
Nos diversos estágios em que a consciência abrigue seu estar em feitos.
Abre-se assim o mental abstrato para considerar a vida além da vida fato.
E o que se espera já não é escuridão ou fogo eterno, medo ou punição sem fim
Mas eterna ação do amor que na essência do ser palpita desejando sempre
Ser amor verdade e vida.
Na paz que o Cristo nos deu, na paz que nos deixou...
Assim é.


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 10 de agosto de 2014

Feliz dia dos filhos!

O   céu que existe.
No céu que existe eu me escondia em baixo da mesa
Pobre, singela, mas tinha um cuidador chamado Antonio
Como o meu Antonio Carlos seu filho.
E quando escondia, conversavam sobre trabalho no jantar igualmente simples
No humilde lar, meu céu a terra, meu querido Antonio meu pai
Me carregava me levando para o leito.
No céu que existe meu Pai eterno providencia tudo o que preciso
Quando preciso de amor alguém me ama
De companhia alguém me acompanha
No céu de ser filho Jesus me lembra de Você.
Que pensa não ter céu não ter pai não ter mãe
Que se julga sozinho enquanto tudo conspira a seu favor
No céu que existe não importa o exterior
O deserto tem seu céu azul  a terra árida também.
No céu que existe todos convivem as vezes sem saber do céu de ser
Ser amigo companheiro pacificador as angustias tantas
Braço do consolador amigo que estendido do céu de dentro
Coloca do lado de fora  amor.
Ah se crês que o céu não existe por certo te encontras no averno
Triste fardo do ego.
Então só pra lembrar que ninguém se lembra no dia dos pais
DO pai que realmente importa, que abre a porta, que oferece vida
Que nos empresta para um  pai na terra
Queria abraçar Deus pra dizer com o que sinto
Meu Pai este céu que me deste dentro é teu.
Feliz dia dos Pais.
Ai a voz de dentro me responde como um raio em rapidez e luz
Meu dia meu filho é sempre. Teu dia comigo é agora
Seja feliz.

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 9 de agosto de 2014

Em nome do amor


A pratica do bem.
Quando a alma disposta a ir de encontro com sua essência
Labora no bem possível e pensa no amar que pode
Porque o bem que passa pelo filtro do amor
Nada espera senão o próprio bem.
Nos cantos escuros do ego, onde as disputas se acirram
Amontoando magoas infindas
O amor é refrigério que acalma o que pensa ter
Levando a sentir sua essência ai descobre que ser
Vai além do poder de ter.
Para o bem que se propõe a alma viajante no tempo
Sem que se ligue a fonte, todo bem é aparência do ego
Quando entanto planta o que pode no amor que sinta
Traz dos céus para o charco da terra
Renovadora luz reascendida
A paz interior que anima, quem ama a pratica do amor
Faz que singelas palavras sejam força animo esperança.
Não porque traga verdades novas ou mais profundas
Mas a repetência de muitas, que na vida para ser luz
Uma lâmpada precisa do fio de ligação com a usina
Assim como a criatura de essência de luz divina
Se faz assim pelo bem, quando sente que a luz é da fonte
Irradia amor sem ter nome
Em nome do amor porque o vive.

Antonio Carlos Tardivelli