sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Valores:


Quando o olhar se perde no infinito
sempre algo se tem por apoio.
A terra como nave pelos céus
enquanto apoiando igualmente nossos pés sentimos a viagem...

As cores das manhãs sempre tão belas
e o universo intimo que vibra em diferentes notas.
Vezes a alegria assim nos toma, noutras a tristeza
e a nau prossegue no singrar os céus.

Ora do dourado nas nuvens brancas ora acinzentando suas cores.
- Quando os valores são sentidos e vividos algo acontece,
o riso solto alegre quão distante das guerras opressivas.
Como se valorizando sua estada o viajor falasse.
- Do mais fundo da minha alma agradeço.

Pelo calor do sol a luz da lua o brilho  o majestoso das estrelas.
enquanto no universo sente...
Por quais valores então se dimensiona a alma
se não pela proposta de viver e amar?
Quando se ama a compaixão é presente
a tolerância acompanha todos os dias

Tomado o ódio insano pela compaixão ativa
o exemplo se faz para que a cegueira se finde.Se não - a tolerância que não exista valoriza o ódio
a revolta que multiplica males as guerras insanas.
Dividimos a mesma posse, e só temos de nosso o que sentimos
e bem levamos para onde vamos o que estamos!

Ah mas que insanidade nossa, nós matamos!
Quem por valores outros tendo também a terra por escabelo dos pés,
Discorde do que dizemos nosso-Nosso ar? Todos respiram.
Nossa terra sim, todos ela leva rumo ao infinito.- A fome e a miséria é obra nossa!
O que nos divide então em violentos e pacíficos?

Se não a soma dos valores que levamos na bagagem.
Ora se ódio sendo insano – porque levar seu peso?
Melhor a leveza da alma que canta as esferas infinitas
Ao ver a luz entrando pela janela – sente.
O amor instalado e agradece... feito prece mesmo que não diga.

Porque sentir e viver os valores mais sublimados
A fala é de amor enquanto todos viajam juntos
Na mesma nave mãe chamada terra.
Chega de guerras!

Antonio Carlos Tardivelli








quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Bases do espírito imortal.

Na fase da inocência tudo é novidade as descobertas são muitas.
E que na verdade são redescobertas,
posto que existências são ricas em experiências diversas,
donde vem esse impulso para buscar, sentir, aprender,
senão da centelha que reconhece o caminho.

Então a infância será só do corpo não do espírito...
Em cada vida. Mas se fosse uma só como seria?
Os violentos estariam fadados a cumprir penas eternas,
o amor justa medida da perfeição absoluta seria quimera.
A justiça teria parâmetros fundados no tempo,
e no tempo se erra por escolhas infelizes.

"Quem dentre vós não tiver pecado que atire a primeira pedra"
Todos nós estaríamos fadados a angustia eterna.
Ou não haveria pena alguma uma vez cessada a causa da violência.
para que, pois punição ou céu?
Nem angustia por mal ter feito, nem alegria por ter amado.
Sentir seria desnecessário sentimento para que se tudo finda?

Então a infância está para os que "vendo não vêem"não está para veste física, pois o mais jovem pode ser espírito antigo.
Na adolescência a impetuosidade, temos todas as soluções.
sem ver claramente os tropeços são muitos
as verdades claras confusas às vezes, o certo duvidoso,
a insegurança os medos indefinições tantas, mas desistência nenhuma!

Afinal é ai que acrescentamos novas marcas em nós.
Atirados questionamos tudo e assentada a poeira do ímpeto,
uma vez que o caminho está em nós mesmos, racionalizamos.
O que já temos, somos o que sentimos.
Mas ai já não se tem a adolescência, sim a experiência.

Dos riscos corridos, do aprendizado fixado, das primeiras lutas.
E onde se guarda tudo isso, se de nada se esquece!
A consciência dita normas seguras ou se embrutece.
Porque as escolhas tanto podem levar a compreensão mais justa,
como deixar na adolescência aquele de muita estrada.

Chega-se a idade da razão e tudo ainda não é tão claro,
a filosofia já tem suas bases, a ciência exata já encontra porto.
a necessidade da base impele a busca do invisível
que sempre esteve desde a infância, na adolescência. Religare!
O espírito em sua eterna busca, fora de si não encontra!

Deus... Nunca esteve silencioso, nem se pode confiná-lo
nas razões humanas. Nem a própria base o viajante explica!
Então como amadurecer de fato? A razão o sentimento?
Como nominar o ser celeste quanto as suas bases?
Reconhece-se o caminho do teu ser ate aqui olhe o mais profundo.

Se o amor te toma tens um rumo e a redescoberta dele será mais exercício!
Do abraço como um laço, do carinhoso afeto por verso.
aquele que não explica, mas caminha junto e lumineia.
Conhece o caminho e as pedras, os desvios e as quedas.
È enfim o anjo que diz do Pai. Sim Ele esta onde a busca inda não foi feita

Se vivesse fora a vida seria apenas uma. Não seria eterna.
Amar seria coisa pouca inexpressiva, não seria lei como norte.
e por pouca sorte nem viver viveríamos.
Porque viver é mais que o ter é ver querer conquistar sentir.
É caminhar como centelha divina que reconhece o caminho!
Afinal o Pai é divino! Justo amoroso e temos dele e nele as bases.
Estamos pois destinados todos a sermos anjos...

Antonio Carlos Tardivelli







quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Canto da alma:

Mais que ler sinta...
O vôo do meu espírito eterno
tome minhas asas por empréstimo
no canto que o verbo aprisiona.

Veja o céu do meu anseio, utopia poderá ser dito!
mas que sonho deixa de ter um pouco
o aparente impossível como meta?
E Deus!..., para ti nada é impossível. Não viajam harmoniosamente os orbes pelo infinito?

O sol imenso, aquece e promove a vida na terra sem queimar.
No mar milhares de criaturas tuas
na terra derramas seu espírito, quem pode duvidar?
Não somos nós centelhas da divina mente?

Basta olhar, sentir, querer perceber as maravilhas.
Sinta pois. - Esse é o segredo
que espanta todo medo e a dor oferece alento.
A prova mais dura oferece a razão, justa causa por ser efeito.

Não é nosso espírito mais que a veste que os recobre?
Que se manifestem os videntes! Digam como vêem!
Ah não crês que algo exista além da vida?
Que se manifeste o espírito (santo?) nem sempre.

Pode ser como o meu que canta com sua alma,
e por vezes a outras se mistura.
Qual a razão da vida se não fosse eterna
se o pó que somos não voltasse a terra?

Feliz é meu canto, mas, mais que ler sinta como se sente eterno!
A vida em si mesmo como tu te explica do acaso, acaso?
Ou sentes o infinito como se pulsasse dentro? Rogas por entendimento aflito?
Abra mais que tua mente, abra teu coração e sinta.

A voz do Pai falando a ti em especial sem ninguém que intermedeie!
Toca-te? Mais que ler sinta.
O frescor suave dos ventos nas manhãs"Caricia de Deus"
o cantar dos pássaros nas arvores, ruidosos!"Sons do divino provedor"

Observa a natureza os pequenos animais laboriosos "lei do Pai a todos nós"
mas que ver, sinta! Deus em ti e em todas as coisas.
Neste canto da minha alma que tenta a tua.
E me vejas tal qual sinta demônio ou anjo de candura.

Tome as asas do verbo por empréstimo as suas.
Voe comigo como se fossemos a um no campo largo do infinto.
Somos herdeiros do universo!

"Pai nosso, que estais nos céus!
Santificado"...


Antonio Carlos Tardivelli






terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A parte que mais toca:

No silencio de nossas almas - os olhares
da penúria alheia - a compaixão
da agressão - o perdão incondicionado.

A que mais nos felicita:

Sentirmos-nos amados e amar abraçados e abraçar
regar o campo e ver florir, sorrir
ter a alma aberta para o novo,ouvir estórias!

Da parte que mais nos tocaTiramos com o coração emoções de dor alegria
ensino que nos educa para vida,verdades que se tornam conceitos.
amores e feitos belos, poesia, serenata,juras de amor.

O sentir é algo belo:

traduzido vira toque porque o amor impulsiona
não entendido vira solidão com a partida
a lágrima sentida lava a alma então, ate chorar vale a pena!

Sinto que amo a vida:

Então a manhã sempre será bela porque se abre em luz
e noite não me amedronta existem as estrela
me toca a imensidão e a minha dimensão tão pequena..

Mas por amar a vida me toca: O desejo de amar, sentir, desejar, ter paixão.
e se a dor visita é escola moldando aça em preparo para alegria.
Porque sei que sou o que sou? Anjo de luz desde minha alma.

Em quem não me creia não me toca!

O musico sente quando expõe suas notas e isso ninguém tira,
o artesão oferece a forma do seu pensamento, trata a madeira com esmero
o pintor pinta quadros belos o poeta os confina em letras.

Sou do vento o perfume:A calma que tenta lume, a ti que quer descobrir o que mais lhe toca.
Sou verso feito vida, canto feito historia, rio que torna ao mar e conta.
Do universo infinito a sua volta e do belo mundo interior que te fizeste.

Se vives entanto em um mundo agreste:

Cheio de ódios, incompreensão, divisões e revoltas
abro a porta da compaixão e te conto estórias
lembro-te da tua infância, dos risos maliciosos e inocentesNa descoberta do corpo, dos medos, das brincadeiras
do sentir da vez primeira o toque do amor
nem era amor era a abertura de uma porta para o que mais te toca!

Um segredo que a natureza chama de descoberta
o oculto de outras vidas sonho fantasia inocência.
Onde se sente sem medo o que mais nos toque.

Compaixão, perdão incondicionado, alegria de partilha!
Emoções das descobertas que tornará no futuro poesia,
e a vida é bela, sempre foi no amor ou na dor...

Sinto, na vida, o que mais toca...
Se te toco sou poesia...

Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O semeado e a semente:

Havia um homem pobre tão pobre nem tinha verso nem nome
era alguém que queria ver mas não via
sentia a imensidão fora de si; em si mesmo os conflitos
Rogava aos céus por perdão sem nesta vida ter pecado
uma tortura aos seis anos:-

O que pode ser mais cruel?
Dizer do caminho do inferno sem alertar para a virtude?
Condenar a angustia sem mostrar o caminho da alegria e da paz...
Mas o semeador veio a semear encontrou a terra, cuidou dela
como quem cuida de um tesouro.

Chamou espíritos da natureza; os chamados mortos
vivos noutra esfera; tocou esse homem que era pobre
e com sua voz docíssima disse: Eu sou!
Da terra começou a brotar esperança: - a morte não existe!
da esperança nasceu a perseverança:- a terra precisa de cuidados!

Da perseverança o discernimento:- isto eu sou mas quero mudar!
No discernir pensou "Nenhuma ovelha se perderá"E os incultos da paz, que só conheciam o averno que falavam da paz
sem ter em si,usando o verbo sem pensar,culpando os demônios!
aqueles que impunham a dor não tiveram mais voz - emudeceram.

Quando a semente germina nada detem a lei do ritmo!
O homem consegue sentir sua origem divina
e ninguém tira isso dele, a paz lhe pertence é filho!
O semeado então passa para uma nova fase, a da responsabilidade,
pois, " a quem muito foi dado muito será pedido".

Sente, fala do que sente, procura a verdade fora
seu trajeto intui, erra e acerta, cai e levanta.
Toma pela força interna o rumo da experiência.
Descobre a verdade dentro de si mesmo!
Essa terra passa pelo revirar do arado mais sementes no semeado!

Algumas sementes brotam se oferecem a vida como frutos divinos da terra!
O homem pobre já tinha verso, já tinha nome : compaixão!
Na compaixão sua ação oferece pão para o espírito.
Aquilo que brota da terra no semeado é para ser oferecido!
O que guarda, sufoca a semente que já quer brotar em esperança,

Porque aquele que tem divide, partilha, espalha.
se a guarda a perde, pois ela sufoca entre os espinhos do egoísmo!
Veja bem, se lês o caminho da virtude...
Viver o tempo passageiro reconhecendo seu ser eterno.
Ser a calma que leva harmonia, se alegria se oferece com paz.

Aprender com a dor e mesmo nela ser amor, compaixão, perdão...
Mas ser em semelhança a flor chamada rosa dizem-na a mais perfeita flor.
Mas tem espinhos! Assim ter os olhos da beleza e a fé que raciocina.
E quando a fé raciocina não para a lei do ritmo, vibra em nova sintonia!

O homem já não é tão pobre que algo não tenha para dar de si.
Ser o semeado não é ficar inativo sem cuidados, é hora de vigiar e orar...
Na terra se cultiva tesouro ou penúria interna
A semente é o convite feito ao ser eterno
para que enfim, desperte!

Antonio Carlos Tardivelli










domingo, 24 de fevereiro de 2008

Amar

Queria falar de amor que não tem preço
que se distancia do campo humano que só quer posse.
Um sentimento envolto em sublimidade
ação intensa emoção imensa!

Por vivenciar a própria vida põe em risco ou...,
até ao madeiro se lhe oferece.
Em semelhança a um sublime peregrino
que na glória do seu ser desceu por amor a terra.

Não falou esse amor com linguagem fora da paz,
nem condenou, julgou, utilizou das pedras costumeiras que atiramos.
Se lhe assemelhamos mesmo nos rudimentos
porque se vive dentro em mesmo que modesto seja nosso oferecimento.

A quem queira entender que a vida é mais que a veste
e o verbo, quando rebuscado no ser superior interno,
O Cristo fala dentro desta linguagem celeste.
A crucificação da incompreensão não o modifica!

Pois é senão por desapego que se doa constantemente a vida.
Nem a inveja maledicente lhe barra os passos,
mesmo sob o peso da cruz levanta anima e prossegue.
Seu caminho sacrificial não concebe o Eu nao posso e nao quero

A não ser quando  torna um com Eu sou aquele que sou!
Por isso meu canto de amor busca se espalhar
a coração que queira entrar nesta sintonia.
Falar da vida e suas aflitivas passagens
sem dobrar-se a dor mas vivendo no seu agora e perseverante em amor.

Como se a vista do sublime peregrino fosse sua
- Onde enxergue as farpas da incompreensão e calunia
se tornarem no emissor no futuro àquele,
que retorna para amar em outra vida.

Deste amor não há desvio! É luz interna em todo abrigo
do mais simples; aleijado, coxo ao de beleza plena angelica!
E se pudesse imaginar forma, uma luz branca linda diria,
que ao contato com o escuro e frio da indiferença
se utiliza de cores com diversos tons e contagia outras centelhas do mesmo amor.

Se conto do que sente minha alma outras encontro em sintonia
porque a busca não é de hoje, perdura a milênios.
Desde o lascar da pedra as mentes buscam acima, o que está instalado dentro.
Com os olhos vemos quadros lindos na natureza, com os sentidos percebemos sua grandeza

Com o coração anotamos que o Criador esta em todas as coisas.
Então o Cristo esta dentro e não fora!
oferece a força para entender o sentir amor.
Estando assim na forma de um amor tão puro
naquele que toma sua cruz e segue, como se ouvisse o mestre...
Vem e me segue!....

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Não sei por quê:


As notas do meu ser vibram desta forma
como que sentindo tua presença
Tão próxima quase a distancia de toque.

As horas passam no mesmo silencio,
onde a tua procura encontro intensidade,
em movimento para maior proximidade,
e a voz embargando nenhuma palavra pronuncio.

Não sei porque o teu olhar me encanta
o tom da tua voz faz calar a minha.
E se minhas raízes são tão abaladas
como se fosse tempestade assolando a alma,
pura contradição!Trazendo encantamento.
]
Não sei porque encontrei-te agora
quando tudo parecia ir para outro estagio.
Talvez por despegar-me em excesso da vida
necessitasse de ti para valorizar cada instante.

E se por ventura hora ou outra vier á proximidade,
se houver direito que eu tenha mais que sonho.
E que o sonho que passa a ser anseio
se concretize no silencio de um afago.

Que o carinho seja mais um laço
não sei porque te quero mas é assim que sinto.
Uma vontade que vibra mudando-me internamente,
e no silencio ouço vozes dentro de mim dizendo:

As notas que vibram vem do sentimento
e se vibras tão forte que te tirando rumo.
Queira presença proximidade voz embargada
o encanto é vida que te toma
e se a voz dela calar a tua não se importe

deixe-se domar por essa vibração que é vida.
Sem sentimento o porto é sombra isolamento
com ele o coração aquece a alma exulta, agradece.
O gosto pela vida toma força e grita!

Eis-me que te quero e sinto que meu ser enfim vive...
Não sei por que me assombras docemente todo dia.
Só sei que mais e mais te quero.
Explicar para que? Se sentir é tão prazeroso...
Vida minha...

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Predições e o maior mandamento:

As vozes do céu jamais se calam
sempre estão a trazer luminárias.
Os ouvidos nem tanto abertos
para as luzes celestes

Aos milhares mentes preguiçosas
aceitam qualquer dito como verdade.
Confinam toda magnitude celeste
em um livro apenas de ensinos proveitosos.

Ou então a fala quando o interpreta
diz dos seus próprios conceitos sobre o céu.
Mas onde fica esse magnífico lugar
ninguém ate hoje soube explicar... A não ser.

O sublime peregrino, que das esferas divinas
por compaixão disse deste lugar...
O reino dos céus é semelhante a semente de mostarda.
Do amor celeste disse do filho pródigo

Do fariseu que atendeu ao agredido.
Da mulher hemorrágica que fé curou.
Não bastasse a vista celeste oferecida
pelo sublime peregrino.
Ainda disse onde está contida toda lei.

Hoje em dia, dois mil anos se passaram.
As vozes celestes não calam,
poucos entanto se dispõe a ouvir.
Cada um segundo seu interesse entende e prega.
Está aqui! Está ali! Acolá dizem!

Venham se quiserem ser salvos se quiserem o céu!
Ai é que mentes preguiçosas se aprisionam
aceitam qualquer dito como verdade.
Se o céu fosse um lugar distante
o sublime peregrino teria dito.

Disse entanto dentro e pouco foi ouvido!
É mais fácil culpar os demônios pelos mal feitos!
A outra esfera, das sombras, pelos enganos toscos.
Colocar dimensões negras fantasiosas,seres abismais!

E negação do que se deva curar das doenças da alma?
Avulta em doses imensas nas mentes preguiçosas!
O maior mandamento entanto não deixa calar as vozes celestes,
porque o filho pródigo deve receber a justa lição!

Para que a semente em seu coração finalmente germine, floreça
e por fim ouça do Pai o chamado para a volta!
Volta a ser o céu na terra que ocupas diz amorosa voz celeste.
Seja a sombra amiga da arvore frondosa em que te tornares,
o amor imenso que exerce a bondade a predição divina

A felicidade é para todo ser! Nenhuma ovelha se perderá!
Se pois o amor te chama a atender as vozes celestes,
atenta ao mais aflito agredido pelos violentos da estrada,
ofereça vista mais acertada sobre o sublime peregrino.
Que desceu a terra, dimensão sombria, pesada dos nossos apegos

Para dizer predizendo que o céu não esta distante!
É semelhante a semente de mostarda...
A menor de todas as sementes, mas que se torna arvore frondosa
e abriga em sua sombra os pássaros do céu!
Onde esta essa semente se não dentro do coração que ama!

E por muito vos amardes disse o sublime peregrino
Sereis reconhecidos como meus discípulos...
Predições sombrias? Afastemo-las com trabalho operoso
em nós mesmos.
Afinal "somos corpo material e corpo espiritual"
E o reino dos céus é eterno em cada um de nós...

Antonio Carlos Tardivelli


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Só para sentir seu carinho:



AS vezes em vibrações sutis nos deixamos querendo sentir o outro e pensamos:

Vezes num campo florido, andar compassado vozes sussurantes, olhares, silencio ruidoso!

Onde a natureza exuberante mostra sua beleza dentro e fora ela vibra em nota magistral.

Para sentir o teu carinho nem preciso verso só olhar bastaria se eu não fosse assim:

Para sentí-lo vou a fundo em mim se num instante é o olhar noutro o calor da mão

foi no beijo desejado no andar compassado nas horas a pouca luz no riso farto solto?

Foi na taça de vinho doce? no afagar os cabelos?nos momentos que antecederam ao fogo da paixão?

Sim no sentir teu carinho o tempo contapois passa rapido etenizando lembranças.

E elas me dizem do que foi enquanto dentro minha natureza reclama por mais.

Mais passeios no parque, banho de cachoeira jogar pedra no lago rir a toa partilhar cada momento.

Ser a briza que traz perfumes inspirar teu cheiro.entrar no seu respiro ser calor que te aquece.

Para sentir o seu carinho faço parte do caminho,aquele que tens por escolha tua.

E que me tomas por teu prisioneiro.e por eles sempre deixo me aprisionar.

Depois quando somente a pagina branca tenho como companhia no tempo na proza a imagem fica.

Mãos enlaçadas, gestos e palavras de ternura luz da lua, estrelas no céu,

manhãs douradas dias de chuva correndo molhados gritanto cantando...

levando dentro algo que vai tomando forma querendo carinhos e outros oferecendo.

As vezes na forma de flor, noutras no verbo.

Na fala no grito no silêncio eloqüente.

Que fala e muito da gente.



Antonio Carlos Tardivelli



sábado, 16 de fevereiro de 2008

Vozes da alma:





Quando meus sentidos te percebem venho e dito palavras soltas.

Elas parecem minhas enquanto suas é como fossemos dois em um unico verso.

Se bem que ao colocarmos nossas vidas a outros corações que juntos pulsem

no mesmo compasso, nos tornamos uma voz como se cada palavra revivesse um pouco de nós.

Juntos acessamos lembranças distantes alegrias e mágoas que nos educaram.

Deixaram suas marcas profundas sentidas por nós.

E a uma voz contamos nossa história.

Da vez que amamos tanto sem correspondência plena,

porque queriamos posse talvez de algo intangível!

E nos debruçamos frente ao peso que afligia,

Tens que ser meu ou minha querendo aprisionar.

Ah mas as vozes da alma reclamavam: - Nada de posse pois é ser que importa!

Devemos pois apenas livremente reter o sentimento

não para guardar sim sentir oferecer! Guardar sim por ser!

Ser o amor que planta a felicidade noutro ou que canta para acalmar o coração aflito.

Se doa por sentir que o outro importa e se nao recebe troca, mesmo assim se oferece.

No campo agreste das imcompreensões nossa voz única se lança ao futuro.

Tudo o que hoje fere a alma, guarda, para depois reajustar a vista frente a vida.

Nada há pois que se perde nem as vozes tolas 

que dizendo amar por desejar o corpo, ávidos de desejos 

e inda rogamos ser ouvidas.

Em que cada momento a própria vida ensina nas palavras soltas, inconsequentes, a colheita é coisa certa isto o amor nos traz.

Ah mas haveremos de colher dores por cada experiência?

se o reajuste da vista ao amar impele 

a cada momento o chamado que se multiplica 

nas vozes da alma ao amar nos direciona.

Então amar-se pode ser viver tudo o que a vida traz.

E se dor for efeito não será o mesmo que me retorna?

Se deixo alegria meu coração se extasia,e as lembranças tristes por não trilhar amar O amar ensina! Que o reajuste não sera de dor.

Por ser amor o que oportunamente as nossas vozes dizem 

que mais amarei o que não tiver de fato amado. Por ser eterno:

Conto aqui um segredo que se oculta do amor que existe sempre;

porque se para merecer a luz é preciso singrar a noite mais escura.

Então quando tuas vozes internas estiverem prontas para serem ouvidas

o amor falará como fosse voz única em toda vida.

Ser um como a luz que tudo penetra. 

Nenhum canto obscuro escolhe, vai a todos!

E nos permite, contarmos história e num verso apenas colocarmos nossas vidas.

SE cantas ou contas semelhanças que bom é ouvir-te distante,

olhando as imagens que nossas vozes sentem se se põe juntas no branco.

E nos sussuram que somos luz aprisionada anjos divinos nesta estrada poeirenta.

Certeza divinal nos move. O amor nos ensina vida.

Rogando as vozes das nossas almas que falem para serem ouvidas...




Tudo que é semelhante se atrai e se completa.





Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Por todas: nossas vidas?



Se falasse de amor e não o sentisse
Nada traria vida pelo verbo.
Da forma que meu espírito anseia
as barreiras vão sendo derrubadas
Hoje, te vejo em minha mente.
esticando os braços dormentes, o bocejo.

Se falando da inspiração sem a fonte,
seriam palavras vazias sem calor da paixão.
Por isso meu canto tem causa
e por efeito traduzo do meu jeito.
Nem rima tenho, mas a quase voz no verbo tem diretiva exata.
Que te toque a alma e te aqueça o dia.

Não falasse do que sinto em versos
o delírio diriam loucura e seria confinado.
Entanto, por ser louco teus traços me retem.
mesmo que por instante diante dos teus olhos.
A voz desaparece e eu nada falo
mas minhas mãos sim, dizem do que sinto.

Se disser que é paixão não minto
falasse que é amor seria meia verdade?
Como se mede a intensidade?
Por falar, por sentir, por gritar?
Se quando calo intimamente me debato,
e se falo manso parece grito!

Tendo riso parece choro
porque o olhar umedece
o corpo treme
as mãos não mais me obedecem.
Então eu digo se falasse e não sentisse
Teria vida em mim?

Tantas coisas meu espírito anseia
uma é tocar-te outra é sentir-te
Pelo verbo pelo efeito pelo beijo
E se tudo já não basta porque o tempo passa
Digo que levo dentro o que sinto
E sentindo escrevo: trago minha vida pelo verso.

Então se sonho e seja delírio ele quero
e se falo quase canto na emoção que trago
parece minha, mas é tua porque é a ti que falo.
E se não falasse dos efeitos que sinto
e não fosse amor ou paixão esse fogo
o poeta estaria morto. Não traria vida pelo verbo.

Então permita este meu toque e se sinta no meu sonho
se for delírio que nos chamem loucos
confinem-nos juntos na penumbra prisioneiros um do outro
Assim, o que dantes era insano, inesplicado.
Tornar-se-ia fala dos nossos corpos de nossas almas
Invejando talvez amassem, talvez sentissem, talvez fosse dito.

E o mundo estaria cheio de alegrias como as que sinto,
Quando sonho com teu beijo ou o sinto
E dele falo:- parece sonho
E se olhos umedecem dizem choro
Tremendo o corpo diriam espasmos de um louco.


- Ele fala como se sentisse! Vive pela pagina


Invasor de outras almas! Crime!


Parece vida que esta fora

Entanto toda vida - existe em quem sente...


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A porta que te abro:





Soluções renovadas pedem ousadia e guardo em armario seguro o que sou.
Tendo tido escola pela vida afora. E o olhar no espelho sempre cultivando algo novo.
- Todo dia uma experiencia uma vivencia,e do jeito que sou atirado ousado reconheço.
No oculto tem muitas faces verdadeiras.

Eu sou terno carinhoso, furia sob controle da razão.
E tanto ser que sou reservo-me entanto, a quem ocupe meu coração, me desvenda.
Pega pela mão na porta aberta,traz para fora o homem, o anjo ou demonio que deseja.
Vezes o amante ardente, noutra o poeta e fazendo festa em si, me descobre passo a passo.

Tenho a face do desejo mas o contenho,de quem pede e oferece, dou em retribuição ou pela mais pura paixão.
E por ter razão que importa abro porta sem que queiras, deixo-me ver sentir se me desejas.
Se tens ousadia a mim te assemelhas e o beijo em ardência nos mistura.
Passamos pois a ser loucura - se nos medissem.

Ou raivosos, nervosos, tensos por querer ter posse não do outro mas de todo tempo e pensamento.
E não fora em palavras soltas mas dentro na forma de sentimento.(serão de paixão os efeitos?)
Estes que me aquecendo despertam o poeta enquanto que meu divã vazio fica a sua espera.
Hei! se me mantens por dentro pegue a chave, e escolha ser comigo agora!

De poeta, amante delirante, ou outra face que descubras e que queiras.
Seja o forte, o dedicado, que te conteste, tire o sono, te complete.
E depois me leves aos campos dos meus sonhos onde te encontre
e alma a alma retiremos todas as nossas faces ocultas.

E se por ventura todas elas se postarem frente a frente,
desde os loucos por paixão aos lúcidos em sentimentos.
Chama já será chamada vida e vida valerá sempre a pena
Então se me cativas, facinas, me comoves, me enfureces em noites de insonia me assombrado - trata-me por teu.

Porque ao tomar-me pelas mãos descobrindo minhas faces ocultas
Torno-te minha te cativo, te comovo, te enfureço, te assobro.
Daremos um dia um nome para tanto, pois ainda estamos descobrindo todas as cores do sentimento.
É uma jornada onde abrimos a porta nos desnudando para o espelho,

Frente a frente tomamos a face desejada em nossas mãos.
Tanto a ela nos assemelhamos, que loucura, doçura, encantamento.
Nos entregamos sem medidas de tempo...
Somos por força de tantas faces ocultas...Um só...

Antonio Carlos Tardivelli


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sufoca-me


Sentir o que sinto agora
delírio vezes entre os perfumes.
Que o vento traz.
Respiro quando a tua face aparece
o coração acelera 
o jeito nos cabelos, o sorriso.
Sufoca-me a distancia
o rosto que não vejo
a voz que não ouço, o medo.
Respiro esta saudade
o beijo a liberdade
de amar o teu silencio.
Depois de ser tocado pelo que sinto
na penumbra em silencio,
me assombras, não respiro, quase morro!
Como se em delírio
tua imagem diante de mim 
teu olhar no meu ah que sufoco!
Estendo as mãos
tua imagem desvanece
gerada por sonho loucura desejo?
Quase que tomo posse da manhã...
O sol entra pela janela
olho em volta sinto a brisa fresca 
estou só, estou só...
Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Visita inesperada:



As palavras são como pedras preciosas vez tem que usa-se por rogar noutras por ferir.
Enquanto a vida por ser vivida prossegue em cada conto que toma forma.
Num mundo onde a força bruta agressiva inda permeia a palavra de ternura confiança fé rareia.
Vista antiga deveria ser retomada,o nome limpo, honra, honestidade, o dever, o amor.

Por visita o tempo e a vida ele leva, então que possa lapidar palavra e ela traga:
Áquele viajor cansado um refrigério, ao amor descompassado visto como paixão, a calma.
Alento para quem chora, esperança para quem a perdeu 
sonho com imagens vivas para quem se esqueceu de como sonhar!

Que o verbo seja a vista da paz:
Mas tem paz sem verdade,sinceridade?
Essa vista nescessita tempo e o tempo a vida leva.
O canto passa a ser encanto enquanto, som de natureza divina.

Agora o sonho toma forma, de luzes multicores petálas descendentes!
E cada visita desta força de fonte celeste, a alma exulta se alegra.
Penso que a visita da alegria vem de fora!Mas a sinto dentro bem agora...
Ah vida que o tempo leva!Verbo que se deixa encanto,


O bruto não o capta agora,entanto a vida deste espirito que consola não vê tempo, sente escola!
E o tempo que a vida leva é sempre então palavra: - é preciosidade que ensina
pois sempre quem quer vida - sem viver de fato?
Porque cada ato sendo nota de sinfonia divina portanto eterna.

Deve ser como o ourives que dá forma ao bruto.
Oferece a vista algo que reflete o sol como se o retivesse em si.
E como não lhe pertence os sonhos, pois os conta donde os sente,
oferece como presente para quem tenha olhos de viver.

Olhos de ver para quem entende, é a vista da alma que se aprimora,
as idéias, os ideais, o futuro pelo presente na vista antiga.
Em que o homem descobre seu mestre interno e o faz presente.
Ora pelo verbo que aciona sonhos fora de si mesmo,

Noutro pela tradição de amar, por dever servir, com honestidade e honra.
Palavras, apenas palavras poderão dizer, mas não.
Por visita do verbo que educa a alma, sendo inesperada fonte de consolo
verdade que liberta de grilhões antigos, a alma solta e livre sonha!

Com conquistas outras que não aquelas que o tempo consome,mas sim aquelas que se leva.
Que se leva!E como se fosse fonte de luz se espalha,
roga enquanto outras ferem, sem jamais desistir forma pelo verbo sonhos  e os oferece,
pelo canto, sinfonia divina que diz por vista inesperada.

Eu amor que sinto, que te pensava fora te encontrei dentro de mim mesmo.
Então por honrar ao Pai que tudo oferece a confiança se fortalece
as sementes de ternura enfim germinam a fé retoma sua força dormente.
E visita inesperada da vida se faz presente!

Onde ela se escondeu por tanto tempo?
Em ti se a sentes, se ouves a voz que te chama.
Vem e olha no lago espelhado e diga...O que vê?


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Qual o segredo da vida?


No espaço de uma vida dediquei meu tempo
a amar tanto quanto pude, entendi, senti.
As vezes este sentimento trata tudo de forma diferente.
Diz: Se tens não guardes como teu.
E então existe o canto de saudade por quem parte.
Se partiu...
Visitei os campos da minha alma com calma
dediquei tempo pra me olhar tal qual sou sem medo.
Vi-me corajoso em tempos muito dificeis,
noutras tanto vacilante que o primeiro amor perdi.
Vivi cada momento entanto com tanta intensidade,que sinto tudo bem vivo em mim agora com dantes.
Cada sonho retoma vida quando me recordo, e a humanidade eu queria dedicar-me como arauto.
Cultivei o verbo cada dia em cada sonho e tudo o que tornei real veio deste universo intimo.
Com conflitos gritantes lutas intensas, desafios!
Como fosse eu a minha própria prova página a ser escrita na luta árdua de cada dia.
Onde sempre me vencia deixando o novo tomar posse sempre e foi assim: - uma batalha de cada vez por vezes duas ou tres mas quem não as tem?
Sim, neste espaço dediquei o tempo que tive, para buscar, amar, sentir a vida intensamente.
E em cada movimento do meu ser vezes carente, debruçei sobre a pagina branca tingido-a com minhas emoções.
Dividi espaços com outros universos,fui aceito, rejeitado, agredido, amado.
Vezes outros universos escuros agressivos interagindo com o meu noutra; preenchidos por estrelas luminosas - Bondade pura na mais rude prova, foi alento de fora pra dentro e por vezes ao inverso.
Enquanto a experiência enchia disto que eu chamo hoje vida.
Tive claro, movimentos de intensa alegria, bem poucos?
Pois sou um eterno insatisfeito com meus proprios feitos.
Sinto que alegria é reação a algo dado a vida que nos retorna, em vibrações sutis.
O segredo da vida continuo buscando estando nele entanto.
Ao amar intensamente por vibração do meu ser a outro ser;
vejo-me as vezes revolucionario como quem não segue regras rompe com leis severas.
Mas o segredo que conduz minha procura
Pelas eras, pelas esferas talvez seja tua alma minha vida o meu segredo, a minha busca.
Enquanto a minha viaja assim em sonhos os mais loucos!
E se parto digo fico, mas se se fico me alucino
Eis que o novo embate quer nascer, o que fazer?
Deixar ser, partir e morrer, viver, deixar sentir o querer?
Não sei, nao sei...Qual o segredo da vida...
So que nele existo se por mim mesmo, duvido.
Porque me ocupas tão docemente que sonho:
- Amar intensamente por vibraçao do meu ser, outro ser.
Qual o degredo da vida? - bem sei . O segredo não sei, não sei...


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Vontade de você...




O sono se foi de madrugada quando parecia que pedia pra chegar.
Pensando em tudo que ja foi ditoo sono se foi...
Nenhum detalhe foi perdido e cada movimento que me alegrou
como se meu corpo e minha alma se deixassem
no embalo das lembranças e o amor assim falasse:
Sentes minha alma desejando a tua?ou talvez também insone fique olhando as estrelas!
Aquela mais brilhante de nossas juras, a propria lua.
Mas a parte preferida do desejo o calor dos nossos corpos em um beijo.
Quem pode pois na madrugada adormecer?
Se tanto nos ocupe nesses movimentos
Enquanto só lembro,querendo mais, querendo toque!
no silencio só lembranças me ocupam e a vontade de você me tem por escravo.
E se viesse uma princesa me oferendo alforria,
Diria a ela: Enlouqueces? eu a quero! nao percebes?
Sim o sono me deixou na madrugada,e sonhei acordado com o paraiso.
De uma dança ritimada por musica serena nossas vozes em sussuros, juras as mais loucas.
A pouca luz uma taça borbulhante e desejos delirantes ocultos,a essa pouca luz nossos olhares cumplices amantes tramavam!
Como pois dormir na madrugada?
Se no silencio a vontade de você se apresenta.
O meu sono leva o desejo aumenta!
Então não digas que somente me inspiras ou que o sono tiras,saiba que me enlouqueces pelas madrugadas frias.
No silencio a vontade de você me toma por escravo do desejo.
Mas nesta prisão eu sou so sorrisos...
Quem chora é meu corpo a distancia do teu calor,
mas minha alma exultante geme pela paixão que se mistura ao amor
E a vontade de você me acompanha até o raiar do dia.
Olhei então o sol dourando as nuvens ah mais louco!
Vi teu rosto se formar, elas delinearam a formosura do teu corpo.
Pensei-me louco... Louco!E ria! Ria! Ria!
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O que pode meu coração:

Dizer que ama se dizer não basta
e o querer nem sempre traz para perto.
Se sonhar pudesse ser real mas não
apenas coloca dentro alguém distante.

Se o presente fosse o toque
mesmo do olhar a distancia de sopro.
Talvez meu coração falasse
Do sentimento que não cala.

Talvez:- porque emoção forte a voz cala,
e dizer de amor se já não basta
sentir:- se envolto por paixão tortura mas,
será amor, paixão essa loucura?

O coração reclama:- não tenho tudo que amo
e se por posse tivesse a presença,
o toque diria que amo tudo o que sinto
porque o sentir me doma, me toma, mas não basta.

Existe um ser insaciável em mim
e quando o amor resiste a paixão fala.
- e se a paixão domina o coração sofre
- se recebe amor entanto se acalma.

Meu coração pode então só sentir
do querer o fogo de sentir o beijo.
Mas não basta o silêncio ou o grito do sentimento
mesmo que persista em grito, silencioso diz: Eu amo.

Ao mesmo tempo reclama pra si mesmo
so dizer não basta! sentir só não traz pra perto.
- Tenho cantado com minha alma a tua,
e esse canto vezes de loucura traz outros anseios.

Aqueles de sentir teu cheiro - ser tocado
e tocar-te com os lábios em um beijo.
E se virar loucura que o amor tudo acalme
no repouso de quem ama sem dizer palavra.

Sinta pois quando minha alma fala: Ela anseia a tua!
E que se não existe o perto - existes dentro
Se loucura - paixão torna
se amor então é minha calma.

Meu coração sabe que dizer não basta
E por sentir se perde se alucina grita!
Sem que palavra mesmo rouca quase louca diga.
Só o silencio me ocupa, sem tua voz teu cheiro tua boca.


- Se é paixão eu digo enlouqueci
- Amor quase toco com meu verso,
poeta sonha,sente, ama
E por ser louco vezes grita no silêncio da pagina.


Sentes o quanto te amo?
Ouves o meu grito?
Minha paixão tão louca?


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

As vozes da minha alma:




Contam os segredos mais profundos
falam das coisas simples deste mundo
Internamente muitas vezes conflitam.

O vaso sacoleja vezes quase desiste!
Mas o tempo é escola diz uma das vozes!
A paciencia ensina, tome o leme, siga firme.

E os perfumes ocupam a percepção, rosas em sorrisos, jasmins com ternura
odores de venturas, amores, anjos que falam
tratando a alma como vozes do espaço: se pensa.
Entanto é de dentro que elas falam.

Contam das pedras do caminho sem reclamos
porque se bem vistas elas, as pedras, no rio sob as aguas são belas
Ele jamais reclama e com suas vozes burbulhantes
como se sorrindo a vida, delas desviam acariciando-as enquanto as vão lapidando.
 
As vozes pois da minha alma assim me ensinam
que a escola com tanta lição precisam ser lidas.
Diga-me pois voz que me eleva,sentir o que posso?
Conflitar com o que tenho que levar, conquistar servir?

Ensina-me voz mais sublime que do seio da divindade surgiu
como abordar tanto ensino!
Ela me diz sem dizer por mim: - Então amas?
Se pois as vozes conflitam, bondade sinta é ação!

Perdão é transformar o que pesa em suave perfume, leveza.
Compaixão é lume, esperança é voz criança, fé é saber que o bem será!
O mal nao existe , somente a ausência deste bem que transforma a ausencia que aflige!
E se o negrume incomoda as vozes das almas me contam

Cantando dos céus que encontro, os segredos da vida que internamente para e conflita,
 porque a luz toda sombra deseja ocupar
espalhar perfumes da alma que cante
Enquanto contadas historias do tempo com suas vozes:
Amorosas saudosas felizes
 
Sinto essas vozes vezes minhas vezes tuas.
Que lê minha alma enquanto te conto das minhas...


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

As vezes Eu sinto:



Algo que de tão grande me inquieta
como se me tira o rumo na terra.
E fico assim a pensar...
Que efeitos são os que sinto?
Serão efeitos de amar?

Ah! viagem por celeste abrigo em serviços simples prestados
Como quem ouve em respeitoso silencio,depois a pessoa agradece como se algo tivesse feito.
Ah Que efeitos são os que sinto?Serão da alegria de amar?

Nas regiões umbralinas tanta mente antes ociosa, confusa por efeito agora!
As mãos estendo por abrigo de sincera compaixão,como se dos céus me fosse oferecida a oportunidade.
Os olhos antes parados sinalizam conciencia!
Ah alegre despertar dos efeitos de amar!

Nos campos floridos de Nosso Lar corações esperançosos,
almas dedicadas como prece de todo instante em vibração luminosa.
Caem como petalas dos corações amorosos
E unica musica da alma surge em gratidão ao Pai
Abre-se o céu e o amor penetra tudo!
São os efeitos de amar?

Sim, as vezes sinto pelo que sou celeste noutras, 
onde ainda minha imperfeição da luz destoa.
Vejo-me aprendiz de tantas eras a ver cada vez mais longe.
Sentir cada vez mais dentro dos efeitos de amar.

Então por prece meu ser celeste busca o divino abrigo.
E agradeço a fonte de amor por descobrir que os efeitos que sinto...
São sim efeitos de amar...

Antonio Carlos Tardivelli

O que importa:














Ser verso é lindo uma viagem!

A musa mais bela perfeita utopia.


Se vive tudo grande dentro dele,sem limites para o desejo nem tempo que se conte.


Hora vem na contagem dos momentos,quais por puro encantamento tudo é mais vivo.


Noutro tempo indo embora só o vazio permenece.


Mas não se perde a parte bela da viagem,somente a motivação se modifica.


O tempero da paixão é diferente.
O que importa entanto nesta vida se o verso e prosa é mais vibrante?


Se a alma viaja mais feliz?


Ah! o que importa ao poeta é o poema vida que possa levar adiante.


Pois o poeta passa a poesia fica.
A importância dada pois ao grande presente, na luz e frescor das manhãs de primavera,ou no escuro frio e branco das nevascas do inverno.


São os olhos que veem a beleza e leva ao sentimento,não o sol, a neve, calor frio e flores.


Se não fossem os amores: sem poeta sem poesia.
Ser importa nesta vida ser poema e proza mesmo que não se escreva ou diga.


Porque se sente amor em dimensões inesplicáveis,onde a distância que se separe nunca foi contagem.


A viagem pois que importa é tua sob a lua,minha, a que de dentro quer fluir..
Então faço verso por sentir dentro importa o que levo é que sou.


Se o verbo já não me pertenço pois ao unir-me a ti por um momento.


É a tua alma que fala no silencio tua historia acalentada sentida vivida.
Por hora a vida me oferece o presente olho minha alma e a tua.


Não calando as mãos do poeta ele conta,que no universo das historias dentro do poema escrevo a minha enquanto a sinta e você que lê a sua enquanto a viva.
Se por ventura então a emoção nos tome,que sejam lagrimas, que importa?


São apenas momentos contados em verso e prosa,o que importa realmente é a vida.


Que prossegue além da história de um tempo.


O poeta passa a poesia fica...
Se digo pois que amo a vida não minto,e ao mergulhar na minha paixão não me diminuo.


Pois canto nela escondendo vida,e quando ela em algum canto for lida!


Ah! estarei vivendo noutra alma e história


Sou o poema não o poeta! Sou quase eterno...
Entanto, rouba-me a beleza que o amor confina,por ser eterno vistas se renovam.


E o que é poema hoje rico em histórias amanhã pode ser apenas palavra morta...


Mas o que importa? O poeta passa, a poesia fica...




Antonio Carlos Tardivelli

Tudo e nada:



Do calice sorvido num repente, ficou o doce e o amargo do presente.

Se bem que tudo passa enquanto a vida prossegue adiante.
Quando se descobre o que a fera interna oculta
muita construção no tempo vem abaixo.

Sobrevivente entanto sou por teimosia, vou em frente  e ao olhar para trás ...
Vem a lembrança enganos que deixaram marcas profundas,sem que fosse por escolha desta vida
retornam como colheita obrigatória.

Nesta me acomodei amendrotado.Roguei fosse breve, ma ja dura 54 anos.
Fosse minha vontade propulsora dos presentes por certo, 
fugidia minha alma noutro mundo aportasse.

Mas aqui, onde me provam as feras internas, sigo como se soubesse onde ir diz-me voz interna:
é só seguir.
Dia virá que ao partir talvez me encontre, entre os perfumes desta vida onde semeei o bem que  pude.

Cuidei de sementes germinantes doei a elas o que tinha.
Sobraram-me lembranças sem porto a não ser em mim.
Dirão ah pobre! Mas não fui nem sou agora.

Vivi meu norte por anseios nobres, nem tudo pude mas tudo desejei, quis ter.
As quimeras, os enganos, paixão demente.
Vivi por certo cada instante de loucura, de ternura.
Depois se parto por tempo breve permaneço vivo noutra dimensão.

Não ouso ficar sem paixão, sem medo, sem amar.
Sou o canto que vivo e tento. Choro e riso é meu alento!
Nada me derruba se não, por pouco tempo.
Faço de tudo verso, conto historia que tenho e a tua que não é minha.

Mas se cala o poeta pobre pena Dolorida.
O vazio que se instala nem de longe sente vida.
É como se o sol rompendo o azul celestequeimasse todo verde.
Árida, a terra não mais vivesse.


Antonio Carlos Tardivelli

Tudo a vida torna:




As vezes no correr das horas nem entendo retornam lembranças do passado, dizem que não muitos sob o sol.
Então porque o dia esconde a luz e os passaros silenciam, não anunciam a noite os sinais?
Vi-me pensando no que a vida torna quando a estrada parece por demais dificil e pedregosa.
Não cala a alma, antes sente os sinais,anunciando para breve o que vai mudar...
O vento sopra sem que se lhe possa impor direção ou o que levar pra longe.
Se pelo que se sente a vida traz sinais então já vivi outrora, num tempo distante deste.
Querendo infante mudar o mundo enquanto as noites precediam os dias.
E sem muita vez perceber os sinais no tempo ia caminhando lento como se esperasse algo mais.
Não se muda o certo dentro da harmonia,mas quando os sinais mostram que a tempestade vem?
Será na noite? No dia ,será alegria ou dor?
E se espera o que não se evita, apesar dos sinais...
Conto que vida torna, toda ação de amor ou ódio.
E se contam os sinais mesmo ocultos 
Se a noite surge dizem vem estrelas!E se o dia ilumina ah! virão alegrias?
É como se houvesse na harmonia uma sequencia logica,e no romper da aurora ou chegando a tarde.
Ao fim de um momento, inicio de algo que se renova.
Então o tempo é sinal eu sinto.
De que tudo a vida torna.e assim espero vivo e conto do que fui e do que sou agora 
sinal do tempo para quem veja e sinta.
Sou sinal de amor que ainda insiste em romper a aurora aceitando a noite.
E depois de um tempo, em verso conto historia.
E dizem os que podem ler os sinais...
Tudo, tudo a vida torna


Antonio Carlos Tardivelli

Eu queria dizer por agora:



Que a minha alma a tua anseia e se for por amor que ela tenha se não for, por vida chamarei morte

E por toda sorte finda calarei meu canto sem deixar entanto que a saudade me atormente,ela por desejo oculto que eu a tenha sempre levo mesmo que não a queira.

Por sabor de amar que eu traga cada momento  porque vida sem amor é flor sem encanto e forma.Saber que vive mas assim não sente!
E se vento sopra, pélalas chorosas caem ao chão
Se morro enquanto vivo que vida tenho,tem sentido ansiar amar mesmo que sonho seja?

Se posta ao coração a saudade aperta tanto se fica muito quase mata enquanto é sufoca e se mata nada sobra tudo ao pó torna.
Ao toque entanto do teu calor como abrigo roga que seja sempre presente nunca distante,posto que quando se instala e saudade fica,minha alma que a tua anseia e se chora definha.

Veja que te conto por agora o que me ocupa.
E se bem que na existência sem a tua já não sinto vida.E até palavra silencia nada mais a dizer agora.

Até que volte meu amor a plenintude.E se for rude a tua palavra for de adeus.Que fique a marca da desventura certa,porque amor eu tive nesta vida e ele me leva,ao canto que minha alma canta se ri ou chora.
Se não canta mesmo com saudade que aperta morre.

Então minha fala por agora que me seja presente,mesmo que se me aperte tenho na memória que o sonho por ser vivido trouxe ja história.
Do cantar da minha alma para tua por abrigo.Enquanto sonhos permeiam por nossas existências,e quando dividido em um só como anseio e busca que haja encontro de almas e corpos!

E que por ser tanto em amor nos confine sempre, sempre, se por loucura que nos tome e que o mundo inveje
Seja como o sol que ofusca o medo desarma a solidão oculta,como perfume que eleva ao infinito nossas almas juntas.

E por justa vista quando ouvirem nosso canto:

Digam os anjos os anjos! - Entoam melodia celeste!E o gozo nosso então será eterno...
Porque sendo terna a alma quando ama, a saudade parte quando as almas estão juntas e se fica intensifica o chamado com um mesmo canto

Que conta a outra que se lhe afine na mesma nota até que a doce sinfonia do ter e ser seja presente.

Que meu sentimento seja minha fala e anotes quando o aceno for por derradeira ação, que partas e saibas do que levo por escolha minha.

MInha alma junto a tua por desejo de ventura se não de lagrima.


Antonio Carlos Tardivelli 8:36 27 de novembro de 2007

A voz no silencio:




Um amigo aconchega sem que se lhe peça, ouve-nos como se nos sentisse a intimidade,  sente a gente quando silenciamos.

Faz do verbo força de renovação, sem dar o pão é alimento.
Amigo nunca encontra espaço para distancia, mesmo quando queremos por força de prova solidão.

É aquele envolvimento que nao diz; mas sentimos que esta sempre nos aguardando prazeroso.
Tem a palavra certa no momento difícil, o riso quando  divide festa interior
Verso quando se faz poesia
Alegria quando se faz verso.
Se rola a angustia está perto com carinho sempre a distancia de toque
O som  da voz como harmonia  transfere de si para nossa intimidade paz.

De amigo verdadeiro, sempre a verdade traz de si uma luz suave carinhando nossa alma.Nos incita a perseverança a jamais desistir enquanto que de forma silenciosa nos ocupa por ternura.

Não é alguem que cobra por sua dedicação, sim doa por devotavamento. Alma sempre generosa cultiva-nos carinhosamente como uma semente que um dia será árvore.
Sempre paciente nos acode ao pranto, nos chama a razão quando a confusão impera.

Nos oferece o braço para oferecendo forças para levantar, depois caminha por algum tempo ao nosso lado.
Não é alguém que faz por nós mas nos indica como.
Diz sempre que somos mais porque sabe que seremos, acredita em nós como quem vê depois como se antevisse nossa felicidade.
Sabe que nos encontraremos na harmonia plena, mesmo que passando por momentos tempestivos.Faz do verbo força de renovação sem dar o pão é alimento.

Amigo é assim, vezes fala no silencio sem dizer mas sentimos perto...


7:25 13/12/2007 Antonio Carlos Tardivelli

Na linguagem dos espiritos:




Medos inesplicaveis tomam aqueles que ouvem que os espiritos falam com aqueles que inda tem corpo.
Afinal se temos um corpo não somos espirito? 
Sendo espirito porque temer nosso semelhante? 

Não reconhecer sua voz mesmo que distante.
A linguagem do espirito é bem diversa segundo as escolhas que venha repetindo.

Por vontade divina veio a terra alma grandiosa,falou por um corpo como filho de Deus vivo também era de Deus espirito! O chamaram Jesus.
Tremeram as organizações escravizantesque mantinham sob jugo mentes infantis!

Afinal seu poderio foi afetado pois Ele falava a linguagem do Pai.- E tudo deixou um dia de pertencer a Ele?
De tempos em tempos vem alguém e recorda,e tornamos religiões palavras diretivas.Malgrado seja alimento para o espirito em eterna jornada,organizamos em torno tantas regras que nos cega! 

Deixando de lado os princípios: - do espirito da lei!
Desde a estrada de Damasco um criminoso foi escolhido para falar linguagem unica.

Retemperou-se no contato com o divino amigo e depois espalhou as verdades com a voz do seu espirito. Dizem-no santo hoje em dia a sua revelia!
Tantos espiritos de fala mansa nos remetem a repensar os feitos que a nossa existência impusemos.

Ranovar atitudes frente a ela todo dia, comportamentos,que por hora medimos quando pensamos rumo ao futuro! E plantamos na terra arida que nos foi dada, pois assim a fizemos.
Os medos surgem: - a coragem supera! 

Porque são tantas as vozes dos redivivos que se não calarem os receios e houver auto enfrentamento:Não se ouvirá das pedras:  - Eis o universo a vossa frente de almas que foram criadas - umas se elevam outras retornam lamacentas. Se por hora muitas almas gemem por justa causa assim se encontram. Quem fez o inferno da dor que não cala; não esta na consciencia auto implantada?

Não foram as escolhas alheias as leis eternas em seus tantos desvios que compuseram o averno onde choram e ainda erram?O céu entanto é limite para quem busca a porta!Nenhuma ovelha se perde!
Será que o agarrar ao transitorio torna leve?Nos medos de repensar os proprios feitos e tentar acertos,não se confina a prisão inquietante do ego?

Se pois os medos de almas semelhantes for averno a elas quero me aconchegar todo tempo e aprender por amor ou dor. Se lamacentas banharei com a linguagem da esperança que retenha então um dia tarde ou breve ser celeste que se oculta.Fará fluir dos labios como agua santa, viva e das mais puras e dirão os escolhidos intrumentalizados: 

-Os espiritos falam comigo!...- Encarnados?Desencarnados?Ora foi promessa desde o principio que o espirito se derramaria sobre toda carne! Mas se não buscar com coragem o auto enfrentamento dos medos, a paralizia do discernimento ficará com seus grilhões mais antigos. Nada do novo que acompanha as eras todas ficará claro a vista será turva - o medo imensidade.

E desencarnamos um dia com medo ou sem...Pois somos espirito tambem. Assim então como espirito eterno me aprensento hoje vadiante pela carne transitoria que não guarda memorias pois todas elas levo comigo pra no mundo que estiver a contar historia. Sou poeta, sou espirito, estou na terra
Sou o campo a ser talhado com a palavra que se eleva ao doador de toda vida, que este me tome, seja minha diretiva , meu norte.


Antonio Carlos Tardivelli 8:49 7/11/2007