quinta-feira, 6 de julho de 2023

O que importa, vida.



A par do medo que por vezes nos assombra, na caminhada a nossa força íntima que vai sendo conquistada, oferece aos receios, a lucidez, a ponderação que por efeito, considera vida sempre , portanto não há o que temer nem de nós mesmos.


Haja visto que quando nos equivocamos outro presente se apresenta, para a devida modificação de postura, mesmo que a insegurança sobre o futuro nos assole, vem de nossa essência uma força que nos anima, nos presentes que se repetem infinitamente, há sempre esperança que se renova, afinal o mestre divino Jesus veio para os doentes da alma.


Por hoje no caminho equivocado, tocado por condições exteriores , uma fala de um amigo, um conselho sábio,uma leitura edificante provoca a essência que é divina, para que se transforme, isso é como missão de vida individualizada oferecida pelo pai ao filho


Surgimos do pouco, ser para o muito estar, das nossas sombras egóicas para a luz do entendimento sobre o que somos , e que somente estamos no equívoco o tempo de nossa escolha, o momento do despertar para renovação sempre surge aqui e agora, e transmutamos  de sombra para ser luz, primeiro a nós mesmos depois sendo referencial a outro.


Nossos medos em nossas indiferenças, nosso apego a posse vai se fragmentando, porque o ser que é espiritual é o que determina, a tempo justo o quanto de valores vamos cultivando, no auto enfrentamento, o medo substituímos por coragem, racionalizado o apego por uma condição íntima onde o que importa é ser não ter ,suprimimos então a indiferença.


Nosso Porto passa a ser a ação constante sobre questões importantes que vamos construindo, como bagagem em nós mesmos e que levamos na viagem que se eterniza para o espírito, na oportunidade temporária do corpo mais denso físico, alçando nossos voos mais abstratos corporificados em um corpo celestial segundo Paulo.


Quando concluímos que Deus é em perfeição suprema logo deixamos as inferioridades para absorver as lições de cada presente, tendo em vista que só o corpo é devolvido a terra, o espírito a Deus pertence, porque quem cria como autor de vida em perfeição suprema, jamais condenaria sua criação a sofrimentos intermináveis, sujeita apenas assim as provas necessárias, a que a consciência desperte por si mesma


Tratamos aqui da nossa consciência no trato do discernimento que Deus é, e somos o seu feito, e o que fazemos de nós mesmos se torna a nossa bagagem como filhos , para que na presença dele olhando para nós mesmos em tantos presentes oferecidos analisados retroativamente, nos alegremos olhando para nós e para os tesouros espirituais que ele misericordioso nos permite a aquisição por nossas escolhas


De certo que vacilamos, mas não todo tempo, na maioria dos presentes mesmo que não formulemos o pensamento, estamos pensando nele quando indagantes, necessitados de conhecimento, pensando nisso: quem me fez, quem me tornou um corpo, quem fez esse universo imenso, quem estabeleceu a bilhões de células como que em um caminho consciente de suas tarefas.


E por essa postura questionativa buscando por bagagem os melhores feitos em nós mesmos , concluímos e ninguém nos tira com seus equívocos, que Deus é e que somos filhos impulsionados

Para que sejamos pessoas melhores, a cada passo e seguimos no caminho da auto motivação para encontrar perfeições em nós mesmos como nosso pai é perfeito


No perfeito amor que é ativo, na paciência que oferecemos ao outro e a nós mesmos, na tempera que damos nas provas bem recebidas pelo nosso espírito, na generosa oferta de nós mesmos quando alcançamos algum discernimento sobre o bem possível, na caridade operosa, na coragem atuante, na humildade expressa sendo grandes nos apequenamos indagantes, qual ensinamento pai nos oferece aqui e agora


Namastê


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Antonio Carlos Tardivelli