domingo, 14 de março de 2021

7 Eis o mandamento, acolhei!



Cristo pensou em nossa humanidade durante todo tempo que entre nós, tão pequenos, esteve em um corpo e ofereceu o mandamento, que exemplificava com todas as suas palavras, sentimentos, pensamentos, transportando à inconsciência valores que a promoveriam, a estações de maior elevação. Enquanto esteve entre nós foi a manifestação da divina lei em seu maior esplendor, e chegando a hora a proximidade de nossa incúria, disse "rogarei ao pai, e ele enviará um consolador, que repetira minhas palavras" e trará a seu turno revelações quais nós podemos realizar, não pensemos que um pai zeloso nos traria sua lei perfeita, para que constasse nos livros aprisionados na estante, estanque conhecimento que não oferece frutos de vida.

Ou por outra, que o consolador que vem e que veio neste período de maturação de nossa humanidade, a que nos tornássemos mansos e humildes de coração, em repetidas oportunidades vividas, creiam ou não no pai celestial, ele atua junto a sua criação enviando seus emissários, estes fazem convites para observarmos seus mandamentos, de forma individualizada e intransferível, todos nós seres viventes, estamos sobe égide do supremo amor para que este nos instrua aos melhores procederes.

O que nos consola verdadeiramente, é termos o olhar sobre nosso histórico de vida e identificarmos nas lutas travadas intimas, que nos demos no melhor esforço e vontade, de chegar ao mandamento pelo entendimento das leis divinas, observá-lo nas suas nuances, seus tons diversos, onde nos situa em compreensão do que seja amar e receber o consolador prometido.

Não vem em corpo físico, vem como uma chuva de bênçãos dos céus que é derramada por toda a humanidade, aos filhos bons obreiros em si mesmos e os relapsos que esperam suplicantes a graça dos céus sem que tenham por menor esforço encontra-la, já que verdadeiro consolo está na compreensão da vida, no desenvolver o entendimento de que sendo o Cristo caminho, percorre-lo é dever de nossa individualidade, segundo o grau de entendimento que tenhamos já desenvolvido.

Não aquele da soberba arrogante, que pensa tudo já saber, a estes nada se pode acrescentar, mas aos humildes, mesmo aqueles que exercem essa qualidade de alma na condução de muitas outras, estes, bem aventurados do pai eterno, reconhecem a necessidade do entendimento do mandamento, “Amai a Deus sobre todas as coisas, e a teu próximo como a ti mesmo”, fazem isso esses consoladores que são chamados justamente de filhos de Deus, pois tratam a vida segundo a vontade do supremo amor em Deus, transcendendo quanto no templo escola corpo, para pensares quais motivam a fixação da verdade e  da vida que o Cristo oferece, e que para possuir verdade e vida é preciso fazer o caminho que ele oferece a todos os que buscam.

Já foi dito, “Busca a verdade e a verdade vos libertará”, não existe maior liberdade ao ser humano, espirito posto a prova e imortal, dentro da perfeição qual foi criado por Deus, e aos mandamentos divinos como inscrições em sua essência, buscam a permanência consciente, vigiando e orando como foi instrução segura do nosso senhor Jesus, o Cristo.

Isso, vigilância e oração, permite uma constante para receber do eterno doador da vida, instruções seguras, quando no campo transitório, já que nosso espirito foi antes desta experiência corpórea, tendo sido antes, é agora, e prevê-se futuro venturoso aqueles que trazem o seu ser para a verdade que consola, liberta a vida para que seja plena em todos os sentidos.

A esse estado de coisas presentes, onde a prova por temores ocupam muitas consciências, a verdade que vem do mais alto nos alerta para que, a provisão do azeite para a chegada do noivo esteja provida de ações amorosas, qual luz de dentro a iluminar para que percebamos o abrir das portas, para esse consolador que vem, para o próximo estagio da humanidade, longe das guerras, dos labores genocidas, do acumulo de riquezas por uma parte e noutro extremo de misérias consumindo em dores e aflições as almas, provadas nos rudes tratos da crueldade que vem do egoísmo, distante portanto do amor, que em verdade é vida, histórico de nossos fazeres, quais nos elevam a patamares vibracionais onde orbitam os puros de coração, unidos pelo proposito de ser amor junto a messe sofredora.

Eis o mandamento que se repete, convidando ainda as consciências retardatárias, passada esta fase da humanidade os reticentes, cruéis, gananciosos, sem piedade, arrogantes, sem amorosidade, sem compreensão em seus labores, não poderão deter a vontade do criador de tudo, haverá na terra a povoação por espíritos brandos e pacíficos, é mandamento divino proclamado a dois mil anos pelo Cristo,  aos humildes de coração, mansos, pois apreenderam os valores vinculados a mansuetude que lhes eleva e que por essa escolha em ser, trazem preciosa colaboração ao campo coletivo.

Como efeito das escolhas infelizes o magneto em suas obras em si mesmo será o qualificativo para estações primitivas, onde em novo recomeço recolherão os efeitos das escolhas em si mesmos, é da lei de justiça, onde “a cada um é dado segundo suas obras” ora o trato dado pelo Cristo nesta fala esta para o que construímos em termos de virtudes em nosso ser espiritual, despertar o ser amor nos afasta das dores futuras, quando por certo em amor divino estaremos, se praticarmos a lei de amor com toda força do nosso espirito, estaremos amparadores, pois esses espíritos que se derramam por toda terra, aliviando as angustias, dissolvendo as energias nocivas do medo irracional, do esfriamento da fé, entre outros elementos de adoecimento nas almas, se fazem presentes, pois em seu histórico de vida tiveram seus acertos e erros, e Deus que os promove em trabalhos diversos, os envia, e eles nos inspiram na pratica do bem .

Por hora amados filhos é isso

Não percamos a esperança, tudo passa, a dor e a alegria passam, o transito pela vida corpórea passa, as angustias desaparecerão, os medos serão preenchidos de destemor pois como filhos de Deus chegaremos ao ponto de estarmos observando suas leis de forma completa e ampla, e isso faz com que o reino do Cristo seja presente em nossos corações, azeite posto como seiva alimentadora das virtudes da alma.

Isso nos traz a mansidão na esperança, a paz dada pelo Cristo, na paz que nos foi deixada por ele, que nada mais é que a fiel observância do mandamento de amor. Eis tudo o que importa, no mandamento de amar sempre, acolhei, acolhei. Filhos amados.

Namaste

Emmanuel de Jheosua

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli