Por oculto sem que o saibamos se não por analise do que sentimos, algo há em nossa alma, que seja busca do divino. Quem nos fez? causa primaria de todas as coisas e, pensando um ser pensante, nos fez assim... Deus, pensemos.
Na natureza física os instintos,
para que sejam de domínio ao espirito, neste realizar-se cresce enquanto
consciência de si, toma por domínio o templo corpo que lhe permite lições de
vida, e nestas lições apreende que Deus é, a realidade que mais importa, estar
com ele observantes de suas leis nos felicita, essa é a adoração do espirito,
seu desejo sublimado é estar em presença do altíssimo, sem que qualquer macula
ainda o retenha ao campo dos instintos inferiores, é a plena realização dos
anseios enobrecidos durante a jornada pelo movimento da vontade em perseverança.
Essa parte pode nos estar oculta,
não julguemos os equívocos nos outros, pois com a mesma medida seremos sujeitos
ao julgamento, nada foge das leis eternas, todos os seres criados estão em
vinculo intransferível com suas obras, já que cada um é único, autor no seu
presente de futuro mais ou menos venturoso, mesmo entre os elementais, pode ser
constatado por vossa observação nas plantações extensivas, na grande quantidade
de vida vegetal, entanto, para cada arvore ou arbusto, so existem semelhantes a
eles, cada um é um pulsar do pensar divino, é único, mesmo que seja composto
pelos mesmos elementos desde a menor partícula onde é energia, divina,
pensamento do criador que fez todas as coisas, todas mesmo, o infinito universo
e as partículas que o compõe!
O véu que recobre nossa vista, em
parte, compõe-se de restrição que o templo corpo oferece, entanto, ao espirito
buscante em seus desejos de realizar-se em plenitude, por pensar, sentir,
escolher o que sente, realizar, observar os efeitos de suas escolhas em si, é
fato, só alcança o saber aquele que se dedica ao desenvolver da inteligência
discernindo, isso requer esforço disciplinado, no campo da fé, se ela pensa,
atribui por justa vista cada presente ao pai eterno pela concessão escolar que
eles estão a oferecer, até quando posto ao campo dos desejos do corpo, qual tem
por seu domínio que assim sempre seja.
Assim, os desejos ocultos ficam a
descoberto, quando observantes em um espelho nele vemos o que temos por feitos,
o desejo, como querer evoluir e alcançar sublimação, vem da essência que
movimenta a vontade em ser pleno, nos outros desejos que ensejam lições de
vida, para que sejamos instrumentos dóceis, recebendo em grupos familiares
outras almas viventes, semelhantes as nossas, ficam os desejos sendo sublimados
pela assistência amorosa que oferecemos, de nossa parte no melhor rumo a
edificação, que pensamos estar atuantes nos outros quando a construção se dá em
nos mesmos, sendo o que pregamos, exemplificando por tudo o que pensamos, no
campo da crença definimos Deus por soberano, para aqueles que nossos
semelhantes, não tenham ouvido falar dele, ele é, soberano em todas as coisas
desde sempre.
Explica-lo pode ser o nosso
desejo, embora nos falte ainda competência para fazê-lo, mas diante de uma fé
que pense, encontramos vasto campo em nós mesmos para identificar sua obra
divina, tivemos começo nele e por síntese didática, viemos de um sopro seu.
Agora viajemos por esse sopro e suas efetivas consequentes, a perfeição da obra
não fala do seu autor? E quanto nos compreendamos durante a trajetória, em
escolhas mais ou menos felizes reconhecendo os efeitos destas obras de nós
mesmos, não ensejamos os desejos de melhoras, de preferência nossa que sejam
abundantes. E que assim seja sempre.
O desejo de felicidade está posto
ao que procura, já que encontra, ao que pede pois recebe em suas descobertas
sobre si, quando o eterno silencia como se não ouvisse nosso clamor, por sua
presciência no sopro que ofereceu nossa existência, já colocou ideários em
sementes, propósitos dormentes, sementes a serem germinadas no templo onde a
fartura espiritual seja busca realizativa, seja desejo de realizar-se em
compreensão, do porque estamos aqui, na forma, nos desejos, nos efeitos de
escolhas pelos desejos, de sermos pais, irmãos em humanidade, amigos por
verdades em mesmo foco, semelhantes que se buscam e encontram o pai nos filhos,
sobre o que já fizemos neste transito
por um templo corpo, que longe está de ser nossa primeira experiencia. É assim
que é!
Existimos antes, somos agora um
concreto manifesto da vontade do senhor da vida, por pequenos que nos sintamos
ainda, abrindo os olhos da alma vemos mais adiante, na sequência de escolhas
que fazemos, a colheita qual nos obriga a lei, se semeado amor a humanidade a
partir de ser em nós mesmos, luz irradiante e pacificadora, de certo estaremos
mais a frente junto aos afins de maior domínio sobre tudo o que ainda está um
tanto inativo em nós, por ser divino, oculto a nós que vemos de forma embaçada
e confusa antes de ser plenos, assim será, plenitude angelical!
Vejam, sintam, nossa alma se
assim for vosso desejo, vê aquele que quer ver, comparem com as suas vistas, suas
conceituações, muitas similaridades serão encontradas, por sabedoria divina no
labor da terra intima, podemos considerar nossa contribuição única, nossos
semelhantes se afinizam ou não com nossas colocações de alma, ramos modestos
somos da arvore de vida, onde o Cristo nos oferece a seiva renovadora, o porto
de nossa crença e ciência, posto que é impossível a criatura não concluir, Deus
é, como dirigente maior de toda existência, na nossa escolhemos adorar e amar
tanto quanto o entendamos no que sentimos, no nosso amor nos damos e nele
observamos, que nossa vista ainda embaçada necessita de anjos tutelares a nos
inspirar com orientações, que assegurem nosso progressivo entendimento dos
deveres, não para com a instrução e elevação da humanidade, sim como um membro
dela ativo, amoroso, misericordioso, pacificador acessando a sublimação junto
com o coletivo!
“É dando que se recebe, perdoando
que se é perdoado, morrendo que se vive para a vida eterna”, na paz plena que
nos afigure trato de nossa alma em lições de vida, trouxemos nossos valores
entre as palavras, para que outras almas encontrem em seus desejos por busca,
encontro com o que vemos e sentimos que somos.
Filhos do altíssimo, todos nós,
bons e maus filhos, o senhor da vinha nos permite estar entre os frutos do
trabalho enobrecedor para nossas almas, o contentamento por agora é bem grande,
e o mundo futuro será assim, regenerando, a alma vivente se abrirá as
instruções postas na natureza fora e dentro de si mesma, é a vontade do pai que
nos filhos seja realidade, a terra povoada pelos mansos e humildes de coração,
seguidores fieis do Cristo, caminho verdade e vida, viverão em paz, e nela
edificarão nobrezas ainda dormentes, qualidades que devem fluir desde a
essência divina nos seres pensantes, vir à luz do dia nos presentes, como
oferta intima do indivíduo para o coletivo e assim será até a consumação dos séculos,
a existência segue em seu fluxo inesgotável, isso porque é pensamento divino em
perfeição.
Estudai e instrui-vos, eis a
diretiva para o encontro com os desejos ocultos desde vossa origem, observai
disciplinados as leis que podes entender agora em sua aplicação em vida, a nós
como suprema diretiva, amar a Deus sobre todas as coisas (até sobre nós mesmos)
e ao próximo como a nós, em toda obra que por ser divina na origem, sopro de
Deus, desperta quando batemos a porta do auto encontro com a verdade essa que
nos liberta.
É assim que é.
Emmanuel de Jheosua
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Antonio Carlos Tardivelli