Eis-me aqui, o que queres que te faça?
E peço com ar de graça que me
conceda entendimento, a resposta é imediata.
O que pretendes fazer com o que
te der?
Bem fácil conversar com nossa essência,
a condução deste fluir passa por determinação de nossa própria alma, na busca
incessante de verdade que nos liberte, assumimos para nós muitas amarras, e em
grande parte da trajetória, não queremos sair delas, nos bastam as ilusões que
temos.
Mas o fluir é inevitável, quem não
teve em sua jornada presente um momento onde ia realizar uma ação e nosso
pensamento parecia contrapor-se, questionando se era o certo, considerando
outra possiblidade, era como se uma conversação fosse estabelecida ate o
movimento decisório de nossa vontade, tornada ação.
No campo de nossas sutilezas também
podemos encontrar esse fluir de consciência, as escolhas que fazemos motivados
por algo dentro de nós, que muitos classificam como fé, ardente muitas vezes, tão
ardentes que tendem a ser angustiosa presença, um fogo a consumir em ocupações mentais
nem sempre acertadas no correr do tempo, tal o campo de ilusões, produzidas por
nós mesmos ou por influencias de crenças vazias e que não edificam dentro do
esclarecimento.
De certo que o fluir por nossa
guarda, ser espiritual já esclarecido sobre o necessário campo de conquistas a
realizar por nós, permite que seus pensamentos sejam captados, muita vez nesta condição
de conversa intima com nossa essência, nos mostrando quadros para que tenhamos
elementos comparativos para estabelecer justa escolha.
Quem não teve um momento onde uma
ação poderia agredir o outro, e neste fluir de intima conversação, pensamos, e
se fosse um irmão ou irmã minha, se medíssemos nossas ações que tocam o outro
provocando reações, limitaríamos nossos equívocos permitindo esse fluir de conversação,
que podemos dizer, com nossa consciência, pois avançamos sempre na vida amadurecidos
por ela, e pouco a pouco mais e mais compreendemos a necessidade de avaliarmos a
nós em nossas ações rotineiras.
Delas, das ações, sempre nos
retornam os efeitos, de posse deste reconhecimento como seres de inteligência podemos
bem utilizar a nosso bem, produzindo ações que sejam cada vez mais vindas deste
fluir generoso, quando nos determinamos a entreter essa avaliação intima, nos movimentos
de nossas escolhas frente a vida.
A determinancia da qualidade de
nossas existências, em auto pacificação, em reunir valores enobrecidos para que
estejamos pacificadores, passa pelas conquistas de alma a distancia das ilusões,
tendo fé, e com o pensamento a analisemos e como força intima se redescubra
no como utilizar deste fator íntimo de força transformativa.
No fluir de nossas palavras,
entretida a conversação, as conceituações são colocadas a vista para analise de
outras consciências, por nossa verdade asseveramos que há sinceridade e verdade
nos propósitos firmados, e fluem as ideias dentro dos ideais propostos, com consciências
afins, alcançado algum grau de liberdade, mais se apresenta esse fluir entre as
esferas do pensamento, nos socorremos mutuamente, suplicamos aos mais sábios que
nos instruam, estabelecemos metas alcançáveis de amparo e ajuda aos
semelhantes, e seguimos em frente, como operários que recolhem sementes no
celeiro e tratam a terra, depois da semeadura a colheita, entretanto não é nossa,
sim a satisfação do trabalho que se executa.
Permitindo esse fluir que se estabelece,
de nossa consciência para a vossa, seja feita a vontade do Pai nos filhos, é
assim que é sempre.
Por agora é isso amado filho.
Emmanuel de Jheosua
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Antonio Carlos Tardivelli