sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Nas asperezas do caminho



Há ouvidos que não querem ouvir, olhos que não querem ver, entanto a vida segue seu rumo indesviável, nascemos e renascemos tal é a lei, e levamos nestas viagens o conteúdo por talho divino nas oportunidades que se nos oferece, então assim, os contornos do ser celestial que somos vai sendo colorido no tom de nossas escolhas, o que escolhemos lançar no universo nos retorna e isso também é indesviável..

Por nossa bagagem, mesmo que enfeixada em nossa imperfeição, a luta áspera em nosso campo intimo prossegue com firme determinação, o amor como perfeita sintonia com o provedor de vida é nosso foco, mais se aprimora nas oportunas idades de vida e ao renascer tratamos por fazer a partir do ponto que estamos, para um outro de maiores responsabilidades construtivas, é certo que não acertamos todo tempo, mas à medida que nosso espirito amadurece na senda do trabalho espiritual, vai ganhando força para que se fixem conceitos nobres, entendemos assim, também indesviável retorno, pela lei de progresso também indesviável a toda criatura.

O homem rude vai se tomando por mais maleável a medida que aceite olhar-se como ser espiritual na forma, o que já consegue visualizar com a alma sua progressiva jornada, as asperezas do caminho lhe são lições a serem absorvidas, no universo gerado por Deus, não existe acaso, tudo esta normatizado em leis divinas, e a descoberta final em ser amor em toda instância, desde o auto amor nas respostas aos ensinos divinos de vida, aos movimentos de ser aquele que oferece em seu máximo esforço discernitivo o que lhe cabe nos deveres que a vida impõe.

Não basta olhar a miséria humana e compadecer-se, o amor ação oferece oportunidades de progresso continuo e uma vez laborada a luz interior, para que como uma chama divina ilumine uma parte do universo, que nos cabe por dever, irradiante de em paz e justo discernimento, onde compreende, mesmo que esteja na mais modesta condição, o que é divino deve dar-se ao pai condutor de vida, “a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus” já por escolha em entendimento, porque a escola ensina os que laboram seus valores, fazem com que germinem dentro as sementes postas pelo criador, e multiplicam os frutos, já que a terra quando se olha ao campo mais primitivo, tem em si características rudes a serem tomadas em posse pelas almas, e por seus feitos, encontrando a sabedoria, passam a irradiar deste a gleba intima valores transcendentes. Eis o céu e o reino do Cordeiro!

Eis anjos depositando seu amor a terra, dirão dando glorias a Deus, por um momento de esperança e consolação, a vida palpitante das almas que se enobrecem e contagiam em sua jornada ascensiva outro tanto, que de igual forma estão ao trato de ver a si, julgar o que pensa e sente em acertos e equívocos, renovar-se em escolhas mais felizes, fazer-se nobre coração irradiante de bondade, no caráter firme, que sendo nascido em lar humilde, lembra do maior mestre de amor que já pousou em corpo físico, na cocheira entre animais que o aqueciam, o maior amor vibrava silencioso desde o pequeno corpo acomodado onde se alimentavam os animais, isso posto, toma força o que vem de Deus nas almas comprometidas com o Cordeiro.

As asperezas fomentam maior resistência e perseverança, não perdem o foco, contribuem com a riqueza de sua bagagem reunida no correr das vidas renascentes, hoje se manifesta o que foi predito, como tem sido feito no correr dos séculos no batismo pelo fogo.

Quem queira ver veja, está posto

Namaste


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Antonio Carlos Tardivelli