A natureza dos elementos

De certo já observaste a dureza da sementeira e por outra, como se tivesse em si uma energia que não explicas em vossa didática, uma pequena parte verde, tenra e delicada, rompe toda dureza como fosse uma lagarta saindo do seu casulo, abrindo as asas, colorindo a vida. De certo que já anotaste a energia secundante em vários tons de cores (Fotos Kirlian) pasmos entanto de onde surgem, movimentando a força que há, oculta a ti que ocupa um corpo.

De certo que por noticia ou vista tecnogica já viste um parto humano e de dois elementos microscópicos a força natural do mundo corpóreo por uma diretriz oculta aos vossos olhares pasmos, vão se multiplicando, oferecendo forma a sistemas intricados, órgãos segundo as necessidades corpóreas, glândulas geradoras de substancias indispensáveis ao equilíbrio e a manifestação do espirito que vem de fonte divina a ligar-se com o corpo.

Mas não consegues entreter vossa razão senão segundo vossa intuição, que são forças de natureza espiritual movimentando a forma, para oferecer a vista do espirito o trato em seu processo evolutivo, tão sábia a força se quiseres chamar assim, da natureza divina em toda obra do incriado, que faz um jardim oferecendo frutos infindáveis, entanto diz, da arvore do bem o mal não experimentes.

O que vemos nesta fase da humana idade, as sobras de imperfeitas escolhas como uma sombra a dificultar a plena manifestação da luz de cada ser, na natureza entretanto, observada a casca dura e aparentemente inquebrável do ego humano, essa força de essência que é divina, rompe com renovados paradigmas, no campo da orbe terrícola surgem as vozes proféticas em afirmativas semelhantes a de João, a voz que grita no deserto.

Eis que o reino dos céus esta perto, arrependei-vos enquanto na experiencia corpórea, modificando pelo batismo com o fogo do cordeiro, pois ele vem para reunir aqueles que despertos por seus encaminhamentos educativos, abraçaram a tarefa de auto iluminação, no entendimento dos deveres claramente expostos a consciência que se eleva, cantando seus louvores como canta a planta rompendo a proteção que a envolve, trazendo a luz de vida, as cores verdejantes da calma e da harmonia, entre os elementos por vezes tempestuosos das inquietações e medos das tormentas de agora, crescem as criaturas humanas em seu lado divino germinante desde sua natureza intima.

A rude cobertura do egoísmo, por ser chama divina o espirito, esse rompe por consciente ação de luz em sua natureza, adquirindo cores irradiantes ( as virtudes) e muito belas, postas as percepções das almas nobres e operosas, não se adquire compreensão sem que a humilde postura de aprendiz se exercite no tempo que corre, o templo será destruído, já esta na sua natureza decompor-se findo o tempo do transito por vida, é natural que o medo ocupe um período de transição, à consciência, entre a força natural que dá vida a forma, por vontade de Deus, e o momento de deixar o que a reveste no campo das experiencias, posto que em algum grau o apego surge, questão egoíca de afirmações onde se diz, a vida é minha.

Quando tudo o que existe vem da força criadora, que fez o nível escola na terra, onde as forças naturais se manifestam e as criaturas veem segundo seu grau, umas olham para terra como um grande hospital de almas, outras onde se expia transgressuras anteriores, ainda aquelas que a veem como uma prisão, o lagar=(Lagar é o local onde se pisam frutos para separar sua parte líquida da massa sólida) das angustias intermináveis afirmando-se como almas perdidas para redimir-se, o inferno de Dante! Quanto equívoco!

Não conseguem ver o que está posto à frente do olhar que atento comensura =(Medir, Comparar, proporcionar) o éden posto em maravilhas criadas para que seja escolha da alma a pratica do amor divino, em si, como semente a que germine e se torne a arvore frondosa em amor ativo ao outro, movimento de natureza divina, ao qual chamamos por lei de progresso evolutivo, de nosso próximo, e que seja a partir das unidades amor de Deus na terra, irradiantes em todas as direções onde se encontre um aflito.

Somos sim de fonte generosa a derramar esperança.  Trazemos as diretrizes naturais a nosso espirito para oferecer a vós outros, se quiserem nos compreender, se vossa intuição encontra em si que é chegada a hora de deixar o homem velho para dar lugar ao renascente, em plena harmonia com sua natureza, eis que olhando para vosso intimo tua natureza te revela: Sim é hora senhor, o que queres que eu faça?

De certo que o cordeiro nos responderá, a nosso ver: “tu me amas? Sim respondemos nós outros e a afirmativa segue a pergunta: Apascenta minhas ovelhas! Esse trato em nós mesmos nos torna ao segui-lo pescadores de homens.

Namaste