Nas palavras do cordeiro
encontramos verdade e vida, que sempre prossegue, embora no contar dos séculos que
já se passaram, não se percam, pois transcendem o trânsito em um corpo,
pouca foi a compreensão a essa passagem da escrita divina nas almas todas. Tratamos
por essa causa, das almas como flores do altíssimo, que se propagam pela
semeadura, consequência natural das leis inscritas, e vai, portanto,
multiplicando suas belezas, atingindo grau em virtudes que tornam a vista o ser
espiritualizado.
Os tempos são chegados, onde o
consolo pela fé racionada se apresenta, e por essa razão aqui estamos, almas
como pétalas de luz congregadas, a trazer o tanto que nossa lucides possa, com
o fito de consolar e promover um grau de elevação para os que queiram compreender,
que cada palavra do divino amigo traz verdades muito profundas relacionadas com
a imortalidade das almas.
Aos mansos do cordeiro, aqueles
que esperam nele e vivem por ele, renascidos da água e do espirito em sua fala
com Nicodemos, sacerdote ciente das letras, um tanto distante a sua época do
espirito que há nelas, entretanto sabia ele, de que a vida repete suas manifestações,
porque as castas sacerdotais a seu tempo não desconheciam a verdade colocada pelo
cordeiro, doutra forma, como haveria a herdade sobre a terra, aqueles que
seriam a multiplicidade dos seres gerados pelo criador, e informado o sagrado patriarca,
que cobririam toda terra.
Como esse verbo divino se tornar
concreto feito, senão pela porta do renascimento, na multiplicidade de oportunidades,
quais se aprimora o espirito humano, de certo que na humanística do terceiro milênio,
serão manifestas ainda muitas vozes neste coro, que conta dos dois mil anos
passados, onde houve equívocos graves entanto feitos memoráveis pela providencia
através de seus enviados.
Na estada em Damasco, Paulo que havia
indagado ao cordeiro amantíssimo em entrega total de seu espirito para a condução
de suas tarefas junto a messe “o que queres que eu faça” e passado o tempo onde
adquire maturidade espiritual, acha-se inativo? De certo que afronta a nossa
razão, já que qual aprende com o divino amor a ser amor, jamais deixa de se
envolver conduzidos pelo Cristo, as realizações junto aos sofredores, ou
aqueles cujo discernir de criança ainda não maturou completamente continuam
educadores em ações amorosas de amparo e ajuda.
Depois deste, os tocados por ele
em processo de melhor compreensão, que se entregaram ainda as feras nos circos
romanos, resgatando a lumincência de suas almas purificadas pelos sofrimentos,
tocados pelo Pentecostes, movimentaram as forças intimas para a propagação proposta
por Paulo, exemplificando e servindo, simplesmente esse amar foi silenciado
pelo tumulo? Inativos permaneceram todo tempo enquanto renascentes na
simplicidade e ignorância permaneciam nos estágios inferiores de consciência? A
nossa razão impõe-se a consideração em verdade e espirito, que jamais permanece
inativo ou indiferente, frente as angustias que sobem ao altíssimo em suas petições,
por paz, alimento para o corpo e para as almas.
Por essa ciência que trazemos a
vossa vista, conclui-se que os seguidores do cordeiro, foram no correr dos séculos pós seu manifesto e crucificação,
embalados por sua condução amorosa, multiplicando as almas já mais esclarecidas,
a vida é um continuo fluir do amor de Deus, supremo em todas as instancias que
nosso mental possa conceber, portanto os herdeiros da terra foram na construção
intima se qualificando para a herdade, e logo, a vida que prossegue trouxe ao
solo figuras impares, de coração ligado a Jesus o Cristo, e em todas as religiões
e crenças foram se abrindo em semelhança ao dia de pentecostes, onde os
horizontes para as almas, no transito das esferas espirituais, vibracionando nos
campos aflitivos as verdades que nos trouxe
o divino amigo.
A vida prosseguiu em seu fluxo
ate Francisco o de Assis, depois ate outros como o Francisco Candido Xavier, doutrinas
trazendo o prosseguimento da tarefa de auto analisarem-se frente aos labores necessários
e íntimos as individualidades, o oriente e o ocidente foram unidos nos caminhos
da sabedoria, e prossegue a trajetória da humanidade e a lei dita pelo cordeiro
prestes a ser cumprida em seu integral conceito, haja vida, continue vida, na
imortalidade das almas, estas renascentes
da agua e do espirito pela porta da reencarnação, com seus valores laborados na
continuidade dos aprendizados, repetindo as lições em sua jornada evolutiva,
pacificando e sendo pacificados, chegada a hora da separação das ovelhas dos
cabritos, os prontos, mansos e humildes de coração então renascem para povoar a
terra.
Oferecendo em suas vivencias a manifestação
a mansidão cultivada pelos primeiros milênios sob a condução do Cristo, de seus
prepostos, daqueles que absorveram com profundidade seus ensinos, e não se
fecharam em dogmáticas posturas como estavam assim, os sacerdotes do grande
templo de Jerusalém!
Aos brutos e reticentes ao natural
caminho de compreender a edificação de Jesus no coração dos homens terão por
sua vez que serem exilados para outras moradas do universo infinito, mais condizentes
com a brutalidade dos instintos , moradas estas tal qual o infinito amor de
Deus conduz, assim almas irmãs, em mesma trajetória ascensiva, é chegada a hora
da mansidão ser expressa, os espíritos assim dispostos chegam ao templo corpóreo
em todas as partes da terra, receptivos,
amorosos, multiplicados pelas experiencias educativas, e por fim, na sua justa
herdade, consolarem-se uns aos outros em fraterna união
Então a terra, vossa morada,
irradiara da luz do evangelho que o cordeiro trouxe, a intensidade do amor
divino posta em cada coração, e essa irradiação do conjunto de almas, providenciara
no entorno desta, para as colônias de amparo e auxilio a tomarem expressivas modificações
em suas diversas estruturas, preparando-se assim a serem portadoras de novos
campos de evolução das consciências, de que tudo esta em Deus, Tudo vive nele e
para ele se encaminham as criaturas.
Do mundo que se regenera rumo ao
mundo de completude e felicidade.
Que assim seja, e assim será
Namaste
da corrente da mãe amantissima