A vida e o Norte
Já que temos feito qual a disposição
como direção?
Está posto como vida por muito coração,
que quando cessa os batimentos ela desaparece, o norte então muito pobre de possibilidades
realizativas, se prende ao momento e depois deste, como fosse o fim de tudo e nada mais pudesse
ser somado como feito para além dos aprendizados presentes.
Bom seria que conversássemos com
nossas almas pois nelas se fixou em tempo que não se reconhece a distância, do
ponto inicial ao que estamos agora, nela se encontra o norte esquecido, está em
nós acessar esta diretiva, para tanto reconhecer-se como em uma dinâmica de
eternos ensejos em oportunidades, traz ao aflorar da compreensão, de onde vim
pra onde vou.
De certo que o pasmo frente as consciências
dormentes pois concluir-se neste campo que supera o tempo de duração do que podemos
estar pensando que seja vida, de um ponto onde percebemos que existimos e que,
indo certos em nosso futuro para além deste movimento de ser no estar, nada
existe, quão pobre destino as mães e pais prestimosos, ao exercício da inteligência
em descobertas deslumbrantes, nas ciências e nos diversos caminhos que nos
amadurece enquanto conceitos filosóficos bem fundamentados. Se tudo acaba, não existe
vida! Porém por nossa diretiva já que cá estamos sendo um, há algo que com
vontade e perseverança descortinaremos pelo norte escolhido.
Ser vida na conceituação que se
encontra inscrita desde a origem, uma vida eterna e nela escolhemos como nos
situamos e por nossas escolhas nos presentes oferecidos, não que todos sejamos mártires
dos circos romanos novamente, podemos por outra ser perseguidos, caluniados,
pouco compreendidos, entretanto por norte que temos não por sorte, é pensamento
divino qual nos fez a um caminho evolutivo em nossas consciências, se hoje
pouco temos os presentes se sucedem ricamente no processo de imortalidade onde vamos
exercitar por certo, este norte diretivo, acensivo não em parâmetros dogmáticos mas
abertos a universalidade dos ensinos.
Tudo o que nos limita tiramos fora,
excluímos, tudo o que se nos acrescenta recebemos alegremente e ponderamos
dentro do norte imposto pela criação suprema, caminhemos juntos sempre, pois
somos como que devedores uns dos outros, ao que tem lhe é dado trabalho, ao que
trabalha por seu norte sem esperar recompensa a não ser a alegria das ações dignificantes,
construtivas, educativas, que nos insere em vistas progressivas rumo a “iluminação”
um estagio de plenitude que vemos dentro do conceito humildade, quem trabalha
recebe os frutos por seu norte, quem caminha chega ao destino que se impõe, sem
limitações portanto, como viajores aprendendo a somar sabedoria e amor.
Ao pensar qual seja o nosso norte
vida sempre existira pois a criação divina é perfeita, não nos fez como um
elemento que desaparece, por outra, sim nos fez como quem se transforma em um
grau de dinâmica assombroso, se estáticos em nossos avanços diretivos, pois
aquele que pense que a vida é somente o estagio no corpo vai se situar enquanto
consciência, vivo depois que deixe a matéria que se lhe é fornecida, oportuna
idade do espirito ou alma se assim quiseres
Pois só existe vida, “A vida não
cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. O
grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso" (André Luiz)
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli