quarta-feira, 29 de maio de 2019

O cárcere e a libertação


Nas contas do teu silencio

Conta a ti os teus segredos que te tornam na alegria ou no temor
É inato saber que existe algo além, mesmo não traduzido ao entendimento presente
Um pressentimento que a direção está equivocada
É a voz de tua alma reclamando ação renovadora.

Não importa o rotulo, se o tiveres assim nas disposições de tua alma
Ancora nas contas do teu silencio e pacifica em pleno entendimento
Tua alma que busca a verdade e a verdade por sê-la é imutável
Transborda em alegrias dissipando todos os temores, torna-os infundados
E tudo o que a verdade sobre ti, que repouse em lucido entendimento mostre

Sem duvida nas contas do teu silencio é que encontras a ti mesmo.
Não por diretivas dos credos quais se filie em tuas buscas espirituais
Sim pelas virtudes inscritas, sementes divinas para que cuides desde a germinação.
Onde a partir de vossa essência, a semente, verdade sobre ti mesmo providencia frutos.

Se não possuis ainda as faculdades despertas para que entendas nossa fala
Aprenda a silenciar os ruídos altos das ilusões no trânsito de vosso espirito
Reunindo no quarto em qual te recolhas em silencio o calar do  vosso ego
Para ouvir serenamente as disposições divinas ao vosso caminho

E apenas esteja feliz por toda oportuna idade de aprendiz qual se dedicas
Ir na direção da porta e abri-la é tarefa vossa, “ouvir” e analisar tudo para que cresças
Em luz, em verdade que sejas, calando o imaginário que muita vez é carcereiro das ilusões

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli