Apenas ouça
Quanto podes no teu discernir
influir ou determinar ao outro
Quase nada, porque o outro sendo único,
escolhe seus próprios caminhos
Como então, já que disposto aos serviços
do bem, determinado, resoluto, o que fazes?
Quando de vossos desejos depois de
embates íntimos sucessivos, não és aceito em nenhum ponto! Ignoram tuas predisposições manifestas,
vez ou outra te isolam, porque questionas valores acomodados
Ora na inercia discernitiva, por
outra em filosofias vazias de substancias enobrecedoras
Grifas em obras conceitos
equivocados enquanto sugere a tua vista dos mesmos.
Queres ser aceito? Mas entendes o
grau de maturidade espiritual em qual te encontras?
Se nem te concebes apto por
tratar de locuções avançadas, à guisa de perfeição já tida como posse tua
Como exigir intransigente de
outras almas, o que não laboras em ti mesmo em plenitude.
O avanço na naturalidade se
desenvolve com o tocar em tua alma a condição de outras, isso aceito
Longe ou perto de ti em tuas
iniciativas de semeadura do bem que entendes, ages, influis e recolhes os efeitos
Se não ignoras que não deténs todo
conhecimento, para sentir que os que te rodeiam
vivem em suas próprias realidades e perspectivas, e por amor, por essa vista, completa e
profunda, como avalias essas realidades, penetrando nos sentimentos evocados ou
vividos, como afirmar que a pratica do bem que desejas, não é vista equivocada
do bem meritório e verdadeiro, com base no amor e na aceitação pura e simples de
ti mesmo, no contato com essas realidades no outro, franqueia o que o outro
deve, sem perceber que vosso ego é a trave enorme que impede que sintas em tua
plenitude vossos deveres quanto o real ponto que te concede a providencia.
Se tateias em vosso campo intimo
como um cego a procura da luz divina, vezes em ti de forma equivocada, quando teu olhar ou sentimento se detém a
analise fora, como entender as angustias humanas, suas fragilidades, incertezas,
medos, sem a vista posta a ponderações que, o que vossa vista e sentir percebes,
tem elementos semelhantes em ti mesmo e por outra muito raramente resolvidos.
Só tratas com a medicação da esperança
quando a certeza do teu auto encontro com ela foi verdadeiramente plena, com
todo vosso entendimento, toda tua força, em sequencia observativa em ti mesmo pela
lei de amor, não apenas evocado entendimento
do que seja, mas atuação efetiva, vezes com o sacrificial de ti mesmo, quando
no seio de tuas provas mais difíceis concebes ver por ela a porta ou a janela
dos campos mais belos futuros reservados aos perseverantes.
Ora a esperança e perseverança
juntas atraem para ti desde tua essência o despertar de outras virtudes dormentes,
na coragem do auto enfrentamento, quando aceitas tuas limitações entanto sem acomodar-se,
pois, o auto amor te cobra superação destes limites, na sua maioria auto
impostos por questão egoica.
É, se bem ouves, avalias, extrai o
que te sirva descartando todo resto, está no caminho acensivo para um tanto de
lucides maior quanto ao que te cabe ouvir e reproduzir se entendes, os
conceitos ventilados justos e apropriados, ate que descubras as verdades mais
profundas como resultado a tua busca e determinação frente a vida.
Que alias é para vossa alma enfeixada
na imortalidade, se assim não fosse, se a letra para nada servisse, a vida
seria mero acaso, sem o porvir venturoso ou amarga colheita, não teria razão de
ser estar aqui e agora, indo a tuas profundas e próprias considerações do que
trazemos, por essa conceituação, podemos afirmar que sois o mestre de ti mesmo.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli