sexta-feira, 11 de julho de 2014

O paraiso perdido.


O paraíso
.
Vez ou outra minha alma intenta
A ser outra força oculta que se mova
Para o céu de gozos indescritíveis
Enquanto na poeira do tempo vive e age.
Por hora que a dor me atinja
Meu medo é que luz não tenha
E não veja que por ser justa a pena
Degrau se abre como uma luz serena
Que eleva enquanto busca de mim mesmo
Para que luz eu também seja.
Estar na vida seja pela vez primeira
Ou por tantas passagens que o aprender de si pede
Por tanta prece, rogativas justas, injustas, certas
Que ao receber na colheita minha alma intente
Seja de luz o que grave a pena.
Porque do céu que se leva dentro
A gente tira o amor que sinta.
E amar a pena traz em si a asa angélica
Que acessando o céu de Deus em mim
Acuso acerto, desacerto, discernimento e elevo
Ao divino provedor da vida
Minha gratidão.
Eis o céu que tenho.
Ser grato ao Pai de todo acontecimento
Que a luz me eleva em entendimento
Para saber mais que crer que é por mim seu pensamento.
Então assim me deixo alma em busca do céu de dentro
A dividir enquanto viva o céu que tenho.
Entre nele quem desejar sentir o que eu sinto
Consagre ao teu discernimento a opção por amar inteiro
O ser divino que dormita dentro.
Então o céu fara justa morada irradiando na estrada poeirenta
Do que levas pelo caminho como alimento
A doar de f ato raciocinando, com discernimento
O valor da busca e do encontro consigo mesmo.


Antonio Carlos Tardivelli (ACA)

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