sábado, 5 de julho de 2014

Lucidez

Lucidez.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos...
Por conta do amor que sinta o homem alcança a sublimidade
Por conta da sublime emoção do amor encontra a si mesmo
Posto que em sua essência que vibra, vive e atua é amor.
Estar entanto no consencial aberto para esse ser interno
É preciso a coragem da viagem para o que se é
Não para o que se pensa ser.
Pensamos ter um corpo não o temos senão por breve empréstimo
Queremos ter a posse, mas de posse, só temos o que somos.
E quão grande ou pequenos nós fazemos diante da vida.
Ah mas se eu pudesse falar a língua dos homens e dos anjos o que diria?
Contaria em versos a verdade eterna que o amor confina
E mais que contar o amor seria porque dele meu ser se alimentaria.
Assim a lucides me faria ver o que há por fazer por mim
O que há por construir a partir de mim para além do que estou.
Trataria por fim do ego porque quem fala assim, se ama
É um com todos os que se   assemelham sem que perca sua  individualidade eterna.
Por lucides meu trato com a pena alcança o  que ainda não sou
Na fala do anjo dormente em mim, e aquele que ouve o mestre interno
No que trata por amor a vida, amor traz no verbo que não lhe pertence
Porque a lucides ensina, já que aceito o Cristo como divino condutor do meu ser
Já não sou eu quem vive, então a linguagem dos anjos acrescentando amor
A vida continua além da própria vida a traçar encantos também a partir de mim.
E os que me assemelham em mesma busca interna serão tidos como loucos
Divina loucura, chama acesa que deseja o Cristo.
Consciência plena do ser que canta diante da imensidade e beleza da vinda
Do céu a terra o pensamento de Deus que sou.
Eis tudo o que importa, porto seguro onde minha alma se acomoda
E da segurança e amor infindo deste abraço, deste laço que me liga a fonte
Não há força exterior a mim que me tire Eu sou.
É a lucida certeza que trago e que te ofereço se chegou até aqui
Então tua alma como a minha em mesma voz que nos anima
Diz feliz do amor que sinta.

Estou aqui agradecente a vida.

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Antonio Carlos Tardivelli