quinta-feira, 10 de julho de 2014

Mãe Querida.

Vida que se tenta e sinta
No espaço onde o corpo vira poeira
Algo há entanto que cintila
Como luz do céu aprisionada a terra.
Eis-me aqui diz o coração que pulsa
Entanto ele um dia silencia
E quando o faz lembranças traz ou leva?
Ou então  deu-se ao ódio, o desejo é esquecimento.
Por causa justa do sentimento que assim desperte
A vida que se tenta e sinta assim prossegue
A ver diante de si novos horizontes
Que a vida por ser terna, eterna se lhe a deseja
Mas sendo eterna a luz que então luz tenta
Dar de si a sombria estada na estrada poeirenta
Subindo, subindo, sabe-se lá pra onde esteja
Algo há que em si cintila e venturosa sinta
Em algum lugar do universo, céu que seja
Em morada agreste ou palaciana
A alma em prece assim delira sua lira
Ah poema que me aprisiona
Breve tempo que minha alma canta
Enquanto chore aprisionada ao pó
Antevê o brilho seu como estrela
Que nalgum lugar, do céu pontilhado de luz e cor
La estará em canto de louvor
Cintilante e bela, refulgente.
Dizendo: Deus quanta beleza!
E não temera mal algum porque tudo em sua mão repousa.
“Nos céus na terra e em cada buraquinho do chão” (Leontina F T)
Saudades

Antonio Carlos Tardivelli

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