Luzes da alma.
Por verdade, que a tomo por ser espirito e a conto como a
vejo e sinto.
A existência composta de muitos momentos onde a vida
passageira é um.
Abraçando o que pensamos ter um campo ilusório tira-nos vida
Porque viver pela forma é apenas um momento e passa e quando passa o momento
ele morre.
Enquanto considerar a verdade que trago, amplia reconforta alimenta
E conto que trago agora faço do que sinto pela imagem que
aprisiono para que sintas
mais que leias, que entendas e guiçá se lhe acrescente.
Veja bem, tua alma é celeste, teu corpo do campo agreste; o
que fica então?
Será o tumulo o último ato antes que desapareças no nada?
Por força do que sinto entanto, nas luzes que minha alma
tenta trazer encanto
O tumulo é a porta para o retorno a um mundo real que
precede a esse.
Dirão os que não se sentem seres ternos, não há vida além da
vida!
só a lapide fria nos espera em paciente silencio.
Podes dizer entanto já que o dizer é livre tanto que também o faço.
O que plantas é ilusão, não há verdade senão a que trago!
Que é minha.
O que tens de fato criatura humana? Teus bens? Qual o real
valor deles todos
Se no tumulo vazio porque ao pó retorna a forma o que levas deles todos
a não ser o uso que deles fizeste?
Se já não há nada além nem houve antes o que levas é ilusão dos
sentidos
E não existes? Podes afirmar sem erro? que não és?
Ah! só se tem o que se constrói vida após vida na eternidade
dos tempos
E como se conta o tempo aqui, porque a veste deve ser
deixada, é de limitada vista.
Então quero te contar sobre as luzes das almas eternamente ternas.
Sublimada criação divina que jamais perece, apenas se transporta a imensas distancias
e quando se
eleva em prece irradia de sua beleza permanente. Porque é divina!
Como magnifico esplendor dos céus e a si se faz luz irradiante
e bela!
Fulgura no infinito e pode ser sentida e vista por vista
justa da alma que se eleva.
Da forma traz então o que fez de si, tornando bela a ação do
instante que a vida física é.
Para retornar ao plano de onde vieste aqui colocar nas
letras
Que as luzes da alma que hora na terra possas espalhar
Trarão do agreste para o ceio celeste almas engrandecidas
pela verdade que plantas.
E se na soma dos teus feitos julga-te imérito pendor
Não maltrates teu ser porque a luz que espalhas não vem de
ti mas por ti passa.
Usa com sabedoria o que te foi dado como justo e certo
E estendas ao que anseia entendimento, que luzes da alma estão
espalhadas por toda a imensidade.
Em todos os credos, em todas as religiões, em todo ser que
respira e diz
Eu sou, eu estou, eu sinto, eu existo.
Tudo que sai deste campo de verdade perene é criação do
vosso ego.
Antonio Carlos Tardivelli
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