quarta-feira, 23 de julho de 2014

Anjo caido


Por certo que o incerto caminhar nos leva a quedas
Pensado no que sou e que aqui estou viajo entre as estrelas
Onde foi que meus Deus me pensou.
Terá sido em na constelação de capela
Se foi vim do céu mais distante mas não tão longe
Porque o infinito criado por ele não tem fim a nossa vista
E se tivesse algo mais além existiria algo, já que vazio e nada não existe.
Então meu coração que anseia entender o que  é ser
Viaja, já que não pode com o corpo pesado onde meu espirito está confinado
Voo com asas da mente e da razão
A essas duas acrescento o liquido vivo da fé não cega que raciocina.
Já que não sei de que céu vim caindo até chegar onde estou sentindo
Meu entendimento diz, já que em tudo não acerto na plenitude de ser
Quero entender o que sinto, o que vejo, o que estou, o que faço porque faço.
Se anjo caído nos meus desacertos e desencontros, constato
A divina providencia norteando meus atos, porque sei que nada sei de fato
Mas por direito divino constato que sou filho daquele que tudo pensou
Por isso aqui estou a sentir a pensar a escrever sobre a queda que entendo essa.
Quando Deus pensou-me eu estava no mundo divino, mas tão simples e ignorante
Nada sabia de ser ate que uma força me leva de escola a escola até a de agora.
Constato minha impermanência mas fico abismado com possibilidade real
Que minha razão me impõe de ser também divino pensamento do meu Pai,
Diante desta razão movido por fé que pensa chego a conclusão
Também sou anjo caído dos céus onde fui pensado e estou em retorno
Para de onde vim e la chegando contarei os meu feitos
Aqueles todos que fiz de mim.
Sendo pouco, pequeno mas com possibilidades infinitas
Pois tudo o que trago dentro talhado na aridez desta estrada
É o que levo dos céus onde sou posto pela vontade divina.

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli