terça-feira, 29 de julho de 2014

Outra face de ser sombra ou luz




De certo que a vida não tem fim
Porque ao espírito foi dado em eterna jornada aprimorar se
No conto de um instante onde se pensa ser tudo
O túmulo não fecha a porta ao pensamento do espírito
Assim, como espírito penso, agora e em toda parte onde sentir eu sinta.
E o sentimento por ser atributo do espírito como os cinco sentidos são para o corpo
Permanece vivo em corpos sutis, doutra forma o nada existiria de fato
Mas como o vazio não existe dentro e fora
Alguém já chegou além do átomo mas sempre no micro universo,
parece ter algo mais pra ser visto e a visão e' atributo do espirito
Enquanto o corpo e' veículo para chegar até a compreensão do transitório pelo espírito!
Assim por certo que se acha em mim e  em todo sopro de Deus que chamamos espírito potencialidades adormecidas e muitos mais atributos que desconhecemos por vermos ainda de forma embaçada e confusa!
Senão como sentir sem um corpo céu feito de luzes espirituais gratificantes,felicitantes,
E as sombras mais densas que o espírito por não se terno gera por seu arbítrio?
Mas como provar que existe espírito?
Não percebe a criatura que sente? Se sente e pensa logo existe!
Mas como explicar ser? Estou no que sinto e transmito usando dos atributos de espírito
Que passou a existir quando disse a fonte criadora haja luz e luz se fez!
E crio com o que sinto efeitos cuja causa e' do espírito no corpo que chamo meu
Mas de uso por empréstimo já que do lodo que foi feito, a mãe terra reclama seu retorno a tempo certo.
Ah o que resta então  espírito da letra? Não entendes? O espírito sobrevive ao transitório!
Pensa, sente, vê de outra forma!
Se fez crescer a asa do amor e da sabedoria  vai sentir no infinito oportunidades imensas de ser!
Ser ver sentir criar com seus sentimentos situações felicitantes tanto a si como a doutros
E' assim que quem ama sente felicidade em festivo reencontro
E sente tristeza,magoa,rancor,desejos despertados sabor paixões como a inveja, a língua sem freios na maldade, prisão justa do ego que não aprimora o divino , então não pode alcançar a felicidade de ser .
Amor que doa ,que consola,leva esperança,pão para o espírito e alcança ser feliz na colheita ado realizado fora e dentro!
Ara espírito da letra me explique isso!
Bem fora realizado fora e dentro?
Veja filhinho, quando ouves paciente uma alma em desespero movido por sentimento de compaixão, muitas vezes receberá como prêmio a alegria que da ação de ouvir o outro que por vezes lhe dirá feliz- Deus te mandou a mim?
Sente no que te digo o que colhe quem ama? Só por usar sua percepção de espiririto ?
Então escreva o que sentes sobre isso, não a além página branca para ser lida
Mas na alma que sinta que necessita de algum amigo.
Do bem feito se colhe o fruto da alegria de ser testemunha de um sorriso
Queres prêmio maior que esse?
Multiplica entanto a ação do vosso amor na percepção do teu espírito
Com a vista do eterno tempo que o doador da vida te da para existir
E terás um céu de tamanha  luminosidade dentro
Que a felicidade tua não terá fim
Porque quem ama sempre terá tempo para ser feliz.

Antônio Carlos Tardivelli.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Jerusalem! Jerusalem! E Ele chorou...

Direito a vida
Desde o primeiro grito
Do berço anjo caído dos céus
Porque donde veio o espirito vivente?
Se não da fonte da vida... Deus.
E por pleno direito aos berros ele diz
Eu vim de Deus e berra!
E como todos intuem que vem do doador da vida não importa raça
Sorriem felizes num palácio ou num casebre.
A vida é um dom divino que traz alegria depois prece e se engrandece
Porque quem não agradece por ver um rostinho vermelho gritando?
Só as almas cegas, insensíveis, endurecidas pela revolta do não ter seu próprio ser.
Talvez porque ainda não concluíram no seu direito a vida
Que a vida é ser não é ter.
Ter direito a vida verdadeira todos tem, nem todos esse direito sentem
Porque malgrado o grito primeiro do nascer os brados mudam
Veja Israel vossos brados são de ira, mas quem fez a terra e quem existe nela
Não tornou do céu a terra tantos anjos de primeiro brado?
Não são semelhantes na forma sagrada os pensamentos divinos que descem dos céus?
Não é solo sagrado aquele tocado pela nascente do ocidente tanto quanto o tocado pela fonte pura e cristalina do oriente?
O amarelo é mais bonito que o negro? O sol é mais sagrado que a noite?
O grão mais que o planeta? Ah crianças que crescem sem entender o sagrado.
Esquecem do brado primeiro tornam grito de ira pelo ter e o anjo dorme na carne. Cego não vê!
Mata quando o divino apenas ama, tem quando o divino apenas doa
Quer a si quando o divino divide distribui igualmente entre todos os anjos que envia dos céus!
Não tem todo grão na terra o infinito por teto?
Ah insana guerra que tira vida sagrada na terra que inferno geras!
Depois ousas se levantar revoltosa por suas dores sem termo,
Ora direis ouvir estrelas! Eu respondo se as ouvisses também oh Israel.
Entenderias o divino acervo. Apenas choras na prisão do Ego.
O divino amor entanto te faz renascer das cinzas entre seus semelhantes
Eis a razão divina justa paga para quem não semeia paz aos berros.
seguira colhendo guerras!
Pode pois oh Israel quem contraria a lei da vida receber paz?
Ouça oh Israel enquanto possas ainda receber os anjos do divino provedor
O grito pela paz pelo direito a vida e assumam que o santuário sagrado
O solo divino está onde o sopro Criador disse: Haja luz e a luz se fez!
E ainda seja feito assim. E nós somos solo sagrado templo do divino
Que se for derrubado em três dias ressurge na sua gloria.
Quem tem olhos de ver que veja o que diz o espirito.
O tempo é chegado, e é agora.

Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O que é sonho? Irreal?


Parte do sonho real.
Eis que vida toma forma quando sonho
Porque ele por vezes é real mesmo não sendo agora
Quem conta os anos tem lembranças quem sonha tem ideais
E quando o ideal movimenta o sonho ele se torna no presente real.
Um mundo de paz vai acontecer para aqueles que com ela sonham
Na existência que precede a essa e na que vira após essa tudo é real.
Porque os pacificadores irão conviver em espirito com outros pacificadores
Que sonho mais real e belo para aquele que sonha com a paz que este céu trás?
Bem aventurados os aflitos porque serão consolados
Verdade na vida que nos preparou o Cristo mas ainda não nessa que sonho
Mas naquela que o sonho se torna realidade
Com aquele que  quer ser consolado pela verdade que liberta
Quando se descobrindo morto para a vida física se redescubra na verdadeira vida.
Quer sonho mais real que esse, rever aqueles que julgávamos perdidos para o tumulo.
Que felicidade maior que uma mãe abraçar o filho morto para vida física?
Não é um sonho lindo rever aqueles que tanto amamos, ou fomos amados?
Meu sonho real será esse, rever todos os que tenho amado.
E como um amigo celeste disse que o reino onde ele reina está dentro
Logo eu o tenho em mim e o levarei para o meu sonho real para dividir
O que nesta jornada duramente consegui acrescentar a esse reino de luz.
As amizades sinceras que me fizeram vibrar de alegria serão maiores no reencontro
Pois onde está meu coração está também consolo a verdade que trago a que tenho
E em reunião festiva com a humana idade que consegui atingir e tocar com meus sonhos
Quando juntos comigo viram as mesmas imagens que gravei pelo verbo e sonharam comigo.
O céu deste reino do Cristo está portanto dentro e a gente o leva onde quer que esteja e sinta.
Eis-me aqui Senhor o que queres que eu faça?
Escreva dentro de mim o reino celeste reponde.
Será o Santo espirito ou alguém a seu mando? Ah meu sonho meu sonho!
Não é lindo saber-se de Deus um pouco, e entender que tudo que sonho e gravo na letra é real?
pois ele me pensou antes que eu fosse real aqui e agora para aquele que me lê a alma.
Não fosse assim porque Jesus teria vindo das alturas mais sublimes
Para estabelecer um caminho para quem sonha e ama como eu?
Eu sonho sim, com um sentir junto com uma multidão incontável
A paz com liberdade, o perdão incondicional, a caridade além da forma
do pão para o corpo, ser capaz de retirar da paz com liberdade e o perdão incondicional
por inspiro do Verbo Divino De Deus  e ser como pão para as almas sedentas de fé, de esperança,
de sonhos reais palpáveis a partir dos seus próprios anseios.
Há vida além da vida e nos reuniremos levando o céu que trazemos dentro.
Se não é por inspiro divino que escrevo, é meu sonho então
E me vejo me sinto me encontro no reino Do Cristo
Onde quer que Ele deseje que eu esteja para que me inspire eu sonho
Ou alguém ao seu mando? Não é lindo o sonho que trago sendo o que escrevo de mim mesmo  ou doutro?.
Estar no degrau mais baixo aqui encarnado e ter atrás de nós uma escada de luz
Onde sobem e descem os anjos dos céus para trazer as verdades eternas de formas diversas?
Como esse nosso sonho de agora?
Já que chegou aqui é tarde demais, já sonhou comigo um sonho real
Beijo na tua alma você é um ser divino gerado por Deus.


por inspiro do Espirito de Verdade
quem tem olhos de ver que veja.

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 24 de julho de 2014

E viver?

Bem viver.
Eu existo diante da pena, onde do meu mundo
Traço também imagens do teu, afinal somos todos passageiros
Da grande nau chamada terra.
Vezes não entendo tanta guerra nela
 Afinal deixamos tudo somos impermanentes desaparecemos e quem nos lembra?
Vozes outras as vezes parecem sussurrar o que escrevo
Por bem viver queria entender o que há depois deste viver será somente ser?
Se todos sabemos da impermanência porque não valorizar o ser que é agora e depois sera?
Mortes insanas em guerras por poder se o único poder que importa é o que se leva
Mortes cruéis em guerras silenciosas pelo ter quando o que se tem é o que se leva
Para onde vai meu ser fico me perguntando sempre no silencio de cada pagina
E o ser e o ser? Que será meu ser? Amanhã se morro hoje?
Estamos perto no Brasil de escolher governantes...
As vezes pairam muitas dúvidas sobre lisura decência ética.
Não entendo o porque desta guerra pela predominância do ego uma vez que todos viajamos juntos
Na nau chamada terra. Teríamos que ter no Brasil, lisura decência ética
Onde encontrar nesta viagem valores exatos de ser
Se amanhã por hoje não se divisa senão guerras pelo ter,pelo poder que sera deixado 
diante da impermanência?
E o ser? E o ser?

Antônio Carlos Tardivelli.

Somando e subtraindo.

Contas a fazer:
Um sorriso o que desperta fora e dentro?
Igual a uma magoa que se guarda e se exalta na revolta?
Fazendo contas do bem estar mais profundo e do mal estar neste mundo
Entre a alegria que se desperte para dar lugar a magoa
A perda é grande e deficitário o ajuste das contas nos efeitos
A causa muitas vezes desconhecida por nós em sua origem
Sempre se aloja no que fizemos a caminho da luz interna ou das sombras.
Nas contas que se faça nesta vida
Não olvidemos do retorno nela ainda
Posto que a soma dos enganos traça a vida em tristezas
E de um simples sorriso se soma alegria perfeita.
Se choramos hoje mercê de meritório retorno o que fazer então diante da vida?
Na matemática divina o tempo de Deus é sempre
Conquanto espera a meu sentir que nos integremos como filhos
Não adotando desvios em suas leis perfeitas
Não somamos na matemática do tempo divino dado a nos
Dores, lamentações, colheitas do bem não feito que em sim mesmo é um mal.
Se não, contemos os efeitos de um sorriso! Simples sorriso.
Se toca um e chega a ele os efeitos pode ser contagiado e distribui  outro então
Por seu gosto para mais um, já são três na conta divina
E se contanto sorrisos formos ver a multiplicação em escala infinita no tempo divino que é sempre
Vamos entender que o sorriso não dado como fonte de alegria
É bem que se torna um mal pelo bem não realizado na vida.
Então precisamos repensar o que produzimos, porque por efeito nos retorna
Já disse o Mestre dos Mestres: A cada um segundo suas obras.
Tanto para as obras das sombras que trazemos ou do reluzir da luz divina que também todos temos.
e a escolha de oferecer mais força a um ou a outro
foi dadiva dos céus a todos e chamou-se a essa dadiva LIVRE ARBITRIO.


Antonio Carlos Tardivelli 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Anjo caido


Por certo que o incerto caminhar nos leva a quedas
Pensado no que sou e que aqui estou viajo entre as estrelas
Onde foi que meus Deus me pensou.
Terá sido em na constelação de capela
Se foi vim do céu mais distante mas não tão longe
Porque o infinito criado por ele não tem fim a nossa vista
E se tivesse algo mais além existiria algo, já que vazio e nada não existe.
Então meu coração que anseia entender o que  é ser
Viaja, já que não pode com o corpo pesado onde meu espirito está confinado
Voo com asas da mente e da razão
A essas duas acrescento o liquido vivo da fé não cega que raciocina.
Já que não sei de que céu vim caindo até chegar onde estou sentindo
Meu entendimento diz, já que em tudo não acerto na plenitude de ser
Quero entender o que sinto, o que vejo, o que estou, o que faço porque faço.
Se anjo caído nos meus desacertos e desencontros, constato
A divina providencia norteando meus atos, porque sei que nada sei de fato
Mas por direito divino constato que sou filho daquele que tudo pensou
Por isso aqui estou a sentir a pensar a escrever sobre a queda que entendo essa.
Quando Deus pensou-me eu estava no mundo divino, mas tão simples e ignorante
Nada sabia de ser ate que uma força me leva de escola a escola até a de agora.
Constato minha impermanência mas fico abismado com possibilidade real
Que minha razão me impõe de ser também divino pensamento do meu Pai,
Diante desta razão movido por fé que pensa chego a conclusão
Também sou anjo caído dos céus onde fui pensado e estou em retorno
Para de onde vim e la chegando contarei os meu feitos
Aqueles todos que fiz de mim.
Sendo pouco, pequeno mas com possibilidades infinitas
Pois tudo o que trago dentro talhado na aridez desta estrada
É o que levo dos céus onde sou posto pela vontade divina.

Antonio Carlos Tardivelli

O que ser quando crescer?


Por hora.
No presente tanta gente quer viver e não pode
Os antagonismos expressos nas guerras intermináveis
O povo escolhido, na terra sagrada, segundo eles mesmos e referenciais da historia
Estão matando mulheres e crianças onde Jesus disse amai!
Moises afirmou não mataras como um dos mandamentos do mais alto.
Por hora entanto muitos se matam por razões irracionais.
E o ódio prolifera como o joio tentando ainda uma última vez
Sufocar o trigo...O trigo da esperança, o trigo da fé na humanidade
Germe celeste em todo ser vivente na terra.
Aquele que persevera sabe e redescobre o divino todo dia.
Que está na hora e é agora, onde o tempo parece está a correr mais rápido
Um dia parece um instante, uma década parece um estalar de dedos
Ontem mesmo eu estava com cinquenta! E agora já levo todos os anos
Por agora então penso e sinto o presente
De tantas mortes insanas pelo direito a posse terrena
Enquanto só possuímos o que somos e temos agora o que estamos!
Tudo mais é criação inútil do ego, será deixado no passado junto com os feitos
E no presente o que se espera? Há de ser efeitos de outrora.
Quem mata em nome de divino acervo, por certo quando fizer justa vista
Lamentara o engano! O que tem na avaliação do que esteja será bem pouco.
Sentira na sua essência, parte divina de todo ser, sua consciência
Todo efeito do que fez.
Então o que lhe vier como paga, não será o céu que espera
Mas o mundo interno que gerou a partir de si mesmo.
Por agora o que tens alma humana? Suas guerras? Por quimeras?
Voe mais alto e entenda o consolo que desce a terra
Ainda é tempo mas também é hora e é agora
De recomeçar e viver até porque agora é parte do sempre
E o futuro esta a vossa espera inda que ainda perguntem a ti

O que quer ser quando crescer?     

Antonio Carlos Tardivelli

Pelo tempo desta vida e para sempre.

Quando pensares em mim.
Queiras que minha alma esteja onde desejo que me sintas
No meu amor quero teu riso e tua lagrima sem dor
Saudade mais da conta não traz o perfume das flores.
Somente os espinhos que ferem.
Se me quiseres lembrar, lembra que tanto te quis
Quis te ver sempre sorrindo feliz.
Onde quer que eu esteja por certo te lembrarei com saudade
E diante da imensidade, na certeza que o reencontro não tarda.
NO silencio de uma prece com qual me trates a alma
Remédio santo que equilibra-te e a mim onde eu me sinta.
Desprende de ti pura vida, para acalentar os sonhos meus.
E nelas de todas as cores vão se tornando flores enfeitando meu jardim.
É nele que quero que me sintas, quando pensares em mim.
Um lindo jardim na primavera, onde debruçado a pena
Contarei em um poema de alegrias sem fim.
DA cor do sol onde estarei que  terá um brilho maior mais intenso e lindo
De quantas forem as pétalas das almas que por ventura o verbo
Trouxe o perfume do eterno em tuas lembranças por mim
Eterno amor que se faça sempre presente
No abraço, no carinho, no olhar que em repente
Repensa a vida da gente no amor que realmente importa
Que se liga ao porto do sempre. Sempre, sempre vou amar como sei.
Então quando lembrares do que passou
Lembra-te do que virá ainda, na luz de um amor que se eterniza
No verbo de hoje Ser. Sejamos o amor que liberta, solta as amarras do ego
E quando nos céus de estar no reino que o Cristo preparou para nós
Por certo estarei sorrindo, por certo estarei pensando
No nosso próximo momento.Numa outra oportunidade de sermos juntos
Tudo o que agora sentimos.
Que antes de partir já saibas e entendas que não existe lugar mais perto de mim
que possas ocupar para sentir que este lado de dentro qual te trago por carinho,
por verdade do amor de mim para ti...
Assim será para todo sempre


Antonio Carlos TArdivelli

domingo, 20 de julho de 2014

O ego e as luzes da alma.

Luzes da alma.
Por verdade, que a tomo por ser espirito e a conto como a vejo e sinto.
A existência composta de muitos momentos onde a vida passageira é um.
Abraçando o que pensamos ter um campo ilusório tira-nos vida
Porque viver pela forma é apenas um momento e passa e quando passa o momento 
ele morre.
Enquanto considerar a verdade que trago, amplia reconforta alimenta
E conto que trago agora faço do que sinto pela imagem que aprisiono para que sintas
mais que leias, que entendas e guiçá se lhe acrescente.
Veja bem, tua alma é celeste, teu corpo do campo agreste; o que fica então?
Será o tumulo o último ato antes que desapareças no nada?
Por força do que sinto entanto, nas luzes que minha alma tenta trazer encanto
O tumulo é a porta para o retorno a um mundo real que precede a esse.
Dirão os que não se sentem seres ternos, não há vida além da vida! 
só a lapide fria nos espera em paciente silencio. 
Podes dizer entanto já que o dizer é livre tanto que também o faço.
O que plantas é ilusão, não há verdade senão a que trago! Que é minha.
O que tens de fato criatura humana? Teus bens? Qual o real valor deles todos
Se no tumulo vazio porque ao pó retorna a forma o que levas deles todos 
a não ser o uso que deles fizeste?
Se já não há nada além nem houve antes o que levas é ilusão dos sentidos
E não existes? Podes afirmar sem erro? que não és?
Ah! só se tem o que se constrói vida após vida na eternidade dos tempos
E como se conta o tempo aqui, porque a veste deve ser deixada, é de limitada vista.
Então quero te contar sobre as luzes das almas eternamente ternas.
Sublimada criação divina que jamais perece, apenas se transporta a imensas distancias
e quando se eleva em prece irradia de sua beleza permanente. Porque é divina!
Como magnifico esplendor dos céus e a si se faz luz irradiante e bela!
Fulgura no infinito e pode ser sentida e vista por vista justa da alma que se eleva.
Da forma traz então o que fez de si, tornando bela a ação do instante que a vida física é.
Para retornar ao plano de onde vieste aqui colocar nas letras
Que as luzes da alma que hora na terra possas espalhar
Trarão do agreste para o ceio celeste almas engrandecidas pela verdade que plantas.
E se na soma dos teus feitos julga-te imérito pendor
Não maltrates teu ser porque a luz que espalhas não vem de ti mas por ti passa.
Usa com sabedoria o que te foi dado como justo e certo
E estendas ao que anseia entendimento, que luzes da alma estão espalhadas por toda a imensidade.
Em todos os credos, em todas as religiões, em todo ser que respira e diz
Eu sou, eu estou, eu sinto, eu existo.

Tudo que sai deste campo de verdade perene é criação do vosso ego.


Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ser Um com Deus.

Estar com Deus.
Na vida sentimos o criador em sua obra
Como no amanhecer reconhecemos o sol que ilumina.
Estar com Ele entanto quando o discernir se completa
É ser agora o que o ser nos oferece a vista.
Se ontem entendia como criança, via como criança
Hoje se a vista mais se completa, começo a ver como as coisas
 verdadeiramente são.
O que vista de agora se aprimora na de espirito somente se completa.
O que sinto como homem pode perder-se no pó
Mas o que sinto como espirito se alonga além da vista.
Estar com Deus então pela vista de agora
Implica em aceitar plenamente o presente.
Logo, tudo certo no agora, porque virá a vista do ser celeste
Já que penso, que sinto, que vejo, que entendo
Percorro todos os caminhos da alma desde agora com entendimento.
O que necessita ainda minha alma é a ciência de Deus comigo.
O que ela sabe e que importa é que Deus está, onde não vejo mas sinto.
Então o que parece dor já não é mais.
O que parece perda é ganho, o que sinto agora é sombra do que sentirei além.
Entanto o agora é conflituoso, dolorido e demorado instante.
Se alonga porque tento entender e não consigo ver
A vista esta embaçada o discernimento ainda limitado pela forma.
Quando vier entanto a maturidade, verei como sou conhecido.
Então se anjo fosse caído a terra, o sentido vida veria em cada ato.
Que não sendo meu o manifesto, mas sendo um pensamento do Doador da Vida.
Estaria nesta estrada poeirenta e áspera por uma razão divina.
Temer então a própria dor que lancina? A porta do amanhã que se mantem fechada?
Não me impede de adorar Meu Deus Em verdade e espirito Agora.
Quem pode entender o que se é em profundidade e com acerto?
Se não foi-me dado a vista do que sou de fato o que entenderei da própria vida?
Serei um atino de uma imensa e incontável eternidade.
Serei poema revestido de verdade, serei verdade na que trago agora.
Existem tantos cânticos de amor sobre a terra
Nenhum entanto supera o amor que sinto.
Que se dobra frente a vida ao doador que me deu agora.
O presente de pensar Nele, de senti-lo em toda sua obra.
E também em mim porque sou Dele
Isso nenhum principado, nenhuma força, nada pode me tirar.
Recebi dele a incumbência de dizê-lo.
Bendito seja, Senhor Deus fonte primeira de tudo que existe.
Mente divina que pensou o amor antes que o amor como entendo agora fosse.
Se pudesse transportar para além de mim o que sinto no presente
E tocasse uma alma somente com o que trago de divino
Já não seria obra minha, mas de quem me envia
Quem é um com Deus como é do meu desejo ser
Vê e compreende.


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 12 de julho de 2014

Rogativa sincera, verdade eterna.

Veja a cor dos olhos meus. Quando a vida assim pedir
Posto que a cada momento me encontras. Nos movimentos da vida
Quando me conta em versos
A cor, o brilho, varia de acordo com sentimento presente
Despertes o brilho que alegra.Com o coração que atento se doa
Faz de ti consolo que encontra. Abraço que felicita
Palavra que eleva a verdadeira vida. Esperança para os olhos onde aches desanimo
Prece que consola por ser verdadeira luz desprendida de ti mesmo
Não existe maior ventura nesta vida. Que olhar nos olhos meus.
Veja-me Cristo de Deus. No campo interno dos cegos
Daqueles que esquecem no tempo O ser divino que são
Trata por verdade teu espirito No traçar o verbo que anima
Encontre no universo as luzes, o canto eterno.
Aos pequenos que te confio por certo se me olhares nos olhos
Verás na cor do destino as claridades dos céus.
Consola perdoa e ama
NA vida assim vale os contos e quando ela corre serena
Será prêmio de quem vive e recolhe. Verdades sinceras na pena
Trabalha sempre e confia. Serve seguindo em frente
Porque o ânimo dos céus desce a terra por certo
No brilho dos olhos teus.
Que são meus.
“Tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazeis”


Espirito de Verdade.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O paraiso perdido.


O paraíso
.
Vez ou outra minha alma intenta
A ser outra força oculta que se mova
Para o céu de gozos indescritíveis
Enquanto na poeira do tempo vive e age.
Por hora que a dor me atinja
Meu medo é que luz não tenha
E não veja que por ser justa a pena
Degrau se abre como uma luz serena
Que eleva enquanto busca de mim mesmo
Para que luz eu também seja.
Estar na vida seja pela vez primeira
Ou por tantas passagens que o aprender de si pede
Por tanta prece, rogativas justas, injustas, certas
Que ao receber na colheita minha alma intente
Seja de luz o que grave a pena.
Porque do céu que se leva dentro
A gente tira o amor que sinta.
E amar a pena traz em si a asa angélica
Que acessando o céu de Deus em mim
Acuso acerto, desacerto, discernimento e elevo
Ao divino provedor da vida
Minha gratidão.
Eis o céu que tenho.
Ser grato ao Pai de todo acontecimento
Que a luz me eleva em entendimento
Para saber mais que crer que é por mim seu pensamento.
Então assim me deixo alma em busca do céu de dentro
A dividir enquanto viva o céu que tenho.
Entre nele quem desejar sentir o que eu sinto
Consagre ao teu discernimento a opção por amar inteiro
O ser divino que dormita dentro.
Então o céu fara justa morada irradiando na estrada poeirenta
Do que levas pelo caminho como alimento
A doar de f ato raciocinando, com discernimento
O valor da busca e do encontro consigo mesmo.


Antonio Carlos Tardivelli (ACA)

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Mãe Querida.

Vida que se tenta e sinta
No espaço onde o corpo vira poeira
Algo há entanto que cintila
Como luz do céu aprisionada a terra.
Eis-me aqui diz o coração que pulsa
Entanto ele um dia silencia
E quando o faz lembranças traz ou leva?
Ou então  deu-se ao ódio, o desejo é esquecimento.
Por causa justa do sentimento que assim desperte
A vida que se tenta e sinta assim prossegue
A ver diante de si novos horizontes
Que a vida por ser terna, eterna se lhe a deseja
Mas sendo eterna a luz que então luz tenta
Dar de si a sombria estada na estrada poeirenta
Subindo, subindo, sabe-se lá pra onde esteja
Algo há que em si cintila e venturosa sinta
Em algum lugar do universo, céu que seja
Em morada agreste ou palaciana
A alma em prece assim delira sua lira
Ah poema que me aprisiona
Breve tempo que minha alma canta
Enquanto chore aprisionada ao pó
Antevê o brilho seu como estrela
Que nalgum lugar, do céu pontilhado de luz e cor
La estará em canto de louvor
Cintilante e bela, refulgente.
Dizendo: Deus quanta beleza!
E não temera mal algum porque tudo em sua mão repousa.
“Nos céus na terra e em cada buraquinho do chão” (Leontina F T)
Saudades

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Adorando meu Deus como sei e sinto



Meu mundo e Deus

O que me cabe guando sonho o que sinto?
Se me sinto triste eu rio da minha tristeza
Se tenho medo do que será, porque eu o sinto?
Agora sendo presente porque chora minha alma.
No meu mundo que e' interno o que sonho viver e' ser
E quando estou o que sou meu Pai segura na minha mão 
E seu afago diz minha alma, me oferece paz sem medo
Meu medo então com Deus  e' tão pequeno
E meu sonho e' sonho, ainda o que tenho

Se me perdoa os erros tantos não o sei apenas peço
E quando peço pra viver eu sonho com sua voz dizendo
Sou teu Deus nada temas
Pois que na vida de um poema também amo. 
Todo amor que sinto e penso
Por retorno do meu Pai sou meu sonho.
Poeta triste que chora sem lágrima 
No meu mundo de sentimentos

Que me dirá agora meu temor 
O que pode?
Nada, quando por ser filho
Sonho e sinto o que tento
Ser poeta sem lamento
Ser a lágrima sem o choro
Ser poema que eu tento
Por amar o Pai que tenho.

Que me toca a alma no que penso
No que sinto me afaga
No que vivo me ensina
No que sonho me conduz 
Do que tenho, nada tenho
Meu tudo e'o que sinto
E o que sinto?
E o que sonho...

Antônio Carlos Tardivelli




Enviada do meu iPad

domingo, 6 de julho de 2014

A verdade que trago.

Na verdade do que sinta.
Houve tempo nesta terra que de fogo ela era
Tanto tempo assim passou enfim terminaram as eras
A cada conta entanto ficaram marcas profundas
Da vida que antes era.
Jovem não espalhei quimeras
Busquei a força do verbo, porque bem pobre eu era
No fogo da inconstância minha alma foi moldando-se
De uma centelha divina, algo mais agora estou
Quando na bola ardia nem consciência eu tinha!
Como se no fogo dormisse e nada do que sou agora visse.
Quanto tenho hoje?  Meço hoje o que serei?
Quase nada como dantes eu era sou no presente
Passaram as eras e o que agora tenho é o que sinto
A verdade segundo a vista que lhe empreste
Pode ser descrita desde a origem mais agreste
Ou ser terno toque da brisa que na primavera hoje sopra
Haverá quem me entenda a fala, do verbo que busca o infinito
Outros dirão, poeta louco em puro desvario
Mas não trago a verdade que tenho na verdade que sinto?
E o que faço quando conto das eras que existi?
Como sabes poeta das eras, não és só agora feito demente que escreve?
Ah quando soa a prece da minha alma eu vejo o que sinto e o que sou.
Alma vivente na terra desde que disse exista o divino pensamento.
E como o abrigo terrestre já conta muitos milênios
Pra que aqui chegasse o poeta, não há mais após o que agora tenho?
Por certo o fogo que arde hoje dentro, nas minhas provas e expiações
Reluzira minha alma noutro tempo
E então a verdade que trarei, ainda será a verdade que tenho.
Pois sou o autor do que faço e sinto.

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 5 de julho de 2014

NADA MAIS , NADA MAIS.HÁ.

Do amor
Da fonte, da origem, do principio
Onde o amor disse haja luz e ela se fez
Agora escuta homem sensato, assim fala o espirito da letra.
Aguarda sem ociosidade o movimento do teu ser para a fonte.
Na tua origem, inscrito em ti todo princípio de ser.
Compreendes o que es?
Diz o que sois?
Olha para ti criança.
Veja o que sentes do que te trago.
E prossegue firme na tarefa que te foi confiada
Não desistas porquê do que es retiras o que trazes
Não treme a vara verde na tempestade?
Mas quebra? Não prevê a natureza que somente a seca quebra?
Enquanto trazes vida as vidas que leem a  tua não haverá de ser planta frondosa 
onde vem se abrigar os pássaros dos céus?
A força que te movimenta deste tua essência, a reafirmar-se na tarefa?
O  que se oculta aos olhos e não conseguem ler a tua alma que solitária assim se liga
A voz que te incita ao espirito da letra.
Vivas o que sintas sem temor do que virá.
Porque enquanto o corpo desce a terra a alma pensada pelo amor
Aos céus se eleva.
Trabalha e confia
Segue e ama
Nada mais a vida vos pede.

Antonio Carlos

Lucidez

Lucidez.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos...
Por conta do amor que sinta o homem alcança a sublimidade
Por conta da sublime emoção do amor encontra a si mesmo
Posto que em sua essência que vibra, vive e atua é amor.
Estar entanto no consencial aberto para esse ser interno
É preciso a coragem da viagem para o que se é
Não para o que se pensa ser.
Pensamos ter um corpo não o temos senão por breve empréstimo
Queremos ter a posse, mas de posse, só temos o que somos.
E quão grande ou pequenos nós fazemos diante da vida.
Ah mas se eu pudesse falar a língua dos homens e dos anjos o que diria?
Contaria em versos a verdade eterna que o amor confina
E mais que contar o amor seria porque dele meu ser se alimentaria.
Assim a lucides me faria ver o que há por fazer por mim
O que há por construir a partir de mim para além do que estou.
Trataria por fim do ego porque quem fala assim, se ama
É um com todos os que se   assemelham sem que perca sua  individualidade eterna.
Por lucides meu trato com a pena alcança o  que ainda não sou
Na fala do anjo dormente em mim, e aquele que ouve o mestre interno
No que trata por amor a vida, amor traz no verbo que não lhe pertence
Porque a lucides ensina, já que aceito o Cristo como divino condutor do meu ser
Já não sou eu quem vive, então a linguagem dos anjos acrescentando amor
A vida continua além da própria vida a traçar encantos também a partir de mim.
E os que me assemelham em mesma busca interna serão tidos como loucos
Divina loucura, chama acesa que deseja o Cristo.
Consciência plena do ser que canta diante da imensidade e beleza da vinda
Do céu a terra o pensamento de Deus que sou.
Eis tudo o que importa, porto seguro onde minha alma se acomoda
E da segurança e amor infindo deste abraço, deste laço que me liga a fonte
Não há força exterior a mim que me tire Eu sou.
É a lucida certeza que trago e que te ofereço se chegou até aqui
Então tua alma como a minha em mesma voz que nos anima
Diz feliz do amor que sinta.

Estou aqui agradecente a vida.