domingo, 26 de janeiro de 2014

Que terá faltado a minha prosa e verso?

Às vezes bate uma incerteza.
Será que minha lida foi útil para alguém.
Porque se não foi a ninguém, pobre de minha alma falha.
Que tanto tento amar sem conseguir expressão perfeita.
Mas senti esse amor por dentro e desde criança eu o tento
Ver as coisas como ela são, aceita-las dentro de mim e fora.
As vezes pesa essa incerteza. Será que tento o suficiente?
Tem o peso de uma cruz ai me vem a mente o que disse Mestre Jesus.
Se quiseres me seguir toma tua cruz e me segue.
Ai o que tento desde criança e sinto vem a razão e diz
Que incerta pena já que desconheço que  alguma alma deste amor que sinto
recebeu por graça e sorriu!
Só Ele sabe deste meu pequeno tormento, mar revolto dentro.
Sinto saudade de papai e mamãe hoje como nunca antes
Queria colo, aconchego, carinho, compreensão, perdão.
Mas o que tenho são só essas lagrimas que insistem em rolar
Teria meu amor atingido e regado uma flor mesmo pequena?
Ou sera a minha pena é olhar para o que não fiz e desejar  tê-lo feito?
ou pelo que tentei sem perceber seus efeitos?
Quantos foram os meus feitos bem feitos, só o silencio me responde
Incomoda-me o peito, o calor como onda vai subindo pelos pês,
Será kundalini meu emocional diz:  vicejas no delírio pobre alma, busca a calma.
Talvez isso mamãe e papai dissessem  se pudessem.
To com saudade, muita, do vosso colo, de me esconder debaixo da mesa só pra fingir
que estou adormecido para me levarem para uma cama simples mas aconchegante.
As vezes me bate uma incerteza, dentro dela quero colo.
Terei amado tanto quanto pude? O que  terá faltado em luz para o amor que sinto?
Será ação? Movimento? Canção? Poesia? Prosa? Sei não , sei não.

Antonio Carlos Tardivelli  

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