sábado, 11 de janeiro de 2014

Eu sou.


Prisioneiro do infinito bem.
Eis-me aqui diz o espirito que fala e conta
De suas andanças tantas e da necessidade de estar aqui agora.
Quem conta aumenta seu próprio conto
E para almas irmãs afins pelo verbo da alma
Pouco importa reconhecer a autoria do que foi escrito
Porque tudo é escrito pela mesma mão.
Das escolas da sabedoria onde a  iniciação se processa
Retira-se pequenos fragmentos luminosos que vão compondo aos poucos o que se torna
Que em consciência , ao iniciado, outras almas lumineia porque a luz que tenha é tudo o que pode
Afinal não se coloca a luz sob a mesa mas sim acima dela ara que todos vejam
E aqueles que veem o espirito que anima a letra por certo dirão, vem de Deus, porque nao existe 
que dele não tenha vindo.
Para que quem entre, nesta casa, neste verso,nesta construção do espirito veja e sinta o que o ele trás a letra.
Mas será de Deus tal espirito na letra? Que diz vosso discernimento?
Pode trazer luz quem não a tenha? Algo há neste firmamento que não seja obra do eterno bem?
Dirás por certo em resposta para o espirito que me anima
Não. Tudo vem do provedor da vida e tão certo como a luz do dia é a verdade que dividimos.
Bem ou mal então por escolha de estar não diz o que é senão o que se esta por escolha feliz
ou infeliz.
Porque a centelha de luz adormecida é ainda em sua pureza original potencial a ser desperto
naquele que não vendo a luz que se aloja dentro, se pensa morto, se pensa perdido, se pensa digno 
de fogo eterno.
SE o tempo do espirito que me anima fosse só agora, o presente, não seria sempre.
E se fosse a dor algo inclemente, de duração eterna, o infinito bem  teria a força que tem?
Alcançar as regiões mais sombrias do ego, para, num inspiro eterno, lembrar a centelha que adormece
da lembrança do que é que desperte!
E sempre é para quem ama, o amor divino como chama, algo imortal , eterno ser
E ser eterno no amor que trago, por pequena seja a vista com que me enxergo
Ainda sei que também trago pelo espirito que me anima
Toda a verdade dentro de mim mesmo.
Afinal onde o  rei reina? Se não no meu coração e sentimento!
Eis que diz o espirito que me anima, reveja todo escrito, e tire o que precisa.
O reino dos céus esta dentro de ti mesmo!
Se a energia da tua fé vacila, venha junto com este que me anima a ver paragens sublimadas
Onde o ser se encontra com a verdade que traga. Energia pura do divino pensamento sempre 
terna quanto eterna.
Sê-la  eis o impositivo da lei sempre  que convida!
Reveja tua estrada tua lida retoma a diretiva que te impulsiona a frente e mais acima.
Ore e vigia.
Viva e console
Tanto quanto entendas ames
E se por pouco amor tiveres a dar, saiba que a migalha para quem nada tem
É todo alimento que o rogante que precisa pede e recebe da bondade divina adormecida em nós.
Eis-me aqui sempre digo ao espirito que me anima, e ele vai pintando os quadros que deseja enquanto
eu modestamente me aplico a aprender. Embora ainda não tenha a vista de onde aplicar fora de mim mesmo
tudo o que recebo graciosamente. Apenas agradeço.
Onde ele vai me levar pela escrita, não importa, sou aporte de paz e de harmonia 
Devedor de outras lidas, hoje gravo, por aquele que me anima
A verdade que trago. O consolo que me anima.
Eu que existo desde que meu Pai pensou  Seja. Fiz escolhas.
Por isso assim assino, por inspiro que me anima.
Eu sou.


Antonio Carlos Tardivelli

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