sábado, 11 de janeiro de 2014

Não me esqueça

Por agora.
Que amo cada segundo que sinto
Porque o que sinto é tudo o que tenho
Por agora vou em viagem sem volta
Perguntar ao senhor do tempo,
se perguntar não for tenta-lo
porque tenho esse direito?
Por agora sinto que devo entreter com o verbo
Oferecendo a toda vista ao que vê e ao cego    
Que  neste templo escola que sentimos é o que temos.
Por verdade  do amar que penso ser amor que sinto
Ele grita como lamento, se perto  ou longe.Sinto-me insatisfeito.
Rogo então a mãe celeste que sempre me abrigou cada segundo
que me ofereça a razão a melhor vista do entendimento.
Por agora que eu ame e que sinta o que seja amor verdadeiro
E se for só de lamento, paixão cega, tormento.
Que possa deixar de estar neste estado de demência
Para ser apenas verso que contar tenta.
Tenta por agora ser na letra o que sinto e penso
E com a tinta da alma queixosa  e aflita testar teu entendimento.
Como estará o meu amor neste momento?
Por agora é o que penso e sinto do amor que tenho
Que não tem fim  todo tormento porque quando minha alma se aquieta
Vem o pensamento...Ah alma querida já faz tempo!
Por agora eis que sinto o primeiro momento da eternidade da minha alma
O que já amei passou no tempo é historia
O que amo agora por agora sinto que tenho, temo
Que nada tenho.
Afinal por vezes quem pensa ter e diz o que sente não é aceito.
E se aceito, por ser tão longe um momento doutro.
Relega ao esquecimento.
Então por agora chorosa minha alma tenta.
Não me esqueça.


Antonio Carlos Tardivelli

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