sábado, 29 de março de 2008

Contando Tempo:



Dos sonhos da infância pobre. Cristo por toda sorte em mim – me sentia escolhido.
Porque sentir o que se crê mais certo. E viver por isso cada instante. Vivo.
Contando o tempo reunindo sonhos. Dizer do amor maior um dia pela escrita
Ser poeta - ter sabedoria para entender o que sentia.
Era rude a vida que meu espírito tinha precisão.
E com todo coração teu nome Maria!
Maria de Jesus, porque nos teus braços abriguei minha alma.
Foi por sorte que Cristo vivo em mim me dizia: Eu sou! E eu, mas que crer ouvia sabia!
Porque sentimento vivo me ensinava os rudimentos da letra
Que um dia em outra vida já havia cultivado.
Não, nunca me bastaram as formas belas poetizadas.
Queria mais que a beleza das frases bem dosadas
Sentir por fim o fluir da vida pelos sonhos que ansiava alcançar.
O verbo falava a mim segredando a vida alem da vida.
Enquanto todos acredivam nela, eu embora muito pobre já sabia.
Não veio de púlpitos glamurosos, ornamentos ricos,  rituais de adoração.
Nem da verbalização de outros sonhos, alguns bem antigos.
Dominação, poderio vazio,  de quem se esquece de Deus. 
Mas daquele que todos crêem que existe porque a vida em si ensina.
Por necessidade de provação, esquecem tê-lo ouvido!
Eu conheço eu Sou e me lembro!
Sou fagulha do amor que verteu de si riscando os céus um dia.
E por ser poeta meu sonho é dizê-lo em verso proza
Se for sábio por ter juntado tantos sonhos.
Em tantas quantas palavras os diga - Uns meus outros de tantas faces risos lagrimas
Vida que foi passando feito um filme a minha vista 
E por certo que a porção do eterno em mim que não finda
Digo: Deus! Sou grato pela vida - Pelos sonhos que povoaram meus dias
Pelos presentes, pessoas, minutos, horas de alegrias pelas lagrimas vertidas!
Porque tanto conto que vejo espalhado a vida
A minha historia e meus sonhos foram se concretizando
Diz para mim de ti um pouco cada rosto.
E quando olho para a noite estrelada sentindo a imensa obra tua
Gota da tua luz que sou – aceito humildemente
Que meus sonhos findem para ocupar lugar a tua vontade
Se ela quer que eu viva-vivo,Pelo verso que conto o tempo que sinto
Desde os tempos da infância muito pobre. Entanto tesouro imperecível me deixou dentro
Sou ovelha do teu aprisco E nos teus braços, meu amor, meu Deus.
Abrigo-me...
Todo tempo é teu – me deste por empréstimo contá-lo
Hoje em versos, do meu amor por Ti...

Antonio Carlos Tardivelli

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