Tira toda sanidade
Enche de saudade
Tira a paz
Instala-se insônia.
Sem razão
Só emoção
Dói enquanto exista
E se parte jamais se esquece.
É um veneno gostoso
Que se toma com gosto
Sabor de quero mais
Mesmo que não possa ser.
Tem-se um minuto
Deseja-se todo tempo
Tem a força de tempestade
Suavidade de sopro.
Cheia de puro êxtase
Vez doentia
Tanto fere fundo
Que alma querendo mais grita.
Vem que te quero agora
Depois já passou um século
Milênios se dois minutos
Após será tarde e sofrido enquanto.
Então se tem o gosto da pena
Que pena viver menos!
Se conto digo que fui
Se for em segredo te guardo.
Porque a razão já me toma
Abrigo-te, mas mantenho dominio
Se isso perder não me tenho
Sou escravo sem rumo.
Mas entre essa escravidão e a liberdade
No verso se instale saudade!
Paixão pela letra-Que retrata por vezes minha alma
Insana calma confusão cheia de paixão.
Se temesse viver diria
Perdendo a razão-Meu verso já não mais sentisse
Seria triste, seria triste.
Poeta morto não conta nem paixão sente.
Seria diferente-Comum como tanta gente que não vive.
Se sentir esconde dizer - Se diz esconde viver.
Então pelo verbo, a paixão, quem a sente entende.
Quem nunca a sentiu é calmaria sem vida.
Por falar em paixão
O verso é a minha
Nele leio tua alma
E quando me lês
Parece que vês a minha.
Antonio Carlos Tardivelli
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ResponderExcluirAtenção!!!!!!!!!esse tipo de comentario acima nao acesse!!! sempre é virus, comentarios serios de critica ou aplauso vem com palavras claras nestes dois sentidos abraço a todos os que leem o que escrevo
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