segunda-feira, 17 de março de 2008

Verso



Ao verso entregarei meu pranto e nele  declinarei minha alma
Nas imagens do meu desencanto.Se for tanto que te toque e me afagues
Então a lagrima secará.Se feliz a ele entregarei minha lagrima.

Sim feliz também choro de alegria. Por que ter o que sinto já me toma
E a lagrima é inevitada Se dividires comigo no mesmo êxtase
Onde como amantes nos entregaremos. Visitarei então meu medo de perder-te

Se bem que não te tenho. Só te levo dentro.
Jamais estarás distante. Contarei nos versos da minha alma
O que ela vive e chora 

E se na madrugada me sentir sozinho. Vou mergulhar na lembrança do teu abraço.
Então, mesmo que não te tenha. Tens-me no teu laço.
E se ris ou chora já não sei de fato. Ao meu verso entregarei meu pranto meu canto

Declinando a alma que sendo minha tens posse. Chorando ou rindo na minha desventura
Por não ter o abraço e sofrer no laço que me aprisiona.
Se bem que meu riso corre solto quando lembra. De cada momento em cada olhar

Do correr pro outro e num abraço. Demonstrar de fato o que verso esconde.
Seja tu fonte do amor que sinto. Verso que declino, pois me inspiras.
Amo-te a noite na minha solitária busca. Pelo expressar do verbo no verso do que minha alma leva.

E se o mundo que ele oculta te sussura bem perto
Sinta seu amor mesmo que seja loucura dentro.
Sem amar não existe encanto
Nem verso...


Antonio Carlos Tardivelli




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Antonio Carlos Tardivelli