segunda-feira, 24 de junho de 2024

Quando eu não sei

 



Espero que me encontre.

Penso no que sinto e percebo que volta para casa é certa e inevitável, como alguém que empreende uma viagem e antecipa a compra da passagem de volta, chegando a hora da partida para a volta, alguém ou uma força dita meu nome e desse chamado não há desvio. 

Não incomoda, contudo, a palavra quanto vou viajar ainda ou quando, porque tudo o que temos tido é o presente, Alegre ou triste, feito de lágrimas ou risos e como que não se é dado desistir da viagem nem interrompê-la bruscamente, sim seguir em frente prova após prova maturando o espírito. Com o que tenho que é tudo o que sou, em experiências desta viagem, que anseio ser venturosa, e por vezes a maior ventura seja feita de provações diversas.

Quando não sei o que me espera penso no que sinto, e o que sinto é a parte da experimentação na viagem reservada, em minha bagagem todos os momentos como se meu ser tivesse um HD interno,  de muita capacidade armazenadora, e o que penso é quem em algum ponto dessa viagem vou fazer uma auto avaliação de todas as e nos movimentos de aprendiz de mim mesmo. 

É justa medida porque não sou obra de mim mesmo, vez que penso e sinto quando no corpo, como uma viagem onde me deram passagem para vir acompanhada da de voltar, o que sei é tudo e  que concluo, nada sei. 

Mas isso não me amedronta, porque discernir de tanta coisa, o céu a terra e os horizontes a serem atingidos,resta-me  na somatória dos presentes, horizontes factíveis atingidos e outros onde a ilusão me prenderam, diante disso quando não sei coloco como que nas mãos de quem me deu vida e tantos presentes, tudo que eu fui, tudo que eu sou, o que estou durante,  tudo que serei na viagem e fora dela, porque a vida segue em seu eterno fluxo 

Quando eu não sei e isso me causa medo, coloco-me diante daquele que sempre, é origem da vida pulsante em mim, que me contou nessa viagem que penso ser sem fim, em função da sua palavra, sublime peregrino que diz “vou ao meu  pai e vosso pai, mas desde agora peço que vos mande um outro consolador, o espírito da verdade, para que esteja para sempre convosco até a consumação dos séculos” 

 Assim, quando eu não sei confio, isso quer dizer que não me desligo jamais por vontade dele depois a minha,  desde o meu princípio nele e sei que  fora dele, de Deus,não há vida. 


Namastê




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Antonio Carlos Tardivelli