Enquanto nossos corações esfriavam,
correndo de lá para cá nas aquisições temporais, a lei de progresso se
move como que tivesse inquietação, já que a beira de um abismo, “a indiferença”,
nossa sorte, sempre o que importa, aquela que temos em comum enquanto
humanidade.
Para algumas situações de risco,
uma dor muita vez é o melhor remédio, se nos isolamos na indiferença, tendo a
frente oportunidades tantas de realizar tarefas meritórias, vem a medicação para
nossas almas, e dela sentimos o amargor, entretanto esse gosto por viver de
forma intensa, renasce e a vista clareia, onde a distancia do abismo vamos
revendo nossa trajetória até então.
Nos lares almas silenciosas,
ocupadas com apreensões diversas, afinal a quem muito apego tem aos elementos de
trânsito, difícil dar um passo de importância e relevância para a alma, já que
o que vive é a alma, os elementos físicos transitórios é como a roupa que
quando muito usada se descarta, assumindo uma nova vestimenta.
Ao coração, como base dos
sentimentos, se ocupado por abismo que nos isole em egocêntricas posições, há
que se ter por afetação ao meio um efeito, de retorno, segundo as leis eternas,
a humana idade esta no ponto onde as mudanças de paradigmas se apresentam inadiáveis,
o porto da solidariedade deve ser desperto para que os corações realmente se
aproximem uns dos outros como uma única harmonia em evolução de beleza angelical.
Diante das leis do eterno, na de justiça,
enquanto viajores aprendizes, se dedicados as descobertas de nossas
potencialidades adormecidas, passamos para as fases sequentes de vida, e os
desejosos de permanecer a beira do abismo, da indiferença, ou nele com os
desdobramentos do egoísmo, deverão ser separados desta humana idade, para que
por fim os mansos e humildes de coração tenham a oportunidade, onde possam
despertar para as qualidades tantas das almas, dormentes ainda, como que o
bruto, retendo em si a qualidade de alma divina, precisa de circunstancia e
oportunidade em condições favoráveis, para que se lhe manifeste esse entender a
si, como alma que se imortaliza em suas próprias obras de amor.
Diante da lei maior de amor, o
que desejamos é inserir neste movimento, nossa vibração de melhor entendimento,
com todo nosso esforço discernitivo para esse movimento da humanidade, o pórtico
da verdade sendo mais aberto, ampliando a vista de qual queira ver na obra
divina o que lhe cabe realizar em si, como consolação verdadeira, já que a cada
um é dado segundo suas obras, obras em si muito embora por entendimento confuso, pensamos que realizamos a favor dos outros, uma expressiva
parte desta humanidade, não vista, humildemente oculta-se voluntariamente, esta
pronta entretanto para dar um passo muito importante, iniciar o trato de regeneração
onde a natureza gerada pelo eterno chama para as ações do espirito imortal.
Nenhuma obra se conclui quando não
planejada, pensada em seus menores detalhes, e para que se atinja o ponto angélico
de solicitude e beleza há que se caminhar do ponto de partida: Deus para o
porto de chegada: Deus.
Assim, que vossos temores não vos
paralisem, a coragem se testa como vivenda da alma nos labores dos desafios
onde se engrandece, os receios, medos na medida da conservação, não limita a
lei, ela esta posta, o arrebatamento acontece segundo a vontade do supremo, e
nem por isso por essa janela, em verdade e espirito, os arrebatados receberão condição
imérita, contrariando a lei de causa e efeito e de justiça, nem irão para o fogo eterno, sim
para a continuidade do processo de evolução de suas consciências.
Algumas consciências poderão sentir como se tivessem perdido o Éden... novamente?
Limitamos nós por nossa insignificância
muitas vezes as ações do eterno amor de Deus, mas ele, supremo amor em tudo o
que cria, vela pela observação rigorosa por seus filhos, então no amor dele nos
movimentamos, e embora em alguns movimentos possamos nos sentir distantes
alheios, como se a misericórdia não fosse para nós feito divino, por melhorada
vista, a da alma poderemos constatar a grandeza do eterno em sua obra.
Em nossa alma, tomada por nossa consciência, como sua mais bela criação.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli