sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Verso e reverso


Por versar nas expressões de nossas almas, contamos contos memoráveis, nem damos conta de que nosso histórico tem importância, já que outras trajetórias nos parecem mais bonitas, cheias de novidades em vida, com muita alegria e festa, é quase uma inveja, querer a si as coisas boas.

No reverso a inveja incomoda, trata a alma com energias que adoecem, endurece o coração que não vê senão o que quer a si, entende que a vida lhe deve enquanto nenhum esforço realiza para conquistar os bens da alma, aceitar o outro e desejar que mais tenha em alegrias, ela, a inveja é como uma doença aflitiva, e muitas almas a tem guardado sem anotar suas próprias angustias, cuja liberdade seria simples de ser atingida, apenas aceitando a vida e lutando por ser melhor.

No verso então falamos de alegrias, conquistas importantes que formarão quadro belo, senão agora em futuro de venturas porque se semeia se colhe nesta vida, aliás só existe uma vida, aquela que as individualidades experimentam vez no verso noutra no reverso.

É como se amassemos ser luz e sombra olvidando que enquanto tivermos sombras invejando outros em situações felizes nos esquecemos de investir elementos que nos tomem o caráter, fomentem as melhores disposições, sejamos os artífices do nosso bem, enquanto a vista vai se educando podemos ate desejar os elementos que nos tragam bem estar, segurança, esperança porque não?

Entanto tudo por ser conquista da alma que se labora nesta vida única que tem e o tempo dela já se perde entre as eras onde em seu princípio de simplicidade e ignorância foi vencendo as próprias sombras, deixando rastro de luz em sua história. Trouxe a memória fatos únicos de compreensão e amorosidade e a luz que se torna não se apaga, apenas mais lumineia, e é por força de sua essência, que ao ser sentido, percebido, compreendido igual se quer abrigar no coração, quase um invejar então.

Mas é verso se assim for, não reverso, porque desejar ser luz como o outro é , é feito de busca de si mesmo em processo de auto encontro, e quanto mais se faça por bem merecer as nobilitantes obras no caminho para as paragens mais elevadas, é de certo que se encontra em posição de oferecer mais a própria vida, o iluminado, quando se alcança, trata a própria alma na esperança que é ao outro, é  verso de alegria que percebe os espinhos na rosa e prefere declamar do seu perfume e cores, belezas e odores, quais se prestam ao toque para felicitar as almas nobres.

Veja amado que não difícil escolher ser belo verso, é só dar-se a vida como um conto de alegria pelo que se é, viajor e aprendiz, que toma para si cada instante como um presente a ser vivido intensamente, retendo todo aprendizado do que foi, mesmo aqueles dos momentos de seu reverso em sombras, tudo edifica o espirito imortal se olhando pela vista mais correta.

Aquela que consola e diz que o verso é o céu que se descreve quando talhado dentro, que se tenha, que se olhe em espelho reconhecendo vida palpitante em seus movimentos vendo sombra no caminho providencia a luz da compreensão no trabalho que elucida, tanto que ao terminar o texto de uma vida, olha para traz em releitura, houve um movimento mais  acima,  ainda pode não ser o verso mais completo em alegrias, mas não se entristece mais porque percebe a luta que já travou para edificar-se, conta isso na próxima equação onde por amor divino soma mais ser amor todo tempo enquanto espirito.

E assim, tomado por ser poema vai construindo por estar na luz de quem bate a porta do serviço meritório, estabelecendo ganhos em sua própria alma, que conta história de memória, ah memoráveis feitos, no caminho de ser vida a si e ao outro, tomar-se por ser verso de alegria, e do seu reverso iluminado pela querência de ser amor em plena resplandecência, ajoelha e agradece.
Afinal a gratidão é uma grandeza de alma que reconhece o amor divino em suas provas na vida.

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli