Por versar nas expressões
de nossas almas, contamos contos memoráveis, nem damos conta de que nosso histórico
tem importância, já que outras trajetórias nos parecem mais bonitas, cheias de
novidades em vida, com muita alegria e festa, é quase uma inveja, querer a si
as coisas boas.
No reverso a
inveja incomoda, trata a alma com energias que adoecem, endurece o coração que não
vê senão o que quer a si, entende que a vida lhe deve enquanto nenhum esforço
realiza para conquistar os bens da alma, aceitar o outro e desejar que mais
tenha em alegrias, ela, a inveja é como uma doença aflitiva, e muitas almas a
tem guardado sem anotar suas próprias angustias, cuja liberdade seria simples
de ser atingida, apenas aceitando a vida e lutando por ser melhor.
No verso então falamos
de alegrias, conquistas importantes que formarão quadro belo, senão agora em futuro
de venturas porque se semeia se colhe nesta vida, aliás só existe uma vida,
aquela que as individualidades experimentam vez no verso noutra no reverso.
É como se
amassemos ser luz e sombra olvidando que enquanto tivermos sombras invejando outros
em situações felizes nos esquecemos de investir elementos que nos tomem o caráter,
fomentem as melhores disposições, sejamos os artífices do nosso bem, enquanto a
vista vai se educando podemos ate desejar os elementos que nos tragam bem
estar, segurança, esperança porque não?
Entanto tudo
por ser conquista da alma que se labora nesta vida única que tem e o tempo dela
já se perde entre as eras onde em seu princípio de simplicidade e ignorância foi
vencendo as próprias sombras, deixando rastro de luz em sua história. Trouxe a memória
fatos únicos de compreensão e amorosidade e a luz que se torna não se apaga,
apenas mais lumineia, e é por força de sua essência, que ao ser sentido,
percebido, compreendido igual se quer abrigar no coração, quase um invejar então.
Mas é verso se
assim for, não reverso, porque desejar ser luz como o outro é , é feito de
busca de si mesmo em processo de auto encontro, e quanto mais se faça por bem
merecer as nobilitantes obras no caminho para as paragens mais elevadas, é de
certo que se encontra em posição de oferecer mais a própria vida, o iluminado,
quando se alcança, trata a própria alma na esperança que é ao outro, é verso de alegria que percebe os espinhos na
rosa e prefere declamar do seu perfume e cores, belezas e odores, quais se prestam
ao toque para felicitar as almas nobres.
Veja amado que não
difícil escolher ser belo verso, é só dar-se a vida como um conto de alegria
pelo que se é, viajor e aprendiz, que toma para si cada instante como um
presente a ser vivido intensamente, retendo todo aprendizado do que foi, mesmo aqueles
dos momentos de seu reverso em sombras, tudo edifica o espirito imortal se
olhando pela vista mais correta.
Aquela que
consola e diz que o verso é o céu que se descreve quando talhado dentro, que se
tenha, que se olhe em espelho reconhecendo vida palpitante em seus movimentos
vendo sombra no caminho providencia a luz da compreensão no trabalho que
elucida, tanto que ao terminar o texto de uma vida, olha para traz em
releitura, houve um movimento mais
acima, ainda pode não ser o verso
mais completo em alegrias, mas não se entristece mais porque percebe a luta que
já travou para edificar-se, conta isso na próxima equação onde por amor divino
soma mais ser amor todo tempo enquanto espirito.
E assim, tomado
por ser poema vai construindo por estar na luz de quem bate a porta do serviço meritório,
estabelecendo ganhos em sua própria alma, que conta história de memória, ah memoráveis
feitos, no caminho de ser vida a si e ao outro, tomar-se por ser verso de
alegria, e do seu reverso iluminado pela querência de ser amor em plena resplandecência,
ajoelha e agradece.
Afinal a
gratidão é uma grandeza de alma que reconhece o amor divino em suas provas na
vida.
Namaste
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli