sábado, 29 de fevereiro de 2020

Labor divino.



De certo que em algum momento a indagação surge, quem fez o céu, o firmamento, os pássaros que esvoaçam entre as nuvens do céu, qual fez a luz do dia e pontilhou de luz o manto majestoso celeste a noite escura, que doutra forma seria angustiante, mas qual se deleite no chão olhando para o céu pontilhado de estrelas, sentindo a imensidade, será tudo isso obra do acaso?

Também ao sentir-se dentro deste infinito em todas as direções, o pasmo, o êxtase, a paz que se experimenta neste infinito, silencioso e harmônico, indaga-se quem me fez? Neste posto de ser pensante, atuante, reconhecidamente pequeno ponto desta imensidade, que tocou a terra dando movimentos aos ventos que trazem meigamente os perfumes com a brisa, quem é o autor da paz no amor?

E ainda por trato da sensibilidade, qual alma vivente em verdade, se sentiu a dimensão espiritual, já que todos somos almas em um corpo, “os encarnados” ou noutro que parece esse “os desencarnados”, quem gerou as dimensões espirituais, os corpos sutilíssimos que se utilizam como almas imortais,  as moradas celestiais repletas de completude e beleza, luzes e cores que superam em muito as percebidas pelos nossos sentidos físicos, o que nos deixa extasiados e indagantes, sobre quem gerou tanta grandeza, o que esta fora, o que esta dentro, o que é meio e que compara na felicidade de ser o auto encontro.

Quem nos oferece o agora em tanta existência, já que por história já a algum tempo estamos na face da orbe, terra, a indagar de onde viemos, para onde vamos, quem nos fez ou pôs aqui, seres pensantes, indagantes, na arte de ser o que estamos, tendo a vista o futuro que nos aguarda, já que é impossível quanto se pense no labor divino que sua obra fosse imperfeita, podemos nos tratar por seres que não desparecem, so o corpo físico some da superfície, pó que é ao pó retorna.

É de arrepiar quando paramos para pensar, e quanto sentimos diante dos quadros que os pensamentos fixados em nossas almas nos permitem, avançar as paragens mais sublimes como que amparados por braços nobres, para que em nós a esperança seja algo como um toque, é impossível não crer neste labor divino, e mesmo aos corações mais endurecidos, que se negam a ver o obvio, a olhar em torno, a ouvir os pássaros, a sentir a brisa e seus perfumes, a deitar no chão e sentir a imensidade, a pasmar-se diante de si mesmo, sem pensante que nunca foi obra do acaso!

Quem nos ampara nas horas difíceis é Deus? Ora quem recebe o toque do filho reconhece no filho o pai que o envia, assim é o Cristo, assim somos todos nós. Quando pedintes e algo nos atende  aos reclamos, na voz amiga que nos elucida sobre vida eterna, na que fala da importância do transito no corpo que devolvemos a terra, transitando pelos valores nobres de ser pai, mãe, ou filhos em uma reunião de almas qual chamamos família, nem sempre de feliz estada, por vezes parecemos inimigos reunidos de espada na mão nos ferindo.

Ora quando pedimos somos atendidos no tempo do eterno, se na vida física dedicados momentos a propagar o bem, na caridade, na beneficência, na tolerância entre as crenças e seus legados, vezes nem tanto dos céus, mas de nossas inferioridades, mas que se calem as vozes internas que veem as sombras que ainda persistem em manifestos, verdade é que mesmo nos nossos movimentos equivocados o labor divino se apresentam, nos alertas, nos inspiros, nos ditos pela escrita ou pela fala, que por vezes nos falamos pensando ser aos outros quanto é para nos mesmos!

É o fruto do labor divino em nossa intimidade em seus reclamos, não se faça de desentendido, se omitindo ao bem a si, seja nobre alma que se importa, permita-se pensar com vossa consciência tudo ao seu redor e em ti mesmo. Chamamos a esse labor divino que movimenta em nossa consciência de progresso! Lei divina, labor do pai a favor dos filhos que gera. E se alguém não creia agora, pouco importa, pois o tempo do eterno é sempre e não para de nos conduzir a angelitude.

Se te barras ao bem possível estarás na esfera dos pensamentos e sentimentos afins, neles, quanto te reconheceres como obra do labor divino inicias uma trajetória em melhorada compreensão, deixando o homem velho, trazendo a vida manifestativa onde esteja tua alma situada, nas esferas abismais, nos umbrais, nos mundos de provas e expiações, nos que regeneram, nos felizes, enfim nas infinitas moradas que o eterno nos concede para nos oferecer os presentes como esse agora.

Estou aqui e tu que lês e sentes o quanto esta em ti o que trazemos, não somos um neste momento, estamos nós no tempo de semear o que temos, sem aspirações outras que não sejam ser obra do divino, propomos aos corações o que trazemos

E nos surge sempre em todas as questões de vida:

A mesma pergunta. Que queres que eu faça? E o eterno labor divino nos responde em nossa alma, vivas nos presentes que te dei.

Namaste  



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Antonio Carlos Tardivelli