Nos escuta o onipotente? Porque então por vezes silencia
E o silencio as vezes é de toda uma vida, alguém diz, comigo
não se importa.
Sentimos ser visão restrita, já que o supremo o é em todas
as possibilidades inimagináveis.
Basta ver o infinito dentro e fora, o paraíso, ate que o bem
e o mal se supere, angelize
Tome como principio o mais sagrado e por isso quanto expresse
o onipotente, a gente capta!
Mas como explicar o silencio, veja, os instrutores terrenos
para reter a ideia
Eles escrevem na escola, nos livros, na fala, e depois
silenciam, ou indagam nas provas
Quanto aprenderam de mim? Quanto pude vos dar já que receber
é aceitar integralmente a obra
Não silenciam depois que instruem? Capacitam a pensar no
sentir e quanto sentimos gratidão?
Ah instrutores mesmo como missão, já que de escassa aceitação,
fazem por obrigação, julgamos.
Será que temos todas as faculdades para dizer o que pensa
quem nos instrui no básico?
Muito raramente o aluno supera ou se iguala a seu mestre.
Se bem que veio um bem sábio, ensinando a ouvir o onipotente.
Quando indagado.
Como possuir a vida eterna, pois o sábio falava da vida que
vai muito além do tempo
Sua ciência de si demonstrava, instruía, convidava, jamais
violentando os que ama.
O que está escrito na lei? Ele indica ao que estava sendo instruído
o que você já tem do onipotente
Qual sua compreensão de agora, recorre o instruído a
primeiro mandamento, e o sábio dos sábios diz
Faze isso e viverás. Entanto provoca por sua sublime vibração
uma outra indagação: quem é meu próximo?
Ilustrou na didática de sua fala o poder das sombras e da
luz que se retém na alma.
- Um homem caído, assaltado, passa indiferente um sacerdote,
e a indiferença é fria, limitante, impede que o que se retém na alma se
manifeste, é sóbria postura de qual não se compadece.
- Outro que cuidava dos afazeres, administrava, conhecia as instruções
precisas que eram sempre repetidas, também estava no campo das sombras nas preocupações
do dia, do ter que fazer, sem sentir piedade passa ao largo.
- Um malvisto, mal falado, viajante, vendedor ambulante, que
com todos se misturava, os tidos como puros e impuros, a pior das manifestações
da mesma origem, atenta para o que sente, atende seu sentimento nobre.
Restando ao sábio instrutor fechar seu ensinamento, qual é o
próximo daquele que estava caído? O que se compadeceu! Vai a faz o mesmo diz o sábio.
O instrutor, o amigo da humanidade, o amor tornado tangível nas expressões de
suprema virtude celeste. “quem vê o filho vê o pai”, noutra hora afirma pode concluir
quem pensa, que quem ouve o filho está a ouvir o pai, ate porque quem envia o
pastor é o onipotente.
Então como ouvir o mais sagrado? Atentar no que se sente,
nas respostas que encontra como se soubesse doutro tempo, instrumentação divina
para tantos presentes onde o silencio seja eloquente, e ouvir a própria alma,
porque nela está a escrita do eterno.
O que queres que eu faça, talvez seja a indagação apropriada
em momento de silencio, fechado em meu quarto, sem deixar que o que esteja fora
desvie minha atenção do que foi colocado dentro, digamos assim, já que é ai que
esta o reino do sábio senhor que ensina a ouvir o mais sagrado.
Namaste
Lucas:10
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Antonio Carlos Tardivelli