sábado, 29 de fevereiro de 2020

Labor divino.



De certo que em algum momento a indagação surge, quem fez o céu, o firmamento, os pássaros que esvoaçam entre as nuvens do céu, qual fez a luz do dia e pontilhou de luz o manto majestoso celeste a noite escura, que doutra forma seria angustiante, mas qual se deleite no chão olhando para o céu pontilhado de estrelas, sentindo a imensidade, será tudo isso obra do acaso?

Também ao sentir-se dentro deste infinito em todas as direções, o pasmo, o êxtase, a paz que se experimenta neste infinito, silencioso e harmônico, indaga-se quem me fez? Neste posto de ser pensante, atuante, reconhecidamente pequeno ponto desta imensidade, que tocou a terra dando movimentos aos ventos que trazem meigamente os perfumes com a brisa, quem é o autor da paz no amor?

E ainda por trato da sensibilidade, qual alma vivente em verdade, se sentiu a dimensão espiritual, já que todos somos almas em um corpo, “os encarnados” ou noutro que parece esse “os desencarnados”, quem gerou as dimensões espirituais, os corpos sutilíssimos que se utilizam como almas imortais,  as moradas celestiais repletas de completude e beleza, luzes e cores que superam em muito as percebidas pelos nossos sentidos físicos, o que nos deixa extasiados e indagantes, sobre quem gerou tanta grandeza, o que esta fora, o que esta dentro, o que é meio e que compara na felicidade de ser o auto encontro.

Quem nos oferece o agora em tanta existência, já que por história já a algum tempo estamos na face da orbe, terra, a indagar de onde viemos, para onde vamos, quem nos fez ou pôs aqui, seres pensantes, indagantes, na arte de ser o que estamos, tendo a vista o futuro que nos aguarda, já que é impossível quanto se pense no labor divino que sua obra fosse imperfeita, podemos nos tratar por seres que não desparecem, so o corpo físico some da superfície, pó que é ao pó retorna.

É de arrepiar quando paramos para pensar, e quanto sentimos diante dos quadros que os pensamentos fixados em nossas almas nos permitem, avançar as paragens mais sublimes como que amparados por braços nobres, para que em nós a esperança seja algo como um toque, é impossível não crer neste labor divino, e mesmo aos corações mais endurecidos, que se negam a ver o obvio, a olhar em torno, a ouvir os pássaros, a sentir a brisa e seus perfumes, a deitar no chão e sentir a imensidade, a pasmar-se diante de si mesmo, sem pensante que nunca foi obra do acaso!

Quem nos ampara nas horas difíceis é Deus? Ora quem recebe o toque do filho reconhece no filho o pai que o envia, assim é o Cristo, assim somos todos nós. Quando pedintes e algo nos atende  aos reclamos, na voz amiga que nos elucida sobre vida eterna, na que fala da importância do transito no corpo que devolvemos a terra, transitando pelos valores nobres de ser pai, mãe, ou filhos em uma reunião de almas qual chamamos família, nem sempre de feliz estada, por vezes parecemos inimigos reunidos de espada na mão nos ferindo.

Ora quando pedimos somos atendidos no tempo do eterno, se na vida física dedicados momentos a propagar o bem, na caridade, na beneficência, na tolerância entre as crenças e seus legados, vezes nem tanto dos céus, mas de nossas inferioridades, mas que se calem as vozes internas que veem as sombras que ainda persistem em manifestos, verdade é que mesmo nos nossos movimentos equivocados o labor divino se apresentam, nos alertas, nos inspiros, nos ditos pela escrita ou pela fala, que por vezes nos falamos pensando ser aos outros quanto é para nos mesmos!

É o fruto do labor divino em nossa intimidade em seus reclamos, não se faça de desentendido, se omitindo ao bem a si, seja nobre alma que se importa, permita-se pensar com vossa consciência tudo ao seu redor e em ti mesmo. Chamamos a esse labor divino que movimenta em nossa consciência de progresso! Lei divina, labor do pai a favor dos filhos que gera. E se alguém não creia agora, pouco importa, pois o tempo do eterno é sempre e não para de nos conduzir a angelitude.

Se te barras ao bem possível estarás na esfera dos pensamentos e sentimentos afins, neles, quanto te reconheceres como obra do labor divino inicias uma trajetória em melhorada compreensão, deixando o homem velho, trazendo a vida manifestativa onde esteja tua alma situada, nas esferas abismais, nos umbrais, nos mundos de provas e expiações, nos que regeneram, nos felizes, enfim nas infinitas moradas que o eterno nos concede para nos oferecer os presentes como esse agora.

Estou aqui e tu que lês e sentes o quanto esta em ti o que trazemos, não somos um neste momento, estamos nós no tempo de semear o que temos, sem aspirações outras que não sejam ser obra do divino, propomos aos corações o que trazemos

E nos surge sempre em todas as questões de vida:

A mesma pergunta. Que queres que eu faça? E o eterno labor divino nos responde em nossa alma, vivas nos presentes que te dei.

Namaste  



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Como ouvir o mais sagrado


Nos escuta o onipotente? Porque então por vezes silencia
E o silencio as vezes é de toda uma vida, alguém diz, comigo não se importa.
Sentimos ser visão restrita, já que o supremo o é em todas as possibilidades inimagináveis.
Basta ver o infinito dentro e fora, o paraíso, ate que o bem e o mal se supere, angelize
Tome como principio o mais sagrado e por isso quanto expresse o onipotente, a gente capta!
Mas como explicar o silencio, veja, os instrutores terrenos para reter a ideia
Eles escrevem na escola, nos livros, na fala, e depois silenciam, ou indagam nas provas
Quanto aprenderam de mim? Quanto pude vos dar já que receber é aceitar integralmente a obra
Não silenciam depois que instruem? Capacitam a pensar no sentir e quanto sentimos gratidão?
Ah instrutores mesmo como missão, já que de escassa aceitação, fazem por obrigação, julgamos.
Será que temos todas as faculdades para dizer o que pensa quem nos instrui no básico?
Muito raramente o aluno supera ou se iguala a seu mestre.
Se bem que veio um bem sábio, ensinando a ouvir o onipotente.
Quando indagado.
Como possuir a vida eterna, pois o sábio falava da vida que vai muito além do tempo
Sua ciência de si demonstrava, instruía, convidava, jamais violentando os que ama.
O que está escrito na lei? Ele indica ao que estava sendo instruído o que você já tem do onipotente
Qual sua compreensão de agora, recorre o instruído a primeiro mandamento, e o sábio dos sábios diz
Faze isso e viverás. Entanto provoca por sua sublime vibração uma outra indagação: quem é meu próximo?
Ilustrou na didática de sua fala o poder das sombras e da luz que se retém na alma.
- Um homem caído, assaltado, passa indiferente um sacerdote, e a indiferença é fria, limitante, impede que o que se retém na alma se manifeste, é sóbria postura de qual não se compadece.
- Outro que cuidava dos afazeres, administrava, conhecia as instruções precisas que eram sempre repetidas, também estava no campo das sombras nas preocupações do dia, do ter que fazer, sem sentir piedade passa ao largo.
- Um malvisto, mal falado, viajante, vendedor ambulante, que com todos se misturava, os tidos como puros e impuros, a pior das manifestações da mesma origem, atenta para o que sente, atende seu sentimento nobre.
Restando ao sábio instrutor fechar seu ensinamento, qual é o próximo daquele que estava caído? O que se compadeceu! Vai a faz o mesmo diz o sábio. O instrutor, o amigo da humanidade, o amor tornado tangível nas expressões de suprema virtude celeste. “quem vê o filho vê o pai”, noutra hora afirma pode concluir quem pensa, que quem ouve o filho está a ouvir o pai, ate porque quem envia o pastor é o onipotente.
Então como ouvir o mais sagrado? Atentar no que se sente, nas respostas que encontra como se soubesse doutro tempo, instrumentação divina para tantos presentes onde o silencio seja eloquente, e ouvir a própria alma, porque nela está a escrita do eterno.
O que queres que eu faça, talvez seja a indagação apropriada em momento de silencio, fechado em meu quarto, sem deixar que o que esteja fora desvie minha atenção do que foi colocado dentro, digamos assim, já que é ai que esta o reino do sábio senhor que ensina a ouvir o mais sagrado.
Namaste  
Lucas:10

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Ponto de partida, porto de chegada!


Vida que se tem.
No campo das aspirações mais enobrecidas, vibra nossa alma com intensa alegria
Nas circunstancias os fatos se encadeiam tomando corpo uma história a lembrança
Os dados reservados, segredos não contados, amores ocultos, amores pessoas, flores que se tornam frutos
Na vida que se tem, na lógica que se sente corpo , enobrecidos ou rudes formamos nossa história depois, ah depois!
Colocados em quarto sob penumbra com um espelho ao centro, espelho dos quatro lados
Se nós negamos na construção da nossa história a ler o campo da construção divina
Na vida chega a hora em que não nos podemos mais nos furtar de avançar, compreender mais
E não importa a nossa posição neste cômodo, em canto que nos coloquemos temos diante da vista o espelho.
Por fim ao correr do tempo, neste comodo e como se não contássemos,  nossa consciência tomando rumo, prumo, harmonia, olha para esse espelho
Avaliadores, juízes, executores, amparados pela providencia nos olhamos e medimos o quanto já somos vida.
Aquela de nos ocuparmos corpo passou a ser história , não as obras, não cada ato, nos conta o espelho é a historia de agora. 
Sem ocultar nada, vemos quando infantes, na natureza da madureza as escolhas que fizemos, tudo se apresenta.
Alguns descrevem como um filme sendo passado, na verdade são vida que nos fizemos e nos ocupamos dos efeitos em nos mesmos.
Por isso por algum tempo resistimos a olhar para o espelho, temos coisas ocultas que não queremos lembrança
Do bem não feito, do mal feito, e raros os que são misericordiosos com o pobre do espelho, preferem que a justiça seja feita.
Que pague, mas que a cobrança seja branda, suplicam, se possível estar em paz, já que o espelho também mostra além da face ocupada em julgar-se, auto avaliar-se, por vezes com sentimentos de culpa paralisantes, noutras por experiencias ocultas o amor que não tornamos fato, vivido, expressado, tomando vida emprestada em cada ato. E nosso futuro já que deixado o corpo estamos frente a frente aos nossos atos, como frutos em um galho, ou a ausência deles na justa medida da figueira que secou!
E não há desvios, mesmo que queiramos, e esse querer não nos ver é angustiante, melhor enfrentar os fatos, sentimos e pensamos, mesmo que vendo na construção de vida a desconstrução da alegria que deveria ocupar-se com risos  fartos o momento de olhar-se, e gostar-se mais ainda.
Parece, quando neste cômodo por vezes repetidas, que não temos jeito, endividados com o bem e o amor olvidados, as mascaras caem diante de nós mesmos, não podem ser ocultadas as obras que realizamos, ou a negação da execução do bem, colocados ao nosso caminho por orquestração divina, as respostas foram dadas por nós a tanta vida, e neste momento de nos olharmos o que fica?
Do ponto de vista de quem anseia a angelitude, e todos anseiam, com diversos graus de consciência sobre isso, se apresenta a nossa vista a distancia disso ou a proximidade, na distancia olhando para o espelho visitamos a próxima trajetória, em orbes escolas que se nos aprimoram, se quisermos, podemos ser omissos, ociosos, displicentes, caluniadores, maldosos, egoístas, orgulhosos, e essas qualidades de sombras nos afetos em vida, terão que ser revistos, os caminhos onde influenciamos ou ate desviamos do bem outros, no espelho, a sentença já foi dada, só nos restará olhar  e reconhecer em nossos feitos a justiça divina.
Ninguém a nos apontar o dedo, nenhum juiz acima orgulhoso dos seus saberes, ostentando o martelo ruidoso, o brado da sentença segundo a leitura que fizemos será sempre de nossa consciência, deixamos nestas letras, um tanto de passado, de presente, de olhar mais a frente e sentir-se, quem se queira, onde se apoia nosso discernimento, já que a vida que nos é oferecida e olhando para o espelho vemos que não se finda.
Apenas deixamos uma experiencia a mais no nosso histórico, e visto que precisamos rever, analisar, resgatar a nos mesmos, corrigir os efeitos danosos que nossas ações trouxeram em suas expressões no tempo, é justo que, ao termino do dia em atividades construtivas, olhemos a obra que fazemos, ajustemos os elementos organizando para um novo dia de trato no trabalho em nós mesmos.
Chegará um dia, e pode ser hoje, agora, neste instante, ao olhar para o espelho rogando a nossa consciência que tenha atingido a compreensão, vejamos o ser luminoso que somos em nossa essência, tendo de um lado a asa distendida abraçando com amor a toda obra, de dentro brota outra igualmente luminosa a da sabedoria, que trata a existência pela vista da imortalidade, a obra de Deus é perfeita e nosso destino é:
Do ponto de origem: Deus, ao ponto de chegada: Deus.
Namaste




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Afeição tem sentido?


O que se sente, segundo o espirito, pode ser intenso ou vazio
Na intensidade um universo de elementos, no vazio a pouca fé em si mesmo.
No sentimento que brota a alma produz movimento em ações precisas
Um olhar matreiro, uma suave palavra, nem precisa ser ao pé do ouvido
Pode ser sussurrada no silencio de um poema, onde uma alma escreve do que sinta
A outra, se sincera consigo, absorve da afeição verdades que em si encontra
Na verdadeira há uma espécie de cumplicidade de aderência em uma mesma verdade
E nos damos o direito de estarmos juntos, em algum grau de intensidade
Vezes nos julgando exagerados, quando a paixão nos peça pecado
E o bom senso como luz interior nos pede, quase impõe-se, nos caminhos da afeição.
Por ser reciproco, vibra-se lançando no espaço o gosto por gostar
De gente que ri, que chora, que coloca suas emoções pra fora, deixar dentro as vezes fere
E sem demora adoece a alma lamentosa. Ninguém me ama! Ninguém me quer!
O meu claro desafeto em processo de auto desamor é o que faz sofrer a minha alma
Quando nos caminhos dos afetos que se junta alegremente, a saúde da alma vai pelo corpo iluminando as expressões
Ali dou um abraço, mais que o perfume do cuidado, leva junto o perfume do afeto
Mais que o riso solto, verdadeira luz da alma, soma-se no que se já se tenha mais afetos
É como um rio o afeto não se pode ver a fonte donde jorra, porque as vezes vem de nossa alma
Noutras vezes se junta ao nosso de fora. Forma o rio do Nós podemos!
Tomar a humanidade embrutecida de assalto, oferecer a vista do ganancioso o quadro dos afetos
Já que o que tenho te dou de graça, como de graça a vida tem me concedido.
Receba-me, não por mie m, por ti, porque mais se soma quando quanto a compreensão fique.
E so chega ao ponto da compreensão quem experimenta abrir-se, dar-se, arriscar nada se perde
Tudo na natureza intima de ser se torna mais afeto, tanto que vindo bruto angélico se torna.
Quem queira ver a forma e o sentido da afeição, não tem outro jeito não.
Precisa passar pela experiencia.
Dos sentimentos que brotam porque tens sombras
Da luz de tua essência que tudo transforma
Em afeiçoes serenas na somatória de todas as experiencias que se tornam lembranças.
Mãe bendita que me ofereceu a oportunidade neste corpo feito do seu afeto
Bendito pai que deu seu tudo, embora na” infante” sabedoria pensasse que já sabia tudo
Ou das horas pai e mãe onde nos demos no melhor dos nossos afetos.
Os afetos sim, tem sentido, são sentidos que se desperta na alma que estão somente adormecidos

Namaste




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

O mais sagrado sentimento


De pai para filho.
Quero confessar em meu amor que nem tudo posso e o que posso estou
O que posso é oferecer meu ombro amigo, coisa que não tive ao longo do caminho
Para mim, faz sentido as palavras do Mestre Jesus, onde ele diz que não teve onde repousar sua cabeça
Os amigos parecem desaparecer quando sentimos algum tipo de dificuldade
De certo que todos na terra, sentem suas angustias, não sou exceção
Mas gostaria de poder amezinhar as suas, talvez ate consiga, amenizar, mas não vou poder viver a sua vida e as suas lutas, são todas tuas assim como são minhas as angustias de ser pai, querer fazer por onde, suavizar as asperezas do teu caminho, e me sinto tão pequeno.
Muitas vozes podem surgir do espaço ou daqueles que se sentirem tocados, como se eu estivesse caído na estrada, e um samaritano misericordioso viesse e cuidasse das minhas feridas, sem que pudesse evitar notar no campo humano a indiferença naqueles que passaram ao largo deixando-me caído.
Não é um vitimísmo meu amigo e irmão de jornada, é que as vezes me sinto tão pequeno, quase um nada mais um caído na estrada das angústias presentes, nem por isso desisto do meu amor por ti, mesmo pequeno pode fazer a diferença, acredito nisso.
E a vida não me trouxe nenhuma facilidade a não ser em um momento de plena alegria, e não via mérito algum em mim para merecer, onde fixou-se em mim a fé que trago para oferecer a tua inteligência e analise.
Não me traz agora, pois olhando a sua tristeza vejo o quão pouco me parece que ofereço.
Se não a prece que trago do fundo da alma para aquele que me deu um momento de alegria, foi o momento de saber dele, não apenas crer, saber, entende?
Não sei se minhas palavras vão fazer algum sentido em sua vida, sei que sofrida, pois não existe na terra um so ser que não experimente angustias, medos, desânimos, por outra sei que também sofro ate porque sinto minha insignificância  as vezes, a limitação parece fazer parte do desejo de amar quando penso que amar é fazer por alguém algo, entanto compreendo, que nem tudo posso nesta vida. Tudo sofro entanto quando estas passando por alguma angustia e o que tenho parece ser apenas palavras.
Não são entanto, minha fé em ti, nem meu amor que não cala dentro, diz do jeito que sei dizer na minha angustia de ser pai, um dia talvez aprenda a ser melhor, mais amigo, mais compreensivo, mais companheiro, por hora é isso.
Se basta, sei que talvez não seja suficiente, mas aceite é de coração
Deus que sei que é, peço sempre que te guarde

Antonio Carlos



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O passado, o presente, o futuro.


Desde que acorda nossa consciência, no corpo que nos veste oferecendo na continuidade da mesma vida, oportunidades diferentes em sentir-nos no caminho ascensivo, embora toda vista dele dormente na infância de nossa humanidade, umas a serem revigoradas e revividas, outras ainda no processo de germinação de nós mesmos, em nós mesmos, no feito perfeito da criação divina, quando bem compreendida.

Em verdade vos digo, já está posto o mestre condutor e nos bastaria ouvi-lo em sua profundidade, sem nos desviarmos nos atalhos, pretensos atalhos que as ilusões nos oferecem. Ei-lo aqui dizem os falsos profetas, bastaria ouvir o mestre, este feito perfeito do divino cuja vibração se altera a menor falsidade, ao que deseja dominar nosso raciocínio, pretensos guias e cegos, se seguidos, seguir-se-á tempo de aflições, confusões, desarmonias diversas refletidas nas ações das almas, repetidas, em processos dolorosos pois a lei é severa inflexível na sua aplicação, cada um recebe de acordo com sua semeadura.

A isso se segue que o mestre estando todo desperto, por ações pensamento, por atitudes denotando o cuidado da construção na intimidade dos sentimentos, onde se labora a distinção de todos os elementos de forma cuidadosa e constante, atos de auto amor ao conversar com esse mestre interno, respondendo a ele com elementos de auto renovação, de mudanças que se oriente por necessárias.

Dirão ah, mas eu já tenho um mestre, o Cristo, sim é fato que é um mestre, mas a que veio o Cristo a terra? Se teu mestre interno responde guiar o despertar daquele em mim responsável pelo encaminhamento as melhores obras nas oportunidades de vida, já deste os primeiros passos neste reino de amor a verdade.

Não aquelas que as bocas fartamente expõem como caminho a ser perseguido por todos os homens, sim aquelas que ecoam em nossa essência que aos poucos vai vendo o que está fora e determinando o que deve permanecer dentro, isso é feito do mestre interno, na consciência de ser do espirito criado pelo eterno. Não por determinancias doutros que supostamente mais entendam, sim por essa visão eu sou do Cristo, estou nele e ele em mim.

No passado então se fixaram nossas escolhas daqueles momentos, nos presentes alguns efeitos destas escolhas que fizemos, junto deste presente a voz do mestre interno vai nos conduzindo se maduros para tanto, a caminhos em aprofundamentos na verdade que liberta, do julgo imposto pela falsidade dos profetas, que se dizem do altíssimo enquanto visitam as almas famintas de verdade e não a tendo o que oferecem? Senão ilusões egoicas, vazias e que ferem, se não alcanças as sublimes esferas a culpa é vossa dizem essas almas perversas!

Nos presentes entanto se maturas o mestre interno, pois as leis do eterno estão aí inscritas, precisamos de companheiros para essa jornada, sim, ninguém sobe pelo monte ate o recebimento de outros mandamentos sem que se tenha primado pela observância dos primeiros dez, e o que fazem eles? Não nos conduzem para o despertar do mestre interno? Quem acerta ou erra? Não é este que precisa consumar a volta quando desvia? E quantos justos há sobre a terra de quais vosso mestre interno saiba que são tão amorosos como Jesus quão dolorosa é a vista de nossa alma por não encontrarmos nenhum, a essa multidão de aflitos estamos inseridos!

Não há futuro então para os desvalidos? Ora qual a proposta do cordeiro? Não é por vos amardes uns aos outros? E quanto disso fazem suas almas em auto aplicações ativas? Se muito operosos já estais no futuro venturoso agora, reconhecendo as faces do bem a ser exposto de tua alma como obra do altíssimo, a toda prova, é dele o movimento de vida que importa!

Vida que ditou em vosso passado desperta agora em reavaliações sucessivas, qual voz que importa pois nesta jornada ascensiva, se não a do vosso mestre interno e guia, vossa essência que dita pois vibra desde a origem a pureza, a beleza, e qualquer, por pequena seja vibração que esteja sua sombra, reage de pronto em alerta, não vades diz o mestre interno para que escolhas ir ou não, então vossos falsos profetas se inclinam na temporariedade a vos afirmar que o amor perfeito criou a danação infinita, castigo eterno, fogo! Ah quanto engano, tropeço para se chegar ao cume, não vedes? Se procure.

Disto dependente está neste vosso futuro. O mestre interno ou tua consciência que te diz eu sou, o quanto és, já tens medida?, o quanto podes em luz divina ainda não em sua potencialidade máxima, eis o que te aguarda futuro a fora, chegar porque procuras, ser atendido porque pedes, e já que pedes que recebas em nome do Cristo.

A verdade em luz que te liberta.






sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Verso e reverso


Por versar nas expressões de nossas almas, contamos contos memoráveis, nem damos conta de que nosso histórico tem importância, já que outras trajetórias nos parecem mais bonitas, cheias de novidades em vida, com muita alegria e festa, é quase uma inveja, querer a si as coisas boas.

No reverso a inveja incomoda, trata a alma com energias que adoecem, endurece o coração que não vê senão o que quer a si, entende que a vida lhe deve enquanto nenhum esforço realiza para conquistar os bens da alma, aceitar o outro e desejar que mais tenha em alegrias, ela, a inveja é como uma doença aflitiva, e muitas almas a tem guardado sem anotar suas próprias angustias, cuja liberdade seria simples de ser atingida, apenas aceitando a vida e lutando por ser melhor.

No verso então falamos de alegrias, conquistas importantes que formarão quadro belo, senão agora em futuro de venturas porque se semeia se colhe nesta vida, aliás só existe uma vida, aquela que as individualidades experimentam vez no verso noutra no reverso.

É como se amassemos ser luz e sombra olvidando que enquanto tivermos sombras invejando outros em situações felizes nos esquecemos de investir elementos que nos tomem o caráter, fomentem as melhores disposições, sejamos os artífices do nosso bem, enquanto a vista vai se educando podemos ate desejar os elementos que nos tragam bem estar, segurança, esperança porque não?

Entanto tudo por ser conquista da alma que se labora nesta vida única que tem e o tempo dela já se perde entre as eras onde em seu princípio de simplicidade e ignorância foi vencendo as próprias sombras, deixando rastro de luz em sua história. Trouxe a memória fatos únicos de compreensão e amorosidade e a luz que se torna não se apaga, apenas mais lumineia, e é por força de sua essência, que ao ser sentido, percebido, compreendido igual se quer abrigar no coração, quase um invejar então.

Mas é verso se assim for, não reverso, porque desejar ser luz como o outro é , é feito de busca de si mesmo em processo de auto encontro, e quanto mais se faça por bem merecer as nobilitantes obras no caminho para as paragens mais elevadas, é de certo que se encontra em posição de oferecer mais a própria vida, o iluminado, quando se alcança, trata a própria alma na esperança que é ao outro, é  verso de alegria que percebe os espinhos na rosa e prefere declamar do seu perfume e cores, belezas e odores, quais se prestam ao toque para felicitar as almas nobres.

Veja amado que não difícil escolher ser belo verso, é só dar-se a vida como um conto de alegria pelo que se é, viajor e aprendiz, que toma para si cada instante como um presente a ser vivido intensamente, retendo todo aprendizado do que foi, mesmo aqueles dos momentos de seu reverso em sombras, tudo edifica o espirito imortal se olhando pela vista mais correta.

Aquela que consola e diz que o verso é o céu que se descreve quando talhado dentro, que se tenha, que se olhe em espelho reconhecendo vida palpitante em seus movimentos vendo sombra no caminho providencia a luz da compreensão no trabalho que elucida, tanto que ao terminar o texto de uma vida, olha para traz em releitura, houve um movimento mais  acima,  ainda pode não ser o verso mais completo em alegrias, mas não se entristece mais porque percebe a luta que já travou para edificar-se, conta isso na próxima equação onde por amor divino soma mais ser amor todo tempo enquanto espirito.

E assim, tomado por ser poema vai construindo por estar na luz de quem bate a porta do serviço meritório, estabelecendo ganhos em sua própria alma, que conta história de memória, ah memoráveis feitos, no caminho de ser vida a si e ao outro, tomar-se por ser verso de alegria, e do seu reverso iluminado pela querência de ser amor em plena resplandecência, ajoelha e agradece.
Afinal a gratidão é uma grandeza de alma que reconhece o amor divino em suas provas na vida.

Namaste

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Presente do Cristo


Seja suficiente
A todo tempo nosso ser espiritual solicita atendimento urgente, nossas inquietações se afiguram de importância única, e quanto procuremos respostas a elas, do porque nelas nos situamos, sempre outras almas de semelhantes experiencias vem com suas vistas ou vivencias querendo nos oferecer suas respostas. Veja o divino te pede para que te sintas assim ou assado, esta o Cristo aqui ou ali e não nos lembramos o que disse: não vades!

Seja suficiente vosso silenciar nas provas, escolhendo consciente nas inconstâncias estar firme e resoluto, é na experiencia de acerto e enganos que se estrutura a consciência para as melhores escolhas, é so de passagem analisar o que já estivemos, pensando no que sentimos, e por certo, hoje somos pessoas diferentes daquelas que éramos no só nosso passado. Redundância? Pode ser até que se fixe o encontro com a resposta definitiva e com pleno acerto!

É suficiente para a alma que procura, como elemento mais importante desta busca de si mesmo, encontrar-se no abrigo dos presentes, com todo campo de oportunidades que se apresentem, escolhendo diante deles a opção mais acertada para o momento, já que mudamos nossos pensares pelas descobertas que tomamos por ciência de nós mesmos. Somos seres espirituais já que viemos do supremo criador de todas as coisas, Deus é espirito, nos indica para a compreensão o Cristo seu enviado.

Seja suficiente saber que Deus é, e as oportunidades que oferece sempre é vida envolvida por seu divino amor, não se distancia segundo sentimos de sua obra, vela e guarda nossas almas para si, claro que as afirmativas postas são da lavra da minha alma, colocada a tua não para ser corretivo a direção que escolha, ser no máximo a brisa que seja toque, assim como o movimento da terra provoca proximidade do campo com os perfumes do campo que a brisa traz. Seja suficiente seu presente, onde confabulas com tua alma o que te serve e que descartas das experiencias doutros.

Somos únicos, cada um de nós em nossa humanidade, e que grandiosidade podemos perceber em nossas inconstâncias, hoje entendendo pouco, amanhã já mais esclarecidos ponderando como seres espirituais, que se eternizam no campo das obras do reino do mestre no recinto interno de nossos corações agradecidos, o norte para sermos exatos, é o que reina em nós e sobre nossos procedimentos e ações nos presentes dados.

Que seja suficiente nossa busca porque o encontro é inevitável,” a que bata se lhe abre” por vezes nos basta um momento de pensar em Deus para estar diante dele, claro que nos julgamos com algum acerto que não temos clarividência suficiente, pouco entendimento das coisas divinas postas muita vez a nossa vista, sem que nos demos conta disso, entanto isso tudo é fase passageira, basta tocar a compreensão que tudo passa e que já não somos os mesmos, crescemos, maturamos o entendimento que antes era bem mais limitado, seja suficiente a auto aceitação do agora em toda sua grandiosidade de vida.

O agora é invariavelmente presente do divino e a nossa vista no que sentimos, é que o ser do passado fique lá, sem ser esquecido, que as lembranças sejam educativas para as melhores escolhas de agora porque é plantio, recolhemos em nós mesmos a resultante de tanta escolha que fazemos, escolhemos nos sentir aviltados, violentados pelas condições agressivas de nossos semelhantes, somos entanto convidados a permanecer na paz do Cristo, perdoando e amando, pois são duas condições de grandeza suficientes para nosso aprimoramento enquanto seres espirituais que somos.

No perdão primeiro movimento para ser amor, pedimos, “ e a quem pede ser-lhe-á dado”, porque antes não sabíamos o que fazíamos, agora entanto que nos é dado  conhecer o estagio de ser em maior compreensão, já que temos um passado, mas não somos mais esse passado, somos o presente oferecido em vida pelo provedor supremo em seu eterno e perfeito amor, isso nos basta, as perguntas se calam, o aceitar nos presentes que nos modificam rumo as melhores disposições, para que se tornem ações construtivas, é vida, via de regra os propósitos que nos foram inscritos na essência divina que trazemos estão sendo alcançados, seguimos rumo a plenitude.

Seja suficiente sermos filhos do altíssimo, crentes em sua suprema sabedoria e amor, e por sermos frutos por ciência deste supremo amor, confiemos na sua providencia, sempre educativa, seja suficiente essa ciência, de que Deus é, isso nos basta, sempre constatamos isso em nossas vidas quando atentos em nossa procura de nós mesmos afinal ”aquele que procura encontra”.

Bem vindos a paz que estamos e que somos, recebida e tida como nossa, presente do próprio Cristo.
é suficiente!

Namaste



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

No trabalho

Em todas as fases de vida quais nos encontremos, em qualquer busca de religação com o eterno por nossa parte, nominando as religiões que nos congregam, sem que jamais tenha se desconectado de nós, já que sem o eterno não mantemos vida, seguimos em frente trabalhando e servindo segundo a elevação de entendimento conquistada pela instrumentalização  que realiza em cada um de nós.

Nos oferece nestes locais oportunidades diversas de mediar, na expansão dos seus mandamentos tornados leis precisas, a nosso respeito, e no convívio com nossos semelhantes, por essa mediação já que o buscamos com verdade sinceridade sincronizando assim no que temos dele, a sua vontade soberanamente justa e boa, campo de trabalho como transmissores de elevações, justos convites feitos as nossas almas que transferimos aos demais filhos dele.

Evidente personalismo surge, quando precisamos relatar a autoria da obra, que muito dela pensamos seja nossa, olvidando até sua interferência em nós e por nós para os destinos que oferece, em pacificação na auto construção que nos concede, oportunidades precisas, seguras, onde nos ampara e protege para que estejamos mais felizes nas qualificações diversas conquistadas pelo correr do tempo, junto aos tesouros celestiais tomados como virtudes de nossas almas.

Conquistas evidentes, pois, somos o solo divino a germinar todas suas inscrições feitas em nossa essência,  por sua majestosa condução, a saber, que nos tornamos a chama que o Cristo seu enviado sublime deseja que esteja acesa em nossos corações, como um reino definido por ele para que haja amor e mansidão decorrente no campo das relações terrenas enquanto humanas e divinizadas pelas expressões nossas.

Assim amparados pelo trabalho em pacificação, tomamos o leme da mansuetude do cordeiro, para que se instale em nós e produza frutos em profusão, de cem por um, sempre! Em todos os movimentos do nosso espirito com discernir clarificado e seguro de que como mansos herdaremos a terra, pacificada, livre dos opressores egoístas, centralizadores de sombras como a cobiça, o ódio, as dissensões, a hipocrisia entre tantos desvios para regiões sombrias.

Não mais campo das sombras do medo, das ansiedades, sim da ciência sobre vida futura que nos aguarda sempre mais acima e mais próximos do entendimento pleno das vontades do Eterno com relação a nós, sua criação. Eleitos do seu amor para povoar a terra, sermos sal dela, luz do mundo onde na preparação dos movimentos, qualificados como mansos e herdeiros, a habitemos com nosso espirito de perseverança e coragem para os auto enfrentamentos, que se tomam com leves plumas vez que perdemos ao logo das oportunidades todos os vestígios das sombras do nosso egoísmo e orgulho.

O trabalho é árduo, vezes angustiante, tendo entanto o modelo e guia seguimos acima e adiante confiando e mediando onde nos situe para sermos seus filhos, uteis no trato da terra oferecendo o sabor da fé que pensa, o trato das reflexões nas normas de convivência que nos situa, a nosso bem, favorecendo a construção da egrégora coletiva.

De nossa parte, divino condutor de vida, a gratidão se instala, por nossa obra em parceria, feito por vossa permissão neste tempo de transformação, aos que buscam, que encontrem nossa melhor disposição no trato da terra, intima, nossa, ferramenta do coletivo por influencias diversas.

Namaste irmãos em fraternidade! É assim que é:

“e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”







terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Existe amor que insiste

Ser amor
Que insiste em doar-se primeiro antevendo os efeitos da alegria de qual receba
O que pede ao amor divino sabe que recebe tudo o que precisa.

As vezes tocado pelo efeito do pedido, se ama, trata-se na ação precisa.
Antes que lhe aconteça procede para que o outro de si receba.

Sim existe amor na terra, na mãe que agasalha o filho,
No pai que madruga em trabalho honesto porque em seu amor sabe
Que as palavras podem instruir, mas o exemplo edifica almas.

Sim o amor insiste, grava nos momentos a paz e a alegria
O pouco basta, mesmo que sedento, ainda o ser procura completar-se
E isso o amor sabe, não basta dar-se, é preciso que o outro se atenda em querer

E quanto queira amar que sinta seja o amor que deseja, isso traça a grandeza
Do amor verdadeiro que a si só espera poder mais amar
Estar amor, é a sublime espera da alma que a si se dá o direito é ser pleno
Desde os menores pensares a respeito ate as serenas atitudes e atos de vida do amor existente

Sim o amor possui forma que não se vê, se sente
Tem transcendência porque o transporta é vivencia de felicidade
A quem tenha para dar-se, a qual receba se carente, se não, lhe sobra para mais ser presente.

O amor ama no silencio ocultamente, entanto vibrante na sua presença ilumina quem o sente e doa
Tanto que chamam anjos os que podem, os que querem, os que estão ação de amor, os que pedem
Quer seja no silencio de uma trova, no canto expressivo do talento, no perfume da alma luminosa
No silencio que parece riso ou grito em proza, toca, invade, lumineia, enternece

Parece que está fora para surpreender que em si quando se concebe o direito de ser
Porque amar é escolha de saber e isso tomado por escolha diviniza as ações de estar
Parece dos céus e sim, é dos céus, de um reino normatizado pelo Cristo

Eis que sou diz ele com sua vinda, com sua vida mostra quanto se pode sublimar
Tratar por favores do altíssimo as almas dormentes, sofridas, ansiosas do caminho
Que ainda ignoram que podem ser no seu pedido, antes ao outro que a si.

Para que por fim entendam que dando se recebe, nele já se encontra no melhor prêmio que se é
O amor oculta essa transcendência, quanto mais se busca mais portas se abrem para ser
E estar amor é o prêmio que se anseia porque ter é muito pequeno, ser entanto é grandioso
Lumineia os momentos, trata por pacificação, perdão, consideração, compreensão

E quando analisa suas obras na felicidade que anseia, prova o gosto da felicidade alheia
Provocada por sua atenção solidaria, bem próxima, pacificadora nas aflições de vida
Terna flor que perfuma a existência, perdão para as ofensas
Consideração que o outro por negar-se anseia, ocultamente isso compreende

Que todo ser já é amor a ser descoberto, como se dormente aguardasse ser desperto
Pelo pedir para descobrir que recebe enquanto é o que doa no seu melhor efeito
A Deus que tudo fez eternamente belo, já que os sóis ocupam o universo
E alguém que parece pequeno nas imensas quantidades de moradas celestiais
Não fora, na terra que se salga para dar sabor a vida que se tenha.

Namaste

                                                                                                                                                                     










segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Fé esperança caridade


No trio de vida em plenitude a fé é semente que torna a alma luminosa, precedente à esperança, a constrói, pois multiplica sua consoladora presença no ser, uma fé para ser arvore frondosa onde se abriguem as aves dos céus, é a força transformadora de nossa humana idade, antes na ignorância, que tínhamos sobre nós mesmos, o que somos, de onde viemos, para onde estamos indo.

Ela quanto seja robusta vai oferecendo a vida seus frutos, sua sombra acolhedora, seus galhos onde as aves repousam, veja amado, os galhos onde os espíritos buscam repouso, esclarecimento, consolação, já que deixando o corpo transitório sem que tenham atingido a plenitude, sempre buscam, pouso, reconforto, refazimento e quando encontram a alma venturosa em sua fé no eterno, não a fé cega, aquela que pensa no eterno como pai que ama, que indica a direção, que é amigo, companheiro, amparador, fortalecedor, que apenas ama e nós todos somos detentores deste amor, para que por nossa vez espalhemos, como os galhos floridos e verdejantes oferecendo as almas aflitas, inseguras, temerosas, o aconchego, a pacificação.

Somos enquanto fé que pensa o porto da boa nova Cristã, neste porto passamos a ter a missão de ser tal qual o poço onde a mulher samaritana conversou com o maior de todos os mestres, ele que dá a nossa fé como água para que não somente nos outros não tenhamos mais sede, sim que espalhemos como um riacho cristalino, onde vem sorver o liquido benfeitor do amor divino todas as almas que anseiam por esperança.

Na esperança nossa, a vista se amplia porque uma fé que pensa anseia por ser mais e mais enobrecida, é a lei do trabalho a nossa fé ensina, que por muito termos recebido mais nos será pedido, logo, em fé que pensa olha toda a humana idade com o mesmo olhar do mestre amoroso, nos repetindo a lei que nos mostrou, lei de amor onde em seu amor determinou que “nenhuma das ovelhas se perderia”.

Tomamos nós outros atalhos enganosos, mas quanto afastados do aprisco, ele nos rebusca na alma a essência divina que dormente se encontra, fá-la vibrar no diapasão divino com sua presença amorosa, nos reabilita diante das provas de vida, vezes experimentada pelo dolorido retorno, já que escalamos os cumes dos enganos, e nos dando conta no vazio das aspirações equivocadas, tais quais o filho prodigo de sua celebre parábola, necessitamos para retomar a posse de nossas almas, o aconchego de sua presença no amparo oportuno.

E por reinicio de tarefa quando a compreensão se aprimora, a irmã caridade nos alerta, a fé sem obras é morta, quando ombreias em vossa tarefa, participando da boa nova como arauto, confessando o Cristo diante dos homens, se um coração tocas, ai esta a obra que lhe trará retorno em alegrias, mais que ser esperança se apoia na lei natural da ação e reação, inevitável lei.

Não germina a semente, cresce a arvore que abriga almas, no aprendizado e oportunas vivencias amorosas, o fruto consequente de ser esperança é manifesto de caridade e vida, que surge radiosa movimentada sua força pela radiante estrela da manhã, Jheosua, o cordeiro de Deus, que  nos retira do campo dos equívocos as ilusões, para um caminho de venturas eternizadas nas leis do trabalho e progresso.

Não nascemos nós crianças? Não passamos pela infância e puberdade, juventude impetuosa cujo aprendizado é medir-se, se humilde encontra a régua reguladora de suas ações construtivas, encontrando esperança passa a ser arauto dela a quem necessite de amparo, constrói assim uma fé robusta e mesmo sob o vergar tempestuoso segue firme agradecendo as provas que a robustecem.

A fé sendo esperança em vida futura, acaba por ser consoladora fatia da caridade quando aplicamos as nossas almas essa busca por melhor manifestação do nosso próprio espirito, tomando nossa cruz, que nada mais é que a somatória dos nossos acertos e enganos, nos acertos reunimos a necessidade de aprimoramentos, nos enganos a urgente e indesviável retomada da caminhada seguindo o mestre em processo de auto iluminação por seu evangelho redentor.

Fé, portanto, é ação que promove esperança e está quando levada a cabo para além e nós aos corações aflitos e angustiados, toma por efeito luminoso a caridade viva, atuante fazendo a diferença na vida de alguém.

Assim como é nosso desejo fazer na tua esperança, nossa,  em espalhar ventura, fé, esperança na caridade e reunindo as três vertentes ativas adotemos a adoração perfeita ao eterno doador de vida. 

Irmã caridade

Namaste

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Adorar, louvar, pedir

Mesmo sem o parâmetro preciso da melhor compreensão.
Quem vive é quem ama porque fora do amor não há luz.
O amor compõe a divindade nas suas mais belas expressões
Conta história de memorias nas simplicidades dos atos
Porque estes traçam no presente as configurações futuras
Não há economia que subsista sem os investimentos para o futuro
Quem ama sabe interiormente, porque sendo feito divino, ser divino sente.
E quanto faça agora em ser presente, olvidando as próprias angustias e medos
Transmutando por ser amor em feitos que harmonizam, palavras simples que tocam
Viver sendo ato de amor nas suas expressões mais belas, quando é toque
Parece ao tocado que faz parte da mesma harmonia, sua alma vibra encantada
Pois parece sua a partitura nos presentes entoando louvores
A alma jubilosa sente que toda escrita de amor por ser verdade
Vive em si e toda letra parece ser letra da sua própria alma
Porque o amor se encanta dentro não fora nas páginas brancas de vida
Um há que as escreva, milhões sentindo em sua essência, podem dizer
Essa escrita acontece em minha vida, nos presentes tantos quais se me oferecem
No conto de um poeta, no canto de algum pássaro que esvoaça no entorno
Na musica em que raro talento emociona, no tocar do verso é canto a dueto
Eu que escrevo o que está em ti neste momento porque um é conta infinita
Chega ao dois que é soma de dois um, a unidade faz parte de todos os presentes
Por isso viver é um ato resplandecente de fé divina que mais cresce
Dita como uma pequena semente pelo maior mestre e que se torna arvore frondosa
Na alma que se encanta contando os presentes onde se transforma, lumineia.
Trata por esperança que não sabe esperar porque vida é movimento
Um ali descobre que viver é um ato do divino, Deus deu vida, e vida é isso
Na somatória dos presentes onde se edifica o futuro venturoso, em tempo, o futuro é agora
Onde escolhes escrever sua história, pasmo muitas vezes porque encontras
Muitas escritas iguais ou semelhantes as tuas, o que está no um está em todos
E quando no campo de compreensão aprofundada os louvores surgem expressivos
Mais de Deus ofereces como unidade dele, no corpo que toma vida por empréstimo
No espirito que eterniza em moradas celestes, gratidão, louvor, adoração,pedido em prece
E quanto mais se torne rico em compreensão lucida lava almas com suas esperanças
Que em verdade e vida são visões do futuro que se apresentam, como um contar história
Hoje aprendiz, amanhã servidor, depois tomamos nossa cruz como modestos discípulos do Senhor.
Nosso viver então louva a vida em seus presentes, nebulosos ou luminosos, como se apresentem!
Porque estando o Eterno comigo quem poderá tirar os meus presentes?
Dados por ele, guardados nele, onde por nossa origem ansiamos retornar a ele
Tão perto que sintamos seu reinado dentro, e no tanto de viver encontramos ser
Tudo o que cremos porque pensamos, tudo o que sentimos porque vivemos intensamente cada presente
Assim é. que prossigamos mais a frente e mais acima, assim seja.
Namaste







   

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Causa e depois?


O que não é efeito de nossos feitos é vontade do eterno que passemos, causa primeira de todas as coisas move nosso discernimento e nossas forças interiores. Na vontade dele penso, que eu possa retirar o ensino da dificuldade do caminho pois cedo ou tarde, penso, vou entender seu desígnio.

Causa primeira de todas as coisas, deu movimento ao que chamo de meu espirito, embora sofra sob as vibrações corpóreas, onde os desajustes provados no tempo se apresentam, trato-me em perseverante espera, dia virá que a paz será plena, já detenho essa escrita em meu espirito. 

Entanto, do ponto de partida para a chegada enquanto trajetória infinita, tantas vezes ainda cairei ferindo minha alma, mas em tantas quantas vierem as provas nos efeitos das minhas obras, lembrarei de um ser celestial levando aos ombros cruz que se torna luz, tantas vezes caiu, sangrou, dando exemplo único no silencio.

Optou por ser exemplo.

Causa então de meus desânimos? Já que não me lembro, pode ser aprisionamento a lei de justa causa, de um outro tempo ou de agora em minhas próprias obras, já que o tempo é escola onde passo por lições difíceis as vezes, retomando o caminho por ter tido desvios, e destes ficam vestígios, que se apresentam em algum momento, como se minha consciência ditasse, vede quanto ainda há por redimir-se, sinta esses efeitos, pois a cada um segundo suas obras. Não que me sinta um mal pendor, alguém sem cor, sem luz, todo trevoso, que desconhece como postar-se, é que as vezes, o alarde das sobras de sombras que ainda me tentam neste deserto, eu e meu pai, que me põe a prova.

No silencio de minha alma converso com o eterno, já que em muito caminho, solitário, parecendo que não tenho pares que me apoiem, ora, lembro de novo daquele que não tinha onde repousar sua cabeça, ou seja, quem pode consolar o Cristo em sua trajetória sacrificial? Ele em prece no Tabor ilumina-se em sua essência, o céu é ele e nele, já que o sigo, espero um dia merecer estar mais próximo, tão próximo, que possa o ouvir de novo suas predicas formosas, ter minha alma devassada por ser olhar amoroso, entender minha trajetória um tanto, salvada a devida proporção, como a dele, pois aqueles que o seguem tem a norma. Toma tua cruz. Logo meus desânimos se acomodam na esperança de um dia. De um dia ser no ter a própria luz ...

Enquanto isso o trato é constante, me esforço, sinto dores, os favores dos céus que acomodam em equilíbrio as energias depois de sono corpóreo reparador, e quando minha alma pensa, é a alma que pensa, o organismo cerebral é apenas o instrumento manifestativo, logo minha alma tece os louvores e a gratidão sempre terna em elevação, mesmo a prova de recolhimento dos meus equívocos, na prova do amor do eterno esta a justiça como lei. Um Pai que ama, está junto do filho em sua trajetória. Permite como o eterno doa a si, a liberdade de escolher, já que todo principio inteligente foi tomado por presente, seja assim em semelhança, a vosso ponto de partida, e para onde caminhas como porto em chegada...

O eterno vigia sua obra, creia, trabalha e confia
Emmanuel de Jheosua,
Yeshua (ישוע/ יֵשׁוּע) Yehoshua, Joshua, Jehoshua, Jehoshuah, Jeshua, Jesus. não importa como nomines até que venha o momento em que ele escolha que o reconheças. Tu sabes, só nao te lembras por hora.

Namaste




segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Deus nos basta.



Escuta com a alma
Quanto te peça calma para que enquanto te pacifiques outras contagies
Sempre é melhor ser precursor da paz, da alegria silenciosa na compreensão aprimorada
Nada de lúgubres posturas equivocadas, quando chegamos temos gosto de alegrias
De contar como festa os valores talhados em nossas almas, portanto nos escute com tua alma.
Veja nas palavras sentindo o toque qual nos propomos sempre a trazer, alegria!
Queremos consolar, mas com festa, da vida que continua em aquisições maiores
Quem sorri resignado frente a sorte felicitante ou provativa traça o caminho do caráter
Aquele que por atitudes proativas estabelece suas normas pessoais sem transigir nas leis eternas
Escutando com a alma outras almas.
Fazemos por merecer estar junto do mestre que ensina
Enquanto realizamos o amor com qual nos trata
Se estabelecendo como modelo e guia, com alegria e pacificação
Há quem apenas creia, sem ver, sente entanto a necessidade de servir
Por qual o mestre se dedica a abrir os olhos dos cegos de vida
A mostrar os pequeninos e a nos confirmar a nossos cuidados
Quanto mais nos dá, mas aprendemos do amor divino escutando almas
As vezes calmas, noutra aflitas, realizando alguma vezes apenas sofrer com elas
Suas angustias, seus medos e, portanto, que se tenha amor em mais compreensão
Dividimos um tempo passageiro tomando um corpo no mesmo lar da misericórdia
Nós que sabemos de amar outros que precisam de amor
Juntando nossas necessidades de paz ao coração apertado em angustias
O amor como lei é pratica de vida quando se aconchega outra alma junto a nossa
Mesmo quando não tendo todas as respostas, mas tendo suplicas aos céus a toda hora.

Deus nos basta.

Namaste