Vem depressa
Mas com temperança porque a paz é uma criança que precisa de
cuidados
Para que viva precisa ser alimentada enquanto pequena seja
para que se torne grande oferenda
Na vida que se vive por inteiro vez no corpo, vez outra fora
dele quando a percepção do que somos em verdade se torne mais, quase toque pelo
discernir, como o som de harpa harmoniosa sendo tocada pela lucides que entende
que aprende a cuidar da paz que sinta.
Nela quando e quanto se detém a posse, por ela se encanta
qual ela busca sendo oferecida como lenitivo e como incentivo que a tantos
quantos possa alcance, se a busque e quando a encontre no sentido que ela
realmente tenha, oferece como irradiação serena de uma alma para outra compondo,
orquestrando todos seus liames delicados em construção divina.
Não fosse a paz uma força transformativa não nô-la teria
dado o Cristo, nem a sua nos oferecido, e é assim para quem detenha posse, não a
retemos é água abundante que gerada na fonte jorra, nos foi oferecida em jornadas
tantas, para que tomemos posse sorvendo seu sabor a medida que caminhemos e
diante da vida a oferecêssemos também como nosso encontro em nós mesmos.
Não se impõe a paz que se encontre, vez que ela, irradiante
melodia da alma só encanta enquanto harmoniza o campo em desalinho, já que os
conflitos tanta vez impede a vista justa da solução tão próxima, que quase toca
de dentro para fora numa força que torna palavra para ser exposta, auto amor,
em busca e quando há encontro já que jorra de dentro com lucides e discernimento
do que se tenha, fonte de expressivo tanger divino desde a essência que a
oferece sendo pura!
E o outro a encontra finalmente em sua procura de estar nela
e quando por justa vista a entende como a estende aos que ame, tomando-a como
sua posse oferecida, por fim conclui que ela é para ser oferecida em gotas, em
copos transbordantes conforme a necessidade para que se espalhe nos benefícios
que trata tantas almas!
Se é minha que tua se torne para que juntos sejamos um na
paz que o Cristo oferece, nas mãos postas em preces sentidas que surja como
efeito ainda nesta existência passageira, num corpo que vezes durante a passagem
só a presente como futura, já que em colheita obrigatória muita vez a alma em
sua procura não a encontra plenamente, mas a sabe por intima condição de sua divina essência que ela está a sua espera também mais a frente então a espera paciente!
Bem-vindo querido amigo chegaste pôr fim ao meu encontro já que
alma desvariada e aflita por dever tanto em seu abraço acolhedor toca-a, as harpas harmoniosas de tua compreensão de mim mesmo com profundidade.
Neste nosso encontro amado, me das oportunidade única de ser
o amor irradiado, de ti primeiro para que meu fosse e minha paz sendo tua
porque me deste a oferecesse em possível encontro divino amigo com ela, em meu coração
que te pertence.
Entre querido muito amado, a porta se lhe abre sem que lhe
peça ou toque já que que a tua presença dispensa já é toque porque envolve acalenta
amplia os horizontes quais penso que penso para em sendo um com tua generosa
oferta, te sinta tão em mim e eu em ti que tudo se aclara, a dor tem razão
justa o entendimento tem medida certa, e quando o olhar se posta ao futuro certo
o que de imortal me deste sempre está a tua espera amado, para que me conduzas
pelos caminhos da tua paz que ofereces também através de mim enquanto prece,
ligada a ti, divino amigo.
Não me tenho como autor senão do teu amor que me permites estar enquanto pescador que me tornas, olhando a terra como antigamente o mar revolto
quando me afogava, tu me dizes, ah pouca fé! Toma minha mão e segue e assim é
pois tu generoso amigo o quiseste.
Abençoa-me ainda uma vez inundando de paz para que mais de
ti em ti encontre para ter o que oferecer aqueles que como eu buscam teu
reconforto.
Aquece nossas almas educando-nos a vista dos deveres quais
nos impões como trajeto, e chegando ao termo das tarefas, como os mais modestos
tarefeiros de sua seara possamos encontrar no máximo de nos mesmos, com toda
nossa alma e entendimento nosso amor a ti manifesto para outro, nos rostos
macilentos da ignorância, naqueles que plantam inconscientes ainda que são artífices
de sua própria trajetória, que não existem paradas no amor que ama, pois apenas
ama é ação não inação ociosa conflitiva!
É a paz que ofereces ativa para ser a paz amiga
É a mão que se estende do fundo da alma para outra alma que
ela anseia
Veja amigo querido que as lutas que ofereces para que eu
percorra tenho te buscado em todos os rostos tenho te encontrado, o mais lucido
me educa não que não tenha apreendido e por minha vez tudo o que de ti entendo
tenho oferecido.
Meu amor por ti tem me transformado, não sei se o tanto que
o teu amor comporta por ver-me mais a frente já posto, as potencialidades
despertas mais que agora, mas com o que tenho, tenho aberta esta porta, e
oferecido como minha tua paz
Jesus.
Paulo.
Antonio Carlos Tardivelli;
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Antonio Carlos Tardivelli