segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Será que do amor sou movimento?


Anotar os sentimentos

Num corpo sutilizado embora ainda seja objeto de crença é onde se guardam os arquétipos da existência já que poucas consciências alcançam o entendimento pleno.
Por labor diário como se em corrente em movimento somamos na trajetória vez elementos harmonizadores com as leis inscritas, noutras nos arvoramos de senhores do curso do rio, tratando de uma curvatura prolongada dita como existência como toda a jornada!
Na fase do amor sentido e por isso mesmo vivido o cântico que a alma entoa no entorno enquanto se expressa, torna felicidade tangível a si em si e no noutro, porque amor enquanto sentimento ensina na base de eterna lei. traz o céu a terra gemente e todo dia um presente tenta sempre outra vez.
No canto do pássaro celeste oculto em grosseira veste como se vozes dos céus a terra descido, em sinfonia de ser o que se canta. em serena lembrança tornando ao tempo uterino os afagos os bem ditos como que ressoando no ser que chega para ser choro bendito depois do agasalho do amor.
E quando chora desperta para ser na vida o que trouxe, se for sentimento que eleva por certo reconhecida a origem  dir-se-ia de onde desceu tal anjo? Já que a veste por vezes oculta o ser divino que chega, bem parece um anjo pequeno no corpo e em criança desperta consciência que busca a fonte, lembra da fonte divina, e no rio da existência infinda retoma no campo da terra trazendo em si as cores dos céus
Por força do sentimento, criança, laboras a cada momento tratando-te com carinhosa atenção, corrigindo os rumos da vida quando essa de dentro reclame ah eu quero virtude! Quero sentir esse amor este céu de qual tragas alento ! Quero observar a beleza mesmo em prantos e dor e quanto me falem cada experiência e quanto elas mais falem aprendo a ouvir os céus em mim mesmo! Verei nos cantos da vida a cor da existencial infinda nos braços do infinito amor.
Vi-me em corpo sutil quando deixei a jornada na escola que ensina beleza enquanto só via a de fora, morto pois meus amados não mais me respondiam as falas, por certo que fui obrigado a olhar-me morto vivo de fato e fez sentido para mim aos poucos quando deixando dos apegos passei a sentir o que sou pois se me abriram os portais de mim mesmo e a vista dos meus sentimentos retomei o caminho sem dor.
Parece fácil ser poeta secundado por um sentimento de amor, vida que de além vida se manifesta num cântico de sentimentos comuns, ternos que se lhe assemelham, hás de vir e constatar o que agora te possa parecer desvario, hás  de sentir o que eu sinto, ver como vejo, entender como entendo ao amparo do amor.
Os céus se bem me entendes é o relicário sagrado onde tu estejas guardado como a preciosidade mais bela, luz do infinito amor que te ti só amor espera para que te tornes em veste luminosa gerada a partir de ti mesmo na luz do divino aconchego entoando louvores a Deus!
Se não crês pouco peso tem esse sentimento de descrença, de não saber criança do que pensa, de não entender porque existes, mas irás porque é indesviável o caminho encontrar além tumulo teus amigos, alguns anjos, alguns que se beneficiaram contigo, do trabalho da luz que irradia quando desperto sentimento indica trabalho, trabalho de amor.
Vim dos céus que é Deus por certo. Nesta fala vim de Deus quero trazer ao teu sentimento a plena compreensão do que sois embora a barreira da letra seja empecilho agora entanto, não o sera para sempre pois te deitas como quem morre e viverás como quem ama apenas
E neste campo de sentimentos nos corpos sutis terás alento, pois em reunião festiva aqueles que buscaram no talhar de sentimentos e pensamentos que iluminam através de ti como virtudes dos céus serão aqueles que te oferecerão aconchego na gratidão movimentada pelo amor

Paz e luz



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Antonio Carlos Tardivelli