segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Falas


Falas

O filho pode procurar no mundo de muitas letras a ideia que te preencha nas certezas que alma tenha nada do que esta fora, se bem compreende, é diferente do que o filho traz, luz é luz, treva é treva, em quem anda com a pressa do entendimento pode passar do lado da verdade que não vê o que há para ser visto.
Veja meu filho o sonho é bem antigo, já que tua alma clara como o sol desponte no horizonte da vida que escolhes lapidar conceito tornar-se a si o norte vislumbrando entre os escolhos do caminho a sutil beleza qual aguarda as almas nobres.
Não que tenhas tornado como era o sonho, trazer o céu a terra para que toda alma sinta e por sentir veja não fora, mas na intimidade desperta, raros tem a vista do ideal qual se propõe e na  vida suave e justa obstinada procura por fazer o melhor que possa. Já entreteste almas de sábios letrados na ciência de exato ponto e outros tão aparentemente simples que de pronto absorvem compreendem.
A vida é feita de silêncios eloquentes onde a alma vai como se soubesse onde ir e sonha como se pudesse alcançar e sabe que chegara sempre ao começo de algo grandioso. Nada acaba com o passar do tempo não vês a luz do firmamento?
Tem algo que começa por ser divino que não termina por ser perfeito, para chegar parece longe mas entanto já esta gravado e chegará estagio onde será possível ver como vês a vida, não te recordas de tua infância? A fé robusta que te movia? Os sonhos grandiosos se bem que dormentes ainda, em semente, ate que germinasse o discernimento como planta vigorosa dentro do tempo.
Não ausculta a voz do altíssimo quando vista do todo vislumbras? Não trata de vosso amor o amor que gerou ele em ti mesmo? Chega o dia e a noite dos sonhos em tua procura ate que chegues onde tudo principia para ter a vista o quadro todo.
Verás os campos na amplitude do mais fértil ao mais agreste e por tua ação já que o divino em ti atua cuidarás dos campos a mando dele que vos parece agora, foi no principio, porque o que é perfeito existe dentro de ti mesmo a buscar o céu para tornar-se estrela e la chegando tendo a vista o infinito se verás pequeno, então, o começo é de onde vieste o meio a tua jornada que é única, intrasferível, e o fim é o começo.
Se não enxergas com transcendência dirá por certo que é muito incerto o que aqui achas se olhas com tua alma que traz em si a compreensão perfeita, jogas fora as palavras que nada tenham e relembra que este reino divino que se mescla com o infinito esta fora e dentro de ti mesmo.
Nas falas de alguém que sonha a utopia se alcança. Quem busca acha o que encontra. Quem pede por certo se lhe ouve no que recebe. Já que tudo está em tudo e tudo é Deus numa perfeita sincronia que ainda não concebes porque vês o ponto não a estrela que virá do ponto Lês como quem vê sem ver. De tanto bater a perfeição em ti responde. É o começo de algo novo que não tem preço a cortina do templo rasgada ao meio indica a libertação!
A morte não existe o que existe é vida, o que conta sou eu que vivo e vivas são minhas palavras que não são minhas já que encontras ressonância em ti mesmo o que eu fui tu és e o que virá será grandioso porque o certo por certo é que a perfeição atinge o seu ápice histórico quando o átomo reconhece a consciência celeste que o criou.
Não fosse assim teria fim.
E como a vida é começo e Deus nos fez assim, hoje vejo de forma embaçada e ainda confusa muito embora transcenda de mim mesmo como uma criança com o seu mais belo brinquedo se entretendo em tocar almas, quem as pode tocar? Senão quando de começo a começo de essência a essência em manifesto amor!
Percebes alma amiga na fala branda embora possas não sentir concisa os segredos nela que oculto? Se podes medes a fala como fosse tua porque é chegada a hora que tudo o que esteja oculto seja manifesto em ti mesmo
Não te maravilhes do que lhe conto senão para o exato ponto onde te enxergues átomo de Deus que pensa, sente, viaja por ter algo divino para sempre.
E sempre é uma imensidade! Assim seja.
Mas é apenas uma fala do começo.










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Antonio Carlos Tardivelli