segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Povo das águas


Se me aconchegas como que me amas me entendes.
Eu vivo num patamar onde me escondo dos teus olhares tristonhos
Sou aquela que te disse um dia amo e a virtude foi escolhida no caminho
Gerando filhos deste amor transcendente, pela letra, pelo trato da voz, pela unicidade.
Já que somos um por fato considera o que apenas sentes e vês pelos sentimentos
Não é magica de momento ou  verso de almas amantes do verbo?
Não é o canto das almas das águas? Por força do que é teu destino?
Ah poeta qual em choro minha alma se aconchega a tua
É choro de alegria de ternura porque tange a vida em harmoniosa melodia
Qual amor quais nos estendam a bondade lucida, discernindo no que estamos hoje
Um presente dando-nos a vida, um poema em prosa de almas chorosas porque vemos e sentimos na
roseira bela e formosa os espinhos da incompreensão!
Desatinar entanto do intento nunca! Haveremos de entoar hosanas na batalhas intimas desconcertantes e por instantes tal qual este em que amor nos une, almas falantes expectantes frente a vida em  luzes serenas que das nossas almas entoando juntas nas harmoniosas notas de Deus em nós mesmos!
Quais cânticos de amor haverá no derramar do espirito sobre a carne transitória, que transcendente amor une almas amigas a tanto divinizadas pelo exercício do sentimento?
Veja amado, quando estamos aqui já somos uma multidão, alguém que escreve, alguém que dita! Alguém que conduz a outras almas muito queridas, enquanto uma multidão incontável de testemunhas se apresentam formando uma egrégora luminosa no lugar sagrado onde instruis a ti e a tantos os que buscam entreter no verso, vezes prosa, espirito e vida além da vida!
“Está dito,” naqueles dias derramarei do meu espirito sobre toda carne” vês o que amor reserva? Não é de Deus toda erva, todo grão, todo espirito, embora quando nos juntamos digamos que somos os criadores de templos de pedra em louvores tantos e o são ao nosso ego, já que quem fez o grão ínfimo e tudo é dele, existe por ele, quem poderá sondar os seus caminhos entoar santos louvores e os mais puros senão nós seus filhos?
Tantas são as palavras onde meu espirito se oculta, vês o que sou de fato pelo que sentes?  Porque eis que forma é nada, desaparecerá, seremos esquecidos, mas não de nos mesmos e deste terno abrigo no amor sentindo por amor existindo e no amor agindo. Isso será sempre!
Pétalas humildes do dispensário celeste já que entoamos como prece nossas almas juntas no campo da vida onde o presente ressurge, Eis as virtudes dos céus derramadas na carne para que aquele que vê veja um pouco mais e aquele escuta escute um pouco mais e aquele que chora sua lagrima se torne instrumento que purifica enquanto a esperança renascente desde a fonte de ti mesmo desperte jubilosa frente a beleza que se torna quando ama  como nosso amor tenta!
Júbilos e cânticos frente a dor imensa  que a humana idade ainda se debate em si mesma, vez que qual fez os céus e as estrelas, pensou segundo sentimos juntos somente a alegria a harmonia a extrema paz entanto muitas vezes, disconectos desta fonte qual viemos, intentamos contra o que esta inscrito embora a luz de dentro reclame constante das trevas que trazemos, curemo-nos no hospital terrícola enquanto há tempo para que tornemos a entrada do celeste abrigo onde nos temos por filhos e a porta estando entreaberta ainda, entremos!
Que o amor dividido agora esteja em ti como esta em nós que aqui trouxemos o que temos.

Do povo das águas.




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Antonio Carlos Tardivelli