sábado, 13 de dezembro de 2014

O que se oculta no que trago.

O desconhecido?.
Por forma que tome na letra o sentimento que me ocupe
e traga enquanto busca o encontro o final da procura.
E que seja feito ventura se ela for  que se oculta
se não  que venha o que for.  Alegria amargor.
Que se conte em feitos de alegria o efeito de ter amado um dia
e o fel como distancia que o querer perto que esteja amarga escurece limita.
Em tanto querer no delírio que fosse só amor sem demência
mas o tanto que a dor se apresenta me ocupo de encontrar o porque.
Talvez seja efeito de feito de outrora, doutra vida que deixei  viver por viver
agora essa ânsia de ser ocupa-me outra vez da escrita.
para ser poeta na vida sem poeta saber ser.
Quanto tempo dedicado a procura do sentimento da lira do voo da alma
e ao compassar  as palavras como se do nada o que sempre surgia.
na forma de ser que buscava que dentro de mim se escondia!
Ah. Mas já passou o dia e a noite da vida que eu tinha
Ocupei-me das letras no que eu sentia, e vivia
sem querer construí grades férreas e me deixei dentro delas.
Talento mal operado, verso por posse de tudo!
Ah! Mas neste mundo quando a alma desperta e morta se acha viva!
a principio por atos e escolhas que aqui se tornam feridas
ate que por bondade divina, de dentro a luz que eu tinha e não sabia.
recomeça a reconstruir o poeta que nem sabia que era.
Quem explica a própria existência? Pode ate tentar numa fabula
Mas quando chega no fecho da proza descobre que falta.
Algo que não sentiu ainda e como dizer sem sentir? Como viver sem sonhar? Como amar sem viver!
Então pareça loucura amar da forma que traço, na busca em mim encontro.
O elemento que eu tinha todo tempo para ser o que sinto ser ainda.
Vida, vida além da própria vida.
Pois o elemento desconhecido será sempre SER!


Antonio Carlos Tardivelli

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