quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O mundo das nossas coisas


No mundo de ter ser é padecer
Posto que o que se pensa ter vezes nos ilude
Quanto mais, pode estar mais cego
No mundo de nossas coisas, pensamos ter o carro.
Mas levamos o ser para sentir, ver, gostar ou não o carro não vai sem o ser ou vai?
Então pensamos ter o veiculo, quando sentimos o que temos ele só nos transporta para onde nosso querer quer sentir nosso Ser..
No mundo de nossas coisas pensamos ter vestimentas bonitas
Ornamentos doirados nos pulsos no pescoço pendurados
Mas quando a cegueira da vaidade não é muita
A beleza fora entendemos dentro, ai beleza realmente  ser se torna.
Logo o ter sempre será o veiculo do ser. Define também a alegria e a tristeza.
Ate porque se quer ter o ouro para adornar o passageiro esse querer ter pode alavancar tristeza, pesar, perda de tempo, inveja, cobiça,magoa,revolta,odio.
Difícil entender o mundo de ter e ser? Claro que não!
A não ser que as nossas coisas nos tenham e nós as entendamos nossas neste caso não a temos elas nos tem em suas grades!
Porque na verdade do sentir descobrimos que ser é tudo, ter é empréstimo por estar no querer muito ou pouco   e as coisas da viagem enquanto sabendo que é breve fixando no ter o ser se auto engana.
Haveremos de devolver o carro ate porque no tempo a ferrugem vai corroer e não durará tanto quando nosso ser, na forma de carro é claro.
As nossas coisas, se elas não nos têm, se as sentimos como empréstimos para descobrirmos o sentir que somos e elas vamos deixar é certo ( não tenho ouvido que um carro qualquer encontrou estacionamento no céu de ser!) A fase da viagem onde estamos no futuro e não mais aqui.
Então já que não levamos senão o que somos para o momento de não estar mais aqui, a ocupação do tempo que nos iguala em principio ( uma viagem e seu termino) talvez deva ser encarada de uma maneira diferente.
Há quem creia na vida além da vida , há quem não creia!
Mas por fato que ela existe, tive varias noticias do outro lado, claro que mortos não voltam, só voltam os vivos! Todos estão de igual modo sujeitos a viagem de ser pelo caminho limitado de estar no ter para que com cada vivencia redescubra o que se leva da estação presente para a estação futura.
Não é questão de ter o crer neste caso, porque sendo no tumulo de igual modo igualados, por vida além da vida, com os dividendos juntados, iremos encarar o ser sem o que pensamos ter. Ai o fato que nos iguala na proporção exata das descobertas e auto aplicações do ser por certo encontraremos neste universo oportunidades únicas de ser!
Já que o ser é tudo e só levamos o que somos o que pode nos diferenciar são as conquistas do  que se esteve no que se vive aqui e agora para a esfera sublimada que vamos chamar
Segunda estação do principio inteligente do universo
Que na terra Chamais homem.
Antonio Carlos Tardivelli.

Ronatan

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Antonio Carlos Tardivelli