segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Bem vindo 2015

Só para variar, sejamos mais felizes.

O despertar.
Quantos dias fomos recebidos pela luz gerada pelo pensamento divino
Que deu a noite e o dia, as estações no tempo, as da alma no tempo que se conta hoje.
E hoje esta sendo mais um  dia repleto de luz da estrela sol e da estrela guia.
Quem nos educa não escreve livros para estantes douradas bonitas
Dita para toda alma que ela seja agora o que agora ela sinta.
Não estabeleceu senão o presente que graciosamente da sempre agora.
Agora para quem nasce berrando para a vida para quem parte dela renascendo para a outra.
 Nestes dois estremos, um agora para toda alma, não importa a hora o tempo é agora sempre.
O que difere é quando o despertar acontece ai agora é sempre um presente.
Porque desperto para a luz do mundo a alma labora em sua intimidade com grande apreço por si mesma ou pouco. E recolhe no agora o que dantes pensou justo a si.
Logo somos construtores na forma, lapidando a pedra preciosa e divina, ou deixando-a coberta pela ignorância, de que a luz vai acontecer para toda alma.
O tempo agora da consciência desperta, labora como se fosse em si e fora os valores que antes sentiu, aprimorou, deixou vadio.
Porque ao mestre interno tempo é opção quântica na divina ciência de ser. E o que pede o pensamento divino que nos trouxe na forma? Pensou o que somos agora e nosso agora?
Eis ai a luz a ser desperta, veja, mais que ver sinta agora.
Onde quer que estejas laborando vida estas em movimento, e não importa o premio, a vitória, o amanha, o que será que tenho?  Importa que agora sejas o que ate aqui neste momento teu mestre interno fez de ti mesmo.
E como o sol divino brilha na intensidade do teu movimento. Pouco ele seja ou imenso, em bondade, amor que pensa e sente , teu despertar pode ser neste exato movimento do teu ser eterno agora sempre agora será o teu presente..
Apenas viva e festeje todo dia e mesmo que por dor te tenhas e não a sintas como ensino experimenta teu mestre interno para que te indique a posição segura depois de agora pela existência afora.
Ate porque o pensamento divino é uma viagem que teve inicio quando nos disse seja e a luz se fez no primeiro dia.
No agora não medimos como deveríamos medir com estamos sempre, mas que esteja em nosso presente o despertar para a vida que importa agora, sem o anseio de prêmios, paraíso, averno por não sermos ternos, mas sim porque tudo o que temos é agora, o que somos lapidamos de nós fizemos..
Pois todo dia nasce sol para os justos e injustos.
E o que nos pede a vida? Apenas viva! Tudo mais é presente de Deus.
Trabalha e Confia.

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A onda dos sentimentos


Para a vida além da vida, o pensamento movimentando os sentimentos toma renovado impulso e o campo mental amplia sua percepção trazendo para a alma profundas e mais completas vistas para o mundo verdadeiramente real, já depostas as ilusões dos momentos vividos no corpo físico.
A alma jubilosa do reencontro com sua natureza espiritual banha-se em luz amorosa e pacificadora que brota do divino acervo em si mesma. Os acertos e desacertos do campo das ilusões materiais tomam conformação de lições repetidas em ações igualmente repetidas para o  devido ajuste da consciência eterna.
Louvores a divina providencia surgem ate nos corações mais empedernidos contrapondo-se a ideia que se generaliza de estagio de sofrimentos atrozes e atitudes atormentadoras de elementos voltados eternamente para o mal.
O que ocorre para a permanência do estagio pacificador ou o mergulho nas angustias é a disposição do próprio ser escolhendo uma e outra segundo suas tendências mais cultivadas. Em principio, toda essência se volta para o divino condutor da vida e permanece em elevada condição se disciplinou seu pensamento nas ondas eternas dos sentimentos que elevam a alma e conduz a consciência a sua origem.
Jubilosos batalhadores muitas vezes tidos como miseráveis na condição humana tão corajosamente venceram as vicissitudes da existência física que diante da vista do eterno em si, jubilosas cantam melodias celestes tornando em luz seus corpos mais sutis.
A compreensão estagia em patamar preciso e segundo a frequência estabelecida pela alma ela vai se conduzindo a faixa relativa a seu estagio, tanto que as religiões que em numero bem grande foram cultivadas na terra, no espaço encontram nos corações que as cultivaram período de  reencontro e fraterno recebimento pelos seu afins.
Diferenças são notadas, entretanto, porque as mais que tiveram como moeda de troca pelos benefícios mesmo pequenos a consciência cosmológica deixam de ter condutores cegos, uma vez que os corações voltados para o divino acervo, se abrem segundo a estação que se encontram como flores de diversos matizes e perfumes, e compreendem intimamente que o divino pastoreio para as almas é o Cristo.
Rejubilam-se no reencontro festivo com os seres de seus afetos mais profundos e renovados propósitos se instalam, de sorte que a essas  estações de reequilíbrio e reeducação pouco tempo permanecem pois a alma imortal em sua consciência mais desperta sente a premente necessidade de alçar voos mais elevados com seus pensamentos.
Se queres pensar criança no eterno abrigo da fonte generosa de amor não pensarás menos aconchego e ternura que aquele sentido nos primeiros passos, alguém sempre estará apoiando os que retornam ao campo do espirito assim como a providencia divina ampliando a ação através dos filhos, aconchegam sob sua proteção, pequenos seres chorosos nos primeiros passos da existência física.
Encorajando a ficar na vibração celeste que em si mesmo encontra em contrapartida as cobranças inevitáveis da consciência aflita por não tido cem por cento de acertos durante a roupagem física. Longe de querer ampliar os que ociosamente ficam esperando benesses divinas sem o esforço da disciplina nas ondas dos sentimentos, trago a vista de toda essência no encontro consigo mesma no primeiro movimento deste reencontro.
Claro filho que a consciência com seu justo chamamento não premia a má aplicação na escola terrícola, ela conduz cada um segundo o plantio que em si mesmo edificou. Por justa vista a si mesmo dirá, estou no céu , estou no averno.
Porem por mais penosa que seja a constatação do tempo perdido, ainda partindo da essência se não houver nublado por demais a vista em ações de auto violência supliciando com maldade outras consciências, verá num vislumbre o que poderá ser um dia, livre dos débitos aos quais acorrentou sua alma, redimindo-se pois já recebe em si mesma os  efeitos de suas escolhas.
Tal verdade se encontra nos anexos da mensagem do sublime peregrino quando profetiza em sublimada vista do  porvir “NENHUMA DAS OVELHAS CONFIADAS A MIM POR MEU PAI SE PERDERÁ”
E assim a consciência jubilosa que se encontrou nos caminhos indicados pelo Cordeiro, as tarefas que se abrem diante de si, para estar junto aqueles outros que ainda permanecem nas regiões sombrias do ego.
Que a paz esteja em teu coração e que o produto do toque de nossas almas possam clarificar a  trajetória para a redescoberta para aqueles que ainda vacilam nos caminhos do amor, a intensa onda de sentimentos tornados luz divina se derramando sobre a terra em diversos pontos onde se encontre aflição e desconsolo
Que a festa de hoje seja em todos os dias o manifesto do divino nas vossas consciências
Pai Juvêncio

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A dor me dobra.


A parte que eu sinto é a que vivo agora e o que acontece comigo será prova ou colheita de algum tempo que se perdeu na minha historia?
NÃO o sei de fato porque nesse presente ato tenho as dores como companhia diária, terá a compaixão divina permitida para que me cure a alma?
Confesso não o sei de fato, penso a vida como seria sempre e se assim é porque a chuva la fora estaria ainda fecundando a terra, limpando os ares, permitindo a vida um novo respiro em renovados perfumes.
Claro que minha dor é minha, se colheita não o sei de fato, porem a fé que me anima onde me leva agora? Ter chegado a hora de o meu espirito alçar seu voo como se anjo fosse?
O triste para quem sinta dor é parecer que a solidão se apresenta e fica, uma vez que ela pode ser o cômodo onde se abriga a descoberta do porque sou agora na companhia somente da dor amiga, será dor de amor que purifica ou justa causa de ação passada sendo divino amor que cura?
Uma e outra me parecem à resposta mais certa.
Mas o que quer minha alma com essa companhia, dizem que de divino acervo se o tivesse ela erradicaria, então não tenho o que me possa curar essa espécie de constrangimento, uma dor do físico outra na alma como lamento?.
Se fiz algo que não me lembro, de um outro tempo e por justa causa aqui eu colha, que também a misericórdia possa alentar minha  solidão, dizendo para que eu ouça, a dor torna perdão, porque purifica.
Eis-me aqui e agora; sem o recurso da fé que me incita a prosa, por crer na vida além dos espinhos desta rosa, que traz em seu perfume alento a prova.
Rogo-te Senhor dos céus que me faça forte e que não te tente a tirá-la antes do tempo justo, porque sinto que sei que é de ti manifesto da misericórdia, dor que trago em solitária colheita do que devo ainda.
Mas se por ventura fora deste corpo não tivesse a cura, todas as manhas quais me sinto aliviado desta companheira, então eu penso, que não tenho como espirito a dor que sinto e que ela so pertence a mim no campo físico para entender que depois daqui, se bem suportar a solidão e a dor...
Terei acesso ao céu meu Senhor?
Se for averno a única sorte, porque ao despertar como se fosse com um outro corpo não sei a onde, retorno como que balsamizada essa dor que sinto,
como se não a tivesse no corpo com o qual o céu visito, pois só pode ser dele o alivio. O averno me trataria como seu e ela seria bem maior eu sinto.
Então me proponho a seguir em frente ate que a ponte para o céu se apresente e o anjo que guarda a porta, Senhor permita! Que esta pobre alma o céu de novo visite.
Se por pendor do teu divino amor me queiras como estou agora, que não me abandone a prece de minha chorosa alma
Para que enfim a ti em mim te  encontre.


Antonio Carlos Tardivelli

O natal e o Cristo.



Por certo que quando olha para onde estamos
enquanto humanidade em nosso passo lento.
Sua bondade e sublimado amor antecede
ao socorro que tanto precisamos sempre.
Por hora em jantares  e festas consagramos fora
em risos festivos em um dia onde nos elevamos.
Por vezes nos outros dias do ano o esquecemos.
Da manjedoura onde foi posto e três  reis vieram para honrá-lo fora
ele, digno enviado para o saldo devedor da nossa humanidade,
trouxe a si mesmo em resgate e disse tanta coisa que nos tocaram?
Tanto que nos lembramos dele uma vez por ano em festa e nos outros dias esquecemos.
Ai chega a hora onde nossa cruz por méritos e por findar o tempo aqui na terra
gritamos a vista do que não fizemos, e suplicamos nos salve do tormento eterno.
Ele é puro e foi crucificado e ditou-nos é o que certo que para entrar nos céus
deveríamos leva-lo em todos os outros dias vivo dentro que já vivemos no coração que ama.
Ah naquela hora diremos onde foi que te escondeste já que não te encontramos?
Ah coração endurecido pela ilusão do mundo, nos pequenos seres postos a mesa em festivo dia, nos negando ao afeto aos corações aflitos de todos os outros dias!
No órfão, no pedinte do pão do corpo e do espirito, nos necessitados de palavra amiga, nos pais idosos, nas mães chorosas, no vossos próprios filhos.
Então a vista na cruz por méritos partindo desta para outra vida suplicantes almas nos tornaremos ainda, dizendo perdoa-nos oh Cristo pois não te vimos não te encontramos fora! Nem deixamos estares dentro!.
E ele amoroso nos envolvendo ainda  nos trará da verdade de tantas vidas que já nos deu
as lembranças do que fizemos delas, na paz ou guerra. Na construção da vida.
Acessaremos nesta bagagem de outras existências onde ao Cristo ainda em débitos deixamos para os outros dias o amor devido hoje.
E ele apiedado do nosso estado nos oferece ainda a vista do anjo que seremos um dia.
Quando nos dispondo a aceita-lo dentro conseguirmos senti-lo nos que nos rodeiam.
E na cruz que temos por débitos do passado ainda, ou deste presente que chamamos vida.
Onde ele nos convida sempre. Ama, compadece, age agora.
E desde dentro onde por certo quer estar em todos dias sejamos festa diante da vida por compreender que anjos ainda seremos um dia.
Claro, depois que pararmos com o reclamos do nosso ego, e respondermos ao chamado que ele nos indica.
Toma tua cruz e me segue.
Faz do amor que te dou uma ferramenta de trabalho nesta terra hoje agora
pois aos céus só se elevarás se da leveza do meu amor tomares por empréstimo do meu amor em todos os outros dias e aos sofredores que ao teu caminho forem colocados. Os meus pequeninos! Disseres no silencio do teu coração :
Aqui estou Senhor, o que queres que eu faça  e faça agora o que for preciso.
Ao te responder de  dentro se trabalhares essa terra com o meu amor fora de ti mesmo ao céu te elevas.
Pois eu estou a porta, eu sou o caminho a verdade e a vida.



Antonio Carlos Tardivelli.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Pacificadores.


Pacificando
Tudo o que se encontre em mim
Aquilo que me traga o bem e que se possa ser um com outro ser
Porque já que paz é real sentindo se oferece
Se a reservasse a mim já não seria paz
Tudo o que se tem mesmo que pouco se tenha
Passa a ter a companhia do sorriso que desperte
Da gratidão silenciosa do olhar que não se humilha por não senti-la
quando se tem posse pacifica.
Mas se colocando no mesmo degrau, dividindo ser igual para  ter sequencia
Porque muitas vezes a dois que sentem e se dão a paz os torna um então se multiplica
a um que tem dois que dividem quatro que espalham!
E então pacificando movimentam-se energias outras e a harmonia é plena
Aquelas da compreensão e aceitação  pois a paz sem elas é limite se finda
Ou se aplica o amor sentido no que tenha de mais profundo para que seja eterna
Ou se fica na superfície como um verniz que nada traga dentro
Ou pior que traga muito, mágoa, rancor, ódio, inveja medos e paz não seja.
E quando não se é paz porque não se encontra ela dentro o inferno abre as portas em lamentos.
Chora a alma ate que outra piedosa que a tenha traga e diga é minha tome sinta seja!
Quando medindo a vida em suas alegrias e tristezas, medos e incertezas
Melhor olhar com a vista do real que se tenha seja céu seja averno
E depois deixar fluir a paz que se deseja no caminho que amar tenha 
porque não importa se nas sombras mais profundas a luz é guia quando se lhe acende
Paz para ser paz é conquista do amor que se sinta.
Se de posse se limita se de amor verdadeira chama se liberta.
E trata com zelo extremado para que também esteja forte para doar de fato
A quem nada tenha
Ai amada alma que traz a calma a paz que sinta vê a vida que se renova.
E a quem ama diz em proza
Tardas, venhas agora e mais, que em mim estejas
Quero-te aqui e agora para doar ao mundo como meu mundo
E então sorrir feliz onde quer que esteja para lembrar-te quando te dei 
e pude perceber seus efeitos fora e dentro
Como agora que a sentes! Sentes? Percebes onde ela estava a tua espera?
dentro sempre dentro querendo despertar e iluminar onde quer que estejas



Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O amanhâ te espera!

A grande batalha.
Por virtude que seja a busca da verdade e quando a encontre já que a descubras em ti e fora que não reserve como ouro, mas que a distribua , para quem tem vida e tem fome.
No altar da divindade que adormeceu em coração e por hora desperta, como uma prece silenciosa, só se ouve o ruído das teclas, coloques neste coração que busca e encontra por certo na vista que se apresenta a verdade que liberta que esta fora e se encontra dentro.
Nos dias chamados vida se conta, a historia dessas batalhas memoráveis realizadas no silencio e recolhimento quando a si mesmo se nos mede, os anjos que apoiam os demônios que atordoam e a verdade libertadora.
Eis que sou eu digo e o que sou pergunto! Sou instrumento! Serei uma voz de novo que grita no deserto? Alguém ombreia comigo nesta batalha sem tréguas? Por certo muitos diz a verdade que liberta e ela não se limita ao tempo em que atua este meu espirito, vai além, nos céus de ser que redescobre o filho posto a terra, já que vim do céu, do meu Pai, aqui eu sou guerreiro.
Não trago diplomas se não os que consegui juntar nas batalhas que travei, nas que venci e fui vencido, nos instintos que me tomaram por um tempo ate que o anjo gritasse ao firmamento, Liberta-me deste chão divino Cordeiro, e então meu sonho de ser começou a tomar forma, porque a voz divina me atendeu a angustia e anjo descobri que são todas as centelhas.
Em batalhas memoráveis não assistidas senão pelo divino pensamento, já que do que recobre a cabeça nenhum fio se perdeu sem que o divino tivesse conhecimento ( conceito quântico) e por ser assim, hoje traço desta batalha em mim.
O anjo dormente anseia despertar enquanto o corpo entorpece e desta batalha enquanto criação divina o que se vê no campo que não se vê é luz e vida.
O limitado alcança o subjetivo, o sem ação reconhece que nunca esteve inativo, a voz interior indica que foi filho, irmão, pai e mãe, e por justa colheita dos feitos bem feitos e das correções de rumo nesta batalha sem tréguas, descobriu-se ação divina na terra.
Eis aqui a síntese do que esta batalha  seja.
Quando plantas paz que a paz recolha em ti mesmo.
Se amor que sentes que te envolvas nele para os dias de tormenta.
Se te compadeces não seja aquele que apena olha e espera a ação dos céus, os céus sejas tu na terra!
Enquanto oras, se as batalhas te tornaram letrado, não te deixes envolver pelo ego, sejas sincera dobradura ao eterno PAI que te deu ser aqui na terra, e agora.
 Se crês na vida eterna destes um passo a mais para compreender a vida passageira mas não pares na contemplação age agora com o que tenhas, se poema declama a vida, se não o tenhas sejas ação divina no campo da humanidade para fortalecer a sua, porque guando ofereces tua fé mesmo que no primeiro estagio, te retorna como força quando precisares dela.
A vida é mais do que o corpo, tendes ciência disso pelo que já ouviste, viste, sentiste.
Então já que te abraço agora encontre encanto na batalha que por hora travas para libertar teu espirito do que ainda te prende.
Sejas a paz que vos dei desde que pensaste em mim e que a ti eu disse.
Eu sou. E viva.
A batalha do dia de hoje porque no amanha te espero.

Espirito da verdade


Antonio Carlos Tardivelli 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O Pai instrumentaliza o filho.


Convite da alegria.
Por muitos meios a vida encanta enquanto conta de si
e o autor de todas as coisas manifesta-se em diferentes movimentos.
Uma vez que esta onde o olhar alcança, e faz com que a alma cante.
Diz ele da alegria por compasso musical que nada mais é que a sonoridade da alma do Incriado manifestando seus dotes ternos.
Mas ainda como assevera Saulo que é Paulo, em tudo que for manifesto do divino através de mim, se não tiver amor será conceito rasteiro do ego situando-me acima do que realmente sou.
Se entretanto se conduz com amor toda manifestação do próprio ser, isso o torna de divino acervo, uma vez que ao amar fala para outras almas, eu amo nesta sintonia, neste paradigma, nesta tonalidade de luz que tenha e isso é tudo.
Do Incriado, todas as cores e na natureza todos os matizes. Quando do seu manifesto ele instrumentaliza , revitaliza, oferece a vista a essência da verdade, da luz que indica direção e se sua criatura desejar seguir, vai por certo descobrir os horizontes da alegria em mistura agradável e pura em si mesmo e nos circundantes.
Porque por ser imenso o amor que dele emana, todos podem ser seu manifesto onde estejam, é o Pai falando pelo filho, não foi assim dito pelo seu manifesto mais perfeito junto ao homem, quando instrumentalizando discípulos disse: Não vos preocupeis com o que haveis de falar porque vosso Pai falara por vós.
E assim foram distribuir a alegria onde antes só se sentia a limitação, o não ver, não crer, ser instintivo, apressado, desalentado, só pensando no alimento do dia enquanto sem consciência para buscar o alimento do espirito, cuja vista sem se ocupar de outra coisa que o ter, ser era algo que se concebia nas aquisições do dia, distante do manifesto divino que deveria se multiplicar por todo ser.
Se fores rebuscar em teu intimo o que és, se encontrares o caminho a verdade e a vida, notarás com olhos deste Pai que ensina, que todos em semelhante jornada estão, algum tempo a mercê dos instintos, depois por nobres cada vez mais nobres sentimentos, a centelha adormecida na veste física, desde ela, sua consciência se eleva a horizontes de alegria sem ir a céu imérito, mas desde a terra estando nele, posto que esta próximo, tao próximo que o grande Pai afirma  estar dentro.

Porque chamamos de Pai o Cristo? Jesus acaso não foi no campo objetivo da matéria mais densa o manifesto  do Incriado? E não disse quem vê o filho vê o Pai? Em outro momento, tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazeis! Não sentes ai o manifesto da alegria? Quando por força da centelha que sois levas alento, esperança, a vossa fé que não vendo crê!

Seja pois filho meu, manifesto divino da alegria pelo talento que tens em nos buscar e ser aquele que traz algo num primeiro movimento incompreensível, mas como semente trazida pelo consolador ira germinar a tempo justo.
Mesma que não vá ver, sentir, o beneficio da ação do Incriado através de ti, pois os frutos são dele uma vez que a obra é toda dele desde tua essência ate o grau mais elevado que sendo instrumentalizado por ele, te eleves para além desta vida, na vista feliz do futuro que aguarda os que amam o Cordeiro.
Por trato de alegria que ela leves mesmo sob o fustigante ajuste diretivo que te recompõe as fibras intimas da vossa alma dentro das aflições da vida física. Não disse quem amais que Ele é o caminho a verdade e a vida?
Que ninguém vai ao Pai sem que lhe siga os ensinos divinos? Sem que se harmonize com as leis eternas que antes de ser jugo pesado e triste é a pura essência do amor motivando a centelha a buscar em si mesma forças desconhecidas?
E por fim, filho querido, que ouses permitir seus voos, olhando os seres que lhe são semelhantes como manifesto divino. E se por tua ventura a voz da tua alma ousar as alturas sublimadas do amor, por certo o domínio das energias da alegria mais pura há de se manifestar através de ti para balsamizar as almas endurecidas pelo ego, confortando os infelizes desterrados da terra como fosses tu também.
O Consolador Prometido.
E ainda, acessando as alegrias sublimes no vosso espirito, quando diante de ti se descortina por generosa oferta do Incriado, a vista do futuro, porque a essa vista instrumentalizou tua alma, que vejas no que será. Os efeitos da ação do Cristo consolador através das tuas silenciosas mãos e que exulte tua alma em profunda e inexplicável alegria.
Assim seja por tua vida e a minha.
Emmanuel
Antonio Carlos Tardivelli


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Jerusalém

Quando as divisões.
Deus é um. Cristo é um com Deus. Eu sou.
Na historia humana repleta de exemplos de divisão, de ânsia pelo poder, de manifestação do ego!  As misérias avultam entre elas a maior e mais cruel de todas o materialismo gerenciado pelo egoísmo.
Entretanto por dimensão que somente ao espirito é dado, ser um é o convite feito pelo divino enviado. O divino em cada ser chama para a perfeição. Para o ser um entre as dores e as misérias humanas trazendo a medicação do sentimento que se eleva ao Pai.Um só Deus o restante nada significa...
Como se dará tal fato? Gloria a Deus nas alturas e paz na terra ao homens de boa vontade. Tal verdade esquecida  dita por Gabriel aos pastores em Belém.

“ Ah Belém Eufrata tu que és pequena entre tantas na Judeia e aqui que Ele esta prestes a chegar, e será o rei de Israel ele será abençoado desde o inicio e por toda a eternidade”

Não vedes? O que ele veio trazer? Gloria a Deus único! Paz na Terra aqueles de Boa vontade. E quem é oh Israel que esta fora das mãos do sublime enviado?
No seu  abraço estão judeus e gentios.
Não foi dito que vossa posteridade seria numerosa e cobriria toda terra? Não esta toda terra povoada? Não tem flores de todas as cores jardins espalhados por toda terra? E cada ser não é único tanto na carne como fora dela, que grandeza pode se comparar ao criador de todas as coisas, retira a trave do vosso olho e vê.
Acorda de vossa divisão ser divino deixa a sombra do ego para a sublime elevação e tudo o que necessitas é boa vontade, tudo mais já esta em ti mesmo. Não tem o homem muitos talentos? E cada um segundo a sua necessidade!E cada necessidade pela verdade não deve ser de todos?

Eis que venho, e já vim. Como outrora chamar os homens de boa vontade. Deixarás o pó ao pó criança! E o que é do divino acervo a ele retorna compreendes? Não vedes o homem nascer, crescer, envelhecer e morrer? Qual deles é o maior? O mais virtuoso? Sobrevive o ser da terra ou o ser celeste?

Esperas que o céu desça a terra se ele já esta entre vocês!

Não é veja filho meu, pelo tempo de uma vida. A eterna idade esta para o peregrino que passa pelas provas. Da riqueza e da miséria. Da paz e da violência. Da harmonia e da confusão. Da certeza e da duvida. E o que virá após. Não foi dito que viria outro repetindo as mesmas verdades eternas e trazendo novos elementos?
Eis aqui o que é velho e o que novo. O  poder do egoísmo é velho deverá ser  extirpado como vírus que atormenta o ser. Que gera males por toda a terra povoada pelo povo Israel! E quem é o meu povo? Aquele que se apega a forma ou penetra no espirito da letra?

Não vos disse o Cristo que Ele tem outros e de outros apriscos? Acaso a vida pulsante so existe na vossa dimensão finita onde pobres, nobres, ricos bons e maus disputam entre si e de modo igual são nivelados no tumulo!
Eis que venho novamente e trago aos olhos que podem ver. Que já juntaram por eras o azeite precioso das virtudes e aguardam ansiosos o noivo como agora que de novo se anuncia o que esta vindo e ja chegou..
Quem vos poderá separar do amor divino? Do reino eterno do Cordeiro do Deus vivo?
Quanto as vossas divisões, elas deixarão de existir em sua volta, porque aqueles que aceitaram já estão contados no livro da vida e são livres entre as grades.
Quanto ao joio entendei bem, os espíritos endurecidos, os que são caluniadores, que corrompem e se deixam corromper, os que mentem, os malfeitores que matam, que destroem a vida por um nada, falsos profetas, pastores brancos por fora e lobos vorazes por dentro!.
Todos serão levados de roldão como um mar revolto rompendo pela praia e carregando tudo em seu caminho. Ou ainda entendam bem, como um imã magnético  atraindo para mundos inferiores onde repetirão as dores e as aflições ate estarem em condições de novamente pleitearem a entrada à Terra prometida.

E aqueles separados levarão em sua intimidade a ideia do paraíso perdido para se habilitarem no forno de provas e  expiações a condição dos felizes que aceitaram humildemente as diretrizes do Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo rumando por sua leveza 

A Jerusalém celeste.


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Senhora vida e senhora morte.



Por onde ir? Deixar-se ao vento?
Se a senhora vida nos convidasse,a participar de um evento importante.
Por certo nossa alma diria sim,quero ser feliz não importa onde!
Mas fomos convidados quando aqui chegamos s o seremos quando partirmos.
sem nos lembrarmos do berço anterior donde estivemos?.
Bastava a vida nos convidar no tempo
a sermos um pouco agora o que em nós trouxemos.Mas de onde viemos?
Nos convidará a digna senhora a reconhecer a dimensão finita?
E depois de anos de convivência atuante ou não retomaremos onde?
Para onde ir dirá nosso pensamento depois daqui, em igual momento?
Serei poeta também no firmamento ou o agreste campo que levando dentro
me fara deposto do reinado que sinto e penso?
O ego grita algumas vezes que de mim tenho a posse
entretanto a senhora morte afirma não tens o que pensas ter tens o que és!
E me leva  eu sou onde talvez não quisesse ir, seja por minhas escolhas futuro justo.
E se for ao céu? E se for ao averno? Que será de mim? Então espero...
Que o que tenha como feito seja moeda de troca por este ou aquele lugar de festa ou dor?
e a senhora morte a dizer-me que por certo tudo lhe pertence
 nada levarei daqui nem meus versos se os trago em mim?
Ah mas vem a chama de todo ser reclamando a posse do estar sei lá onde!
 dita se for agreste e se amor tivesse levaria o céu onde averno fosse!
E me situando por justa vista já que a senhora morte não tem a posse de tirar-me da senhora vida
apenas as duas se juntaram para que  pudesse estar meu ser onde estivesse agora!.
E assim fizesse como faço aqui, tentando consciências  a descobrir de si. O que levas em ti?
Se o tempo fosse de igual ou semelhante modo a que o Senhor da vida nos convide a ser
o que meu ser seria? Anjo com asas nobres da sabedoria? ou a lamentar-me de pouca sorte!
Luz divina do amor que fosse a espalhar desde a divina fonte que trouxesse em mim!
Então agora não mais a senhora vida ou a senhora morte me confinam ao tempo.
Já que meu espirito divisando horizontes outros que as duas por certo me cerceando os passos
Dirão em um momento voltes a ser somente espirito que seu corpo morra dirá segura a senhora morte!
Mas a frente a senhora vida que estará por certo triunfante no verso de minha alma que seguira comigo mais adiante. Dirá renasça poeta e de novo poeta sejas.
Ate que teu verso te toque mais dentro e seja luz no candeeiro e alguém eleve ao divino provedor da vida rendendo graças pela luz que intermedias como fosse sua!
E qualquer alma que te veja na forma se disser de ti luz divina como norteio ou balsamo para a dura feição da senhora vida.
Sorrirás feliz onde quer que estejas na posse de ti mesmo.
No empréstimo de um corpo que leva a senhora morte ou na dimensão do espirito onde continuas a ser o que de ti fizeste.
E se por ventura fores o amor como seiva que alimenta o sedentado por certo  um mundo bem feliz transportarás de si onde estiveres.
Nos campos Elísios onde a senhora morte levar teu ser ou no céu de ser que sendo conquista tua na senhora vida tu o leves como teu em ti mesmo e que não pode tirar de ti a senhora morte.

Antonio Carlos Tardivelli


Campos Elísios (paraíso na mitologia grega, lugar dos mortos )

sábado, 13 de dezembro de 2014

Gira de verso.

Quando penso no meu Pai Criador e sinto
na criatura a perfeição de tudo que criou
minha alma tanto é uma como outra alma
na intensa procura de ser amor para ser um.
Da para sentir no olhar de toda criatura ou na gota da chuva generosa
que cai dos céus do divino pensamento para fazer frutificar a terra.
Olho nos olhos onde leia alma porque ela é feito beleza que não se oculta
E quando se sente Deus em toda criatura, no olhar é que se o sente divina formosura.

E depois meu canto toma outra forma porque outra alma então me inspira
Já não sou que sinto eu sinto o que outra alma dita
e viver que a vida ensina torna imensidade a verdade da vida
que se pensa fora enquanto dentro se cultiva.
Geramos altares conjuramos forças ai o conto da alma fala
Que esta tudo dentro para se por pra fora
O que a alma sinta da perfeição do ser que  a tenta
Pelo olhar sereno que nada julga e que tudo entenda.
Força divina, luta interna entre o abismo e a luz
E de todas as forças que a terra tenha e se descubra onde adormece
Desperta fera aparece, dominada não fere pois  que ama
E o amor então encontra enquanto conjura vida!
Sete laços, sente pontos, sete almas como a minha
Então eu verso sobre o que sinto e penso e elas emitem o que recebes
E a imagem simboliza meu sentimento e a alma do verbo neste movimento
De verdade que eu tenha em mim para oferecer a ti.
Se pensas em nosso Pai agora separas o que é meu e o que esta em ti.

Gira de verso
Antonio Carlos Tardivelli


Ah. Alma querida!

O que é felicidade?
Sentir ou ser, ter ou oferecer.
Que é sentir viver. Contar o ter?
E ter o que ser é ter?
Será sentir o que é viver? Contar o ter?
Oferecer o que se tem será ser?
Estar feliz não soube como conto nem no sonho
Porque a felicidade aqui se perde por quimeras
Mágoas que se deixa ou que se leva
De Tanto só tentar  se perde
E quando a vida dita que termina ah se eu a tivesse!
Ainda a quero com se soubesse tê-la!
Que voltar a casa donde vim para reencontrar que ela seja
entre flores e jardins mais floridos contraparte de mim te encontre.
Então será felicidade reencontrar a verdade do que se sente ?
Doando o que se tenha já ter, seja sentir o ser!
E desde que te tenha em mim te levo, se retorno ao sonho já não tenho
E se sinto medo de partir daqui mesmo que te queira por felicidade
Não saber se te encontrarei seria meu maior tormento
Então assim te ofereço meu pensamento
Que seja luz de mim ate onde teu sonho esteja te levando agora
E que seja riso que aflore por ser o ter no que sintas que te dou
Felicidade na alegria no campo da vida em que estejas.
E se sonhares com os pobres deserdados  como eu  eu poeta que te busco afoito.
Possa por meu alento tê-la mesmo que seja só no sonho que deliro.
Já o próprio tormento torna felicidade do amor que sinto.
Então te entrego como pétalas de luz que dentro bem no centro do sentimento cultivo
Para que sintas o amor que trago e que seja tua a felicidade que dito minha
Porque no amor que sinto desejo apenas dar o que dela tenha, és tu todo meu desejo
Para embalar teu sorriso, estar vivo na tua alegria, perfumar teus sonhos
Alma querida.


Antonio Carlos Tardivelli.

O que se oculta no que trago.

O desconhecido?.
Por forma que tome na letra o sentimento que me ocupe
e traga enquanto busca o encontro o final da procura.
E que seja feito ventura se ela for  que se oculta
se não  que venha o que for.  Alegria amargor.
Que se conte em feitos de alegria o efeito de ter amado um dia
e o fel como distancia que o querer perto que esteja amarga escurece limita.
Em tanto querer no delírio que fosse só amor sem demência
mas o tanto que a dor se apresenta me ocupo de encontrar o porque.
Talvez seja efeito de feito de outrora, doutra vida que deixei  viver por viver
agora essa ânsia de ser ocupa-me outra vez da escrita.
para ser poeta na vida sem poeta saber ser.
Quanto tempo dedicado a procura do sentimento da lira do voo da alma
e ao compassar  as palavras como se do nada o que sempre surgia.
na forma de ser que buscava que dentro de mim se escondia!
Ah. Mas já passou o dia e a noite da vida que eu tinha
Ocupei-me das letras no que eu sentia, e vivia
sem querer construí grades férreas e me deixei dentro delas.
Talento mal operado, verso por posse de tudo!
Ah! Mas neste mundo quando a alma desperta e morta se acha viva!
a principio por atos e escolhas que aqui se tornam feridas
ate que por bondade divina, de dentro a luz que eu tinha e não sabia.
recomeça a reconstruir o poeta que nem sabia que era.
Quem explica a própria existência? Pode ate tentar numa fabula
Mas quando chega no fecho da proza descobre que falta.
Algo que não sentiu ainda e como dizer sem sentir? Como viver sem sonhar? Como amar sem viver!
Então pareça loucura amar da forma que traço, na busca em mim encontro.
O elemento que eu tinha todo tempo para ser o que sinto ser ainda.
Vida, vida além da própria vida.
Pois o elemento desconhecido será sempre SER!


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Chefe Guerreiro Luz branca.

Da  gota ao oceano.
Acorda toda manha no seu conto de alegria
E te somes a tantos sonhos e despertes em tanto presente porque tudo 
é obra do grande espirito.
A terra mãe te recebe com as luzes da alegria
Torna todas ao seu dia, as tuas palavras, agradando a grande mãe
Por vezes encontrará grandes desafios e os que vences em ti mesmo 
são os que te tornam grande guerreiro.
E se o maior medo for deixar o abraço da grande mãe
Olhe para trás e conte os grandes homens
Os grandes sábios, os grandes guerreiros.
Todos foram abraçados por ela quando Ela reclamou o que é seu.
Mas do guerreiro ligado a grande luz criadora também da mãe terra
sempre tem algo mais a realizar em si mesmo porque também é luz
Ela penetra os pontos mais obscuros do grande guerreiro
Ele através dela que esta nele redescobre seus feitos mais antigos e aprende com eles
Passa a receber proteção e cuidado ate que possa também oferecer proteção e cuidados
Retorna muitas vezes seu espirito a mãe terra para alertar sobre o que é bom e o que os outros guerreiros ainda aprendizes precisam conhecer 
O homem branco não possui o sol porque ele se oferece a todos
Não possui a água ela o possui e se abriga nele pelo tempo que seu espirito esta em um corpo
Não possui o verde nem o chão sob seus pés, nem as pedras, nem os montes nem as planícies
Tudo é da  grande mãe no que se pode ver, tudo é do grande Pai no que pelo homem não pode ser visto.
Aprenda guerreiro com a sabedoria dos antepassados e sujeite seu ímpeto a quietude do silencio que aprende com todas as coisas e sabe que leva o que aprende sobre si mesmo.
Todos são de igual modo filhos da terra e do céu
Como filhos da terra, devem amar vossa mãe, como filhos do céu devem honrar o grande Pai
A separação e os limites estão para o corpo na contagem do tempo como filhos da terra
A união e a compreensão dos valores eternos esta para os filhos do grande espirito.
Cultive guerreiro as grandes causas no campo dos filhos do eterno
A natureza divina trazes em tua intimidade e se queres viver com alegria no tempo do abraço da grande mãe para a compreensão do presente dado pelo grande pai de todos
Valorize o que é verdadeiro como bagagem que poderá ser levada
Na grande tribo onde existe a irmandade verdadeira e a paz com a natureza externa e interna.
Todos se reconhecem como irmãos do grande espirito. E so podem viver nela os que tem domínio sobre si mesmos
E se auxiliam uns aos outros porque o que oferecemos a grande fraternidade dos espíritos de igual modo recebemos em nós mesmos porque não somos diferentes.
Não importam aqui os adornos do corpo mas sim as conquistas do espirito do guerreiro que emolduram seu espirito.
Cada pena em um guerreiro na grande mãe tem um significado cada pena nos filhos da grande tribo fraterna é uma conquista sobre si mesmo.

Sou um dos sete do teu sonho pequena luz.

Luz branca


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 6 de dezembro de 2014

A paz a verdade a esperança

.
Na paz por tê-la a verdade da esperança toma forma
Seu contorno de luz aquieta, consola, fortalece
Se na esperança a verdade tem cores eternas
De terna caricia na alma que busca a paz que tenta.
E quando a fala da paz se apresenta
Minha voz é tua porque a tua alma é uma com a minha.
Se tece louvores a paz que se sinta busca-lhe entanto a fonte que ensina
E a verdade que é vida, caminho de paz, de encontro, de esperança
De si mesmo assim afirma. Eu  sou o caminho, a verdade e a vida
E quando a paz se instala na forma de ação previdente
É fruto saudável de alegrias que não se perdem no tempo
Porque o tempo da paz que se sente na verdade da esperança
Foi dada desde sempre só que por vezes imprevidentes
Se esquece que a trindade para ser perfeita harmonia precisa do ser
Então que essa proza diga, da minha alma para tua
Que a paz enquanto procura não se ausente da esperança de tê-las as duas
Ate porque se a verdade de ser fosse somente agora e nada mais restasse
A esperança nasceria morta a verdade seria sombra e a paz sem razão de ser
Porque seria? Se a paz que se sinta exista e de dentro com verdade de ser flua
Então por ser real onde não se explica só se sente a verdade determina
Seja assim  sempre.
Construção divina que em faixas de luz se distribui
Porque a paz que se tenha se for ociosa e sem frutos, resultará com amargor na solidão vazia.
Mas quando a alma, tomada pela verdade em si a constrói porque ama.
Ah divina sinfonia de ser verdade paz e esperança
E quanto mais o tempo passe e se aproxime o que pareça fim
A verdade ensina a esperança a ter paz em si no presente que é a vida.
E quando no silencio da esperança que por certeza intui que a vida existe além da vida
A esperança revestida de paz na verdade que ensina vai se expressar assim dobrada.
“Aqui estou meu Senhor o que queres que eu faça?”
Viva a paz que vem da verdade sussurra
E a esperança então como criança minha alma abraça a tua
Vem comigo! Vem!
Aprender da paz que a verdade ensina, ser livre e ao mesmo tempo aceitar-se.
Como pedra preciosa do divino pensamento.
Que te constrói a cada momento um novo quadro de esperança.
Já que aceitas o reino dos  céus com inocente apego
Já buscas a paz que teu Mestre tem por ti em abrigo prazeroso
E a distribuis a quem a busque, a quem bata, a quem a espera.
A paz é tua a verdade tua pena e esperança tua tinta.
Eu sou aquele que disse eu sou.
Anima-te, o tempo da dor é breve da alegria sempre.
Segue trabalha e confia.
Emmanuel


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O mundo das nossas coisas


No mundo de ter ser é padecer
Posto que o que se pensa ter vezes nos ilude
Quanto mais, pode estar mais cego
No mundo de nossas coisas, pensamos ter o carro.
Mas levamos o ser para sentir, ver, gostar ou não o carro não vai sem o ser ou vai?
Então pensamos ter o veiculo, quando sentimos o que temos ele só nos transporta para onde nosso querer quer sentir nosso Ser..
No mundo de nossas coisas pensamos ter vestimentas bonitas
Ornamentos doirados nos pulsos no pescoço pendurados
Mas quando a cegueira da vaidade não é muita
A beleza fora entendemos dentro, ai beleza realmente  ser se torna.
Logo o ter sempre será o veiculo do ser. Define também a alegria e a tristeza.
Ate porque se quer ter o ouro para adornar o passageiro esse querer ter pode alavancar tristeza, pesar, perda de tempo, inveja, cobiça,magoa,revolta,odio.
Difícil entender o mundo de ter e ser? Claro que não!
A não ser que as nossas coisas nos tenham e nós as entendamos nossas neste caso não a temos elas nos tem em suas grades!
Porque na verdade do sentir descobrimos que ser é tudo, ter é empréstimo por estar no querer muito ou pouco   e as coisas da viagem enquanto sabendo que é breve fixando no ter o ser se auto engana.
Haveremos de devolver o carro ate porque no tempo a ferrugem vai corroer e não durará tanto quando nosso ser, na forma de carro é claro.
As nossas coisas, se elas não nos têm, se as sentimos como empréstimos para descobrirmos o sentir que somos e elas vamos deixar é certo ( não tenho ouvido que um carro qualquer encontrou estacionamento no céu de ser!) A fase da viagem onde estamos no futuro e não mais aqui.
Então já que não levamos senão o que somos para o momento de não estar mais aqui, a ocupação do tempo que nos iguala em principio ( uma viagem e seu termino) talvez deva ser encarada de uma maneira diferente.
Há quem creia na vida além da vida , há quem não creia!
Mas por fato que ela existe, tive varias noticias do outro lado, claro que mortos não voltam, só voltam os vivos! Todos estão de igual modo sujeitos a viagem de ser pelo caminho limitado de estar no ter para que com cada vivencia redescubra o que se leva da estação presente para a estação futura.
Não é questão de ter o crer neste caso, porque sendo no tumulo de igual modo igualados, por vida além da vida, com os dividendos juntados, iremos encarar o ser sem o que pensamos ter. Ai o fato que nos iguala na proporção exata das descobertas e auto aplicações do ser por certo encontraremos neste universo oportunidades únicas de ser!
Já que o ser é tudo e só levamos o que somos o que pode nos diferenciar são as conquistas do  que se esteve no que se vive aqui e agora para a esfera sublimada que vamos chamar
Segunda estação do principio inteligente do universo
Que na terra Chamais homem.
Antonio Carlos Tardivelli.

Ronatan

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

IMAGINE

Mundo da imaginação.
Tao rico e belo quanto ela possa pintarei  quadro e por tinta de muitas cores ao mesmo tempo produzida  por  alguém divino já que tem vida própria,  faz sentir de novo pensar novamente, é lúdica, torna quadro  e quando é muito feio, quando belo, ah quanto é belo, ate tenta como o  mais  belo que existe e usa as tinturas da alma!.
Quem a quiser encontrar não precisa ir longe uma vez que ela esta bem perto e surgiu de mesma fonte A OPORTUNA IDADE!.
Num primeiro movimento do pincel em minhas mãos tem um quadro de criança, ouvindo e tentando cantar de novo.  Como se apagou da lembrança só ficando resto de melodia que começa com “o primeiro foi” o  segundo “ o terceiro foi aquele que .... Deu a mão.
A  lembrança se fragmentou mas a imaginação traz a alegria de volta.
Em um segundo outro quadro de um tempo que não tinha cor, não tinha medo, não tinha preconceito, e vi por inteiro  para recordar, depois que  Ditão meu amigo igual a mim naquele tempo onde não tinha preto e branco era todo mundo igual no riso , no riacho brincando pelados sem vergonha porque nesta época a gente não tinha comido o fruto do bem e do mal, éramos felizes, Ditão então  mergulhou de barriga a três metros de altura pelo menos num lago de trinta  centímetros de profundidade, foi loucura que só criança inconsequente mas inocente faz .
Ai chega a hora da professora dos dez ou zero, eu tirava dez com ela, mas com as outras matérias todas isso não dava certo. Por me preocupar demais com ela nas outras tirava quase zero eita idade da razão na imaginação!
O fruto amadurece no campo agreste, sujem novas perguntas que ninguém mais faz, quem fez o céu e a terra, quem fez o mar inventou os peixes, ah eu me deitava mergulhando nos  oceanos sem poluição  meu corpo era um submarino em uma viagem meio doida ate que um monstro chamado adulto falava com estrondo de trovão, levanta menino vai dormir o dia inteiro e o quadro do sonho se desfazia em fagulhas luminosas!
Veio o tempo onde o poeta se recorda de ter sido poeta um dia, ter curado almas com seus versos de alegrias e agora não queria imaginar mas via o que o mundo ia se tornando com as guerras quentes e frias.
Aquelas não declaradas abertamente mas sorrateiras pérfidas falsas hipócritas que abandonaram a inocência para serem monstros  adultos que verdade pensam ter mas pobres almas não chegam nem perto do céu que o poeta começa a sentir no seu ressurgimento.
De onde veio o poeta ninguém conta só  em sua imaginação ele tenta! E quando chora as lagrimas nas descobertas doidas, onde a decepção decepa a alegria com verdades mentiras, ele retoma seu sonho, seu submarino e viaja onde as almas mais pobres que não tem o tesouro da imaginação não chegam.
Abre as portas para quem anda junto a si mas poucos querem viajar neste mundo que tem belezas assim mesmo faz verso e proza que se oculta nas verdades mentiras que se conta ate na rua , sob a luz da luz, sob o sol e a chuva.
Conta gotas poeta em seu delírio, conta teus sonhos porque sonhar também é vida que se lembra de outro tempo , e balsamiza feridas provocadas pelas verdades mentiras com teus sonhos de alegrias a cada conto, a cada sonho, a cada lembrança.
E pra constar na historia hoje venho aqui diante dos olhos que buscaram sonhar seu sonho e junta-lo ao meu que sinto assim.
A imaginação do poeta constrói um sonho meio que pequeno, tímido, mas por outra que lhe acrescente sua historia ou imagina, quem vem por escolher ser assim agora
Eis aqui Eu que sou verdade e tu ai e tu ai também a tem.
Todo resto não importa.
Viver sempre será a porta que o Pai divino oferece e que não tem nada de ilusória, é verdadeira toda historia dos que sonham e vivem sobre a terra.
Por quimeras dirão que sou louco, divina loucura que tento.
Porque explicar que eu existo sem pensar Deus.
Nem a imaginação do poeta alcançaria.

Antonio Carlos Tardivelli
+mais quem me inspira já que esse mundo o real que Descrevo é o que sinto perto ou dentro e fora se te abres nesta viagem pelo tempo.
Se bem  dito não for e nem for meu o escrito se for doutra alma desterrada que importa se o sonho de sonhar despertou agora e é o mesmo!
Deve ser belo ser de outra esfera como é ser belo nessa.

Voo da Alma

Voo da alma.
Para onde queres ir minha querida?
Diga-me não escondas teu sentimento
Porque te levarei por onde eu sinta
E quando tiver por conta qualquer desejo
Realizarei em ti todo anseio
O rosto mais querido, o som da voz
Porque por vezes o querer é estar com outro
Enquanto a alma delicia-se no que sinta
Estando com esse bem no melhor sentimento
Voes querida no teu querer ainda
Porque quando chegares ao topo do mundo
Por certo desejarás o céu acima!
Alto demais para ti querida?
Não, Não aceitarias menos que o infinito
Nem deixarias teu querer por pouco
Por pequeno fosse o desejo seria voo ao céu de dentro
Onde guardas os tesouros da serenidade do alento
que adornam teu ser buscante de ser teu sentimento.
Aquele que aceita a vida e o tempo de estar no tempo
Mesmo que o tempo de ser amor seja feito de momentos
Posto que cada um deles guardas e com ele voas com a alma
Como agora talvez, se a tua for uma com a minha
Tua asa da sabedoria e a minha do amor
Rumo ao infinito


Antonio Carlos Tardivelli (RP)